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Resumo de Psicologia Hospitalar
Psicologia Hospitalar: área muito recente na psicologia (36 anos), isso se dá devido À demora da regulamentação da profissão de psicólogo (50 anos) e também a criação do código de ética do psicólogo (37 anos). Conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as diferentes disciplinas psicológicas fornecem para melhor assistência aos pacientes no hospital.
História da psicologia hospitalar no Brasil:
1950 – Matilde Neder instala o serviço de psicologia hospitalar no hospital das clínicas da faculdade de medicina da USP.
1970 – Belkiss implanta o serviço de psicologia do instituto do coração do hospital das clínicas da faculdade de medicina da USP.
1976 – Belkiss implanta o primeiro curso de psicologia hospitalar na PUC de SP.
1980 – Angerami-Camon e Marli Rosani Meleti normatizam o setor de psicologia do serviço de oncologia ginecológica da real e benemérita sociedade portuguesa de beneficência. 
Implantação do setor de psicologia do serviço de pediatria do hospital brigadeiro , em SP.
1983 – Belkiss organiza o 1º encontro nacional de psicólogos da área hospitalar, pelo hospital das clínicas da USP.
Década de 90 – Angermani-camon lança coletânea de materiais falando de P.H.
1997 – Criação da sociedade Brasileira de P.H.
Final do séc. XX e início do XXI – Psicólogos nos hospitais.
2000 – o CFP reconhece a P.H. como especialidade.
Funções do psicólogo hospitalar:
Visita de leitos;
Atende os pacientes da emergência;
Dão suporte as mães de recém-nascidos;
Ajudam a fornecer notícias de perdas familiares;
Ajudam os pacientes a enfrentar a doença com vigor e fé na recuperação.
Psicologia da saúde – sentido mais amplo de abordar o homem, nas suas mais diferentes relações com mente/corpo. P/ que haja esta atenção, utilizam-se as seguintes intervenções:
Primária – aplica uma série de medidas e instrumentos que evitam a incidência da doença. Os objetivos são promoção de saúde e atenção específica ao problema. Ex: vacinas, etc.
Secundária – cria uma série de medidas, no estágio inicial, que evitem a proliferação da doença.
Ex: procura de focos de mosquito da dengue, etc.
Terciária – cria-se uma série de medidas p/ tratamento e recuperação daqueles de adquirem a doença.
Ex: Vírus HIV – a prefeitura distribui medicamentos sem custo algum.
Objetivos da psicologia da saúde : compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam a saúde e a doença.
Áreas da P. da Saúde:
1ª Clínica – sabe receber um paciente, avaliar seus sintomas, comparar com histórico de vida e propor intervenção adequada;
2ª Pesquisa – saber produzir conhecimento e investigar mais sobre assuntos de saúde;
3ª Programação – saber avaliar o caso e prever de que maneira ele poderá evoluir, de forma que as medidas preventivas sejam aplicadas.
Funções do psicólogo hospitalar (CFP)- centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde.
Atendimento psicoterapêutico;
Grupos psicoterapêuticos;
Grupos de psicoprofilaxia;
Atendimento em ambulatório e UTI;
Pronto atendimento;
Enfermarias em geral;
Psicomotricidade no contexto hospitalar;
Avaliação 
Psicodiagnóstico;
Consultoria e interconsultoria.
Tarefas básicas do psicólogo hopitalar:
Coordenação: relativa as atividades com os funcionários do hospital;
Ajuda a adaptação: intervém na qualidade da adaptação e recuperação do paciente;
Interconsulta: atua como consultor, ajudando aos profissionais do hospital a lidarem c/ o paciente;
Enlace: intervenção através do delineamento e execução de programas c/ outros profissionais, p/ modificar e instalar comportamentos adequados aos pacientes;
Assistência Direta: diretamente c/ o paciente;
Gestão de RH: p/ aprimorar os serviços dos profissionais na organização.
