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Virtualização
Reduzir custos e otimizar recursos são metas a serem atingidas pela grande maioria das empresas, que buscam incessantemente novas tecnologias para aliar agilidade com economia. Com a virtualização, atingir essas metas é uma realidade – tanto que nos EUA, mais de 40% das empresas adotaram essa tecnologia. 
O conceito parece novo, mas sua origem remete aos anos 60 e está longe de tornar-se obsoleta. De acordo com o IDC, a virtualização está a caminho de se transformar em uma prática padrão entre as mil principais corporações do mundo, listadas no ranking Fortune 1.000.
Em uma definição livre, virtualizar quer dizer executar vários sistemas operacionais em um único equipamento, ou seja, permite rodar paralelamente, em um mesmo servidor, diversos ambientes operacionais independentes. Na prática, para sua empresa isso significa redução de custos, já que todas as informações estratégicas estariam rodando em um só servidor – com grande capacidade de processamento, memória e outro servidor de backup, com as mesmas características técnicas. Em caso de problemas, basta copiar o arquivo no qual reside todo o sistema virtualizado para outro sistema (backup).
Assim, eliminando hardware economiza-se energia elétrica, principal foco das grandes companhias de TI do mundo, que esperam reduzir esse custo em 50% até 2010. Exemplo claro vem da empresa AMD, que substituiu 117 servidores por sete equipamentos no modelo de virtualização, reduzindo em 79% o consumo de energia.
Outra vantagem da virtualização é o ganho de espaço físico, além de menos custo com ar condicionado, facilidade de gerenciamento, segurança e maior durabilidade, devida à facilidade de se aplicar políticas de disastrer recovery (do inglês, recuperação de catástrofe).
A virtualizaçao é hoje o exemplo da consolidação, no qual um servidor host pode rodar diferentes sistemas operacionais como Linux, Windows, HP-UX etc, todos executando diferentes aplicações. Em Santa Catarina, a Seprol, pioneira na área de TI em todo o Sul do Brasil, está investindo na capacitação de profissionais para desenvolverem projetos de virtualização.
Com a utilização dos processadores Intel IVT (Intel Virtualization Technology), Vanderpool e Sivervaler para 64 Bits, alem dos processadores AMD com sua linha Pacifica, todos eles com instruções orientadas para melhorar a virtualização, pode-se afirmar que o único que não é virtual é o futuro dessa tecnologia, diferenciada pela prioridade de obter o melhor retorno de investimento, fazendo da virtualização uma real necessidade.
Outra Definição: Em uma definição simplificada, a virtualização é um processo que, através do compartilhamento de hardware, permite a execução de inúmeros sistemas operacionais em um único equipamento. Cada máquina virtual criada neste processo é um ambiente operacional completo, seguro e totalmente isolado como se fosse um computador independente. Com a virtualização, um único servidor pode armazenar diversos sistemas operacionais em uso. Isto permite que um data center opere com muito mais agilidade e com um custo mais baixo.
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HOJE
Mais de 50% das empresas do mundo testaram e implementaram soluções de virtualização de servidores em 2006. O levantamento, feito pela Forrester Research, aponta que a taxa registrou forte alta ante 2005, quando o montante de empresas explorando a tecnologia foi de 29%. O instituto ouviu 1.770 corporações e pequenas e médias empresas no país.
O instituto classificou o aumento como “interessante e esclarecedor”, especialmente ao se analisar que o “desinteresse” na tecnologia caiu de 23% em 2005 para 17% em 2006, assim como o “desconhecimento” sobre a virtualização de servidores caiu sensivelmente de 19% para 8%.
Em relatório, o Forrester indica que a evolução pode ser atribuída a maior disponibilidade de tecnologias sobre o tema, além de um maior esforço dos fornecedores do setor. “A virtualização de servidores deixou de ser uma tecnologia de nicho em Unix para se tornar mainstream nos servidores x86 em diversas empresas em 2006”, afirma o instituto. O levantamento destaca que o setor vai ver a competição do líder VMware com a solução da Microsoft Virtual Server e o produto open source Xen.
