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DPC1_T6_Resposta do Reu

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR - UCSAL
FACULDADE DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
Tema 06: Da resposta do réu. Contestação, exceção e reconvenção.
DA RESPOSTA DO RÉU
A resposta do réu é a contestação, no seu sentido estrito. Em sentido amplo a resposta do réu são todas as manifestações de defesa, na fase postulatória do processo, ou seja, mais precisamente, no prazo que o Código de Processo, ou lei especial, concede ao réu para que ele se defenda.
A defesa do réu é ato processual tão importante quanto a postulação do autor. Muito embora a relação processual, vinculando autor, réu e juiz ao procedimento, se estabeleça com a citação válida, a resposta do réu é ato que firma o princípio do contraditório, sem desconhecer-se, contudo, o fato de que a citação validada caracteriza o estabelecimento desse princípio. Sabemos todos que, mesmo sendo omisso o réu, porque fez a opção de não se defender, deixando precluir o seu direito de defesa, mas havendo citação válida, estará neste caso resguardado o princípio do contraditório, consagrado na Constituição Federal, “ex-vi” do inciso LV, do seu art. 5º: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Isto é condição “sine qua non” para a existência de processo válido e regular. E a defesa do réu, ou pelo menos a oportunidade que lhe seja dada para a defesa, é pressuposto essencial, e constitucional, que caracteriza o contraditório.
Tem, assim, o réu, o direito de defesa mas tem também o ônus de se defender. Apresentando a sua defesa, no prazo que se segue à citação válida, ele exercitou um direito. Contudo se não o fez ele exercitou igualmente um direito : aquele de se omitir. Todavia assume, aí, a responsabilidade pelas conseqüências (ônus) da sua omissão, tanto mais quando o processo seguirá normalmente, o seu rito, à sua revelia. E, para o revel, as conseqüências danosas são muitas vezes irreparáveis.
Não há, pois, a obrigação de o réu se defender, mas sim o ônus de apresentar defesa ou exceção.
Exercitando o seu amplo direito de defesa (aqui estamos nos referindo à defesa “stricto sensu”, porquanto no sentido mais amplo a defesa é abordada no tópico da exceção) pode o réu atacar, direta ou indiretamente, o processo como também pode atacar o mérito da questão, ou seja, o direito objetivo material que se articula na lide, que é a pretensão do autor.
Daí haver defesa contra o processo e defesa contra o mérito, consoante esquematiza Moacyr Amaral Santos (obr. cit., págs. 188/189):
Defesa direta ou imediata contra o processo:
Alegação de que ocorre ausência de pressupostos processuais, a título de exemplificação, sejam subjetivos ou objetivos: falta de capacidade processual do autor ou do réu; falta de autorização do marido ou da mulher, quando a lei assim o exigir; falta de instrumento de mandato a advogado regularmente habilitado; incapacidade da parte, litispendência, coisa julgada, etc.
Alegação de falta de condições da ação diz respeito a: possibilidade jurídica, legitimidade da parte e interesse processual. Resulta na carência de ação quando o pedido é juridicamente impossível.
 
Defesa indireta ou mediata contra o processo:
“Quando indireta ou mediatamente ataca o processo, recorrendo a circunstâncias exteriores, que, deixando íntegros os elementos necessários à relação processual, a esta entretanto paralisam” (idem, págs. 188).
Este tipo de defesa se faz por intermédio das exceções processuais, objeto de estudo em tópico próprio. (impedimento, incompetência ou suspeição)
. Falta de pressupostos processuais
 direta
		. Falta de condições da ação
 Contra o processo
 	 Indireta . Exceções processuais (impedimento, incompetência ou suspeição)
 
 
 . Negação dos fatos
 direta 	. Admissão dos fatos, mas negação das conseqüências jurídicas 			
 Contra o mérito
 		 . Admissão dos fatos constitutivos e afirmação de fatos impeditivos, 	 
 indireta modificativos ou extintivos
 	 
