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Análise do filme Mr Jones

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Mr. Jones: Análise do Filme 
Tácito Pereira dos Santos 
Filme Mr. Jones 
 
 MR. JONES foi filmado no ano de 1993 nos EUA, tem em seu elenco 
principal Richard Gere (Mr. Jones), Lena Olin (Dra. Elizabeth 'Libbie' Bowen), Anne 
Bancroft (Dra. Catherine Holland) e Delroy Lindo (Howard). Tem na Direção Mike 
Figgis. 
 O filme inicia com o despertar em uma manhã, no caso de Mr. Jones por 
dois despertadores e um rádio, todos sincronizados às 07 horas e um pouco mais tarde 
aparece o despertar da Dra. Libbie. Mr. Jones pedalando em sua bicicleta ao som da 
música “I FEEL GOOD” de James Brown, chega em uma obra e se oferece a trabalhar 
com marceneiro, o que é aceito pelo responsável pela obra. Logo aí já dar para se ter 
uma ideia de sua inteligência e rapidez no pensamento ao sugerir ao responsável pela 
obra “no primeiro dia trabalho de graça, no segundo dia você me pagar por dois dias e 
no terceiro dia você me contrata”. Ao mesmo tempo busca sincronizar o seu martelar 
com o martelar de outro operário, com o qual acaba por construir uma nova amizade. 
 Em seguida Mr. Jones demonstra não ter medo de altura. Percebe-se que 
a casa em construção se localiza na mesma direção da pista de um aeroporto. E Mr. 
Jones manifesta a vontade de voar. Caminha em uma viga de madeira, por sinal a mais 
alta da obra e verbalização a sensação do sentir o vento e sua velocidade, questões de 
física, o equilíbrio e a estabilidade e se sentindo um avião, dando sinais de um 
comportamento de todo poderoso. Este novo amigo – Howard, pensando que o mesmo 
iria pular consegue agarrá-lo e percebe-se a chegada de uma ambulância na obra. 
 Mr. Jones aparece contido em uma cama de hospital psiquiátrico, aonde a 
médica chefe define o papel dos profissionais que ali atuam: “avaliar, medicar e 
liberar”. Nesse sentido é identificado os sintomas de delírios, alucinações auditivas, 
agitado e diagnosticado como “esquizofrenia” e é devidamente medicado para reduzir 
sua agitação, como de praxe é perguntado sobre seu nome e a data de hoje, ele com 
lágrimas nos olhos responde “Jones”. 
1 
 
 Ocorre o primeiro encontro de Mr. Jones com a médica Dra. Libbie. Ele 
com o comportamento de falar e pensamentos rápidos, agitado fica repetindo a 
expressão “atrasado” diversas vezes. A Dra. Libbie em reunião com outros profissionais 
afirma que o diagnóstico de Jones foi errado, e pelo comportamento dele de: expansivo, 
impulsivo, euforia acentuada é maníaco depressivo. 
 Mr. Jones chega em um banco em que possui conta corrente. À caixa da 
instituição pede um sanduíche, mas afirma que é brincadeira. Ele pede para fecha a 
conta e a caixa lembra “fechar a conta se abriu semana passada”. Nesse momento Jones 
demonstra uma boa capacidade para realizar cálculos mentais e com sua persuasão 
conquista Susan. Em seguida em uma loja de instrumentos musicais compra um piano e 
em seguida toca outro piano. Já noite surge com Susan de uma limusine em um teatro 
onde se apresenta uma orquestra sinfônica. 
O som da orquestra estimula mais ainda o seu lado maníaco, pois ao 
adentrar no teatro vai em direção a orquestra, sobe no palco e começa a reger a 
orquestra ao mesmo tempo que o maestro. Logicamente que essa atitude não sendo 
normal Jones é novamente internado no mesmo hospital psiquiátrico. Já contigo e 
debatendo-se na cama chama pela Dra. Libbie. Jones então apresenta o comportamento 
de falar rápido, fazer cálculos, agitado, diz não estar cansado, pede para ser solto, a 
Doutora dar o diagnóstico para ele como portado de psicose maníaco depressivo, o qual 
ele não reconhece como doença e mesmo sob forte medicação ele afirma “vou 
descansar, mas, não vou dormir”. 
Mr. Jones aparece então em um tribunal para ser julgado se deve ou não 
ser internado compulsoriamente e por tempo indeterminado. Dra. Libbie apresenta todos 
os argumentos científicos da necessidade de internar ele contra sua vontade, afirmando 
que o mesmo tem distúrbio bipolar maníaco depressivo e relata os dois últimos 
acontecimentos e destaca que ele tem ideias desordenadas, perigosas para si, vive em 
um estado de euforia que é seguido de depressão com descontrole, desespero e 
Anedonia. Porém ele apresenta argumentos mais convincentes para convencer a juíza do 
contrário. E é liberado. 
Ao sair do tribunal consegue carona com a Doutora e pede para ela pagar 
um lanche, e consegue. Ela reforça a preocupação com sua situação e afirma que é um 
homem atraente, e ele devolve “me sinto extasiado e você quer me curar disso?”. 
2 
 
