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* * * METODOLOGIAS DE MAPEAMENTO PEDOLÓGICO E GEOMORFOLÓGICO * * * METODOLOGIAS DE ANÁLISE EM GEOMORFOLOGIA Métodos de trabalho Abordagens teóricas: aplicação das teorias gerais. Observações no campo: testar os resultados dos trabalhos teóricos; observação qualitativa com mais precisão; observação com medidas mais elaboradas: estrutura do relevo, drenagem, geometria das vertentes importância da análise areal Experimentos: Campo; SEQUENCIAS TIPICAS DE SOLOS E RELEVO NO BRASIL Laboratório (problemas de escala reduzida e do tempo) Ambos geram modelos para testar resultados teóricos e simular condições naturais Métodos empíricos quantitativos: leis morfométricas: bacias de drenagem e vertentes (Horton, 1945); Métodos de correlação geomorfológica * * * Um Conceito de Geomorfologia Três níveis de tratamento metodológico proposto: A Compartimentação Topográfica trata do primeiro nível de trata, onde estuda “...o entendimento da compartimentação da topografia regional, assim como, da caracterização e descrição, tão exatas quanto possíveis, das formas de relevo de cada um dos compartimentos estudados”. A Estrutura Superficial da Paisagem “...procura-se obter informações sistemáticas sobre a estrutura superficial das paisagens referentes a todos os compartimentos e formas de relevos observados. Através deste estudo e da estrutura superficial, até certo ponto estáticos, obtêm-se idéia da cronogeomorfologia e as primeiras proposições interpretativas sobre a seqüência dos processos paleo-climáticos e morfoclimáticos da área em estudo”. A Fisiologia da Paisagem estuda a dinâmica dos processos morfodinâmicos atuantes na paisagem, para conhecer a funcionalidade na sua totalidade. Através de equipamentos especiais obtém informações sobre o comportamento dos elementos do clima (precipitação, temperatura, umidade, tipos de solos ou do regolito, atuação dos processos hídricos, eólicos, gravitacionais, papel da cobertura vegetal, efeitos da atuação antrópica, etc). * * * Cartografia Geomorfológica Objetivos: Representar as formas de relevo vertentes, colinas, morros, serras, etc; Estabelecer o grau de detalhamento ou de generalização associado a gênese e possíveis datações A questão da escala de tratamento ou de representação acentua peso maior: 1. A grandezas superiores acima de algumas dezenas de Km2 morfoestruturas; 2. A grandezas inferiores, forma de dimensões menores a dezenas de Km2 morfoesculturas. Dados a serem mapeados: Dados morfométricos cartas topográficas; Informações morfográficas símbolos que indiquem a origem (ex: escarpa de falhas); Dados morfogenéticos indica gênese (terraço fluvial, planície flúvio-lacustre); Cronologia idade das formas. * * * * * * Mapeando solos -Sensores remotos Imagens orbitais (satélites) Radar (microondas) penetram vegetação e nuvens! Discriminar objetos em relação ao espectro- resolução espectral – número de bandas Discriminar objetos em relação ao tamanho-resolução espacial 70 cm a 1 km * * * Manipulação de imagens Ampliação do contraste- mexer no histograma de imagens Transformação por componentes principais – realça imagens por contraste linear Filtragens Técnicas de segmentação – obter amostras de treinamento com padrão espectral homogêneo- classificação supervisionada ( classes definidas a priori pelo especialista) Normalmente, aplica-se classificação não supervisionada (CNS), para seleção de amostras de treinamento, e depois CS; Lógicas fuzzy * * * Mapeamento Interpretação não supervisionada de imagem de satélite; Mapas: hidrografia, declividade, estradas, localidades e malhas urbanas, atrativos; uso e cobertura; Meio físico: geologia, geomorfologia, solos, geoambientes (vegetação) - AER * * * Avaliação Ecológica Rápida Definição preliminar de unidades ambientais: 3 TRANSECTOS SETORIZADOS Pontos de amostragem comuns em áreas específicas * * * Espacialização em unidades ambientais Transectos amostrais (unidades) que apresentam determinados padrões Dentro de uma mesma unidade ambiental ocorrem diferentes associações de solo e vegetação * * * Geologia e Geomorfologia Gnaisse piedade – relevo de dissecação homogênea (mar de morros). Áreas do entorno do PESB. Grupo Juiz de Fora – migmatitos, forte controle estrutural. Maior parte do PESB. Altitude do PESB - 857 – 1980 m Declividade media – 24,9o * * * * * * 6 unidades geomorfológicas * * * Serra do Brigadeiro Pontões rochosos Vale estrutural altimontano Vale estrutural montano Encostas íngremes e escarpas Encostas montanhosas * * * BREJOS * * * * * * Solos do PESB Ácidos, Distróficos, Al3+ Redução da profundidade e aumento do teor de C orgânico com o aumento da altitude. Redução do porte da vegetação. Latossolos – Cambissolo Háplico – Camb. Húmico – Neossolo Húmico – Espodossolo - Cambissolo Hístico e Organossolo * * * Cambissolos Háplicos (< 1400 m) Cambissolos Húmicos (>1400 m) Encostas montanhosas, vales CAMBISSOLO HÁPLICO CAMBISSOLO HÚMICO * * * Neossolo Húmico Solos rasos (A/C) Campo Altitude, escrubes Organossolo elevado acúmulo de matéria orgânica vales altimontanos Floresta altimontana * * * ORGANOSSOLO NEOSSOLO HÚMICO * * * Gleissolo Melânico Brejos * * * Latossolo Vermelho Amarelo Húmico Partes mais elevadas do planalto dissecado no entorno do PESB * * * * * * * * * Síntese Geoambiental Campos de Altitude Litólicos Húmicos Espodossolos Organossolos Cambissolos Hísticos Pastagens, cafezais, áreas em regeneração Latossolos Húmicos e Vermelho Amarelos Planalto Dissecado Serra do Brigadeiro Floresta Montana Camb. Háplicos e Húmicos Escrubes, Floresta Altimontana Cambissolos Neossolos Húmicos Espodossolos Organossolos * * * * * * * * * * * * Tricart (1977) ECODINÂMICA: meios estáveis, intergrades e estáveis A escala de vulnerabilidade das unidades territoriais básicas, a partir de sua caracterização morfodinâmica, é feita segundo critérios desenvolvidos a partir dos princípios da Ecodinâmica de Tricart (1977) que estabelece as seguintes categorias morfodinâmicas : Meios estáveis : - cobertura vegetal densa - dissecação moderada e - ausência de manifestações vulcânicas Meios intergrades : - balanço entre as interferências morfogenéticas e pedogenéticas Meios fortemente instáveis : - condições bioclimáticas agressivas, com ocorrências de variações fortes e irregulares de ventos e chuvas - relevo com vigorosa dissecação - presença de solos rasos - inexistência de cobertura vegetal densa - planícies e fundos de vales sujeitos a inundações e - geodinâmica interna intensa. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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