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06/10/2015 1 Eng. Filipe Albano, Msc. 1 Sistemas da Qualidade I ÁREA 2 CCQ 06/10/2015 2 Eng. Filipe Albano, Msc. 3 Como tudo começou? Os Círculos de Controles de Qualidade tiveram origem no Japão, por volta de 1962, criada pelo Professor Kaoru Ishikawa, como resultado de um impulso dado a qualidade na indústria japonesa, e os conseqüentes contatos entre as universidades e os operadores de fábricas. No Brasil, o movimento foi iniciado em 1972, nos setores de qualidade e produção da Johnson & Johnson, como uma conseqüência da necessidade de um programa motivacional de apoio a qualidade, após o deslocamento da fábrica da cidade São Paulo para a cidade de São José dos Campos, passando por todos os tipos de dificuldades com os novos empregados. Logo a idéia se expandiu para várias empresas em todo estado. Eng. Filipe Albano, Msc. 4 Definição Pode ser definido como sendo um pequeno grupo voluntário de funcionários pertencentes ou não à mesma área de trabalho, treinados da mesma maneira, com compreensão da mesma filosofia e os mesmos objetivos, e que tentam melhorar o desempenho, reduzir os custos, aumentar a eficiência, etc, especialmente no que se refere à qualidade dos seus produtos ou de seu trabalho. 06/10/2015 3 Eng. Filipe Albano, Msc. 5 Objetivos aumentar a motivação e auto-realização dos funcionários, através da oportunidade de participação na solução dos problemas da empresa; concorrer para a formação de uma mentalidade de qualidade disseminando a filosofia de auto-controle e prevenção de falhas; garantir a qualidade do produto; conseguir novas idéias; aumentar a produtividade do trabalho; reduzir custos e diminuir perdas; melhorar a comunicação e o relacionamento humano, tanto no sentido horizontal quanto vertical. Eng. Filipe Albano, Msc. 6 PROBLEMAS QUE PODEM SER SOLUCIONADOS: melhoria de qualidade; melhoria de produtividade; redução de custos; ambiente físico de trabalho, tais como: iluminação, ventilação, limpeza, ruído, etc); racionalização dos processos de fabricação; condições de trabalho; segurança do trabalho; problemas em áreas administrativas; análise de refugos, retrabalhos, reclamações de defeitos; desenvolvimento e integração de funcionários; etc. 06/10/2015 4 Eng. Filipe Albano, Msc. 7 Estrutura GRUPOS: Normalmente são pequenos grupos, composto de 5 até 12 participantes que pertençam ou não à mesma área de trabalho. TIPOS DE GRUPOS: GRUPO HOMOGÊNEO: é aquele formado exclusivamente por funcionários do mesmo setor e que atuam em problemas de sua área; GRUPO HETEROGÊNEO: é aquele formado por funcionários de diferentes setores que atuam em problemas de qualquer área a que pertencem os membros, sempre respeitando e informando a hierarquia formal; GRUPO ESPECIAL: é aquele formado para resolver determinado problema, este grupo tem como participantes elementos envolvidos com o problema. Eng. Filipe Albano, Msc. 8 Composição O CCQ é formado por: membros, líder, secretário e coordenador. MEMBROS: A função do membro é a participação ativa e voluntária no estudo dos projetos por eles mesmo escolhidos, contribuindo para a análise das causas dos problemas, sugerindo modificações e melhoramentos. LÍDER: Cada grupo deverá ter um líder, preferivelmente escolhido pelos próprios participantes. Sua função é providenciar as condições para a reunião do grupo, fornecer conceitos da metodologia CCQ aos membros, conduzir as reuniões estimulando a participação de todos, mantendo o entusiasmo do grupo e permitindo que cada membro se sinta realizado. Deve também tomar providências para aproveitar ao máximo o tempo disponível. Sua função compreende também a representação do grupo junto à direção e a outros CCQs internos ou externos à empresa. SECRETÁRIO: Tem a função de anotar, registrar, relatar e arquivar todos os assuntos tratados em reuniões. O secretário também deverá ser escolhido pelo grupo, podendo este substituir o líder eventualmente no caso de falta. COORDENADOR: Cada empresa deve ter um coordenador geral com a finalidade de congregar todas as informações relativas ao programa, proporcionar treinamento em metodologia CCQ, encaminhar os projetos aos setores encarregados de sua implantação, promover concursos e congressos, divulgar os resultados obtidos, etc. 06/10/2015 5 Eng. Filipe Albano, Msc. 9 Características Forte uso das ferramentas da qualidade; Remuneração variável em cima de solução de problemas; Motivação e espírito de time; Relação ganha-ganha (empresa e funcionário). Eng. Filipe Albano, Msc. 10 06/10/2015 6 Eng. Filipe Albano, Msc. 11 5 Sensos 06/10/2015 7 Eng. Filipe Albano, Msc. 13 O que são os 5’s? 5S é uma metodologia utilizada para melhorar a organização dos ambientes de trabalho, graças à mudança de atitude das pessoas ao seguirem os 5 passos recomendados pelo programa. O 5S torna os processos mais eficientes e melhora o bem estar do trabalhador. Sua principal contribuição é a redução do desperdício de materiais, de tempo e de espaço. Foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa, no Japão após a Segunda Guerra Mundial, provavelmente devido ao grande caos em que se encontrava o país. O 5S é o primeiro e o principal passo para qualquer programa de gestão da qualidade. Sua implantação nas organizações requer profissionais experientes na metodologia, em treinamento e na gestão de mudanças. Eng. Filipe Albano, Msc. 14 O que são os 5’s? O nome 5S provém de cinco palavras do idioma japonês, iniciadas com a letra "S" e que designam cada um dos princípios a serem adotados: Seiri: Senso de Utilização - Consiste em deixar no ambiente de trabalho apenas os materiais úteis, descartando ou destinando os demais da maneira mais adequada. 