Ao todo, 53% dos entrevistados colocou o VMware, solução adquirida pela EMC, como o único fornecedor que eles consideram para virtualizar servidores Intel, contra 11% que pensa em HP e 9% na Microsoft.
A adoção da virtualização está acontecendo de maneira similar nos diferentes tamanhos de empresa. As corporações, com mais de vinte mil funcionários, tem 43% de uso, enquanto as companhias, com até cinco mil empregados, a taxa fica em 37%.
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POR AIRTON LOPES, COM OSMAR LAZARINI 
Virtualização — essa é a palavra que faz brilhar os olhos dos executivos de TI de grandes empresas. Não é para menos. A virtualização lidera o ranking das tecnologias, divulgado pelo Gartner Consulting, que terão mais impacto em 2007. No caso da virtualização de servidores, o crescimento é monstruoso. Há três anos, o número de servidores virtuais instalados em grandes empresas era quase zero. Hoje, são 500 mil servidores virtuais rodando aplicações com os mais diversos níveis de complexidade. Segundo projeções do IDC, em 2009 esse número deve chegar a 1,2 bilhão. A corrida é motivada pelas inquestionáveis vantagens proporcionadas pela troca de servidores reais por virtuais. Os ganhos vão desde a otimização dos recursos de hardware e o maior nível de disponibilidade para as aplicações até a redução de gastos obtida com a consolidação do parque de servidores. 
Nesse cenário, o produto de maior destaque é o VMware Infrastructure 3 (VI3), da VMware, o mais tradicional nome em virtualização. O INFOLAB testou a versão Enterprise do VI3, que traz o pacote mais completo de recursos. Para quem conhece os outros programas da VMware, o VI3 tem uma diferença crucial: ele não roda sobre Windows, Linux ou qualquer outro sistema operacional. Em vez disso, ele tem o ESX Server, a plataforma de virtualização que faz a camada entre o VI3 e o hardware, funcionando como um sistema operacional altamente especializado. O VI3 virtualiza não apenas servidores, mas toda a infra-estrutura, incluindo o armazenamento e as redes utilizadas pelas máquinas virtuais. 
REQUISITOS 
Para rodar o VI3 e tirar proveito de um de seus recursos mais interessantes, o VMotion, que permite a migração de máquinas virtuais a quente, é preciso um cluster com pelo menos dois servidores. Cada um deve ter dois ou mais processadores Xeon, da Intel, ou Opteron, da AMD, de pelo menos 1,5 GHz. Para testar o VMware, foi montado no INFOLAB um cluster IBM com um servidor HS40 (4 processadores Xeon de 2 GHz e 6 GB de memória) e um HS20 (2 processadores Xeon de 2 GHz e1 GB), mais um storage DS4200 com dois discos SCSI e switch Fiber Channel integrado. O maior trabalho na instalação do VI3 foi a preparação do ambiente de hardware. Superada essa etapa, a implementação é tranqüila. 
CENTRAL DE CONTROLE 
O VirtualCenter é a cabine de comando do VI3, o local onde o administrador cria e monitora todas as máquinas virtuais. Com o uso de templates, a montagem de um servidor virtual é feita em minutos. Também é possível clonar servidores físicos e transformá-los em virtuais. Obviamente, o número e a configuração das máquinas virtuais vai depender da infra-estrutura de hardware disponível. O VI3 é capaz de alocar até quatro processadores e 16 GB de memória para cada máquina virtual. A lista de sistemas oficialmente compatíveis para a instalação nos servidores virtuais inclui Windows Server 2003, 2000 e NT, Windows XP Pro, Red Hat e SuSE, Novell NetWare e FreeBSD. 
OTIMIZAÇÃO 
Imagine que uma companhia mantenha um número X de servidores rodando determinadas aplicações. Certamente eles nunca estarão trabalhando a plenos pulmões em tempo integral. Ou seja, em boa parte do tempo uma fração considerável da sua capacidade de processamento fica ociosa. Outra situação: a empresa tem uma aplicação pesadíssima, que exige um servidorsuperparrudo, mas que roda apenas periodicamente. Em casos como esses, a migração para servidores virtuais representa ganhos tremendos, começando pelo enxugamento doparque de máquinas e elevação de taxasde utilização do hardware. O VI3 tem uma ferramenta, chamada Distributed Resource Scheduler (DRS), que facilita a distribuição e a criação de um conjunto derecursos, alocando processamentoe memória dinamicamente. 