	 . Alegação de fatos que obstem a pretensão do autor (Exceção Substancial) 
Defesa direta contra o mérito :
Nesta hipótese, são atacados os fatos e os fundamentos de direito, em que se arrima o pedido do autor, consistindo em que : 
- 	Os fatos não são verdadeiros; os fatos são inteiramente diversos daqueles alegados pelo autor;
- 	Confirma os fatos alegados pelo autor, mas da existência deles não resulta que o réu esteja juridicamente obrigado a satisfazer o pedido do autor.
Defesa indireta contra o mérito : 
Objeções são feitas, sem contudo negar as afirmações do autor, quanto à existência de fatos e do direito. Todavia argui-se:
- Fato impeditivo: negociou a venda, mas não tinha capacidade civil para obrigar-se.
- Fato extintivo: reconhece que contraiu a dívida, mas já pagou.
- Fato modificativo:	contraiu a dívida mas, por acordo posterior, foi parcelada, devendo apenas as parcelas vincendas.
Na defesa de mérito indireta, pode o réu, também, argüir exceções substanciais, por exemplo: a prescrição do direito do autor; como também a hipótese de o réu ser devedor, mas também ser credor (compensação).
Assim, vimos os vários tipos e hipóteses de defesa que, particularmente, podem ser objeto do instrumento da contestação.
C O N T E S T A Ç Ã O
Contestação é o instrumento com o qual se pratica o ato processual da resposta do réu, vale dizer da defesa ou, em sentido mais amplo, da exceção.
Feita a citação, no caso de procedimento comum ordinário, tem o demandado o prazo de 15 (quinze) dias para contestar, querendo, e no mesmo instrumento (contestação) argüir as preliminares que possa apresentar em sua defesa processual ou substancial (prescrição, etc). Também, no mesmo prazo e simultaneamente, pode o réu oferecer exceção de incompetência do Juízo, ou do Tribunal, e/ou de suspeição ou impedimento do juiz, do escrivão ou serventuários, peritos e interpretes, até mesmo do representante do Ministério Público (art. 138 – CPC – vide também o art. 265, III e 306). 
Saliente-se que defesa é sinônimo de exceção, sendo que “no sentido estrito e próprio, contestação é o instrumento formal da defesa do réu contra o mérito. Neste sentido diz-se contestação ao pedido do autor. No sentido amplo, que é o que lhe foi atribuído pelo direito processual pátrio, contestação é o instrumento formal da defesa do réu contra o processo e contra o mérito” (idem, pág. 207) .
Assim, na sistemática do Código de Processo Civil em vigor, admite-se como exceção todo meio de defesa do réu, chamado a juízo, podendo atingir diretamente o mérito, ou indiretamente, como ainda atacar o processo, visando extingui-lo sem exame do mérito ou mesmo argüir exceções processuais deixando intacta a relação processual. Aí a exceção conceitua-se como direito de impugnação, em amplo sentido. Entretanto, em sentido restrito, seria a exceção uma defesa indireta, tendente a dilatar o curso da causa (exceção dilatória) ou excluir a pretensão do autor (exceção peremptória), neste caso, as exceções substanciais.
Algumas seriam deduzidas separadas da defesa de mérito, podendo ser no mesmo prazo da contestação, ou qualquer tempo e grau de jurisdição, no prazo de 15 dias contados do fato que gerou a exceção, quais sejam: exceção de incompetência relativa, de suspeição e deimpedimento (art. 134 e segs. e 304 e segs., do CPC).
Algumas exceções, “latu sensu”, comporiam a contestação, como preliminares, na regra dos arts. 300 e 301, e incisos, do CPC, verbis:
“Art. 300 - Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”.
“Art. 301 - Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
	
I. 	inexistência ou nulidade da citação;
incompetência absoluta;
III. 	inépcia da petição inicial;
IV. 	perempção;
V. 	litispendência;
VI. 	coisa julgada;
VII. 	conexão;
VIII.	incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
IX. 	convenção de arbitragem ;
X. 	carência de ação;
XI. 	falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.”
Obs.: texto legal completo e doutrina de consulta obrigatória do aluno.
Vale notar ser muito importante a forma como se deve concluir uma contestação. Na parte final da contestação, o réu deve indicar as provas que produz e produzirá na instrução, como: juntada de documentos (imediata e/ou posteriormente), depoimento pessoal do autor, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, perícia, vistoria, etc. 
Vejamos, ainda, no particular, como se expressa Moacyr Amaral Santos:
“Pela contestação, resiste o réu contra sua sujeição ao processo e contra a pretensão do autor. Tais sejam as defesas oferecidas, o réu as concluirá com pedido ao juiz para que declare extinto o processo, sem julgamento do mérito, ou improcedente a ação intentada pelo autor. Poderá formular aquele e concomitantemente este, para o caso de o primeiro não ser acolhido. Haverá situações em que o pedido será para que a ação seja julgada improcedente em parte.
	Diversa é a natureza do pedido formulado pelo autor do formulado do réu. O daquele se reveste de natureza substancial, consistente na pretensão de submeter o interesse do réu ao seu. O do réu se configura como o de tutela jurisdicional, que rejeite aquela pretensão. ‘De sorte que se pode falar em pedido do réu exclusivamente no sentido de que lhe cabe a pretensão a uma providência jurisdicional de caráter declaratório negativo em face do autor, com eficácia liberatória da pretensão por este formulada no processo’ (J. J. Calmon de Passos).
	