06/10/2015 8 Eng. Filipe Albano, Msc. 15 O que são os 5’s? Seiton: Senso de Organização - Consiste em estabelecer um lugar para cada material, identificando-os e organizando-os conforme a frequência do uso. Se utilizado frequentemente o material deve ficar perto do trabalhador, caso contrário, deve ser armazenado em um local mais afastado, para que não prejudique as tarefas rotineiras. Eng. Filipe Albano, Msc. 16 O que são os 5’s? Seisou: Senso de Limpeza - Consiste em manter os ambientes de trabalho limpos e em ótimas condições operacionais. Este princípio diz: "melhor que limpar é não sujar". 06/10/2015 9 Eng. Filipe Albano, Msc. 17 O que são os 5’s? Seiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria Contínua - Este princípio pode ser interpretado de duas formas. Na aplicação de ações que visam a manutenção e melhoria da saúde do trabalhador e nas condições sanitárias e ambientais do trabalho. Como melhoria contínua, aplica-se o princípio do kaizen, melhorando e padronizando os processos. Eng. Filipe Albano, Msc. 18 O que são os 5’s? Shitsuke: Senso de Autodisciplina - Autodisciplina é um estágio avançado de comprometimento das pessoas, que seguem os princípios independente de supervisão. Para atingir este estágio é necessário ter atendido satisfatoriamente os 4 princípios anteriores do 5S. 06/10/2015 10 Eng. Filipe Albano, Msc. 19 Eng. Filipe Albano, Msc. 20 06/10/2015 11 Eng. Filipe Albano, Msc. 21 Eng. Filipe Albano, Msc. 22 06/10/2015 12 Eng. Filipe Albano, Msc. 23 Eng. Filipe Albano, Msc. 24 06/10/2015 13 Eng. Filipe Albano, Msc. 25 Eng. Filipe Albano,Msc. 26 06/10/2015 14 Eng. Filipe Albano, Msc. 27 Eng. Filipe Albano, Msc. 28 06/10/2015 15 Eng. Filipe Albano, Msc. 29 Eng. Filipe Albano, Msc. 30 06/10/2015 16 Eng. Filipe Albano, Msc. 31 Programa 5S - PUCRS Você sabe o que as pessoas estão buscando hoje em dia com maior ênfase? “Qualidade de Vida” Você sabe o que significa qualidade de vida? Esta é uma pergunta que tem resposta muito particular para cada pessoa, para você pode significar ter um bom plano de saúde, pode ser uma renda que lhe permita usufruir as coisas boas da vida ou conhecer os lugares mais lindos do mundo. E no seu ambiente de trabalho, o que significa para você “Qualidade de vida?” Trabalhar com segurança, ter um rendimento elevado, trabalhar em um ambiente descontraído, climatizado, com pessoas positivas e incentivadoras. Como se pode conseguir todas essas coisas no ambiente de trabalho? Através dos programas de qualidade desenvolvidos para as empresas. Dentro deste contexto, a PUCRS está implantando o Programa ISO 9001, onde o programa 5S da FENG aparece como propulsor e projeto piloto desta implantação. Por isso o Programa 5S está ai para promover essa qualidade de vida. Eng. Filipe Albano, Msc. 32 Prática – case PUCRS Orientação para Implantação e Controle 1. A Coordenação do Programa 5S no Departamento deverá fazer o levantamento de todos locais das áreas onde será implantado o Programa 5S. 2. Em consenso com os funcionários e professores que atuam nos locais, a área será dividida em Postos 5S. 3. Em cada Posto deverá ser nomeado um responsável pelo mesmo. 4. O responsável do Posto 5S deverá, em consenso com as demais pessoas que trabalham ou utilizam o Posto, fazer as "Planilhas de Inspeção 5S" do Posto no formulário-padrão conforme exemplos. A avaliação é mensal e é auto- explicativa. 5. Após impressa a Planilha, anexar a ela as folhas das "Pendências 5S" e "Rotina 5S". Colocá-las no plástico transparente, que possibilite a remoção mensal para anotar a pontuação, as Pendências e olhar a Rotina 5S. 06/10/2015 17 Eng. Filipe Albano, Msc. 33 Prática – case PUCRS 6. O plástico transparente com as três folhas deverá ser afixado na porta de entrada da sala principal do Posto ou no mural dentro da sala. 7. A "Rotina 5S" fornece informações necessárias para fazer as avaliações dos Postos e encaminhar as Pendências. 8. O Coordenador do Programa 5S deverá afixar a folha de "Resultados Mensais do 5S" no mural da secretaria ou sala dos professores dentro de um plástico transparente que possibilite a fácil remoção da mesma pelos responsáveis para anotação dos resultados de inspeção. 9. Próximo a esta folha afixar três canetas hidrocor para pintar as cores correspondente às notas do mês. Eng. Filipe Albano, Msc. 34 J F M A M J J A S O N D 1 - 3 2 1 2 - 3 2 1 3- 3 2 1 4- 3 2 1 5- 3 2 1 PONTOS ALCANÇADOS MÉDIA = SINALEIRO RUBRICAS DOS AUDITORES DIA DA INSPEÇÃO Intervalo mínimo 10 dias entre as inspeções P o n to s PLANILHA INSPEÇÃO 5S O QUE QUEREMOSPONTOS DE OBSERVAÇÃO Posto: ___ - ______________________ Sala: _____ Responsável: _________________________________ Ano: 200___ AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: VERDE 85 % AMARELO < 85 a > 60 % VERMELHO60 % No item, que tiver alguma pendência não resolvida ou encaminhada em 30 dias será descontado um ponto, por cada pendência. LEGENDA: PONTUAÇÃO: 3 - BOM 2 - REGULAR 1 - RUIM pontos alcançados nº de pontos possíveis PONTOS DE OBSERVAÇÃO x 100 % 06/10/2015 18 Eng. Filipe Albano, Msc. 35 J F M A M J J A S O N D 1 - 3 2 1 PONTOS ALCANÇADOS MÉDIA = SINALEIRO RUBRICAS DOS AUDITORES DIA DA INSPEÇÃO Intervalo mínimo 10 dias entre as inspeções Po nto s O QUE QUEREMOSPONTOS DE OBSERVAÇÃO AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: VERDE 