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ResTRE-PE-208-2014-CÓDIGO DE ÉTICA

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Pu3UCado(A) no DiáriodaJustiça Eletrônico
ÍARlA-TR£„e:^^^f8SeCRÇT^ilA JUDICI
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO
RESOLUÇÃO N° 208
(14.1.2014)
PROCESSO ADMINISTRATIVO N2
83.035/2013)
Relator: Desembargador Eleitoral Paulo Roberto de Oliveira Lima.
Interessado: Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.
404-20.2013.6.17.0000 (Prot. N?
Aprova o Código de Ética dos servidores do
Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.
0 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO, no USO
das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 96, I, "b", da Constituição
Federal de 1988, bem como pelos artigos 116 e 117 da Lei n.e 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,
considerando que a missão institucional do Tribunal Regional
Eleitoral de Pernambuco é garantira legitimidade do processo eleitoral e o livre
exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia;
considerando que o cumprimento dessa missão exige de seus
servidores elevados padrões de conduta e comportamento ético, pautado em
valores incorporados e compartilhados por todos;
considerando que os mencionados padrões de conduta e
comportamento devem ser formalizados de modo a permitir que a sociedade
as demais entidades que se relacionem com o TRE-PE possam assimilar e aferir
a integridade e a lisura com que os servidores desse Regional desempenham a
sua função pública e realizam a missão da instituição,
RESOLVE:
-V
Resolução n° 208-2014
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. I9 Aprovar o Código de Ética dos servidores do Tribunal
Regional Eleitoral de Pernambuco, na forma do disposto nesta Resolução.
Seção I
Do código, sua abrangência e aplicação
Art. 22 Este Código de Ética estabelece os princípios e normas de
conduta aplicáveis aos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco,
sem prejuízo da observância dos demais deveres e proibições legais e
regulamentares.
§ l9 O disposto neste Código aplica-se, no que couber, a todo servidor
que, mesmo pertencendo a outra instituição, preste serviço ou desenvolva qualquer
atividade junto a este Tribunal, de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira por parte do Tribunal.
§ 29 Os contratos administrativos de prestação de serviço, bem como os
termos de compromisso dos estagiários e os termos de adesão dos voluntários,
firmados com este Tribunal, deverão conter normas de observância do presente
Código de Ética.
§ 39 Todo ato de posse em cargo efetivo, em cargo em comissão ou
função comissionada deverá ser acompanhado da prestação de compromisso de
acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código de Ética deste
Tribunal, exceto nas hipóteses em que já houve a prestação desse compromisso.
Seção II
Dos objetivos
Art. 39 Este Código tem como objetivos:
I - tornar explícitos os princípios e normas éticos que regem a conduta
dos servidores e a ação institucional, fornecendo parâmetros para que a
Administração e a sociedade possam aferir a integridade e a lisura das ações e do
Resolução n° 208-2014 3
processo decisório adotados no Tribunal para o cumprimento de seus objetivos
institucionais;
II - contribuir para transformar a visão, a missão, os principais
resultados esperados, os atributos de valor para a sociedade, os valores
institucionais do Tribunal em atitudes, comportamentos, regras de atuação e
práticas organizacionais, orientados segundo elevado padrão de conduta ético-
profissional, para realizar melhor e em toda amplitude a sua missão de garantir a
legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser
votado, a fim de fortalecer a democracia;
III - reduzir a subjetividade das interpretações pessoais sobre os
princípios e normas éticos adotados no Tribunal, facilitando a compatibilização dos
valores individuais de cada servidor com os valores da instituição;
IV - assegurar ao servidor a preservação de sua imagem e de sua
reputação, quando sua conduta estiver de acordo com as normas éticas
estabelecidas neste Código;
V - oferecer, por meio da Comissão de Ética, criada com o objetivo de
implementar e gerir o presente Código, uma instância de consulta, visando a
esclarecer dúvidas acerca da conformidade da conduta do servidor com os
princípios e normas de conduta nele tratados.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E NORMAS DE CONDUTA ÉTICA
Seção I
Dos princípios e valores fundamentais
Art. 49 São princípios e valores fundamentais a serem observados pelos
servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco no exercício do seu cargo
ou função:
I - o interesse público, a preservação e a defesa do patrimônio público;
II - a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a
transparência;
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Resolução n° 208-2014 4
III - a honestidade, o compromisso, a coerência, a dignidade, a
humildade, o respeito e o decoro;
IV - a qualidade, a eficiência, a celeridade e a equidade dos serviços
públicos;
V - a integridade;
VI - a independência, a objetividade e a imparcialidade;
VII - a neutralidade político-partidária;
VIII - o sigilo profissional;
IX - o desenvolvimento profissional e a inovação;
X - a responsabilidade social e ambiental.
