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Direito familia
União Estável
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1. PERSPECTIVA HISTÓRICA: DA FAMÍLIA CASAMENTÁRIA (CC/16) PARA A FAMÍLIA PLURAL
O Código Civil de 1916 ignorava toda e qualquer relação afetiva fora do casamento. 
Para o CC/16 somente existia família pelo casamento, sendo o único modelo. Havia estabelecido que toda família seria casamentaria e que todas as relações formadas fora do casamento não seria relações casamentarias. Estas relações não constituídas pelo casamento eram chamadas de concubinato.
CONCUBINATO era a expressão que indicava a relação existente entre duas pessoas que resolveram por não casar, pois não queriam ou não poderiam.
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1. PERSPECTIVA HISTÓRICA: DA FAMÍLIA CASAMENTÁRIA (CC/16) PARA A FAMÍLIA PLURAL
Duas espécies:
Puro: constituído por pessoas que podiam casar, mas não queriam;
Impuro: constituído por pessoas impedidas de casar.
Estas relações não familiares tentaram obter uma resposta do judiciário, desde a década de 50, 60, então, o STF (não existia STJ) editou a súmula 380, (prova – esforço comum) e a Súmula 382 (concubinato mesmo que não no mesmo teto).
STF Súmula nº 380 - Comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum.
STF Súmula nº 382 - A vida em comum sob o mesmo teto "more uxorio", não é indispensável à caracterização do concubinato.
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1. PERSPECTIVA HISTÓRICA: DA FAMÍLIA CASAMENTÁRIA (CC/16) PARA A FAMÍLIA PLURAL
Estas súmulas foram ladeadas pela jurisprudência entendendo que embora os concubinos não pudessem reclamar pensão alimentícia (por não ser família), a mulher que não possuía trabalho remunerado, tinha direito a indenização por trabalhos domésticos e sexuais prestados. 
A indenização era fixada em parcelas mensais, uma espécie de alimentos, sem admiti-los.
Embora a legislação ignorasse o concubinato, a jurisprudência lhe aplicava o efeito da família. 
Portanto, admitia três efeitos: 
partilha de bens pelo esforço comum;
possibilidade de caracterização de concubinato mesmo em casas separadas;
indenização por serviços prestados.
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1. PERSPECTIVA HISTÓRICA: DA FAMÍLIA CASAMENTÁRIA (CC/16) PARA A FAMÍLIA PLURAL
Essas jurisprudências refletiram em algumas legislações na década de 70, começando a reconhecer efeitos para o concubinato. 
A primeira delas a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73), possibilitando o acréscimo de sobrenome a concubina. 
Em 1966, a antiga Lei da Previdência Social, reconheceu benefício previdenciário para a concubina. 
O ápice da matéria foi com a Constituição Federal de 1988, art. 226, §3º, dando ao concubinato o status de natureza familiar, com o novo nome de união estável, facilitando a conversão em casamento, portanto, o concubinato puro. O concubinato impuro chamado apenas de concubinato, sendo apenas mera sociedade de fato, disciplinada pelo direito das obrigações, proibindo o enriquecimento sem causa (Vara Civil).
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
UNIÃO ESTÁVEL: Entidade Familiar, merecedora de especial proteção do Estado;
CONCUBINATO: mera sociedade de fato, não adentra no Direito de Família, não tem nenhum efeito familiar ou sucessório;
UNIÃO LIVRE: não é marcada estabilidade, durabilidade. Não é união estável, nem Concubinato. Mero namoro. Mantém a absoluta liberdade de cada. Autonomia privada. Relação puramente obrigacional. Possibilidade de aplicação da Lei Maria da Penha entre namorados – STJ, CC 96.532/MG – “leading case”.
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
Disciplina Jurídica:
O Concubinato enquanto sociedade de fato - CC, 1.727.
Art. 1.727. As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.