85 % AMARELO < 85 a > 60 % VERMELHO60 % No item, que tiver alguma pendência não resolvida ou encaminhada em 30 dias será descontado um ponto, por cada pendência. LEGENDA: PONTUAÇÃO: 3 - BOM 2 - REGULAR 1 - RUIM pontos alcançados nº de pontos possíveis PONTOS DE OBSERVAÇÃO x 100 % Eng. Filipe Albano, Msc. 36 06/10/2015 19 Eng. Filipe Albano, Msc. 37 Rotina 5S - Aplicando a Inspeção Eng. Filipe Albano, Msc. 38 O que Quem Como Quando Realizar inspeção mensal dos postos Responsável do posto + equipe do Programa 5S Observando os itens da planilha de inspeção e realizando a auditoria conforme a planilha Mensalmente no último dia do mês. Pendências Responsável do posto + equipe do Programa 5S Anotar as pendências e tomar as providências cabíveis até a próxima inspeção. Durante a inspeção Preenchimento da Planilha Auditor Sinalizar na planilha a cor correspondente, somando os pontos alcançados e dividindo pelo número de itens observados onde, Verde ≥ 85% Amarelo < 85% e > 60% Vermelho ≤ 60% Após inspeção Inspeção com convidados Responsável do posto + equipe 5S e convidado Convidar alguém para participar da inspeção, apresentando o programa. Conforme surgimento de interessados. Resultado mensal Responsável do posto + coordenação do programa Informar à coordenação do programa o resultado do mês para ser anotado na planilha geral de postos. Até o 1º dia do mês subseqüente à inspeção. Troca dos responsáveis dos postos Responsável do posto + coordenação do programa Aplicar sistema de rodízio, onde todos participam. Semestral Escolha do melhor posto Coordenação do programa Avaliando os resultados alcançados durante o semestre Final do semestre Auditoria do Sistema Coordenação do Programa Com as planilhas gerais de pontos, verificando os postos e suas pontuações. Anual. Com data surpresa. 06/10/2015 20 Eng. Filipe Albano, Msc. 39 Vantagens do 5S Trabalhar com segurança Manter bons hábitos para a saúde Buscar limpeza e organização Combater os desperdícios Ter espírito de equipe Aceitar os desafios Ser responsável Eng. Filipe Albano, Msc. 40 Trabalho T3 – 5S Conforme orientações no moodle. 06/10/2015 21 Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Sistemas da Qualidade I 42 Introdução Através da Qualidade Total é que as organizações buscam obter melhorias no desenvolvimento de produtos e serviços. Já que um Programa de Qualidade Total fundamenta-se na participação e envolvimento de todos na busca das metas da qualidade, ele traz à tona a necessidade de integrar e motivar os trabalhadores para com os objetivos da empresa. 06/10/2015 22 Sistemas da Qualidade I 43 Introdução A tecnologia de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem sido apontada como um dos fatores motivadores do desempenho humano no trabalho Entende-se por QVT a “reestruturação do desenho dos cargos e novas formas de organizar o trabalho; formação de equipes de trabalho semi- autônomas ou auto-gerenciadas e melhoria domeio ambiente organizacional” (FERNANDES, 1988, p. 23). Sistemas da Qualidade I 44 Qualidade de Vida no Trabalho é entendida como uma maneira de pensar a respeito das pessoas, do trabalho e da organização, tendo em vista o impacto do trabalho sobre as pessoas e a eficácia organizacional. Dessa maneira, parece intuitivo identificar uma sinergia entre Qualidade Total e QVT Sendo assim, uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores é o alicerce para a implantação da Gestão da Qualidade Total 06/10/2015 23 Sistemas da Qualidade I 45 Precursores da QVT Taylor e McGregor são considerados os precursores da QVT. Taylor por ter sido o fundador da Administração Científica (tempos e movimentos), estabelecendo os princípios de atribuir a cada trabalhador a tarefa mais elevada e adequada às suas aptidões e pagamento por peça produzida Administração Científica baseia-se na separação entre o planejamento e a execução da tarefa. Sistemas da Qualidade I 46 Precursores da QVT McGregor por ter sido considerado o mais influente teórico do comportamento humano nas organizações através da teoria do controle Segundo McGregor, “o sucesso de uma administração depende – não exclusivamente, mas em grande parte – da capacidade de prever e controlar o comportamento humano” Criou a Teoria Y, em contraponto a Teoria X (trabalhador como preguiçoso, indolente, e irresponsável) 06/10/2015 24 Sistemas da Qualidade I 47 A Teoria Y, de McGregor, apresenta que: O dispêndio de energia para trabalhar pode ser igual ao de se divertir; Controle e punição não são formas eficientes de se obter os resultados esperados para a organização, o indivíduo pode comprometer-se e tornar-se o seu auto-controlador; A dedicação aos objetivos está associado a uma recompensa; O ser humano gosta de ter responsabilidades Dentre outras coisas Sistemas da Qualidade I 48 McGregor conclui que: “Acima de tudo, as pressuposições da Teoria Y ressaltam o fato que os limites da colaboração humana, no ambiente organizacional, não são limites da natureza humana e sim da engenhosidade da direção em descobrir como fazer atuar o potencial representado pelos seus recursos humanos” (1992, p. 53). 06/10/2015 25 Eng. Filipe Albano, Msc. 49 Sistemas da Qualidade I 50 Histórico da QVT A expressão Qualidade de Vida no Trabalho foi introduzida no final da década de 1960 com a intenção de enfatizar as deficiências de qualidade na experiência do indivíduo no local de trabalho (BUONO & BOWDITCH, 1992; FERNANDES, 1988). Esta reflexão teve sua origem no seio da sociedade americana, preocupada com os efeitos do trabalho na saúde e bem estar geral do trabalhador, dado o descompasso entre as rápidas mudanças sociais e as lentas mudanças organizacionais. 