Buscar

Nota de aula 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

P á g i n a 	
  |	
  1	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
Mercado é o “espaço” de encontro entre produtores e consumidores em uma 
determinada economia. A interação entre ofertantes e demandantes vai resultar na 
determinação de preço (formação do preço). Wonnacott & Wonnacott (1982) afirmam 
que “o número de participantes em um mercado afeta significativamente a maneira 
pela qual se determina o preço”. 
A interação dos agentes econômicos e a dinâmica dos preços pode ser 
abordada sob diferentes estruturas de mercado. O termo estrutura de mercado 
refere-se às características organizacionais de um mercado, as quais determinam as 
relações entre: 
Ø número de vendedores atuando em determinado mercado. 
Ø número de compradores atuando no mercado 
Ø relação entre compradores e vendedores em determinado mercado 
Ø relação entre vendedores estabelecidos e novos vendedores no mercado 
 
As principais características estudadas são: 
ü grau de concentração do mercado1 
ü grau de diferenciação do produto 
ü grau de dificuldade ou barreiras para entrada 
 
Estruturas de mercado (referência) 
Ø Concorrência pura ou perfeita 
Ø Monopólio 
Ø Oligopólio 
Ø Concorrência monopolística 
 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1	
   Podemos	
   calcular	
   a	
   concentração	
   de	
  mercado	
   através	
   de	
   dois	
   tipos	
   de	
   índices:	
   Índice	
  de	
  
concentração	
   das	
   quatro	
   maiores	
   firmas	
   e	
   Índice	
   de	
   Herfindahl-­‐Hirschmann.	
   O	
   primeiro	
   é	
  
percentual	
   do	
   valor	
   das	
   vendas	
   (faturamento)	
   registradas	
   pelas	
   quatro	
   maiores	
   firmas	
   do	
  
setor.	
   O	
   segundo,	
   também	
   chamado	
   de	
   IHH	
   é	
   calculado	
   como	
   a	
   soma	
   do	
   quadrado	
   da	
  
participação	
  (porcentagem)	
  de	
  cada	
  uma	
  das	
  50	
  maiores	
  empresas	
  no	
  mercado.	
  
CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA (Mercado perfeitamente competitivo) 
 
Nesse mercado há um número muito grande de vendedores e compradores, 
no qual cada vendedor sabe que está produzindo, apenas uma parcela mínima da 
oferta total do produto, bem como sabe que não pode afetar o preço do seu produto 
isoladamente. Portanto, para cada um desses produtores, o preço é fixo. 
Características: 
1. Possui um número muito grande de pequenas empresas (cada uma tem 
uma fração mínima no mercado). 
2. Produto homogêneo ou padronizado – não existe diferenciação entre os 
produtos ofertados. 
3. As empresas podem entrar ou sair livremente do mercado no longo prazo 
(não há barreiras) 
4. Transparência do mercado – todas as informações sobre lucros, preços, 
custos de transporte, etc. são conhecidas de todos os participantes 
(consumidores e produtores) do mercado 
5. Cada empresa aceita o preço que está sendo praticado no mercado. 
 
Por outro lado, cada um desses compradores sabe que, individualmente, 
responde por uma parcela muito pequena da demanda do produto e, portanto, sua 
decisão de comprar ou não o produto não afetará o preço. 
MONOPÓLIO 
 
O monopólio é o oposto da competição pura. Em vez de um grande número 
de pequenas firmas, há apenas uma grande firma. 
Características: 
1. Uma só empresa (não há concorrência) 
2. Não há produtos substitutos 
3. A empresa tem considerável controle de preço 
4. É praticamente impossível a entrada de outra empresa no mercado 
 
 
 
P á g i n a 	
  |	
  2	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
Exemplos de barreiras a entrada: 
a) Patente: é concedida pelo governo, dando ao inventor o direito exclusivo de 
vender seu novo produto durante determinando período de tempo. 
b) O governo concede o pode de monopólio – monopólio estatal. 
c) Licenciamento ou franquia à o governo designa uma empresa para vender 
determinado produto ou serviço. 
d) Economia de escala à monopólio natural (é uma situação de mercado em 
que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos 
marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem 
bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade) 
e) Propriedade exclusiva de matéria-prima: Empresas estabelecidas podem 
estar protegidas da entrada de novas empresas, pelo seu controle 
das matérias-primas, ou outros recursos-chaves para produção. 
f) Lobby político: Por influência política surgem as condições de um monopólio 
 