Parágrafo único. Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores
incluirão sempre uma avaliação de natureza ética, de modo a harmonizar as
práticas pessoais com os valores institucionais.
Seção II
Dos direitos
Art. 59 É direito de todo servidor do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco:
I - trabalhar em ambiente adequado, que preserve sua integridade
física, moral, mental e psicológica e o equilíbrio entre a vida profissional e familiar;
II - ser tratado com equidade nos sistemas de avaliação e
reconhecimento de desempenho individual, remuneração, promoção e remoção,
bem como ter acesso às informações a ele inerente;
III - participar das atividades de capacitação e treinamento necessárias
ao seu desenvolvimento profissional, em conformidade com os requisitos
estabelecidos no plano de capacitação institucional;
Resolução n° 208-2014 5
IV - estabelecer interlocução livre com colegas e superiores, podendo
expor idéias, pensamentos e opiniões, inclusive para discutir aspecto controverso
em instrução processual;
V - ter preservado o sigilo das informações de ordem pessoal, que
somente a ele digam respeito, inclusive médicas, ficando restritas somente ao
próprio servidor e aos responsáveis pela guarda, manutenção e tratamento dessas
informações;
VI - apresentar denúncia sobre violação a preceitos deste código à
Presidência, Ouvidoria, Corregedoria e Comissão de Ética.
Seção III
Dos deveres
Art. 69 É dever de todo servidor do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco:
I - resguardar, em sua conduta pessoal, a integridade, a honra, o
respeito à hierarquia e a dignidade de sua função pública, agindo em harmonia com
os valores institucionais e os compromissos éticos assumidos neste Código;
II - proceder com honestidade, probidade, zelo, eficiência e
tempestividade, escolhendo sempre, quando estiver diante de mais de uma opção
legal, a que melhor se coadunar com a ética e com o interesse público;
III - tratar os usuários do serviço público, autoridades, colegas de
trabalho, superiores, subordinados e demais pessoas com quem se relacionar em
função do trabalho, com urbanidade, cortesia, respeito, educação e consideração,
inclusive quanto às possíveis limitações pessoais;
IV - evitar assumir posição de intransigência perante a chefia ou colega
de trabalho, respeitando os posicionamentos e as ideias divergentes, sem prejuízo
de representar contra qualquer ato irregular;
V - apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício
do cargo ou função;
VI - conhecer e cumprir as normas legais, bem como as boas práticas
formalmente descritas e recomendadas ppr autoridade competentedo Tribunal,
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Resolução n° 208-2014 6
visando a desempenhar suas responsabilidades com competência e obter elevados
níveis de profissionalismo na realização dos trabalhos;
VII - empenhar-se em seu desenvolvimento profissional, mantendo-se
atualizado quanto a novos métodos, técnicas e normas de trabalho aplicáveis à sua
área de atuação;
VIII - disseminar no ambiente de trabalho informações e conhecimentos
obtidos em razão de treinamentos ou de exercício profissional e que possam
contribuir para a eficiência dos trabalhos realizados pelos demais servidores;
IX - resistir a pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,
interessados e outros que visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações ou omissões imorais, ilegais ou antiéticas, e
denunciá-las;
X - abster-se de pressionar servidores com o objetivo de obter
quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações ou
omissões imorais, ilegais e antiéticas;
XI - manter neutralidade no exercício profissional, conservando sua
independência em relação às influências político-partidárias de modo a evitar que
estas venham a afetar a sua capacidade de desempenhar com imparcialidade suas
responsabilidades profissionais;
XII - manter sob sigilo dados e informações de natureza confidencial
obtidas no exercício de suas atividades ou, ainda, de natureza pessoal de colegas e
subordinados que só a eles digam respeito, às quais, porventura, tenha acesso em
decorrência do exercício profissional, informando à chefia imediata ou à autoridade
responsável quando tomar conhecimento de que assuntos sigilosos estejam ou
venham a ser revelados;
XIII - facilitar a fiscalização, por quem de direito, de todos os atos ou
serviços, prestando toda colaboração ao seu alcance;
XIV - declarar seu impedimento ou suspeição nas situações que possam
afetar o desempenho de suas funções com independência e imparcialidade;
XV - observar, no exercício de seus misteres, a responsabilidade social e
ambiental, no primeiro caso, privilegiando, no ambiente de trabalho, a adoção de
T
Resolução n° 208-2014 7
práticas que favoreçam a inclusão social e, no segundo, de práticas que combatam
o desperdício de recursos naturais e materiais e evitem danos ao meio ambiente;
XVI - adotar atitudes e procedimentos objetivos e imparciais, em
particular, nas instruções, relatórios e avaliações que deverão ser tecnicamente
fundamentados.