06/10/2015 26 Sistemas da Qualidade I 51 Histórico da QVT Outros fatores que impulsionaram este movimento foram: a necessidade de produzir mais e melhor, de sanar as deficiências do trabalhador em relação ao desempenho de sua tarefa e prover as deficiências em relação ao seu ambiente de trabalho Sistemas da Qualidade I 52 Dimensões da QVT Qualidade de Vida no Trabalho possui duas dimensões: a preocupação com o efeito do trabalho nas pessoas, bem como na eficácia organizacional; e com a ideia da participação dos trabalhadores na solução de problemas e na tomada de decisões 06/10/2015 27 Sistemas da Qualidade I 53 Origem da QVT De acordo com Corrêa (1993) as preocupações com a Qualidade de Vida no Trabalho originaram-se a partir de fatos como: as conquistas sociais decorrentes dos movimentos sindicais, o aprimoramento das teorias administrativas, a evolução das ciências humanas e o desenvolvimento econômico e social alcançado pela sociedade ocidental. Sistemas da Qualidade I 54 O Modelo de Walton Subdividido em 8 categorias ou critérios 1. Compensação adequada e justa 2. Condições de trabalho seguras e salutares 3. Oportunidade para o uso e desenvolvimento das capacidades humanas 4. Oportunidade de crescimento contínuo e segurança 5. Integração social na organização de trabalho 6. Constitucionalismo 7. O trabalho e o espaço total da vida 8. A relevância da vida social do trabalho 06/10/2015 28 Sistemas da Qualidade I 55 1. Compensação adequada e justa Mensura qual o nível salarial é mais adequado a um indivíduo ou a um trabalho em particular Ela é uma dimensão relativa em relação ao contexto de trabalho e à percepção do indivíduo Duas questões importantes nessa categoria: a renda adequada é determinada através de padrões socialmente determinados ou por padrões subjetivos do recebedor, e se o pagamento feito por um certo tipo de trabalho mantém uma correlação com o pagamento recebido por outro trabalho. Walton mede a satisfação do trabalhador em relação a três critérios: satisfação com o salário, equidade interna e equidade externa Sistemas da Qualidade I 56 2. Condições de trabalho seguras e salutares Este critério procura dar conta dos valores aceitos pela sociedade ocidental em uma situação de trabalho Logo, as pessoas não devem ser expostas a condições de trabalho desumanas ou a trabalhos que lhes prejudiquem a saúde. Orientam a mensuração desta categoria aspectos como: Ambiente físico Condições de saúde Material e equipamento Jornada de trabalho Carga de trabalho 06/10/2015 29 Sistemas da Qualidade I 57 3. Oportunidade para o uso e desenvolvimento das capacidades humanas Objetiva mensurar a Qualidade de Vida no Trabalho em relação às oportunidades que o empregado tem de utilizar, no trabalho, o seu conhecimento e as suas habilidades profissionais. Para mensurar esta categoria utilizam-se os seguintes critérios: autonomia, significado da tarefa (importância da tarefa para outra pessoa), identidade da tarefa (execução da tarefa completa, não fragmentos dela), variedade de habilidades (possibilidade de utilizar um leque de capacidades e habilidades por parte do indivíduo), e retroinformação (reportar ao indivíduo sobre o seu desempenho) Sistemas da Qualidade I 58 4. Oportunidade de crescimento contínuo e segurança A ênfase é dada na carreira, naqueles aspectos que se contrapõem à obsolescência no trabalho Este critério é mensurado através dos aspectos que objetivam o desenvolvimento do indivíduo, oportunizam avanços na carreira ou na organização e facultem um sentimento de segurança. Integram este critério os seguintes aspectos: crescimento pessoal; possibilidade de progresso e segurança no emprego 06/10/2015 30 Sistemas da Qualidade I 59 5. Integração social na organização de trabalho Relaciona-se com as oportunidades que levam o trabalhador a sentir-se satisfeito com sua identidade no trabalho, com sua auto- estima. Para tanto, busca-se verificar em que dimensão os indivíduos possuem: igualdade de oportunidades de crescimento ( livres de preconceitos de cor, raça, sexo, credo, nacionalidade, estilo de vida e aparência pessoal). suporte emocional e técnico nas questões associadas a relacionamento no trabalho senso comunitário em nível de organização/sociedade Sistemas da Qualidade I 60 6. Constitucionalismo Refere-se aos direitos e deveres dos trabalhadores e como estãosendo observados pela organização, bem como em relação às normas e regras internas que orientam os comportamentos e as práticas gerenciais O critério é avaliado a partir dos seguintes aspectos: direito à privacidade, à liberdade de expressão e direito a tratamento justo. Mensuram esta categoria os aspectos: Direitos trabalhistas: cumprimento dos direitos do trabalhador; Privacidade: grau de privacidade que o indivíduo possui na organização; Liberdade de expressão: poder expressar-se sem medo de represálias 06/10/2015 31 Sistemas da Qualidade I 61 7. O trabalho e o espaço total da vida Relaciona-se com tempo dedicado ao trabalho e o reflexo deste tempo no restante da vida do indivíduo, já que o trabalho pode ter efeitos positivos ou negativos em outras esferas da vida do trabalhador. A chave deste critério está no equilíbrio entre o tempo necessário para o trabalho e o reflexo dele para o mais da vida. Este critério é mensurado pelo: papel balanceado do trabalho (através do equilíbrio entre o horário de trabalho