Controle econômico do monopólio: 
- Controle de preços (preço máximo) 
- Políticas de taxação 
- Criação de Agências Reguladoras 
 
OLIGOPÓLIOS 
 
O oligopólio pode ser entendido como todo mercado de produtos finais ou de 
serviços, homogêneo ou diferenciado, em que um pequeno número de vendedores, 
concorrentes rivais entre si, controla a maior parte, ou a totalidade, da oferta desses 
produtos e/ou prestação desses serviços. 
Características: 
1. Pequeno número de empresas. 
2. Interdependência entre as firmas (estratégias) 
3. Consideráveis obstáculos à entrada de novos concorrentes. 
4. Produto, em geral, diferenciado (mas não necessariamente) 
5. Concorrência extra-preço (mediante: diferenciação do produto, propaganda, 
serviços especiais) 
Exemplo de setores oligopolizados: Bebidas, Música, Tabaco (fabricantes de 
cigarros), Serviço de telefonia, Fabricantes de carros, Fabricantes de aparelhos 
celulares, Fabricantes de computadores, Cosméticos, Alimentos, e outros. 
A gestão de uma firma oligopolista é complexa. As decisões relativas a 
preço, nível de produção, propaganda e investimentos envolvem variáveis 
estratégicas. Cada firma deve avaliar como suas ações afetarão as empresas rivais e 
as reações das concorrentes. 
 
Formação de cartéis dentro dos oligopólios 
 
Empresas que atuam dentro dos oligopólios tendem a se organizar de tal 
forma que podem vir a formar cartéis. No modelo do cartel, produtores decidem de 
forma explícita como agir em conjunto na determinação de preços, níveis de 
produção e divisão de mercados. Na prática, nem todos os produtores de um setor 
participam do cartel. Quando há uma adesão de muitos produtores e a demanda do 
produto for inelástica, o cartel tende a conseguir preços bem acima dos níveis da 
competição perfeita. 
Os cartéis podem surgir em vários mercados como, por exemplo: mercado 
de tintas, combustíveis (postos), construção civil, aço, etc. Também existem cartéis 
internacionais. O cartel internacional mais conhecido é o da OPEP (Organização dos 
Países Produtores de Petróleo: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Venezuela, Qatar, 
Emirados Árabes, Argélia, Nigéria, Equador, Angola) que tem obtido preços mundiais 
do petróleo acima dos níveis competitivos. Outro exemplo é o cartel da CIPEC 
(Conselho Internacional dos Países Exportadores de Cobre: Chile, Peru, Zâmbia e 
Congo). 
 
 
 
 
P á g i n a 	
  |	
  3	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA 
 
A concorrência monopolística é um modelo que procura explicar a mecânica 
da formação de preços, em um mercado de concorrência imperfeita (monopólio ou 
oligopólio), onde, um grande número de agentes da oferta disputa a preferência da 
clientela. 
Um mercado de concorrência monopolística tem semelhança com o 
mercado competitivo em dois aspectos: existência de muitas empresas e a entrada 
de novas empresas não é limitada. Contudo, difere do mercado perfeitamente 
competitivo pelo fato de os produtos serem diferenciados: cada empresa vende uma 
marca ou versão de um produto que difere em termos de qualidade, aparência ou 
reputação. 
Características básicas: 
1. Grande número de empresas 
2. Produto diferenciado 
3. Pequeno controle de preços 
4. Considerável concorrênciaextra-preço por meio de marcas, patentes, 
serviços, crédito e propaganda. 
 
A diferenciação do produto não significa, necessariamente, a realização de 
profundas diferenças qualitativas no produto. Exemplo: marca, embalagens e cores 
(produto). Restaurante com música, loja com estacionamento, hotel com piscina 
(serviços). 
Exemplos de mercado na competição monopólica: mercado de creme 
dental, sabonetes, xampus, desodorantes, cremes de barbear, medicamentos, 
bicicleta, artigos esportivos. 
 