Seção IV
Das vedações
Art. 79 Ao servidor do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco é
condenável a prática de qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade de
sua função pública, os compromissos éticos assumidos neste Código e os valores
institucionais, sendo-lhe vedado, ainda:
I - praticar ou compactuar, por ação ou omissão, direta ou
indiretamente, ato contrário à ética e ao interesse público, mesmo que tal ato
observe as formalidades legais e não cometa violação expressa à lei;
II - discriminar colegas de trabalho, superiores, subordinados e demais
pessoas com quem se relacionar em função do trabalho, em razão de preconceito
ou distinção de raça, sexo, orientação sexual, nacionalidade, cor, idade, religião,
tendência política, posição social ou quaisquer outras formas de discriminação;
III - adotar qualquer conduta que interfira no desempenho do trabalho
ou que crie ambiente hostil, ofensivo ou com intimidação, tais como ações
tendenciosas geradas por simpatias, antipatias ou interesses de ordem pessoal,
sobretudo e especialmente o assédio sexual de qualquer natureza ou o assédio
moral, no sentido de desqualificar outrem, por meio de palavras, gestos ou atitudes
que ofendam a auto-estima, a segurança, o profissionalismo ou a imagem;
IV - atribuir a outrem erro próprio;
V - apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de outrem;
VI - usar do cargo, da função ou de informação privilegiada em
situações que configurem abuso de poder, práticas autoritárias ou que visem a
quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas para si, para outros indivíduos,
grupos de interesses ou entidades públicas ou privadas;
r /
Resolução n° 208-2014 8
VII - fazer ou extrair cópias de relatórios ou de quaisquer outros
trabalhos ou documentos ainda não publicados, pertencentes ao Tribunal, para
utilização em fins estranhos aos seus objetivos ou à execução dos trabalhos a seu
encargo, sem prévia autorização da autoridade competente;
VIII - divulgar ou facilitar a divulgação, por qualquer meio, de
informações sigilosas obtidas por qualquer forma em razão do cargo ou função e,
ainda, de relatórios, instruções e informações constantes em processos cujo objeto
ainda não tenha sido apreciado, sem prévia e expressa autorização da autoridade
competente;
IX - publicar, sem prévia e expressa autorização da autoridade
competente, estudos, pareceres e pesquisas realizados no desempenho de suas
atividades no cargo ou função, cujo objeto ainda não tenha sido apreciado;
X - alterar ou deturpar, por qualquer forma, valendo-se da boa fé de
pessoas, órgãos ou entidades fiscalizadas, o exato teor de documentos,
informações, citação de obra, lei, decisão judicial ou do próprio Tribunal;
XI - solicitar, sugerir, provocar ou receber, para si ou para outrem,
mesmo em ocasiões de festividade, qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
comissão, doação, presentes ou vantagens de qualquer natureza, de pessoa física
ou jurídica interessada na atividade do servidor;
XII - apresentar-se embriagado ou sob efeito de quaisquer drogas
ilegais no ambiente de trabalho, em situações que comprometam a imagem
pessoal e, por via reflexa, a institucional;
XIII - manter sob subordinação hierárquica, em cargo ou função de
confiança, afim ou parente, até o 39 grau, companheiro ou cônjuge;
XIV - ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética;
XV - manifestar-se em nome do Tribunal quando não autorizado e
habilitado para tal, nos termos da política interna de comunicação social;
XVI - exercer advocacia, inclusive a administrativa, exceto nas
hipóteses previstas nos artigos 117, XI, e 164, § 2e, da Lei n.9 8.112/90;
Resolução n° 208-2014 9
XVII - prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço particular
a partidos políticos, candidatos ou a qualquer pessoa física ou jurídica, ligada direta
ou indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que
prestem serviços ao Tribunal;
XVIII - disseminar inverdades, como boatos e falsas notícias;
XIX - usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular
de direito por qualquer pessoa;
XX - desviar servidor, colaborador, prestador de serviço ou estagiário
para atendimento de interesse particular;
XXI - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno
de seu serviço, em benefício próprio ou de outrem;
XXII - ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;
XXIII - prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou
de cidadãos, bem como persegui-los ou submetê-los a situação vexatória ou
humilhante;
XXIV - receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada
em desacordo com a lei;
XXV - receber transporte, hospedagem ou favores de particulares, de
forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou
honorabilidade.
