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Aula_Arte_e_ideologia[1]

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LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
AULA 3 – ARTE E IDEOLOGIA I: 
	 RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA
 
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
Conteúdo Programático desta aula
Relações entre arte e ideologia; 
Representações das ideologias dominantes em cada período histórico;
O legado artístico de cada época histórica;
As propostas ideológicas consolidadas pelos artistas que mudaram a História da Humanidade. 
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
Todo artista sofre a influência 
de seu tempo. Assim, o objeto 
de arte que produz expressa 
as ideologias de sua época. 
A Criação de Adão, de Michelangelo, 
pintado por volta de 1511 – Capela Sistina
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
No período da Antiguidade Clássica (século VIII a.C. até o século V d.C.), não se distinguia a arte da técnica. Mas foi ainda nessa época que se estabeleceu uma relação entre o homem e o objeto artístico que marcaria a Humanidade.
O Discóbulo de Míron
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
Períodos históricos da arte grega
1º. período: o geométrico (séculos IX e VIII a.C.), em que predominam a decoração de utensílios.
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2º. período: o arcaico (séculos VII e VI a.C.) com o desenvolvimento da arquitetura e da escultura.
Períodos históricos da arte grega
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3º. período: o clássico (séculos V e IV a.C.) durante o qual a arte procura representar o homem de forma mais realista e a escultura adquire dinamismo.
Períodos históricos da arte grega
 Afrodite de Cnido, Praxíteles 
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4º. período: o helenístico (do século III ao I a.C.) que faz ressurgir a arte em cerâmica, decorada com maior riqueza de detalhes.
Períodos históricos da arte grega
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A democracia no período clássico 
A constante busca dos gregos pela 
perfeição gerou uma sociedade austera, e isso o que parece ser contrário à ideia de 
democracia, ideologia que prega o individualismo e a liberdade.
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A democracia no período clássico 
No entanto, foi no século V a.C. que a 
natureza e o corpo humano passam a 
ser representados com suas formas e 
dimensões naturais.
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ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A democracia no período clássico 
Os valores democráticos poderiam ser representados na arte, desde que ela não expressasse os ideias da nobreza, com os quais se 
identificavam os filósofos e os poetas.
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ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A democracia no período clássico 
Arnold Hauser, em História Social da Literatura, argumenta que a tragédia 
é a manifestação artística que mais se aproxima do ideal democrático, visto 
que era dirigida a um público numeroso 
e estimulava um “sentimento de massa”.
Édipo de Rei, de Sófocles – 
século V a.C.
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A arte medieval e a ideologia cristã
A Idade Média (séc. V d.C. a séc. XV d.C.)
foi marcado pelo poder e hegemonia do clero.
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A arte medieval e a ideologia cristã
O estilo e a estética adotados pelos 
artistas buscavam alcançar a espiritualidade e a transcendência do espírito humano, eliminando a 
importância do corpo físico.
Os temas constantes são histórias bíblicas 
e vidas de santos.
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LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A arte medieval e a ideologia cristã
A arte medieval cristã tem como objetivo orientar a vida do ser humano, organizar a sociedade 
e delimitar os espaços de atuação 
dos demais poderes instituídos, 
como é o caso da monarquia.
Tema da Apresentação
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A arte do Renascimento e os ideais 
de humanismo e cientificismo
O Renascimento compreende o final do século XV e todo o século XVI, e a arte renascentista foi mais expressiva na Itália. É o período da “descoberta do mundo e do homem”. 
O Festim dos Deuses, 
de Giovanni Bellini (1430–1516 ) 
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A arte do Renascimento e os ideais 
de humanismo e cientificismo
A Bela Pastora, de 
Rafael Sanzio (1483-1520)
Assim como na Antiguidade Clássica, artistas e intelectuais renascentistas voltaram-se mais uma vez para a compreensão naturalista da existência, porém com mais consciência, saber científico e aprimoramento técnico.
 
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A arte do Renascimento e os ideais 
de humanismo e cientificismo
Pietà, de Michelangelo (1499)
Apesar de os artistas do Renascimento atenderem a interesses da Igreja Cristã, o que eles de fato representavam era o antropocentrismo, ou seja, a valorização do ser humano.
 
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
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A arte do Renascimento e os ideais 
de humanismo e cientificismo
 
O artista do Renascimento nivela-se com o cientista e o técnico. Nesse sentido, Leonardo da Vinci destaca-se como a maior expressão da arte renascentista.
O Homem Vitruviano (1490), 
de Leonardo da Vinci: 
“divina proporção”. 
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A arte eclesiástica barroca
 
Entre o final do século XVI e meados do século XVIII, surge o estilo artístico chamado Barroco, fortalecido pelo poder inquisitorial.
O triunfo da Divina Providência
1633-1639, de Pietro de Cortona
Tema da Apresentação
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A arte eclesiástica barroca
 
Na arte barroca, surgem as perspectivas de profundidade, 
luz e sombras, e descontinuidade.
As Consequências da Guerra 
(1637-38), de Rubens
Tema da Apresentação
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A arte eclesiástica barroca
 
A estética barroca propõe: a finitude e fragilidade humana diante de Deus; a incerteza da existência; a ideia de que a vida material é provisória.
Martírio de S. Mateus, de 
Caravaggio (1573-1610)
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A arte eclesiástica barroca
 
A arte barroca se pretendia popular, mas sem abrir mão da erudição de suas formas; expandia a fé cristã, 
mas negava o direito à reflexão que poderia fortalecer a fé.
 
Anjo com o cálice da Paixão, 
na Via Sacra de Congonhas – 
obra de Aleijadinho
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA
I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A arte eclesiástica barroca
 
O Barroco retoma a ideologia da Idade Média e se propõe a desviar o homem do caminho do saber científico, levando-o de volta ao caminho da fé (antropocentrismo). 
A Ascensão da Virgem 
(1577–1579), de El Greco 
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
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A arte eclesiástica barroca
 
No entanto, a história se fez e o homem não conseguiu abdicar de toda a experiência adquirida. Assim, consegue sintetizar Razão e Fé, buscando atingir 
o equilíbrio entre o saber científico e o saber religioso. 
 
El Greco (1541-1614)
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
A arte eclesiástica barroca
 
“Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e há mister olhos. Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo?” (Padre António Vieira)
Tema da Apresentação
ARTE E IDEOLOGIA I: RELAÇÕES ENTRE ARTE E HISTÓRIA – AULA 3
LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
RESUMO DA AULA 
 
 Compreendemos, nesta aula, que é necessário estabelecer relações entre o homem, os fenômenos culturais e as ideologias de seu tempo.
 Estudamos as ideologias e a estética da Antiguidade Clássica, da Idade Média, do Renascimento e do Barroco. 
 Identificamos o legado de importantes artistas das História da Humanidade.
Tema da Apresentação
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