 
 
DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS 
 
Base da Discriminação de Preços: 
 
Estabelecer preços diferentes a clientes diferentes. Um problema identificado para 
uma boa discriminação de preços consiste na dificuldade de identificação dos 
diferentes clientes e em conseguir que paguem preços distintos. 
Os economistas classificam a discriminação de preços em três tipos: 
- Discriminação de preços de primeiro grau. 
- Discriminação de preços de segundo grau. 
- Discriminação de preços de terceiro grau. 
 
Discriminação de Preços de Primeiro Grau ou Discriminação Perfeita de Preços. 
 
O empresário vende unidades diferentes do produto a preços diferentes, e esses 
preços podem ser diferentes de pessoa para pessoa. 
Na prática, a perfeita discriminação de preços quase nunca é possível pelas 
seguintes dificuldades: 
1) Torna-se pouco prático cobrar um preço diferente a cada cliente (a menos que 
existam poucos). 
2) Uma empresa normalmente não conhece o preço de reserva de cada cliente. 
Mesmo que ela pudesse perguntar qual o preço máximo que cada um estaria 
disposto a pagar, provavelmente não obteria respostas honestas (força uma 
redução de preço). 
 
Discriminação de Preços de Segundo Grau 
 
Neste tipo de discriminação, o empresário coloca à disposição do comprador uma 
tabela de preços que varia à medida que ocorrem variações da quantidade adquirida 
de mercadoria. Podemos chamar também de discriminação por lotes. 
P á g i n a 	
  |	
  4	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
Discriminação de Preços de Terceiro Grau 
 
Este tipo de discriminação surge quando o empresário apresenta condições de 
cobrar preços diferentes para mercados diferentes da mesma mercadoria, sem 
considerar a quantidade adquirida pelo consumidor. Essa é a forma mais comum de 
discriminação de preços, e exemplos incluem os descontos para idosos, estudantes e 
outros. 
 
Outros casos de discriminação de preços de terceiro grau 
 
Discriminação de preços intertemporal 
 
É uma estratégia de preços amplamente praticada, estando relacionada com a 
discriminação de preço de terceiro grau. Aqui os consumidores são separados em 
grupos, praticando-se preços distintos em diferentes pontos do tempo, para cada 
uma das diferentes funções de demanda. 
 
Preço de Pico 
 
È também uma forma de discriminação de preço intertemporal, contudo baseada na 
eficiência. Para determinados bens e serviços a demanda atinge seu pico em 
determinadas horas (estradas que cobram pedágio, consumo de energia elétrica no 
final da tarde e no verão, parques de diversão nos finais de semana. Desta forma os 
preços deveriam ser mais elevados nos horários de pico. 
 
Tarifa em duas partes 
 
Ela exige que os consumidores paguem uma taxa inicial para ter o direito de adquirir 
um produto, ou seja, elas pagam uma taxa adicional para cada unidade de produtos 
que pretendem consumir. 
EXTERNALIDADES 
 
Externalidades: são os efeitos das atividades de produção e consumo que 
refletem indiretamente no mercado. 
 
As externalidades podem surgir entre produtores, entre consumidores ou entre 
consumidores e produtores. Há dois tipos de externalidades: 
Ø externalidades negativas – que ocorrem quando a ação de uma das partes 
impõe custos a outra 
Ø externalidades positivas – que surgem quando a ação de uma das partes 
beneficia a outra. 
 
Exemplo de externalidade negativa: quando uma usina de aço despeja seus 
resíduos em um rio do qual os pescadores dependem para sua pesca diária. Quanto 
maior a emissão de resíduos, menor será a quantidade de peixes pescados. 
 
Importante destacar quando surgem externalidades negativas no caso caso da usina 
de aço. 
a) significa que a empresa não tem incentivos para responder pelos custos que 
está impondo aos pescadores, em outras palavras, não há punição para a ação 
de degradação ambiental. 
b) significa também que não há mecanismos de transferência deste custo externo 
para os preços do aço. 
Exemplos de medidas corretivas: 
ü Padrão de emissão de poluentes (instalar equipamentos de redução para 
poluição) 
ü Taxa para emissão de poluentes 
 
Exemplo de externalidade positiva: quando um proprietário resolve pintar 
sua casa e reformar o jardim da casa. Todos os visinhos se beneficiam dessa 
atividade. Embora a decisão tenha sido do proprietário. 
 