DISPONIBILIDADE 
O balanceamento de carga pode ser feito inclusive com a migração das VMs de um servidor físico sobrecarregado para outro com mais folga no momento. O responsável pelas transferências, que são feitas com os sistemas funcionando e de forma transparente para os usuários, é o VMotion. Nos testes do INFOLAB, as máquinas virtuais transportadas do HS20 para o HS40 permaneceram disponíveis e operando normalmente durante o tempo todo da migração. Naturalmente, em caso de pane num dos servidores físicos do cluster, a queda do servidor virtual e das aplicações que rodam nele é inevitável. O VI3 possui um software, o High Availability (HA), que serve para, nessas situações, reinicializar a máquina virtual automaticamente em outro nó do cluster. Porém, nos testes do INFOLAB, a reinicialização num servidor diferente não funcionou. Segundo um representante oficial da VMware consultado pelo INFOLAB, uma das possíveis razões para a falha seriam as diferenças de hardware entre os servidores do cluster. Por sinal, a grande dependência de hardware homologado é uma das limitações do produto. O preço básico de implementação do VMware Infrastructure 3 Enterprise é de 5 750 dólares por par de CPU. O custoreal pode variar bastantedependendo da configuração. 
Saiba como funciona a Virtualização
A virtualização é uma das soluções em tecnologia para facilitar os processos dentro do ambiente de TI. Já existem softwares que atuam nesse cenário, cada um com suas especificações, eles agregam qualidade e melhor desempenho à rede. Conheça um pouco mais sobre o assunto!
Uma das novidades em TI e que começa a mobilizar o mercado, gerando diferentes soluções e softwares é a virtualização. Com os recursos que essa tecnologia proporciona é possível para a empresa, entre outras facilidades economia em equipamentos e consolidação de servidores. 
De acordo com Nei Maldaner, Diretor de Tecnologia da SISNEMA pode-se reduzir em mais de 50 por cento a utilização em recursos de hardware. "Ao invés de ter dez servidores você pode ter apenas cinco com mais capacidade que os dez anteriores, isso representa acima de tudo economia", declarou o Diretor.
VIRTUALIZAÇÃO
A virtualização é uma tecnologia emergente que promete diminuir a importância do sistema operacional, criando uma espécie de nova camada de software. Ela proporciona ao sistema uma visão idealizada do hardware, por meio da qual cada sistema operacional utiliza os recursos presentes em cada computador.
Com isto, tanto os sistemas operacionais se tornam programas menores e mais simples e rodam simultaneamente no mesmo computador, sem os vários processos de detecção de hardware.
Para Nei o grande diferencial para aplicações em cima da virtualização são os benefícios e vantagens agregando produtividade em TI. "Um dos ganhos principais é uma melhor utilização dos recursos de hardware, facilidade na recuperação dos dados, entre outras inúmeras facilidades", declarou o Diretor.
Na virtualização é possível ter diversos sistemas operacionais trabalhando em paralelo, cada um com vários programas em execução. Esses sistemas operacionais rodam em um "processador virtual" ou uma "máquina virtual".
Outro aspecto que o Diretor revela como diferencial na utilização de máquinas virtuais é a facilidade no momento de restauração. "É bem mais fácil de fazer backup para o administrador e quando precisa de algum sistema de restauração também é bem mais rápido", revelou o Diretor de Tecnologia.
VANTAGENS
A virtualização de servidores e máquinas proporciona às empresas a consolidação de sua infra-estrutura, otimizando o uso do hardware, reduzindo custos totais e aumentando a agilidade para a área comercial, por exemplo. 
Com os recursos direcionados de maneira mais dinâmica é possível atender as necessidades específicas de cada organização e dos respectivos aplicativos.