e o convívio familiar) e horário de entrada e saída. Sistemas da Qualidade I 62 8. Relevância da vida social do trabalho Relaciona-se com o comportamento da organização de trabalho para com seu meio ambiente. Este critério é avaliado a partir da responsabilidade social da organização através de seus serviços, produtos, marketing, técnicas empregadas, etc. Uma organização que aja de maneira irresponsável provoca, no empregado, uma depreciação do valor de seu trabalho e conseqüentemente de sua auto-estima. Mensuram este critério os seguintes aspectos: imagem da instituição, responsabilidade social da instituição, responsabilidade social pelo serviço, responsabilidade social pelo empregado 06/10/2015 32 Sistemas da Qualidade I 63 Relação entre QVT e QT Muitas são as similaridades de requisitos entre a QVT e a QT, dentre elas: Necessidade de educação e treinamento (QVT) / crescimento do ser humano (QT). Necessidade de acesso às informações sobre a empresa (QVT e QT) Necessidade da formação de equipes de trabalho / sociabilidade (QVT e QT) Busca por um bom ambiente de trabalho adequado (QVT e QT) Valorização da autonomia (QVT e QT) A necessidade de segurança no trabalho (QVT e QT) Mudanças no sistema de gerenciamento (QVT e QT) Sistemas da Qualidade I 64 Questão para discussão: Na sua opinião, quais os três fatores principais para a qualidade de vida no trabalho ?? 1) ______________________________ 2) ______________________________ 3) ______________________________ 06/10/2015 33 Prêmios da Qualidade Eng. Filipe Albano, Msc. 66 PGQP – Prêmio Gaúcho de Qualidade e Produtividade 06/10/2015 34 Eng. Filipe Albano, Msc. 67 PGQP O Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade - PGQP é um reconhecimento às organizações que mais se destacaram na busca pela melhoria contínua do seu sistema de gestão. Objetivos do PQRS Avaliar o sistema de gestão através de uma avaliação externa, imparcial, que utiliza critérios reconhecidos internacionalmente; Proporcionar uma avaliação sistêmica, gerando uma realimentação formal; Receber o Relatório de Avaliação, que contém Pontos Fortes e Oportunidades de Melhorias, a partir do qual pode ser estruturado um consistente Plano de Aperfeiçoamento do Sistema Gerencial; Reconhecimento estadual e visibilidade Nacional como Organização com sistema de gestão alinhada aos princípios da qualidade; Usufruir da visibilidade do PQRS para efeito publicitário; Reconhecimento da força de trabalho; Reconhecimento da comunidade com informações sobre práticas bem- sucedidas de gestão; Eng. Filipe Albano, Msc. 68 A figura a seguir demonstra a trajetória de reconhecimento da gestão, baseado em modelos de avaliação com a utilização dos critérios de excelência. Os três primeiros níveis são administrados e premiados pela Associação Qualidade RS-PGQP, o último refere-se ao PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade), o qual é administrado pela FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. 06/10/2015 35 Eng. Filipe Albano, Msc. 69 Algumas regrinhas ... Uma organização pode ser reconhecida/premiada até duas vezes na mesma modalidade (Medalha de Bronze, Troféu Bronze, Prata, Ouro ou Diamante), através das seguintes situações: 1. Por estar inscrita na mesma modalidade já conquistada em alguma das edições anteriores do Prêmio Qualidade RS. 2. Por repetir a premiação, em uma mesma modalidade, no Nível 2 – Troféu Bronze e Prata, se a candidata apresentar evidências de progresso em relação ao ciclo anterior, que, mesmo não sendo suficientes para justificar uma mudança de modalidade de premiação, sustentam a manutenção do status de premiada. Caso existam organizações gaúchas com termo de adesão a AQRS-PGQP vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), no ano de 2007, serão reconhecidas com o Troféu Diamante no Prêmio Qualidade RS 2008. Não há limite de organizações premiadas em cada modalidade. Eng. Filipe Albano, Msc. 70 PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade 06/10/2015 36 Eng. Filipe Albano, Msc. 71 PNQ O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ®) é um reconhecimento à excelência da gestão de organizações sediadas no Brasil. O prêmio é promovido todos os anos Pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade. (www.fpnq.org.br). No cotidiano das empresas a gestão da qualidade é peça fundamental para manter a competitividade e assegurar a sobrevivência. Justamente por isto, organizações em todo o Brasil praticam a gestão da qualidade através da adoção dos preceitos padronizados pela Fundação Nacional para o Prêmio da Qualidade (FPNQ). A utilização de um programa de qualidade, ou de uma ferramenta específica de gestão para a qualidade, faz sentido quando os seus efeitos podem ser mensurados e os resultados passíveis de medição para a verificação da eficiência e da eficácia da solução implementada. A forma mais comum utilizada para a medição é a utilização de indicadores, normalmente denominados "Indicadores de Qualidade e Produtividade". Eng. Filipe Albano, Msc. 72 PNQ 06/10/2015 37 Eng. Filipe Albano, Msc. 73 Critérios de Excelência adotados na avaliação para o Prêmio Nacional da Qualidade 1. Liderança Este critério examina o sistema de liderança da organização e o comprometimento pessoal dos membros da direção no estabelecimento, disseminação e atualização de valores e princípios organizacionais que promovam a cultura da excelência, considerando as necessidades de todas as partes interessadas. Também examina como é implementada a governança, como é analisado o desempenho da organização e como são implementadas as práticas voltadas para assegurar a consolidação do aprendizado organizacional. 