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Potenciometria Andresa Lazzarotto Feliciano Brenda Chagas Vaccaro Bruno Faria Pitaluga Flavia Maria Luana Barros Pereira Wagner Poggere de Moura Universidade Federal de Mato Grosso 1 1 Introdução Controle da atividade do íon H+ em soluções Medida com o eletrodo de membrana de vidro Tipos de eletrodos 2 Eletrodos de vidro Obedece a equação de Nernst Retorno ao potencial original 3 3 Eletrodo Calomelano Fácil de ser preparado Possui coeficiente de temperatura significativa Histerese térmica 4 Eletrodo de prata/Cloreto de prata Utilizado em temperaturas maiores de 60°C 5 A Potenciomentria Determinação da concentração Relação entre potencial e concentração (Nernst). 6 Walther Nernst Físico-químico alemão. Eletroquímica, termodinâmica, química do estado sólido e fotoquímica. Equação de Nernst. 7 Equação de Nernst. Força eletromotriz de uma pilha, para concentrações de íons diferentes de uma unidade. ∆Elido = Eindicador - Ereferência 8 Titulação Potenciométrica É um método volumétrica em que o potencial entre dois eléctrodos é medido como função do volume do reagente adicionado São preferidas às titulações manuais, pois são mais precisas. Facilmente adaptáveis a automação, onde sistemas de titulação automáticos podem processar volumes de amostra. 9 10 Métodos Potenciômetricos Durante a titulação introduz-se um eléctrodo de pH no titulado, o que permite medir o pH ao longo da titulação e traçar a curva de titulação. É usado para acompanhar a variação de concentração de uma espécie iônica envolvida em uma reação.( Ponto de Equivalência) 11 Método utilizado para estabelecer a concentração de uma solução quando o titulo e desconhecido. Faz a leitura de pH toda vez que se é adicionado uma fração de titulante. 12 13 Gráfico indicando o pH inicial, ponto de equivalência, volume gasto até o ponto de equivalência . Podemos observar também a zona de variação brusca de pH. 14 O problema crítico na titulação, como sempre, é a identificação do ponto em que as espécies que reagem estão em quantidades equivalentes. 15 Pode-se determinar o ponto de variação máxima de potencial com mais segurança pelo método da 1ª derivada. Neste caso teremos que o ponto de equivalência se situa no ponto máximo da curva. 16 Na derivada primeira, os pontos finais ficam bem destacados e coincidem com os pontos máximos da relação pH versus média dos volumes, isto é: onde ocorrem as maiores variações é onde o gráfico atinge um pico mais alto. 17 Pode-se obter a 2ª derivada. Neste caso o ponto de equivalência se situa no ponto onde a derivada segunda se anula. 18 Da mesma forma que a derivada primeira, a derivada segunda permite encontrar os volumes nos pontos finais de forma estatisticamente mais precisa e a derivada segunda nada mais é que a “derivada da derivada” e a “média das médias”. 19 A Influência da Temperatura no Potencial É muito difícil prever potenciais em função da temperatura, e o que se faz é recorrer a valores tabelados e cuidar para que a temperatura não varie durante as medições. Eletrodo indicador, variações de temperatura diminuem a qualidade da medida potenciométrica, em medições de grande precisão, torna-se imprescindível termostatizar o frasco que contém a amostra a ser medida. 20 Considerações experimentais Erros Comuns em Medidas de pH: 1) ERRO DE SÓDIO (OU ALCALINO): o pH medido é menor que o verdadeiro Ocorre em amostras em que a conc. de Na + (ou outros cátions monovalentes) é muito maior que a de H + 2) ERRO ÁCIDO: o pH medido é maior que o verdadeiro Ocorre em soluções de ácidos fortes em que toda a superfície do eletrodo é “recoberta” por H + de modo a não haver sítios suficientes para uma interação representativa 21 Artigo Científico MÉTODO DE ARMAZENAMENTO DE LEITE PARA DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO IÔNICO 22 O objetivo do trabalho foi definir o melhor método de armazenamento e horário de análise para determinação do teor de cálcio iônico no leite bovino. O experimento foi desenvolvido na Embrapa Clima Temperado - Pelotas/RS. Foram utilizadas amostras de leite de oito vacas Jersey em lactação 23 Conclui-se que o método de armazenamento e o horário de análise influenciam os níveis do cálcio iônico do leite bovino A instabilidade do leite apresenta algumas características regionais, como não apresentar acidez titulável elevada (acima de 18ºD), permanecer com pH normal (6,6- 6,8), negativo no teste da fervura, além do resultado positivo ao teste do álcool O objetivo do trabalho foi definir o melhor método de armazenamento e horário de análise para determinação do teor de cálcio iônico no leite bovino. 24 Material e Métodos As vacas foram avaliadas quanto à ocorrência de mastite clínica pelo teste da caneca e mastite subclínica pelo CMT (Califórnia mastitis test) durante o período experimental O potenciômetro contou com eletrodo de íon seletivo para cálcio e outro eletrodo de referência, da marca Orion, com leitura direta em g/l. Os dados foram analisados pelo programa estatístico - SAS (2001), sendo submetidos à análise de variância, considerando os efeitos de método, hora e interação método*hora 25 Os valores de Ca++ não se mantêm constantes nos referidos horários de análise e que houve interação método*hora significativa (p= 0,0008). diante do efeito de algum fator (como mudança de pH, temperatura, estocagem do leite) o cálcio e outros minerais podem realizar trocas entre as micelas de caseína e a fase aquosa para restabelecer equilíbrio iônico, porém algumas trocas podem ser rápidas e reversíveis 26 Resultados e discussões Houve efeito de método indicando que os valores de cálcio iônico diferem significativamente entre os métodos de armazenamento, diferença significativa entre os horários de análise . 27 Conclusão Conclui-se que o método de armazenamento e o horário de análise influenciam os níveis do cálcio iônico do leite bovino. Na impossibilidade de realizar análise imediatamente após a ordenha; sugere-se a utilização de tubos com vácuo ou frascos com tampas bem fechadas. 28 Bibliografia http://www.redalyc.org/pdf/495/49515040036.pdf http://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-12-POTENCIOMETRIA-1S-2012.pdf http://www.spq.pt/magazines/BSPQ/573/article/3000576/pdf http://zeus.qui.ufmg.br/~valmir/qui221_potenc.ppt http://www.ifrj.edu.br/webfm_send/556 29
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