	Pedidos outros comporta, entretanto, a contestação. São os referentes a custas e despesas processuais, bem como a honorários de advogado, os quais, ainda que não expressos, constituirão objeto da sentença por força do disposto no art. 20 do Código de Processo Civil: ‘A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios . Essa verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria’ ”. 
										(idem, pág. 218)
Obs.: De consulta obrigatória do aluno, os arts. 302 e 303 do CPC.
R E C O N V E N Ç Ã O 
Consoante nos ensina Frederico Marques, “Reconvenção é a ação proposta pelo réu contra o autor, no processo constitutivo pela propositura da ação deste contra aquele”. (obr. cit., pág. 91) 
Assim, a reconvenção é autêntica ação do réu, que se admite no mesmo processo. Surge aí, uma singular situação em que o autor passa a ser réu e o réu passa a ser autor, porquanto há uma cumulação de pedidos contrastantes.
A reconvenção é admitida no Código pelos arts. 315 e seguintes do CPC (de consulta obrigatória do aluno), vedada, entretanto, no procedimento sumário. (comentários em sala de aula).
Retornamos aos ensinamentos de Frederico Marques, para consultar acerca do processo e procedimento na reconvenção:
“A reconvenção tem por instrumento petição escrita semelhante à petição inicial, com a diferença apenas de que o reconvinte pede a intimação da parte contrária, ao invés da citação (cf. Cód. Proc. Civ., art. 316). Como não existe citação do reconvindo, não há que falar em revelia deste, em virtude da falta de contestação. Ocorrerá, isto sim, descumprimento de ônus sobre a impugnação específica das questiones facti. Nem de outro modo seria possível entender-se, ante os laços que existem entre as duas ações, - a conventio e a reconventio. Devem ser aplicadas, neste caso, as regras do art. 302 do Código de Processo Civil”. 								(idem, págs. 94/95)
Na reconvenção, a parte reconvinda é intimada para responder, através de seu advogado constituído nos autos, tanto mais quando a reconvenção se instala nos próprios autos da ação principal.
Extinta a ação, o processo seguirá normalmente com a Reconvenção.
A sentença que julga a ação é a mesma que julga a reconvenção – art. 318 do CPC.
E X C E Ç Ã O 
(em sentido amplíssimo)
Um claro paralelismo se apresenta quando procuramos estudar a problemática do direito de ação e o direito da exceção. Conceituada esta, como direito de defesa do réu, em sua expressão mais ampla, embora tenha a doutrina dado a este tema atenção bem menor que àquela, como salienta Eduardo Couture. Para a teoria clássica-civilista que considera a ação como mero atributo do direito material, lesado ou ameaçado de lesão, visualiza-se também a exceção (defesa), como fundada no direito substantivo.
Em legislação como a uruguaia, em que se define a ação como “o meio legal de pedir judicialmente o que nos pertence ou nos é devido” o direito de defesa seria também “um meio legal de destruir ou protelar a ação intentada”. O que, certamente, nada esclarece sobre a natureza jurídica de um nem do outro, isto é, dos direitos de ação e da exceção. A teoria do direito concreto de agir, em igual compasso, tanto atribuía a ação como um direito concreto, como igualmente a exceção. Seriam ambos direitos autônomos, mas conexos a uma relação de direito material. Seria, assim, o direito de defesa um contra-direito, ou bem seja, um direito do acionado em condição de elidir, modificar ou excluir o direito material do acionante.
A teoria do direito abstrato de agir, em coerente paralelismo, conceitua a exceção como um direito abstrato público. Um poder jurídico de defesa atribuído ao demandado, tenha ou não um direito, ou um contra-direito, em condições de anular ou modificar o direito do acionante, elidindo a procedência da ação. O direito de defesa fluiria apenas do fato de ser demandado.
No direito germânico a “exceção é o poder de todo o indivíduo de recusar-se à prestação do que esteja obrigado”. É assim, “o direito de resistir ao cumprimento de uma obrigação”. Parte-se do pressuposto de que o acionante é o titular de um direito, o que não é certo. A sentença é que vai definir sobre a existência ou inexistência da relação jurídica em lide, declarando ou negando a existência do direito material deduzido - “res in juditio deducta”. 
Por isso, a exceção tem sentido mais abrangente, cabendo ao réu, tenha razão ou não. É puro direito de impugnação, que se atribui ao réu, em decorrência de sua posição de demandado, chamado a juízo para produzir defesa, sob pena do processo correr à sua revelia. Para chegar-se a essa conclusão, perfeitamente lógica, cabe examinar-se o direito de exceção conjuntamente com a ação, o processo e o poder jurisdicional, cujos conceitos se entrelaçam quanto à natureza jurídica.