Parágrafo único. Não se consideram presentes, para os fins do inciso
XI deste artigo, os brindes que:
I - não tenham valor comercial;
II - distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia,
propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas
comemorativas, e que não ultrapassem o correspondente a 5% (cinco pontos
percentuais) do vencimento básico inicial do cargo de técnico judiciário.
Resolução n° 208-2014 10
Art. 89 Após deixar o cargo, o servidor do Tribunal Regional Eleitoralde
Pernambuco não poderá:
I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive
sindicato ou associação de classe, em processo no qual tenha atuado como servidor
ativo;
II - divulgar ou fazer uso de informação privilegiada ou estratégica,
ainda não tornada pública pelo Tribunal, de que tenha tomado conhecimento em
razão do cargo ou função.
CAPÍTULO III
DA GESTÃO DE ÉTICA
Seção I
Da Comissão Permanente de Ética
Art. 99 Fica criada a Comissão Permanente de Ética do Tribunal
Regional Eleitoral de Pernambuco, com o objetivo de implementar e gerir este
Código, integrada por três membros e respectivos suplentes, sendo dois servidores
efetivos e estáveis e um comissionado, e, ao menos um, com formação jurídica,
designados pelo Presidente do Tribunal, dentre aqueles que nunca sofreram
punição administrativa ou penal.
§ l9 O mandato dos membros da Comissão será de um ano, permitida
apenas uma recondução.
§ 29 O Presidente da Comissão será indicado pelo Presidente do Tribunal
para mandato de um ano, permitida apenas uma recondução.
§ 39 Ficará suspenso da Comissão, até o trânsito em julgado, o membro
que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo
disciplinar ou transgredira qualquer dos preceitos deste Código.
Seção II
Das competências da Comissão de Ética
Art. 10. Compete à Comissão de Ética do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco:
Resolução n° 208-2014 11
I - elaborar plano de trabalho específico, envolvendo, se for o caso,
outras unidades do Tribunal, objetivando criar eficiente sistema de informação,
educação, acompanhamento e avaliação de resultados da gestão de ética no
Tribunal;
II - organizar e desenvolver, em cooperação com a Escola Judiciária
Eleitoral (EJE), cursos, manuais, cartilhas, palestras, seminários e outras ações de
treinamento e disseminação deste Código;
III - dirimir dúvidas a respeito da interpretação e aplicação deste Código
e deliberar sobre os casos omissos, bem como, se entender necessário, fazer
recomendações ou sugerir ao Presidente do Tribunal normas complementares,
interpretativas e orientadoras das suas disposições;
IV - receber propostas e sugestões para o aprimoramento e
modernização deste Código e propor a elaboração ou a adequação de normativos
internos aos seus preceitos;
V - apresentar relatório das suas atividades, ao final da gestão anual do
Presidente do Tribunal, do qual constará também avaliação da atualidade deste
Código e as propostas e sugestões para seu aprimoramento e modernização;
VI - monitorar regularmente o cumprimento deste Código, e sugerir a
apuração de possíveis violações às normas nele contidas;
VII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade;
VIII - sugerir à Presidência de ofício ou em razão de denúncia
fundamentada, desde que haja indícios suficientes, procedimento sobre conduta
que considerar passível de violação de preceitos deste código, sem prejuízo da
competência de outras unidades.
Art. 11. Cabe ao Presidente da Comissão:
I - convocar e presidir as reuniões;
II - orientar os trabalhos da Comissão, ordenar os debates, iniciar e;'
concluir as deliberações; a \/i\ A
III - convocar suplente
MA
Resolução n° 208-2014 12
IV - comunicar à Diretoria-Geral o término do mandato de membro ou
suplente com trinta dias de antecedência ou, no caso de vacância, no prazo
máximo de cinco dias úteis após a ocorrência.