Jones vai buscar suas ferramentas na casa do operário que se tornara seu 
amigo. Ele é convidado para jantar nessa casa. Em torno da mesa está o amigo, sua 
esposa e seus filhos. Jones dar sinal de tristeza e melancolia frente a essa cena. O que se 
confirma que na cena seguida aparece na calçada observando o trânsito, através uma rua 
movimenta sem a preocupação com trânsito (uma tentativa de suicídio), fica andando 
pela cidade sem rumo e chega em casa tarde da noite sujo, cansado e triste. Ele encontra 
a Dra. Libbie e afirma “eu não consigo acabar com a tristeza” e chora. 
É nesse momento que Mr. Jones reconhece que precisa de tratamento e 
inicia-o com esta doutora. A médica afirma que ele tem dois problemas um químico e o 
outro é a dor que possui, e pergunta “vai colaborar? Posso contar com você?”. Então 
Jones inicia o tratamento nesse hospital psiquiátrico com terapia de grupo, remédio, 
terapia ocupacional (pintura), terapia individual. É nesse momento que Dra. Libbie 
busca identificar a origem do problema na sua história de vida. 
Enquanto está internado Jones salva a Dra. Libbie de um ataque de outro 
paciente. Sente os efeitos dos fármacos que toma como o tremor nas mãos, joga ping 
pong com outra paciente e acaba se descontrolando frente às atitudes de outros 
pacientes. Ao ser ofertado o seu remédio diário ele acaba por surtar e para a Dra. Libbie 
manifesta o desejo de sair da internação e afirma “eu vim até você. Devo a minha a vida 
a você”. A médica toma a atitude de buscar informações a respeito de Jones por conta 
própria, principalmente de sua última relação amorosa. 
Em um encontro terapêutico a médica questiona sobre Elen, sua última 
relação amorosa e apresenta informações que ele nega, pois afirmava que ela tinha 
morrido. Diante da confrontação ele acaba por surtar e a acusa de ser doente, de 
vasculhar a vida de seus pacientes. 
A médica ultrapassando seu papel profissional acabar por ter uma relação 
afetiva com Mr. Jones. O que acaba gerando uma crise profissional e seu amigo de 
trabalho assume o caso e transfere Jones para outro hospital, sob protestos do mesmo. 
Jones caminhando na rua acaba por surtar. Chuta balde de lixo, ameaça 
pessoas na calçada, beijar forçosamente uma mulher. Rouba uma motocicleta, sai em 
alta velocidade, consegue pegar suas ferramentas de volta e retorna a obra, já acabada, 
do início do filme. E sobe no telhado. 
3 
 
Repetindo a cena inicial. Ele no telhado na casa. Avião passando sobre 
sua cabeça em direção a pista do aeroporto. Demonstra vontade de voar. Na confusão da 
cena em que aparece o avião passando perto a ele, ele na ponta da madeira, seus passos 
firmes, seu sorriso aparentemente demonstra que ele pulará. Porém, Dra. Libbie aparece 
e estende suas mãos a ele e o pega e o abraça, ele então diz “eu queria tanto poder voar, 
mas eu não posso”. 
 
