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INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO( trabalho)

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INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
DEFINIÇÃO
Podemos identificar na doutrina três correntes de pensamentos.
Subjetivistas: são as definições de direito do trabalho que têm como objetivo atingir os sujeitos ou pessoas a que se aplica e que figuram nas relações jurídicas 
Objetivistas: são as definições que consideram o objeto pelo direito do trabalho e não as pessoas que figuram nas relações jurídicas 
Mistas: são as misturas dos pensamentos anteriores 
O Direito Material do Trabalho se define em o Direito Individual e o Direito Coletivo definido como “Complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a relação empregatícia do trabalhador e outras relações normativamente especificas, englobando também, os institutos, regras e princípios jurídicos coletivas entre trabalhadores e tomadores de serviços, em especial através de suas associações coletivas”. 
 CAMPO DE APLICAÇÃO
A legislação do trabalho deve ser aplicada em toda área de trabalho subordinado, sejam quais forem às condições.
O Direito do Trabalho não se aplica, no todo ou em parte, aos SERVIDORES PÚBLICOS; ESTAGIÁRIOS; AUTÔNOMOS; e DIARISTAS.
 NATUREZA JURÍDICA
Direito Público (Quando um dos sujeitos da relação jurídica está investido no poder de impor sua vontade e direito em quantos o outro por sua vez, se acha no direito de contestar como desigualdade.);
Direito Privado (Quando os dois sujeitos da relação jurídica se enfrentam em igualdade de condições. Nesta situação, o Estado legisla sobre pessoas entre si e figura, eventualmente, na relação jurídica disciplinada como uma pessoa comum e não como Estado.);
Direito Social (nova divisão);
Direito Misto (porque reuniria elementos públicos e privados);
Direito Unitário (nova classificação);
Seria o Direito do Trabalho pertencente ao ramo do Direito Privado porque as normas que lhe correspondem nasceram nos Códigos Civis, sendo que o instituto básico do novo ramo da ciência jurídica é o contrato de trabalho, cuja natureza jurídica é, indubitavelmente, de Direito Privado. Assim, o fato de consubstanciar inúmeras normas irrenunciáveis, por serem de ordem pública, não tem força suficiente para deslocá-lo para o campo do Direito Público, embora o coloque na fronteira com esta zona, mas, ainda, em território de Direito Privado.
Fontes do Direito Trabalhista 
Conhecidas por originar ou produzir normas jurídicas, separadas por fontes tais como:
Fontes Matérias 
Um conjunto de fatos econômicos, filosóficos, políticos ou social sempre influência na formação de normas.
Mauricio Godinho Delgado dizia que as fontes materiais se dividiam em blocos, segundo o estudo de tipos de fatores voltado a estudar construção e mudanças do fenômeno jurídico.
Volia Bomfim Cassar, dizia que as fontes materiais de direito de trabalho se encontrava em um estagio anterior as das fontes formais, pois contribuía com a formação de direito material para a Doutrinadora, a busca de melhorias através de protestos, reivindicações, paralisações constituem em fontes materiais de direito do trabalho, mas também são consideradas fontes materiais, pois baseando na pressão dos empregados na busca de seus interesses econômicos ou mudar as regras rígidas das empresas.
Por fim, a fonte material de direito do trabalho e a ebulição social, política e econômica que sempre influencia direta e indiretamente na transformação ou formação de uma norma jurídica. Afinal, as leis são criadas para a satisfação dos apelos sociais e os direitos para satisfazer a coletividade dos funcionários.
Fontes Materiais Econômicas 
As fontes materiais do Direito do Trabalho sobre a visão econômica, são regras gerais atadas à existência e evolução do sistema capitalista. Com a revolução industrial, no século XVIII, e suas conseqüências no sistema econômico capitalista fizeram com que a produção tomasse outro caminho, baseado no modelo chamado grande indústria tinha como oposição as velhas formas produtiva tais como o artesanato e a manufatura.
Também são importantes a concentração e a centralização dos empreendimentos capitalistas para o surgimento do ramo jus trabalhista, tendência marcante desse sistema econômico-social.
Fontes Materiais Sociológicas:
Esse processo teve como inicio no século XVIII, na Inglaterra se espalhando pela Europa Ocidental e norte dos Estados Unidos, logo atingiu proporções significativas no decorrer do século XIX. Ocorreu um crescimento na urbanização de cidades industriais tendo novas criações de unidades empresariais.
Fontes Materiais Políticas: 
Movimentos sociais que e organizado pelos trabalhadores, de caráter reivindicatório como movimento sindical atuando mais amplamente no plano da sociedade civil e do estado. Pode se observar que a dinâmica sindical emergiu não somente como veiculo indutor á elaboração de regras jus trabalhistas pelo estado. 