Seção III
Do funcionamento da Comissão de Ética
Art. 12. Os integrantes da Comissão de Ética desempenharão suas
atribuições, sem prejuízo daquelas inerentes a seus cargos efetivos, cargos em
comissão ou funções comissionadas.
Art. 13. Havendo necessidade, o Presidente do Tribunal autorizará a
dedicação integral e exclusiva dos servidores designados para integrara Comissão.
Art. 14. O resultado das reuniões da Comissão constará de ata
aprovada e assinada por seus membros.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15. A expedição dos atos necessários à aplicabilidade do
presente Código cabe ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco.
Art. 16. A divulgação do presente Código de Ética será realizada
mediante publicação eletrônica, nos sítios do Tribunal, bem como física, por meio
da edição de livretos.
§ l9 Ambas as versões referidas no caput deste artigo conterão o título
de "Código de Ética dos Servidores do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco", em caixa alta (ou em primeiro plano), seguido da identificação da
norma que o instituiu, e serão precedidas do texto constante do Anexo desta
Resolução, a título de exposição de motivos, bem como devidamente indexadas.
§25 A publicação eletrônica do Código de Ética será feita em página
própria ou em local a ser definido pela Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicação e a editoração e a divulgação da versão física caberão à Secretaria
Judiciária.
Resolução n° 208-2014 13
Art. 17. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua
publicação.
Sala das Sessões do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, em
14 de janeiro de 2014.
Des. Eleitoral JOSÉFEFWAN
Des. Eleitoral FAUSTO
Vice-Pre
J-
EMOS
CAMPOS
Des. Eleitoral JANDUHY FINIZOLA DA CUNHA FILHO
CorregedorRegional Eleitoral
Des. Eleitoral ROBERTO DE FREITAS MORAIS
^ f~— o>^.
Des. Eleitoral FREDERICO JOSÉ MATOS DE CARVALHO
*W-
Des. Eleitoral PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA
Des. Eleitoral Substituto MÁRCIO FERNANjDO DE AGUIAR SILVA
Dr. JOÃO BOS
Procur,
NTES JÚNIOR
Eleitoral
Resolução n° 208-2014 14
RESOLUÇÃO N2 208/2014
ANEXO
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Ética, termo derivado do grego ethos, significa aquilo que pertence ao
caráter, ao modo de ser da pessoa. É um conjunto de valores morais e princípios
que norteiam a conduta humana em busca do equilíbrio e do bom funcionamento
social. No contexto da organização, a ética pode ser entendida como um valor que
assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons
resultados.
No que concerne à atuação do indivíduo junto aos agrupamentos sociais
dos quais participa, tais como a família, a comunidade, a empresa e o clube, ética
significa tomar decisões e agir pautado no respeito e no compromisso com o bem, a
honestidade, a dignidade, a lealdade, o decoro, o zelo, a responsabilidade, a justiça,
a isenção, a solidariedade e a equidade, entre outros valores reconhecidos por cada
grupo.
Ressalte-se que padrões elevados de conduta e comportamento ético
não se limitam à conformidade com as leis e regulamentos, pois nem sempre o que
é legal é legítimo, do ponto de vista ético, evidenciando-se que as respostas aos
anseios sociais por uma administração pública orientada por valores éticos não se
esgotam na aprovação de leis mais rigorosas.
Ciente da sua responsabilidade social e da sua missão de garantir a
legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser
votado, a fim de fortalecer a democracia, o Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco pretende ser reconhecido pela prestação de serviços eleitorais de
qualidade, por meio do aperfeiçoamento contínuo de suas atividades jurisdicionais e
administrativas, pautado nos princípios e valores éticos estabelecidos por meio
deste Código, que formaliza os compromissos éticos da instituição, acreditando que
o reconhecimento público desses princípios e valores irá contribuir para o bom
cumprimento de seus objetivos institucionais e estabelecer importantes referenciais
para sua realização.
Resoluçãon°208-201415
Acondutadosservidores,quandopautadaporumconjuntodeprincípios
enormas,consubstanciadosemumpadrãodecomportamentoirrepreensível,
refletediretamentenaéticadainstituição.Logo.espera-sequecadaservidordeste
TribunalRegionalEleitoraldePernambucoorientesuasaçõesdeacordocomos
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comportamentossirvamdeparâmetroparaqueasociedadepossaaferireassimilaraintegridadeealisuradainstituição.

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