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Teoria da Contigencia

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RESUMO FUAD II: P2
ABORDAGEM CONTINGENCIAL: Teoria Da Contingência.
Análise Geral:
Conjunto de teorias apoiadas em pesquisas procurando mostrar que a estrutura organizacional e a administração são relativas, dependem de certas situações (contingencias). Assim não existiria um modelo único para a organização administrar, mas padrões a serem seguidos conforme a situação. Isto é, a visão contingencial nos diz que a Org. é um sistema composto por subsistemas, e procura analisar a interação entre os subsistemas e também a Org. e seu ambiente para definir padrões.
Contribuições:
Percebe relações entre os subsistemas que influenciam o alcance dos objetivos;
Abre espaço para soluções alternativas;
Expande as fronteiras da Org. reconhecendo a sua importância com o ambiente;
Abre espaço para pesquisas que identificam variáveis ambientais que influenciam na Org.
Variáveis: Contingenciais (ambiente), e Técnicas Administrativas.
As variáveis contingenciais são INDEPENDENTES: Ambiente, Estratégia, Tecnologia.
 As variáveis Técnicas administrativas são DEPENDENTES.
Existe uma Relação Funcional do tipo “SE-ENTĀO” entre essas variáveis, isto é, a Org. tentará se adaptar da melhor maneira possível, contudo não implica que haverá uma relação de “CAUSA-E-EFEITO” entre elas.
Alfred Chandler: Para Chandler mudanças ambientais definem a estratégia e esta define a estrutura a ser usada. Havendo 4 fases:
Acumulação de Recursos: as empresas ampliam suas instalações de produção ao invés de organizar uma rede de distribuição, e a preocupação com a matéria prima gera a aquisições de fornecedores, daí surgiu o controle por Integração Vertical que permitiu a economia em escala.
Racionalização do Uso dos Recursos: Iniciada no período da Integração Vertical, as empresas grandes verticalmente integradas acumularam mais recursos do que o necessário, e os custos precisavam ser contidos por uma Estrutura Funcional, os lucros dependiam da racionalização das empresas que deveria ser adequada as oscilações do mercado, sendo assim as empresas passaram a focar no, Planejamento (Controle da produção e determinação de prazos), Organização (Criação de departamentos funcionais) e Coordenação (Relacionamento entre Engenharia, Fabricação e compras).
Continuação do Crescimento: A reorganização das empresas permitiu o aumento de eficiência das mesmas, reduzindo a diferença de custos entres as empresas, baixando os lucros sem ter como reduzir mais os custos vem a decisão de diversificar e buscar novos produtos e novos mercados, não tendo mais valia a velha Estrutura Funcional.
Racionalização do uso de recursos em expansão: Para abranger novas linhas de produtos e novos mercados foi criada a Estrutura Divisional, ou seja, cada linha de produtos é administrada por uma divisão autônoma com planejamento a longo prazo, gestão por objetivos e avaliação de desempenho de cada divisão. Tendo como consequência a descentralização das operações e centralização da administração.
Burns e Stalker: Pesquisaram a relação em as práticas administrativas e ambiente externo, onde a estrutura organizacional é determinada pelo ambiente. classificando dois tipos de sistemas.
 
Sistema Mecanicista: Apropriado para condições ambientais mais estáveis.
Sistema Orgânico: Apropriado para condições ambientais mais instáveis.
Lawrence e Lorch: Preocupados com as características que as empresas devem ter para lidar com eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado. Concluíram que os problemas organizacionais básicos são a Integração e a Diferenciação.
Diferenciação: Cada subsistema/departamento, que desempenha uma tarefa especializada, reage ou reestrutura-se, apenas quando há variações do ambiente que são relevantes para este. Neste caso pode ocorrer que as pessoas percam a interação interna inviabilizando que decisões/ações seguissem voltadas aos objetivos da Org.
Integração: Sendo o inverso da Diferenciação com uma menor divisão do trabalho, é gerado pelo ambiente da Org. para haver uma cooperação entre os departamentos. Para que não aconteça a perda de interações.
Joan Woodward: Sua pesquisa diferenciou três tipos de Tecnologia de produção e revelou que o desempenho da Org. estava relacionado com o grau de ajustamento entre a tecnologia e a estrutura.
Tecnologia por unidades: Produção menos padronizada e menos automatizada cada produto sendo modificado à medida que é feito, com grande variedade produtiva e em pequenas quantidades.
Tecnologia em massa/lotes: Produção em grande quantidade com pouca variedade.
Tecnologia por processamento: Produção continua automatizada, com pouca participação humana, onde não há unidade na produção apenas na venda.
Obs.: Produção por unidades e produção por processamento são sistemas mais orgânicos, enquanto a produção em massa/lote se assemelha ao sistema mecanicista.
Contribuições da Abordagem Contingencial:
Viabiliza a aplicação de visão sistêmica, e a importância do ambiente.
Modelos diversos de organizações apropriado para cada situação, não havendo modelo único.
Não há um método que garanta o sucesso: trabalhar a capacidade de diagnóstico.

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