 
P á g i n a 	
  |	
  5	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
Outros exemplos interessantes de externalidades positivas: 
Ø Externalidade no local de trabalho à pessoas trabalham em grupos e o trabalho 
em equipe é importante em várias empresas. Quando uma pessoa instruída se 
une a uma equipe de trabalho, a produtividade de todos os elementos da equipe 
aumenta, elevando seus salários. 
Ø Externalidade cívica à os cidadãos em uma sociedade democrática tomam 
decisões coletivas por meio das eleições. Uma pessoa instruída tem condições 
de fazer um voto mais adequado aos interesses coletivos, criando benefícios 
para outros cidadãos. 
Políticas para aumentar as externalidades: 
Ø políticas para incentivas os estudos (ensino gratuito, bolsas de estudo, governo 
subsidia estudantes em faculdades e universidades, auxílio financeiro) 
Ø empresas usam de dispositivos criados pelo governo para incentivas os estudos 
entre seus funcionários, aumento das pesquisas. 
 
Importante: As externalidades, particularmente as negativas, constituem importantes 
causas de falhas de mercado e, portanto, dão origem a sérias questões de política 
pública. 
BENS PÚBLICOS E BENS PRIVADOS 
 
Bens públicos: são bens que podem beneficiar todos os consumidores, mas 
cuja oferta no mercado ou é insuficiente ou é totalmente inexistente. 
Importante: Bens públicos insuficientes ou inexistentes podem constituem 
importantes causas de falhas de mercado e, portanto, dão origem a sérias questões 
de política pública. 
Exemplos de discussões sobre bens públicos: 
Ø Qual deveria ser o gasto do governo com a defesa do país? 
Ø Qual deveria ser o gasto do governo com a educação? 
Diferenças entre bens públicos e bens privados: 
Ø Bens privados à são rivais em consumo (apenas 1 pessoa pode consumir o 
bem) e excludentes (é possível excluir uma pessoa que não pague pelo bem). 
Ø Bens públicos à são não-rivais em consumo (disponíveis para todos 
consumirem) e são não-excludentes (é impraticável excluir as pessoas que não 
pagam) 
Exemplos de bens públicos: 
- Defesa nacional 
- Exploração espacial 
- Preservação de espécies ameaçadas 
- Poder de polícia para garantir o cumprimento da lei 
- Proteção da camada de ozônio 
- Transferência de renda em favor dos mais necessitados. 
 
O problema do carona 
 
A maioria dos bens públicos é financiada por impostos. O que aconteceria se 
o governo eliminasse os impostos e pedisse às pessoas para contribuírem para 
financiar a defesa nacional, a construção de represas e de ruas da cidade e a 
manutenção da polícia? Todas as pessoas contribuiriam com dinheiro suficiente para 
financiar esses programas? 
Existe um sério problema relacionado ao uso das contribuições voluntárias 
para financiar bens públicos, que é conhecido como o problema do carona. 
Cada pessoa buscará obter os benefícios do consumo de um bem público 
sem pagar por ele, pegando uma carona nos pagamentos efetuados por outras 
pessoas. Mas se todos tentarem pegar uma carona não haverá dinheiro suficiente 
para prover o bem público,e como consequência, o produto ou serviço não será 
ofertado na economia. 
Como consequência do problema do carona, uma pessoa que anteriormente 
tenha pagado pelo bem público, ao verificar o comportamento do carona, desiste de 
continuar pagando e ninguém mais na sociedade contribui. 
Bibliografia: 
 
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: 
Prentice Hall, 2004. 
O’SULLIVAN, Arthur, et al. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São 
Paulo: Prentice Hall, 2004. 
P á g i n a 	
  |	
  6	
  
	
  
NOTA	
  DE	
  AULA	
  04	
  –	
  ECONOMIA	
  
Curso:	
  DIREITO	
  
	
  
	
  
PINDICK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
PINHO, D. B. & VASCONCELLOS, M. A. S. De. Manual de Economia. 3 ed. São 
Paulo: Saraiva 2001. 
SOUZA, N. de J. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2000. 
WONNACOTT, Paul; WONNACOTT, Ronald J. et al. Economia. São Paulo: McGraw-
Hill, 1982 699p. 
WONNACOTT, Paul; WONNACOTT, Ronald J. Economia. 2. ed. rev. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, c2003. 833p.

Outros materiais