Além de não reconhecer como entidade familiar, o Legislador, desestimulou a sua prática, acreditando que as pessoas deixaram de ter relações simultâneas.
Vedação ao Concubinato:
Proibição de doação para a Concubina, pena de anulabilidade, art. 550, CC (anular até 02 anos da dissolução da sociedade conjugal). Para Cristiano Chaves, deveria ser anulado a partir do conhecimento do fato – Teoria da Actio Nata. Como também o Venire Contra Factum Proprium – na hipótese de “perdão” após a traição. O STJ vem entendendo que se a pessoa casada fez a doação para o “amante”, estando separação de fato, STJ, REsp. 408.296/RJ), não mais a possibilidade de anulação por parte do outro cônjuge – se há separação de fato a doação é válida;
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
Vedação ao Concubinato:
Proibição de seguro de vida para a concubina, pena de nulidade – art. 793, CC. Idem anterior – separação de fato;
Art. 793. É válida a instituição do companheiro como beneficiário, se ao tempo do contrato o segurado era separado judicialmente, ou já se encontrava separado de fato.
Proibição de herança ou legado para Concubina, pena de nulidade – art. 1.801, CC, inciso I.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
Reconhecendo que Concubinato não é família, gerando apenas UMA SOCIEDADE DE FATO, o STF entendeu que não gera benefício previdenciário – STF, RE 397.762/BA. Como também o STJ reconheceu que não gera indenização por serviços prestados – STJ, REsp. 988.090/MS.
Assim, o único efeito patrimonial que terá no Concubinato, será a partilha dos bens que adquiriu por esforço comum, promovida na Vara Civil e sem presunção de colaboração, cabendo a prova.
Apesar disso, a doutrina brasileira, vem apresentando uma nova tese, defendida por Maria Berenice Dias, Rolf Madaleno, Cristiano Chaves de Faria.
TESE DA UNIÃO ESTÁVEL PUTATIVA, sendo, o concubinato de boa-fé. Dúplice compreensão do Concubinato: BOA-FÉ (mereceria a natureza de entidade familiar – União Estável Putativa) ou má-fé (natureza de mero concubinato).
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
Este concubinato de boa-fé se caracterizaria como união estável putativa e, portanto, se submeteria as regras da união estável, sendo uma entidade familiar. Se aplica a analogia do art. 1.561, CC (Casamento Putativo).
O Concubinato de boa-fé pode se apresentar: boa-fé subjetiva (conhecimento) ou boa-fé objetiva (comportamento).
Subjetiva: não sabe, não conhece a relação familiar. Pessoa se envolve com outro sem saber que era casado. Ex.: motorista de ônibus. Para todos, inclusive para a Companheira, vivia com o status de mulher.
Objetiva: todos sabem, todos aceitam. Ex.: MC Catra. Ou um homem e duas mulheres que vivem juntos e que querem que o cartório declare a relação familiar de três pessoas. Homem em Sergipe, São Cristovão, as três “esposas” moram na mesma rua, e ele dorme cada dia com uma (Globo Reporte).
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2. UNIÃO ESTÁVEL, CONCUBINATO E UNIÃO LIVRE
Portanto, o concubinato de boa-fé, para tais doutrinadores, deveria ser reconhecido como entidade familiar, com todos os efeitos patrimoniais, do Direito de Família e do Direito de Sucessões.
Neste caso, o Tribunal do Rio Grande do Sul reconheceu tal fato. Expressão “Triação”. Mas o STJ e o STF não admitiram, sendo apenas uma sociedade de fato.
O STF está para julgar novamente esta situação. Caso em que um homem tinha um casamento e com um homem uma relação a mais de 15 anos. STF ARE 656.298/SE. Repercussão geral. Concubinato Homoafetiva (concluso ao relator em 03/07/2014).
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3. REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃO ESTÁVEL
A união estável é reconhecida pelo art. 1.723, CC – conceito.