Equipe: 
Interdisciplinar: quando alguns especialistas discutem entre si a situação de um paciente sobre aspectos comuns a mais de uma especialidade.
Multidisciplinar: quando vários profissionais atendendo um paciente de maneira independente.
Transdisciplinar: quando ações são planejadas e definidas em grupo.
Dificuldades da avaliação psicológica no hospital: a privacidade e individualidade do paciente é comprometida pelos acompanhantes, familiares e outros pacientes.
Ferramentas: olhar clínico e entrevistas.
Procedimento do psicólogo hospitalar: 
Criar medidas p/ quebra do gelo.
Permitir que o paciente fale e observar seus comportamentos.
Explicar os pontos mais importantes expostos por ele.
Estratégias usadas pelo psicólogo p/ minimizar as dificuldades:
Passar confiança ao paciente: aproximar a cadeira do leito, falar em tom baixo e começar com perguntas não invasivas.
Escuta ativa: avaliar quais perguntas cabíveis aquela situação e decidir qual momento olhar, falar e escutar.
Entendendo os sinais do paciente: a linguagem verbal e não verbal devem ser analisadas.
Tipos de contrato estabelecidos pelo psicólogo no atend. Hospitalar:
Integral da clientela: internação de menor porte e juntos a especialidades médicas com menor número de pacientes. Triagem de todos os pacientes visando seleção de necessidades de assistência psicológica.
Parcial da clientela: unidades de médio e grande porte. Seleciona parcela de pacientes p/ os quais o psicólogo julga prioritário o atend.
Parcial da clientela segundo critérios de seleção estabelecidos pela equipe: grandes enfermarias e número heterogênio de pacientes. O Hospital prevê assistência dos mais necessitados ao atend.
Humanização hospitalar: conjunto de atividades que visam atendimento de qualidade sem o estigma da doença. Procura trazer ao internado melhores condições de tratamento, atenção e suporte ao longo da internação.
Comportamentos necessários à humanização: 
Sorriso 
Escuta
Empatia
Acolhimento
Contato c/ familiares e paciente
Cumprimento c/ horários de atendimento.
Psicólogo c/ ouvidor do SUS: estabelecer o papel de interlocutor entre a demanda do hospital e do paciente e proporcionar p/ este melhor qualidade de vida.
Ouvidoria do SUS: objetivo dessa Ouvidoria é criar um espaço onde os pacientes e profissionais da saúde possam expor suas necessidades, desejos e inquietações em relação ao atendimento, e que este ouvidor possa mediar o diálogo com os cargos responsáveis, tais como a diretoria, supervisão etc., proporcionando assim um atendimento de qualidade.
Princípios do SUS:
Universalidade: as ouvidorias devem estar estruturadas de modo a atender, gratuitamente, as demandas de todo cidadão;
Integralidade: as demandas dos usuários devem receber atenção em todas as fases do processo, a saber: recebimento, encaminhamento, acompanhamento e resolutividade;
Equidade: as ouvidorias devem desenvolver estratégias de acolhimento que permitam o atendimento de todas as demandas recebidas;
Descentralização: implantar as ouvidorias nas secretárias estaduais, municipais e nos serviços de saúde, com a definição das competências de cada uma;
Regionalização: disponibilizar ouvidorias em cada região sanitária, seja em cidades polo, seja em distritos sanitários;
Hierarquização: as ouvidorias devem seguir a mesma lógica hierárquica do SUS, considerando as necessidades regionais.
Participação da comunidade: as ouvidorias devem garantir às comunidades o recebimento.
Psicossomática: iência que estuda como o fato corporal está integrado no fato psíquico, que por sua vez, está integrado no fato relacional ambiental. Seu objeto de estudo é considerado como os mecanismos de interação entre as dimensões mental e corporal da pessoa.
Somatização: Quando há presença por longo tempo (meses ou anos) de queixas frequentes de sintomatologia física, mas não conseguindo serem explicadas por nenhuma patologia orgânica, trata-se de somatização.