2. Estratégias e Planos Este critério examina, em detalhe, o processo de formulação das estratégias, enfatizando a análise do setor de atuação, do macroambiente e do modelo de negócio da organização. Também examina o processo de implementação das estratégias, incluindo a definição de indicadores, o desdobramento das metas e planos para todos os setores da organização e o acompanhamento dos ambientes internos e externos. 3. Clientes Este critério examina como a organização identifica, analisa e compreende as necessidades e expectativas dos clientes e dos mercados; divulga seus produtos, marcas e ações de melhoria; e estreita seu relacionamento com os clientes. Também examina como a organizaçãomede e intensifica a satisfação e a fidelidade dos clientes em relação a seus produtos e marcas, bem como avalia a insatisfação. 4. Sociedade Este Critério examina como a organização contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental de forma sustentável – por meio da minimização dos impactos negativos potenciais de seus produtos e operações na sociedade – e como interage com a sociedade de forma ética e transparente. Eng. Filipe Albano, Msc. 74 Critérios de Excelência adotados na avaliação para o Prêmio Nacional da Qualidade 5. Informações e Conhecimento Este critério examina a gestão e a utilização das informações da organização e de informações comparativas pertinentes, bem como a gestão de seus ativos intangíveis. 6. Pessoas Este critério examina como são proporcionadas as condições para o desenvolvimento e utilização plena do potencial das pessoas que compõem a força de trabalho, em consonância com as estratégias organizacionais. Também examina os esforços para criar e manter um ambiente de trabalho e um clima organizacional que conduzam à excelência do desempenho, à plena participação e ao crescimento das pessoas. 7. Processos Este critério examina como a organização identifica os processos de agregação de valor; e identifica, gerencia, analisa e melhora os processos principais do negócio e os processos de apoio. Também examina como a organização gerencia o relacionamento com os fornecedores e conduz a sua gestão financeira, visando à sustentabilidade econômica do negócio. 8. Resultados Este critério examina os resultados da organização, abrangendo os econômico-financeiros e os relativos aos clientes e mercados, sociedade, pessoas, processos principais do negócio e de apoio, assim como os relativos ao relacionamento com os fornecedores. Fonte: Fundação Nacional da Qualidade. 06/10/2015 38 Eng. Filipe Albano, Msc. 75 Ganhadores 2008 Considerado o maior reconhecimento à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil, o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) chega a sua 17ª edição em 2008 com 52 organizações participantes e duas vencedoras: a CPFL Paulista, que recebe este prêmio pela segunda vez, e a Suzano Papel e Celulose. Como finalistas foram reconhecidas a AES Eletropaulo, a Gerdau Açonorte e o 4º Regimento de Carros de Combate do Exército. Esta edição também reconheceu dois destaques: pelo terceiro ano consecutivo a Brasal Refrigerantes é destaque por critério - 2007 em Pessoas e 2006 e 2008 em Clientes. Já a Volvo do Brasil se destacou no critério Processos. Eng. Filipe Albano, Msc. 76 Prêmios Internacionais 06/10/2015 39 Eng. Filipe Albano, Msc. 77 Prêmio Demming O Prêmio Demming é uma das mais reconhecidas premiações em controle de qualidade total (TQM). Este prêmio foi criado em 1951, pela União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses (JUSE) Homenagem a Dr. Willian Edwards Demming. Demming é apontado como uma das principais peças da reestruturação japonesa após a segunda guerra mundial. Este prêmio possui diversas categorias e é entregue as empresas que mais se destacam no controle da qualidade. Prêmio Demming Eng. Filipe Albano, Msc. 78 Categorias de premiação O prêmio é dividido em três categorias, são essas: Prêmio Demming para pessoas, Prêmio Demming por inscrição e Prêmio Demming de Controle de Qualidade para unidades operacionais. 06/10/2015 40 Eng. Filipe Albano, Msc. 79 Prêmio Demming para pessoas é uma premiação anual oferecida a: Pessoas que obtiveram contribuição de destaque do TQM ou métodos estatísticos utilizados no mesmo; Pessoas que obtiveram contribuições de destaque na disseminação do TQM. Eng. Filipe Albano, Msc. 80 Prêmio Demming por inscrição: é uma premiação anual oferecida a empresas que obtiveram uma performance de destaque através da aplicação do TQM. Independente da área de atuação qualquer empresa pode se candidatar seja esta pública ou privada, pequena ou grande. Não existe número máximo de empresas para recebimento do prêmio. Estas receberam a premiação desde o comitê julgue a empresa merecedora da premiação independente do número de vencedores. Os critérios avaliados nas empresas candidatas são: Se a empresa analisada estabeleceu os objetivos do negócio e a estratégias motivadores e voltados para o cliente; TQM foi implementado adequadamente para atingir os objetivos e estratégias mencionadas acima; Em resposta a aplicação do TQM obteve-se resultado de destaque nos objetivos do negócio e das estratégias apontadas inicialmente. 