Como nos ensina Couture, para chegar até aí a doutrina parte de conceito que deve antecipar, compreendendo a exceção em três sentidos diferentes: “a) Em um sentido muito geral, considera-se exceção, qualquer meio de que se sirva o réu para justificar o seu pedido de absolvição; uma simples negação do fundamento da demanda (ainda que de caráter meramente processual) constitui, nesse sentido, exceção; b) Em sentido mais restrito, só é exceção o ato de defesa do réu que não consiste em simples negação do direito do autor, antes que a ele contraponha um fato impediente ou extintivo que excluaos efeitos da ação (como seja o pagamento, a novação, a simulação, etc.); c) Finalmente, em sentido ainda mais restrito, só é exceção a contraposição ao fato constitutivo afirmado pelo autor, de fatos impedientes ou extintivos, de tal índole, que por si só não excluem a ação (a tal ponto que sendo confessados pelo autor, o juiz não pode considerá-los), mas dão ao réu o poder jurídico de anular a ação (por ex: o dolo, a violência, o erro)”.
São estas últimas exceções propriamente ditas, verdadeiros contra-direito.
Entretanto, em sentido amplo, como poder de impugnação visando a improcedência da ação, os seus limites ficam traçados, em sua extensão, a todas as questões abrangidas na demanda, tanto em sentido processual como substancial, porquanto tem o seu fundamento no direito ao “devido processo legal”, como ainda o de não ser compelido a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. Inclui-se no conceito de processo legal a proteção jurisdicional por juiz competente e imparcial.
Neste sentido, o direito de defesa apresenta-se como de natureza potestativa, dependente, em seu exercício, apenas da vontade do réu que, não a produzindo, torna o direito do autor procedente, salvo os casos em que cabe ao juiz conhecer de ofício o vício que fulmina a pretensão do autor.
Em nosso sistema processual, a defesa do réu pode consistir em exceção propriamente dita, de efeito dilatório (exceção de incompetência, de impedimento e de suspeição - art. 304), como na contestação, em que devem ser aduzidas, como preliminares, defesas indiretas de natureza peremptória, e reconvenção - o que será objeto de estudo mais detalhado. 
(em sentido estrito)
No sentido estrito, ou técnico, por exceção pode-se entender todo o meio de defesa que visa atacar o mérito, também chamada de defesa de mérito indireta, que consiste na alegação de fatos que obstem a pretensão do autor, geradores do direito de impedir os efeitos da ação, sem contudo negar os fatos constitutivos da pretensão do autor. É a chamada exceção substancial, posto que a alegação dos fatos não exclui a ação mas anula os seus efeitos.
Exemplos:
-	a prescrição - arts. 193 e 194 do Código Civil - art. 219, parágrafo 5º do CPC .
- a compensação - art. 368, Código Civil.
- a exceção non adimplendi contractus - arts. 475 a 477, Código Civil.
- o direito de retenção - arts. 1.219, 578 e Parágrafo único do 571 e 664 e 681, Código Civil.
- o benefício do inventário - art. 1.792, Código Civil.
-	as exceções correspondentes ao direito de impugnação dos atos jurídicos por incapacidade, erro, fraude, violência, simulação, ou seja, dos vícios que tornam os atos anuláveis - arts. 171, 177, Código Civil.
O Código de Processo Civil, confere a denominação específica de exceções, às defesas contra o processo, quando se alega a incompetência, o impedimento e a suspeição - arts. 304 a 306 do CPC (de consulta obrigatória do aluno). Estas exceções devem ser objeto de processo à parte, salvo a incompetência absoluta (art. 301).
Todas as demais exceções devem ser incorporadas na própria contestação e argüidas em preliminares.
APOSTILA DE RESPONSABILIDADE DO PROFº LUIZ SOUZA CUNHA.
AUTORES CITADOS E CONSULTADOS
Antônio Carlos Araújo Cintra 	Teoria Geral do Processo 
Ada Pellegrini Grinover 	Volume Único - 9ª Edição - 1992
Cândido R. Dinamarco 
Moacyr Amaral Santos 	Direito Processual Civil Brasileiro
 	2º Volume - 14ª Edição - 1991 
José Frederico Marques 	Manual de Direito Processual Civil 
 2º Volume - 10ª Edição. - 1989
Humberto Theodoro Júnior 	Curso de Direito Processual Civil
 	 	 Volume I - 15ª Edição - 1995
Atenção:	A apostila é, tão somente, um resumo da matéria que pode ser aprendida pelo aluno. Ela deve servir de guia do ensino-aprendizado, sob orientação pedagógica.
	
	Esta apostila se destina, pois, exclusivamente ao estudo e discussão do texto em sala de aula, como diretriz do assunto, podendo substituir os apontamentos de sala de aula, a critério do aluno.
	
	Consulte a bibliografia anteriormente indicada além de outros autores.
Atualizada em junho/2011
Defesa do Réu
�PAGE �6�
DPC I_ T6_resposta do réu

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