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
§ 1o A união estável não se constituirá se ocorreremos impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
§ 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
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3. REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃO ESTÁVEL
REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃOESTÁVEL
CF 226, §3º E CC 1.723
Estabilidade da relaçãoconvivencial
Publicidade da relaçãoconvivencial.
Não está no sentido de violação da intimidade, de ter que se apresentar a todos. É no sentido da união estável não ser clandestina.
Inexistência do impedimento matrimonial (exceção: separação de fato).
Os impedimentos também incidem na união estável.
União estável é aquela união pública, duradoura que pode ser convertida em casamento. De modo que, se não pode ser convertido em casamento, não é união estável.
É a união de pessoas que podem, mas não querem casar.
Art. 1.723, §1º, CC – pessoa casada, mas separada de fato poderá estar em união estável (estado civil de casado) – STJ,REsp.555.771/SP, a simples separação de fato, independente de qualquer prazo, cessa o regime de bens.
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3. REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃO ESTÁVEL
REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃO ESTÁVEL
CF 226, §3º E CC 1.723
A questão da dualidade de sexos e a interpretação conforme a CF emprestada pelo STF (ADIn4277/DF – proteção constitucional da uniãohomoafetiva).
Técnica da interpretação conforme – o código civil que deve ser interpretado conforme a Constituição, sob pena de subversão hermenêutica.
A possibilidade de conversibilidade em casamentohomoafetivo(STJ,REsp.1.183.378/RS).
A possibilidade de adoção pelo parhomoafetivo(STJ,REsp.1.281.093/SP).
Uniãoestável: diversidade de sexos ou mesmo sexos.
Inexigibilidade de lapso temporal mínimo ou decorrência de prole.
Antigamente, se exigia o prazo de 05 anos, caindo para 03 em caso de ter filhos.
Intuito de constituir família (animusfamiliae) ou convivência “more uxório” – viver como se casados fossem.
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3. REQUISITOS CARACTERIZADORES DA UNIÃO ESTÁVEL
Sumula 382, STF: “a vida em comum sob o mesmo teto “more uxório”, não é indispensável à caracterização do concubinato”. Para viver em união estável, se quer precisa viver sob o mesmo teto.
O namoro prolongado também poderá ter as características da união estável. É uma relação pública, estável, não tem impedimentos matrimoniais. Mas no namoro não se caracteriza, pois tem a característica subjetiva – viver como se casados fosse. No namoro não vive como se casado fosse, não vive como marido e mulher, não tem obrigação de sustento. Não é querer casar é viver como se casado fosse.
As causas suspensivas do art. 1.523, CC não incidem na união estável, não gerando consequências, como a obrigatoriedade de regime de separação obrigatória de bens.
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4. EFEITOS PESSOAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Efeitos entre os companheiros: basicamente os mesmos efeitos pessoais de um casamento.
EFEITOS PESSOAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Art. 1.724, CC
Deveres conjugais (lealdade e respeito; mútua assistência e guarda, sustento e educação da prole).
 
Aproxima-se do art. 1.566, CC – efeitos pessoais do casamento. No casamento terão dois deveres inaplicáveis a união estável: fidelidade e coabitação (súmula 382, STF).
 
Quanto ao dever de fidelidade, caberá uma interpretação sistêmica. Lealdade e respeito (CC, 1.724) são o gênero em que a fidelidade é espécie. Para o direito somente é traição, a quebra da fidelidade, se houver relação sexual. Portanto, o adultério virtual não é quebra fidelidade. Será quebra do dever de respeito e lealdade, os quais são gêneros da fidelidade.
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4. EFEITOS PESSOAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
EFEITOS PESSOAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Art. 1.724, CC
Possibilidade de acréscimo de sobrenome do outro.
Lei de Registros Públicos,arts. 56 a 58. Deferido pelo Juiz da Vara de Registros Públicos em uma Ação de Retificação de Registro, art. 109. Logicamente, deverá provar a existência da união estável.