Tipos de somatização:
Hipocondrias: Os indivíduos ficam atentos ao próprio corpo e vivenciam como doentes.
DNV ( Disturbios Neurovegetativos): Engloba transtornos de ansiedade e ajustamento.
Critérios de normalidade:
como ausência de doença: interpretao indivíduo de acordo com o que ele não possui. Perguntas feitas em exames admissionais.
Ideal: utopia do indivíduo sadio e evoluído. Aqueles indivíduos adaptados às normas morais e políticas de determinada sociedade.
Estatística: o normal é aquilo que se observa com maior frequência.
Como bem-estar: definido pela OMS (1958) como bem-estar físico, mental e social.
Funcional: considerada até o momento que faz parte das funções do indivíduo e que não causa sofrimento.
Como processo: mudanças, conflitos e perturbações fazem parte do processo de amadurecimento.
Subjetiva: interpretação própria sobre sua saúde. Ex.: pessoas maníacas sentem-se bem, mas possuem transtorno mental grave.
Como liberdade: transitar no mundo com liberdade e senso de realidade.
Operacional: trabalha a partir de critérios, com o que é normal e com o que é patológico, por meio de manuais.
Loucura (Basaglia): não conseguindo lidar com sua própria realidade, o indivíduo acaba desenvolvendo uma forma ineficaz de existir como solução.
Função do Hospital psiquiátrico: acaba sendo a de receber aqueles que não conseguiram se adaptar à sociedade em que vive. O tratamento e o ato terapêutico têm como objetivo amenizar as reações dos excluídos em relação aos excludentes.
Reforma Psiquiátrica: muitos autores acreditam na necessidade de transformar os hospitais psiquiátricos em instituições de curta permanência, para que funcionem como espaços de preparação para uma vida saudável, com bem-estar. A utilização dos hospitais deveria ficar então restrita aos casos específicos em que a abordagem nos espaços externos se mostrasse impossível.
Papel do Psicólogo na loucura: resgatar a identidade e o compartilhamento para levar a organização de uma história que faça sentido e que lance o indivíduo ao futuro, a partir de um novo projeto existencial. Esses objetivos podem ser atingidos através da criação de grupos psicoterapêuticos, atendimentos individuais e plantões psicológicos.
Hipócrates: pai da medicina. Os princípios da Medicina propostos por Hipócrates, há uma grande ênfase ao bem-estar do indivíduo e aos fatores ambientais que interferem no aparecimento das doenças. Atribuía ao médico o papel de ajudar as pessoas, oferecendo todas as condições necessárias para a sua cura.
Freud: a angústia não só como a transformação da libido, mas também poderia servir como mecanismo de defesa, em função dos perigos de ameaça à vida, e a considerou um dos problemas mais difíceis da existência humana.
Viktor Frankl: enfatiza a busca do sentido diante do sofrimento extremo, acreditando ser o sofrimento um modo de crescimento e amadurecimento. acredita que o homem pode encontrar caminhos e respostas diante das situações, sendo responsável por essas escolhas e por sua vida. Ele ressalta três possibilidades fundamentais que dão sentido à vida: o trabalho, o amor e o sofrimento.
Otimismo trágico: se baseia na ideia que o ser humano é capaz de permanecer otimista diante das adversidades da existência, modificando de forma criativa as situações de sofrimento em algo positivo ou construtivo.
Processos de desenvolvimento de câncer: 
Iniciação tumoral: Conjunto de células malignas unidas;
Transformação;
Invasão;
Metástase - Quando a doença se espalha para outros órgãos, impossibilitando que o medicamento dê conta de controlar as células malignas.
Causas do câncer: 
Fatores ambientais (tabagismo, radiação, ionizante, álcool, administração de hormônios, etc);
 Fatores endógenos (envelhecimento, obesidade, alterações hormonais, entre outros);
 Herança genética em proporções variadas.