Breve análise do filme 
 
 Sob a perspectiva da psicopatologia o filme Mr. Jones trata de um 
personagem interpretado por Richard Gere portador de transtorno afetivo bipolar. Com 
comportamentos estereotipados e de teatralidade, há momentos em que Mr. Jones causa 
sorrisos no telespectador, o quepode levar a pensar se tratar de um filme de humor. 
Porém, o transtorno afetivo bipolar não é motivo para causar sorrisos no portador, em 
sua família ou amigos, muito ao contrário é motivo de preocupações. 
 O personagem Mr. Jones, interpretado brilhantemente por Richar Gere, 
nos remete às pessoas que possuem transtornos bipolares, cujos momentos de euforia a 
fazem pensar e a agir como se possuíssem superpoderes com algumas características 
sintomáticas do transtorno na fase maníaca “aumento da autoestima – o paciente sente-
se superior, melhor mais potente, etc. Elação – Sentimento de expansão e 
engrandecimento do eu” (Dalgalarrondo, 2008, página 314). Ao longo da trama 
percebemos esses sintomas no personagem principal. 
 A logorréia, fala muito rápida, de forma fluente e sem concatenações é 
percebida várias vezes em Jones, desde a obra em que se encontra com o outro operário, 
quando é contigo pela primeira nesse hospital psiquiátrico, quando está conversando 
com a Dra. Libbie. Outro sintoma bem característico em Jones é a desinibição social 
tanto quando sobe no palco para reger a orquestra, quando dança e canta a música tema 
do filme. 
 O personagem, em outros momentos caracteriza muito bem a fase 
depressiva, quando sentado a mesa de jantar com o amigo de obra Howard e sua família 
(esposa e filhos), passa a imagem que ele não está ali presente. As cenas seguintes 
4 
 
confirmam essa fase depressiva, que chega ao ápice de colocar sua vida em risco ao 
atravessar uma rua movimentada em período noturno. 
 A música tema do filme I FEEL GOOD de James Brown, em uma 
tradução literal “Me sinto bem” dar uma demonstração do Jones sente. Quando Jones 
dança e canta ao som de I Feel Good, além da desinibição social, aumento da 
autoestima, elação... percebe uma estreita combinação entre a letra da música, a dança e 
o seu sentimento “Whoa-oa-oa! I feel good, I knew that I would, now. I feel good, I 
knew . that I would, now. So good, so good, I got you” (Oh, Eu me sinto bem, eu sabia 
que me sentiria, Eu me sinto bem, sabia que me sentiria, Tão bem, tão bem, por ter 
você). A música tema foi muito bem escolhida para essa trama. 
 Mr. Jones gosta muito de um compositor clássico – Ludwig Von 
Beethoven, gosta de suas composições, toca-as e ao invadir o palco no teatro quer reger 
a orquestra que se encontra tocando uma de suas composições, essa escolha não foi a 
toa pelo Diretor, pois Beethoven também possuía transtorno afetivo bipolar. 
 
 
Transtorno Afetivo Bipolar 
 
 O transtorno afetivo bipolar tem como característica um caráter fásico ou 
episódico, havendo uma variação entre episódios de euforia ou alegria intensa e 
momentos de depressão. Tanto os episódios de euforia quanto os de depressão ocorrem 
delimitado no tempo, e há períodos de eutimia ou tranquilidade do paciente entre um e 
outro, o que faz com que as características sintomáticas regridam. 
 Segundo Dalgalarrondo (2008, pág. 316) são descritos três subtipos de 
transtorno bipolar: 
Transtorno bipolar tipo I - São episódios depressivos leves a 
graves, intercalados com fases de normalidade e fases 
maníacas bem-caracterizadas. 
Transtorno bipolar tipo II - São episódios depressivos leves a 
graves, intercalados com períodos de normalidade e seguidos 
de fases hipomaníacas. 
Transtorno afetivo bipolar tipo “ciclador” rápido - Nesses 
casos, ocorrem muitas fases depressivas, maníacas, 
hipomaníacas ou mistas em curto período, com apenas breves 
períodos de remissão. 
 
5 
 
 
 No CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e 
Problemas Relacionados à Saúde) versão online do Datasus, não faz essa distinção, 
classifica o transtorno em apenas uma categoria, sob o código F31 – Transtorno Afetivo 
Bipolar: 
F31 Transtorno afetivo bipolar 
Transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o 
humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente 
perturbados, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de 
uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade 
(hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de 
redução da energia e da atividade (depressão). Pacientes que sofrem 
somente de episódios repetidos de hipomania ou mania são 
classificados como bipolares. 
 
 Tanto na definição de Delgalarrondo e do CID-10 é possível perceber a 
gravidade que o transtorno afetivo bipolar tem entre os transtornos mentais. Percebe-se 
a alternância entre episódios de humor (mania e depressão), ocorrendo de forma variada 
tanto em cada indivíduo como também entre os episódios, podendo variar em 
intensidade, duração e frequência. 
 