Parentesco por afinidade (CC, 1.595) se estabelece para a união estável e para o casamento, gerando impedimento matrimonial (linha reta para sempre, na linha transversal se dissolve com o divórcio ou com a morte).
Inalterabilidade do estado civil e não gera emancipação
Possibilidade de exercício de curadoria (ausência ou interdição)
A questão da presunção de paternidade (paterisest). O CC 1.597 (exclusiva do casamento) e o STJ,REsp.23/PR (aplicação a união estável).
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5. EFEITOS PATRIMONIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Regime de bens da união estável: comunhão parcial, salvo contrato escrito em cartório (bens adquiridos a título oneroso ou eventual na constância da relação).
 
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. 
Obs.: ao dizer que aplicam as regras da comunhão parcial, refere-se que comunicam-se os bens adquiridos onerosamente ou a título eventual, na constância do casamento. Submete-se a uma presunção absoluta de colaboração, mesmo que não patrimonial, podendo ser psicológica, sexual, etc. 
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5. EFEITOS PATRIMONIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Contrato escrito: a presunção absoluta de colaboração pode cessar por um contrato escrito, chamado de contrato de convivência, o qual poderá ser realizado por escritura pública ou instrumento particular, não tendo registro no cartório de imóveis, diferente do pacto antenupcial do casamento (escritura pública registrado no cartório de imóveis). 
Este contrato de convivência terá efeitos a partir da realização, não tendo efeitos retroativos, ex nunc. 
Significando que até a data da celebração se aplica as regras da comunhão parcial. 
Através do contrato os companheiros podem instituir um outro regime, não necessariamente o existente no código civil. Podem se valer para outras disposições, como doações, bem de família, nomear tutor para os filhos.
 
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5. EFEITOS PATRIMONIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Como tem efeitos intra partes não necessita da outorga do companheiro, a não ser se o imóvel esteja registrado no nome dos dois. 
O imóvel tem presunção absoluta de colaboração, mas não necessita da outorga, os interesses do outro companheiro serão resguardados judicialmente, valendo-se de medida cautelar inominada, tutela especifica para o bloqueio.
 
Além do regime de bens, caberão outros efeitos patrimoniais.
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5. EFEITOS PATRIMONIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
EFEITOS PATRIMONIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL
Direito à meação (regime de bens da comunhão parcial, salvo disposição contrária), CC 1.725.
Direito à herança (CC 1.790).
Direito ao benefício previdenciário, nas mesmas condições ao casamento, Lei 8213/91.
Direito aos alimentos (CC 1.694), nas mesmas condições do casamento (necessidade, capacidade, proporcionalidade).
STJ vem afirmando que a regra geral é não ter alimentos, deve ser cada um por si, e quando comprovado serão transitórios (por tempo determinado).
Direito real de habitação, em caso de óbito do companheiro (Lei nº 9278/96, art. 7º). Até a constituição de uma nova família, diferente do casamento. Direito vitalício e condicionado.
Possibilidade de exercício da inventariança.
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6. CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO
Mandamento constitucional da facilitação da conversão da união estável em casamento. 
Dois requisitos:
Pedido dirigido ao Juiz, por ambos;
Registro em cartório.
Conversão com efeitos retroativos.
Duvidosa constitucionalidade do CC 1.726, art. 226, §3º - facilitação. Para casar precisa de autorização judicial? Interpretação conforme – se para casar será no cartório, para a conversão também deveria ser em cartório.
Porém, se o casal pretende o efeito retroativo, será, neste caso, a autorização judicial.
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Referências
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: Direito de família. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2014.  
GAGLIANO, Pablo Stolze,PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: Direito de família: as famílias em perspectiva constitucional. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.6.
FARIAS, Cristiano Chaves de, ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil: Famílias. 6 ed. Salvador: JusPodivm, 2014, v. 6.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 8 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.
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