06/10/2015 41 Eng. Filipe Albano, Msc. 81 Prêmio Demming de Controle da Qualidade para Unidades Operacionais: esse prêmio é oferecido a unidades operacionais de empresas que obtiveram um desempenho de destaque através da adoção de políticas de controle da qualidade. Diferente da premiação por inscrição onde toda a empresa recebe nesta premiação apenas unidades operacionais de maior contribuição para o controle da qualidade total dentro das empresas recebe a premiação. Para que uma unidade operacional possa se candidatar esta deve possuir responsabilidades gerenciais no faturamento da empresa e possuir descrições claras de suas responsabilidades e autoridades no gerenciamento da qualidade. Os critérios de avaliação e as obrigações pós-premiação são os mesmos da premiação por inscrição. Eng. Filipe Albano, Msc. 82 Prêmio Malcolm Baldrige O prêmio é promovido pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos com a colaboração da ASQ ( American Society for Quality ) e do NIST ( NAtional Institute of Standards and Technology). Inicialmente o Prêmio Malcolm Baldrige destinava-se a premiar as melhores Empresas Industriais, de serviços, de pequenos negócios e, a partir de 1999, foram acrescentados educação e saúde. Devido ao grande sucesso do modelo de suporte ao prêmio, várias versões simplificadas e menos exigentes foram desenvolvidas pela grande maioria dos Estados Norte-Americanos, sendo consideradas de índole Regional. 06/10/2015 42 Eng. Filipe Albano, Msc. 83 Critérios de Avaliação: Liderança: Liderança Organizacional, Responsabilidade Social Planejamento Estratégico: Desenvolvimento da estratégia, Distribuição da Estratégia Foco nos clientes e no mercado: Conhecimento do cliente e do mercado, Relacionamento dos clientes e satisfação Informação e Análise: Medida e análise do desempenho organizacional, Informação e gerência do conhecimento Recursos Humanos: Sistema do Trabalho, Aprendizagem e motivação do empregado, Bem estar e satisfação do empregado Gestão de Processos: Processo da criação do valor, Processo da sustentação Resultado dos Negócios: Resultados Clientes focalizados, Produtos e resultados dos serviços, Resultados financeiros e do mercado, Resultado dos Recursos Humanos, Resultado Organizacional da eficácia, Governança e Resultados sociais de responsabilidade Prêmio Malcolm Baldrige Eng. Filipe Albano, Msc. 84 Prêmio Europeu Da Qualidade A Organização da Qualidade Européia, EFQM, Contribui para o desenvolvimento das organizações e empresas européias pela aplicação da qualidade e muda o conceito de administração e técnicas em seu sentido amplo. A meta da EFQM é o progresso e desenvolvimento de indivíduos da sociedade européia como um todo. EFQM contribui para o desenvolvimento de novos conceitos e técnica e para o balanceamento de habilidades existentes e competentes. 06/10/201543 Eng. Filipe Albano, Msc. 85 Prêmio Europeu Da Qualidade Os nove elementos do modelo definidos pela EOC são: Liderança, Pessoas, Política e Estratégia, Parcerias e Recursos, Processos, Resultados das Pessoas, Resultados dos Clientes, Resultados da Sociedade, Resultados Chaves do Desempenho. Níveis de Premiação Vencedor da Concessão: a concessão de excelência da EFQM é apresentada anualmente às organizações julgadas para ser a melhor em sua categoria. Os vencedores da concessão são organizações excepcionais - são modelos que se aproximam dos padrões europeus ou globais nos resultados que conseguem Eng. Filipe Albano, Msc. 86 Prêmio Europeu Da Qualidade Finalistas Cada ano, diverso Finalistas podem ser declarado em cada categoria. Finalistas são as organizações que demonstram um grau elevado de excelência na gerência da qualidade como seu processo fundamental para a melhoria contínua. Excelência Reconhecida: Aqueles que conseguem uma contagem de 400 pontos depois que a visita de local é reconhecida para a excelência. Isto indica que a organização está controlada bem e aspira conseguir o status de modelo. Todas as organizações reconhecidas recebem um logo relevante ao nível que reconhecimento que conseguem e são intituladas para usar em destaque nos cartões de negócio e nas propagandas. Categorias de Premiação: Prêmio Corporativo; Prêmio Empresa; Setor Público; Pequenas Empresas Ligadas a Grandes Organizações; Pequenas Empresas Independentes. 06/10/2015 44 Eng. Filipe Albano, Msc. 87 Prêmio Shingo Da Qualidade O prêmio destaca o valor de usar e de expandir as melhores práticas de manufatura oferecendo o prêmio Shingo em duas categorias: gestão e pesquisa. O prêmio gestão reconhece grandes e pequenas companhias de manufaturas nos EUA, no Canadá, e no México. O prêmio da pesquisa reconhece os investidores durante todo o mundo que promovem o conhecimento novo e a compreensão de métodos da melhoria da manufatura e dos negócios, do sistema, e de processos. As premiações da pesquisa são dadas em quatro categorias: Jornais publicados; Artigos publicados; Livros (monografias); Publicações Aplicadas; Programas de multimídia. O prêmio do setor público reconhece as entidades nos EUA. Que demonstraram realizações proeminentes em manufatura e nos processos de suporte dos negócios que conduzem à qualidade, ao custo, à entrega, e aos resultados proeminentes de negócios/finanças. Avaliação da Qualidade 06/10/2015 45 Eng. Filipe Albano, Msc. 89 AVALIAÇÃO E MÉTODOS DA QUALIDADE - Avaliação da Qualidade - Indicadores de Qualidade - Melhoria de Processos - Kaizen Eng. Filipe Albano, Msc. 90 Avaliação da Qualidade Conceitos tradicionais Qualidade = relação de consumo Adequação ao uso Ajuste entre produto e demanda Grau de satisfação das necessidades do usuário REFERENCIAIS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ESTA FORA DA ORGANIZAÇÃO 06/10/2015 46 Eng. Filipe Albano, Msc. 91 Avaliação da Qualidade Qualidade Total Conceito básico 1: multiplicidade (diversos serviços) Conceito básico 2: evolução (melhoria qualidade) Generalização do conceito da Qualidade Adequação ao uso O consumidor Minimizar perdas impostas à sociedade Clientes / Sociedade / Meio ambiente Eng. Filipe Albano, Msc. 92 Avaliação da Qualidade Por que avaliar a qualidade? A qualidade é importante? A qualidade envolve muitas variáveis. A qualidade é um processo essencialmente dinâmico. (muda ao longo do tempo) A avaliação da qualidade é fundamental para a gestão da qualidade. A qualidade é um processo evolutivo A qualidade requer planejamento 06/10/2015 47 Eng. Filipe Albano, Msc. 93 Avaliação da Qualidade Como avaliar a qualidade? 