Unindo servidores, armazenamento, rede e outros dispositivos que formam a infra-estrutura, a virtualização permite uma resposta rápida à qualquer tipo de mudança. Com um ambiente virtualizado a empresa ganha em aspectos como:
- Pessoas, processos e tecnologia concentram-se em níveis de serviço;
- Capacidade é alocada dinamicamente;
- A infra-estrutura inteira é simplificada e flexível;
- Permite um modelo utilitário para serviços de TI.
APLICATIVOS
No mercado já existem diversos softwares que atuam na virtualização, com esses aplicativos é possível investir em uma tecnologia segura e confiável obtendo a disponibilidade de melhores recursos e investimento em produtividade.
VMWARE
A solução VMWare Server proporciona integração entre diferentes sistemas operacionais, simulando redes com várias versões do Linux e do Windows. Ele é a opção para conhecer outros sistemas de forma simplificada, ou até mesmo para manter a compatibilidade entre sistemas antigos e novos.
Características:
- Suporta sistemas operando na tecnologia 64 bits, incluindo Windows e Linux;
- Monitora e controla a infra-estrutura em uma console central de gerência;
- Tem suporte a dois processadores virtuais
VIRTUAL PC
O Virtual PC é a solução desenvolvida pela Microsoft para virtualização do computador, assim como os outros, ele permite rodar diversos sistemas operacionais em uma mesma máquina, atendendo clientes de Windows XP.
Uma das vantagens do software é a rápida reconfiguração dos equipamentos. Ele otimiza a produtividade dos profissionais de suporte técnico, pois permite facilmente a troca de sistemas operacionais sem a necessidade de realizar logins ou logouts sempre que precisam atender um chamado.
Características:
- Suporte para até quatro adaptadores de rede por máquina;
- Configurações baseadas na linguagem XML;
- Suporte para até 4GB de memória;
- Possui Virtual Machine Additions, que oferece alto nível de integração entre os sistemas;
- Roda a maior parte dos sistemas x86 sem a necessidade de drivers customizados.
VIRTUAL SERVER
Quando o assunto é virtualização a Microsoft ainda oferece os recursos do Virtual Server, sua instalação pode ser realizada apenas em sistemas operacionais servidor, como Windows Server 2000 e 2003.
O Virtual Server já conta com o release 2 da versão 2005 e fornece aos administradores um maior controle, conectando máquinas virtuais e permitindo automatização durante o processo.
Características:
- Suporte para conectividade permitindo cluster de todas as máquinas virtuais executando sobre um host;
- Suporta a tecnologia 64 bit;
- Melhorias no Hyper-threading, suporte para F6 Disk (SCSI driver), e funcionalidade pré-compactador de disco virtual.
XEN
O Xen é a versão opensource para virtualização, com funções aproximadas ao VMWare ele se caracteriza por ter como base o Linux. Em resumo, o Xen utiliza um conceito chamado paravirtualização, onde o sistema operacional rodando dentro da máquina virtual tem a ilusão de estar sendo executado diretamente sobre o hardware. Ele se encarrega de organizar as requisições feitas pelas máquinas virtuais e repassá-las ao sistema principal.
Voltado para solução em servidores ele permite, como as outras soluções, vários servidores virtuais em uma mesma máquina. Para Giani Maldaner, Diretor Técnico da SISNEMA ele é uma opção acessível e robusta àqueles que querem entrar no mundo virtualizado. "Com a adoção cada vez maior do Linux entre as empresas e organizações, soluções que atendam essa demanda se tornam fundamentais, ainda mais quando elas representam vantagens com um baixo custo de implementação", contextualizou o Diretor.
O Xen atualmente estáem sua versão 3.0 e conta com o apoio, além da comunidade open source, da Novell através do SuSe Linux Enterprise 10. 
Características:
- Baixo custo na implementação;
- Através do conceito de paravirtualização ele obtém alto rendimento, inclusive em arquiteturas (x86);
- Sustentação para 32 usuários com memória de 4GB;
- Suporte para tecnologia 64 bits e x86;
- Além de ter o código fonte aberto, proporcionando maior integração com outras tecnologias.
A virtualização é um novo conceito que chega ao mercado com força total, representando inovação e proporcionando recursos altamente eficientes para as empresas e organizações. 
Publicação: 21/07/08
SISNEMA

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