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Introdução à teoria Crítica Intmimed Primórdios da Teoria Crítica Início ocorre com os pensadores da Escola de Frankfurt Baseia-se no pressuposto das teorias marxistas A produção em massa e a escala industrial predomina em todos os produtos – inclui-se aqui a questão dos produtos culturais Visão da Produção Midiática Investiga a produção midiática como típico produto da era capitalista Analisa a natureza industrial das informações contidas em obras como filmes e músicas As apimentadas – tudo ou nada As apimentadas – entrar para ganhar As apimentadas – ainda mais apimentadas As apimentadas – mandando ver Fórmula de produção cultural Temas, símbolos e formatos são obtidos a partir de mecanismos de repetição e produção em massa, que tornam a arte adequada para produção e consumo em larga escala. Frases, estruturas e expressões são recorrentes em cada gênero – seja em filme, livro, música ou outros itens culturais. Fórmula para criar axé/ (pagode) Indústria Cultural Com as fórmulas, a mídia padroniza a arte como faria com qualquer produto industrial. Em virtude disso, esses produtores (mídia) atuam dentro do proposto de uma produção em série, sendo denominada de indústria cultural. A ficção midiática conta com diversos produtos como novelas, séries e seriados que contam com roteiros padronizados Processo industrial Nesse processo industrial, o aspecto artístico da obra é perdido. O imaginário popular é reduzido a clichês. O consumo dos produtos midiáticos é feito de forma passiva. O esforço de refletir e pensar sobre a obra é dispensado: a obra "pensaria" pelo indivíduo. Resultado da indústria cultural Umberto Eco Apocalipticos e Integrados Apocalípticos Segundo Umberto Eco, apocalípticos são aqueles que condenam os meios de comunicação de massa. São os que veem a indústria cultural produzir ou acelerar a degradação do homem, a alienação, esta é a posição em que se colocam os grandes críticos Adorno e Horkheimer e outros pensadores da Escola de Frankfurt. Entre os motivos para condenar os meios de comunicação de massa, segundo os "apocalípticos", estariam: a veiculação que eles realizam de uma cultura homogênea (que desconsidera diferenças culturais e padroniza o público); o seu desestímulo à sensibilidade; o estímulo publicitário (criando, junto ao público, novas necessidades de consumo); a sua definição como simples lazer e entretenimento, desestimulando o público a pensar, tornando-o passivo e conformista. Nesse sentido, os meios de comunicação de massa seriam usados para fins de controle e manutenção da sociedade capitalista. Apocalípticos Integrados Integrados para Eco são aqueles que absolvem os meios de comunicação de massa. São os que acreditam que a tecnologia veio para propiciar a revelação das significações do homem e do mundo para um número cada vez maior de pessoas, e em velocidade cada vez maior. Entre esses pensadores estão os da corrente funcionalista. Entre os motivos para absolver os meios de comunicação de massa, apontados pelos "integrados" estão: os meios de comunicação de massa serem a única fonte de informação possível a uma parcela da população que sempre esteve distante das informações; as informações veiculadas por eles podem contribuir para a própria formação intelectual do público; a padronização de gosto gerada por eles funcionar como um elemento unificador das sensibilidades dos diferentes grupos. Nesse sentido, os meios de comunicação de massa não seriam característicos apenas da sociedade capitalista, mas de toda sociedade democrática. Integrados Apocalípticos e Integrados A obra de Umberto Eco intitulada "Apocalípticos e Integrados" aponta uma crítica sobre as posições clássicas frente ao problema da cultura de massa. O autor parte de uma análise que visa classificar as duas atitudes, polarizando os que defendem e os que criticam a cultura de massa. As duas palavras "fetiches", nomeadas pelo autor, servem para designar as correntes teóricas: os Críticos da Escola de Frankfurt e os funcionalistas. A crítica de Umberto Eco dirige-se a levantar contestações sobre ambas as atitudes, que ele vê como opostas, mas complementares, e cada uma dando relevo a abordagens equivocadas do problema Apocalípticos e Integrados Para Umberto Eco, uma série de dificuldades surgem do uso exagerado que tanto os apocalípticos como os integrados fazem de certos conceitos, como "indústria cultural", "cultura de massa", "homem de cultura", "homem-massa", etc. Tais conceitos são utilizados como fetiche, de modo que "bloqueiam o discurso”, enrijecendo o colóquio num ato de reação emotiva." O apocalíptico usa o conceito-fetiche "indústria cultural" indiscriminadamente, mostrando-se em uma perspectiva a-histórica, que não é capaz de aceitar esses eventos e ao mesmo tempo duvida que a humanidade saiba operar sobre a história. O "homem de cultura", para o apocalíptico, é a imagem de um homem que dispensa as máquinas, sendo livre do sistema produtivo; é o intelectual solitário e lúcido, que se contrapõe à obtusidade dos "homens-massa." Conceitos-Fetiche
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