Órgãos mais afetados pelo câncer: 
Mama;
Pulmão;
Colo de útero;
Próstata;
Cólon e reto (intestino grosso);
Pele;
Estômago;
Esôfago;
Leucemias.
Fases do câncer:
Pré-diagnóstico;
Diagnóstico;
Tratamento;
Pós-tratamento;
Progressão da doença;
Recidiva;
Cuidados paliativos.
Psicólogo mediante o paciente de câncer: deve ajudar o paciente a receber esta notícia, assim como os familiares. Ele deve esclarecer sobre as etapas que deverão ser seguidas para um tratamento de sucesso. Após a notícia o tratamento iniciado, é hora de acompanhar todas as outras etapas, prestando sempre suporte emocional às angústias e conflitos que surgem durante esse período.
Condições para que o serviço de Psico-Oncologia seja implantado: 
Prover ao paciente oncológico, e aos seus familiares, todo o suporte emocional quanto lhes for necessário;
Oferecer orientação e informação aos pacientes oncológicos, a seus familiares e à equipe de saúde;
Desenvolver projetos científicos na área da Psicologia voltados para a Oncologia;
Formar profissionais na área da Psicologia em ênfase em Oncologia.
Quatro fases do luto: 
1ª - Fase de choque - Tem a duração de algumas horas ou semanas e pode vir acompanhada de manifestações de desespero e raiva;
 2ª - Fase do desejo e busca da pessoa perdida - Com duração de meses ou anos;
 3ª - Fase de desorganização e desespero;
 4ª - Fase de algum tipo de organização emocional.
Quadro de atendimento psicológico e encaminhamentos:
Triagem psicológica;
Acompanhamento psicológico ao paciente;
Atendimento à família;
Encaminhamento à psiquiatria (caso haja descontrole total);
Grupo de orientação ao cuidador.
UTI: é o espaço dentro do hospital que difere das demais áreas por oferecer um tratamento específico e intensivo para os pacientes em estado grave.
Síndrome da UTI: os pacientes apresentavam um estado confusional, reversível e secundário à internação. Esta síndrome está ligada à dificuldade de descanso, privação do sono, falta de estimulação visual, ausência de atividades, efeitos colaterais de alguns medicamentos, falta de estímulos específicos, a idade avançada e o comprometimento do quadro clínico.
Equipe da UTI:
Grupo permanente: médicos intensivistas, enfermeiro-chefe, técnicos e auxiliares de enfermagem. 
Equipe volante: é composta por psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.
Papel do psicólogo na UTI:
Paciente: Assistir o paciente;
Atender aos fatores que influenciam sua estabilidade emocional;
Orientar e informar sobre as rotinas da UTI;
Avaliar a adaptação do paciente à hospitalização;
Avaliar o estado psíquico do paciente e sua compreensão acerca do seu diagnóstico, além das reações emocionais frente à internação e à doença.
Familiares: Orientação e informação sobre as rotinas da UTI;
Estimulação do contato do paciente com a família e equipe, objetivando uma melhor comunicação;
Avaliação e adequada compreensão do quadro clínico e prognóstico pelos familiares;
Verificação de qual membro da família tem mais condições emocionais e intelectuais para o contato com a equipe;
O psicólogo pode disponibilizar horários para atendimentos individuais aos familiares, quando julgar necessário ou quando solicitado pela família.
Equipe médica: O psicólogo tem como principal objetivo atender as queixas referentes aos pacientes, orientar a equipe com relação ao contato com o paciente e seus familiares e intervir conforme a necessidade apresentada em cada caso.
Fases de afeiçoamento: 
Planejamento da gestação (antes da gestação);
Confirmação da gestação;
Aceitação da gestação;
Percepção dos movimentos fetais;
Início da aceitação do filho como um indivíduo (durante a gestação);
Ver, tocar, cuidar do bebê e aceitá-lo neonato como um indivíduo à parte (após o nascimento).

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