Fontes Materiais Filosóficas (Político-Filosóficas)
Correspondem as correntes de pensamento onde influíram na construção e mudança do Direito do Trabalho, ajudaram na derrubada da antiga hegemonia do ideário liberal capitalista predominante ate a primeira metade do século XIX. Por causa de idéias antiliberais de fundo democrático se pro pois uma intervenção normativa, feitas através de negociações coletivas para desequilibrar o poder inerente a relação de emprego.Alem dessas correntes de caráter socialista, trabalhista, social—democrático e congêneres,existem linhas de pensamento sistematizado que influenciaram nos últimos cem anos a mudança do Direito do Trabalho. 
Fontes Formais 
São fontes formais os meios de revelação e transparência da norma jurídica, mecanismos exteriores e estilizados pelos quais as normas instauram-se e cristalizam-se na ordem jurídica. As fontes formais são os comandos gerais, abstratos, impessoais e imperativos são divididas em autônomas e heterônomas.
Fontes Formais Heterônomas 
São decorrentes de regras onde a produção não se caracteriza pela imediata participação dos destinatários principais das regras jurídicas, em geral as regras de direta origem estatal.
Na visão de Volia Bomfim “são aquelas que emanam do Estado e normalmente são impostas ou aquelas em que o Estado participa ou interfere”.
Constituição 
Para a doutrinadora moderna a constituição da republica sempre e fonte de direito, normas de execução imediata e outras que moldura constitucional mesmo essas não sofre violação por nenhuma norma infraconstitucional.
Por tanto, naturalmente a constituição sempre será uma das fontes formais do Direito do Trabalho.
Lei e Medida Provisória 
Fontes formais heterônoma do Direito do Trabalho, naturalmente os atos normativos primários enumerados no art. 59.
Art. 59 O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas á constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções;
Tratados e convenções internacionais 
São acordos de Direito internacional, celebrados entre Estados de forma escrita, documentos obrigacionais, normativos e programáticos firmados entre dois ou mais Estados ou entes internacionais.
Convenções são espécies de tratados que constituem em documentos obrigacionais, normativos e programáticos aprovados por entidades internacionais.
Regulamento Normativo (Decreto)
O pode regulamentar dispõem os chefes do executivo de explicar a lei para a sua correta execução ou decretos e regulamentos sobre matéria de sua competência.
Portarias, Avisos, Instruções, Circulares. 
Os diplomas dessa natureza, em principio não constituem fontes formais do Direito, pois obrigam apenas os funcionários a que se dirigem e nos limites da obediência hierárquica. Desse modo as atividades ou operações consideradas perigosas na lei brasileira deverão se especificadas em portaria do ministério do trabalho.
Sentença Normativa 
Segundo o art. 868, da CLT, sentenças normativas são aquelas proferidas nos autosde um dissídio coletivo de natureza econômica sendo sua vigência de no Maximo quatro anos.
Dessa forma as sentenças normativas proferidas pela justiça do trabalho (tribunais Regionais do Trabalho Superior do Trabalho) são heterônomas do direito do Trabalho.
Fontes Formais Autônomas do Direito do Trabalho 
As fontes autônomas do Direito do Trabalho enumeradas pela maior parte da doutrina são:
Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho 
Conforme art. 611 da CLT tem o seguinte conceito para Convenção Coletiva de Trabalho, e acordo de caráter normativo pelo quais dois ou mais sindicatos representativos de categoria econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis.
Contrato Coletivo de Trabalho
Dois conceitos podem ser sintetizados da doutrina, o primeiro afirma que o contrato coletivo de trabalho trata de pacto contratual coletivo celebrando no exercício da autonomia privada coletiva, com aptidão formal para produzir normas jurídicas. 
O segundo discorre sobre a abrangência do contrato coletivo de trabalho, pois este seria mais abrangente do que a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, ou seja, somente seria justificável pensar em contrato coletivo de trabalho caso este viesse superar algumas das rigorosas limitações das duas figuras já consagradas no Direito brasileiro.
 c) Usos e Costumes
Contida no art.8 da CLT, usos e costumes podem ser utilizados como fontes formais autônomas do Direito do Trabalho.
Art. 8 As autoridades administrativas e a justiça do trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse publico. 
Por isso entende-se a pratica habitual adotada no contexto de uma relação jurídica especifica partes componentes dessa relação e produzindo, em conseqüência efeitos exclusivamente no delimitado âmbito dessas mesmas partes.

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