Jones portador de transtorno afetivo bipolar 
 
 O comportamento de Mr. Jones é de uma pessoa portadora de transtorno 
afetivo bipolar. Fato confirmado tanto pelo diagnóstico da Dra. Libbie como pelos 
diversos comportamentos manifestados pelo personagem no decorrer do filme, aonde é 
possível perceber as fases maníaca e depressiva, com curtíssimo espaço de tempo. 
 Em uma breve passagem do filme, em uma cena em que Mr. Jones faz 
terapia com Dra. Libbie é possível se ter uma ideia de sua história de vida, é possível ter 
uma noção de quando o transtorno começa a se manifestar, ele remete para o período da 
faculdade em que chegou a consumir 73 comprimidos de uma droga (não deixa claro 
qual), e é encontrado desmaiado por seus amigos e desde então não sente mais dor de 
cabeça. 
 Mr. Jones na cena em que chega ao teatro e uma orquestra sinfônica está 
tocando uma peça de Bethoven e ele se dirige em direção ao palco e inicia uma regência 
6 
 
da mesma, se justificando que o maestro estava regendo muito lendo e que aquela peça 
teria de ser tocada e regida de forma mais rápida, pois ele conhecia a música bem mais 
que o maestro. Essa atitude de Jones demonstra uma desinibição social, primeiro pelo 
fato de suas vestes serem totalmente diferente do restante da plateia e o fato de subir ao 
palco em uma apresentação de uma orquestra sinfônica momento em que se requer 
extremo silêncio e etiqueta social. 
 Ao mesmo tempo essa atitude demonstra um ar de superioridade, um 
aumento de sua autoestima e em certa altura também de arrogância, no fato de saber 
mais que o maestro que está ali regendo, o que são sintomas de uma fase maníaca. 
 Há um sintoma destacado por Delgalarrondo de que em síndrome 
maníacas o paciente tem “tendência exagerada a compra objetos ou a dar seu pertences 
indiscriminadamente” (Delgalarrondo, 2008, página 314), esse sintoma é destacado em 
Jones, quando o mesmo sai distribuído gorjetas a diversas pessoas, algumas vezes em 
cem dólares e comprar objetos aparentemente sem necessidade (piano). 
 
 
Considerações finais 
 
 O filme Mr. Jones trata, sob a perspectiva da arte do cinema, de diversas 
questões importantes para a psicologia e para as relações sociais, profissionais e 
amorosas. A arte nesse sentido cumpre um importante papel que procura desmistificar 
do senso comum o que é um portador de transtorno mental, nesse caso do sofrimento de 
bipolaridade. Buscando através do cinema reduzir um estigma social sobre o doente e a 
doença. 
 O filme não demonstra a cura do transtorno em Jones, mas sim o 
tratamento nele através de psicoterapias e da utilização de psicofármacos, porém 
procurar não criar um quadro estereotipado de perigo em cima da doença, pois há 
diversas cenas em que o mesmo aparece sendo uma pessoa amável, afável até o ponto 
de salvar a sua médica que é agredida por outro paciente interno do hospital 
psiquiátrico. 
7 
 
 A trama trás também o drama vivido pela Dr. Libbie recém saída de um 
casamentoe até certo ponto ainda presa a esse sentimento, mas que acaba por se 
apaixonar por Jones (seu paciente). Demonstra, nesse sentido um conflito profissional, 
aonde a terapeuta se apaixona por seu paciente, busca informações sobre seu passado, 
inclusive sua relação amorosa anterior e no ápice tem uma relação sexual com o mesmo. 
 Esse conflito, da Dra. Libbie faz com ela tome uma atitude de abandonar 
o tratamento de Jones, repassando o caso para outro profissional, porém não se 
desligando afetivamente dele. O que a faz reconhecer o erro profissional cometido e 
pedir demissão para ficar com Jones. 
 A última cena do filme passa a mensagem de que Jones ao mesmo tempo 
em que deseja voar, tem o desejo de liberdade, inclusive de se ver livre do TAB, o que é 
percebido pela Dra. Libbie e pelo seu amor. Embora ele não expresse textualmente essa 
vontade de se ver livre da doença, mas seus atos, comportamentos estão dizendo essa 
vontade. 
 Embora o filme não continue a partir dessa cena, é possível supor que o 
amor dela por ele irá contribuir para que o mesmo continue o tratamento até conseguir 
momentos de equilíbrio e controle de seu transtorno. 
 
 
Referências 
 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentias. 2ª 
edição. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
Sites consultados: 
CID 10 - http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/cid10.htm, consultado em 28 de 
novembro de 2015. 
http://www.vagalume.com.br/james-brown/i-feel-good-traducao.html - consultado em 
28 de novembro de 2015. 
http://www.70anosdecinema.pro.br/1217-MR._JONES_(1993) – consutado em 28 de 
novembro de 2015.

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