1. Estratégias usuais: CEP e Inspeção 2. Os modelos da avaliação da qualidade, antes teóricos e sofisticados, foram substituídos por estratégias simples. 3. Esses modelos passaram a integrar os processos gerenciais da qualidade. 4. A praticidade da aplicação dos modelos de avaliação da qualidade facilita sua utilização. Eng. Filipe Albano, Msc. 94 Como avaliar a qualidade? Regras/princípios 1. Facilidade de operação dos mecanismos de avaliação (rigor teórico transparente para o usuário) 2. Inserção da avaliação de características de processo ou de produto em um modelo abrangente de avaliação que envolva toda a organização 3. A avaliação baseia-se em mecanismos mensuráveis Avaliação da Qualidade 06/10/2015 48 Eng. Filipe Albano, Msc. 95 Como avaliar a qualidade? Regras/princípios 4. A avaliação deve ser contínua 5. A avaliação da qualidade enfatiza as atividades fim (efeitos) das organizações, considerando-as como conseqüência das atividades meio (causas) 6. A avaliação baseia-se em informações representativas 7. A avaliação da qualidade utiliza mecanismos que sejam, por excelência eficientes Avaliação da Qualidade Eng. Filipe Albano, Msc. 96 Como avaliar a qualidade? Os elementos básicos para os quais a avaliação da qualidade direciona suas ações são: a. consumidores e clientes – nível de satisfação b. objetivos da empresa – atingir as metas c. processo produtivo – melhora no controle/produção d. mão-de-obra – melhoria de produtividade e satisfação e. suporte ao processo – avaliação indireta (áreas de apoio) Avaliação da Qualidade 06/10/2015 49 Eng. Filipe Albano, Msc. 97 Abordagem quantitativa dos processos de avaliação da qualidade. O objetivo básico da avaliação da qualidade é evitar avaliações subjetivas Devendo este modelo de avaliação ser interativo Avaliação da qualidade baseada em indicadores Avaliação estatística dos processos Avaliação estatística dos produtos Avaliação da Qualidade Eng. Filipe Albano, Msc. 98 Posturas a evitar Mecanismos de avaliação da qualidade subjetivos. Mecanismos de avaliação centrados nas próprias atividades (considerar seus efeitos, sobretudo externos à organização). Este problema não é do meu departamento! 06/10/2015 50 Eng. Filipe Albano, Msc. 99 Eng. Filipe Albano, Msc. 100 “Diga como me medes e te direi como me comporto” Goldrat 06/10/2015 51 Eng. Filipe Albano, Msc. 101 Indicadores da Qualidade Indicadores da Qualidade e Produtividade Mecanismo de avaliação formulado em bases mensuráveis. Os indicadores são sempre expressos por números, ou seja, em valores associados a escalas contínuas Podem ser: IN-LINE OFF-LINE ON-LINE Eng. Filipe Albano, Msc. 102 Indicadores da Qualidade (1) objetividade (2) clareza (3) precisão (4) viabilidade (5) representatividade (6) visualização (7) ajuste (8) unicidade (9) alcance (10) resultados • Características 06/10/2015 52 Eng. Filipe Albano, Msc. 103 Indicadores da Qualidade Indicadores de desempenho Referem-se ao processo produtivo. Conhecidos como indicadores da produtividade. Referem-se à qualidade in-line. Indicadores de suporte Referem-se à organização como um todo. Conhecidos como indicadores das ações de apoio. Referem-se à qualidade off-line. Eng. Filipe Albano, Msc. 104 Indicadores da Qualidade Indicadores da qualidade propriamente ditos Referem-se às relações da organização com o mercado. Conhecidoscomo indicadores de sobrevivência. Referem-se à qualidade on-line 06/10/2015 53 Eng. Filipe Albano, Msc. 105 Estrutura de um Indicador ELEMENTO Desempenho de Equipamentos Peças produzidas Pessoal alocado Gestão Operacional Fornecedores FATOR Peças produzidas por período Pessoal alocado por área Defeitos por área de processo Custo por centro Fatia de mercado por produto MEDIDA Numero de peças por hora Percentual por produto por ano Percentual por dia No. de sugestões por grupo por mês Número de horas trabalhadas por pessoa Eng. Filipe Albano, Msc. 106 06/10/2015 54 Eng. Filipe Albano, Msc. 107 Case: ANÁLISE DOS INDICADORES DE QUALIDADE DE DUAS EMPRESAS DO SETOR AUTOMOBILÍSTICO Revista P&D em Engenharia de Produção V. 07 N. 01 (2009) p. 64-75 Eng. Filipe Albano, Msc. 108 Três grupos a serem considerados: 06/10/2015 55 Eng. Filipe Albano, Msc. 109 Eng. Filipe Albano, Msc. 110 06/10/2015 56 Eng. Filipe Albano, Msc. 111 Indicadores das montadoras Eng. Filipe Albano, Msc. 112 06/10/2015 57 Eng. Filipe Albano, Msc. 113 Eng. Filipe Albano, Msc. 114 Indicadores dos fornecedores das montadoras 06/10/2015 58 Eng. Filipe Albano, Msc. 115 Eng. Filipe Albano, Msc. 116 06/10/2015 59 Eng. Filipe Albano, Msc. 117 Eng. Filipe Albano, Msc. 118 06/10/2015 60 Eng. Filipe Albano, Msc. 119 Conclusões do case - montadoras
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