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O que é Patologia: Mecanismo de formação, causas, características macro e microscópicas e consequências sobre o organismo; Patologia Geral - fundamentos das doenças Patologia Especial - características de cada doença, de acordo com o órgão e sistema acometido Doença: Alteração orgânica constatada a partir de alterações na função de determinado órgão ou tecido, decorrentes de alterações causadas por uma agressão, de tal maneira que ultrapasse os limites de adaptação do organismo. Etiologia - causa; Patogenia - mecanismo de formação; Morfopatologia - subdividida em : Anatomia Patológica - características macroscópicas; Histopatologia - características microscópicas; Fisiopatologia - alterações na função. Biópsia: Exame complementar; Confirma diagnóstico clínico e de imagem; Alto grau de segurança, relativamente simples e indolor Tipos de biópsia: Excisional : Excisão cirúrgica completa da lesão; Lesões pequenas; Margem de segurança ao redor e em profundidade. Incisional : Excisão de parte da lesão;Lesões grandes;Borda abrangendo tecido lesado e tecido sadio – representativo Inflamação: Reação vascularizada de defesa do organismo contra uma agressão local cujo objetivo é a eliminação do agente agressor. Causas da Inflamações: Agentes físicos: Trauma, calor/frio extremo, choque elétrico. Agentes químicos: Todo ou qualquer substância que modifique as células = ácido, álcool e éteres; Agentes biológicos: vírus, bactérias, fungos (possuem grau patológicos diferenciados) Reações imunológicas: Doenças autoimunes. OBS: Devemos a inflamação e ao reparo a capacidade de conter as agressões e curar os defeitos. CELSUS - quatro sinais cardinais da inflamação: DOR CALOR RUBOR (vermelhidão) TUMOR (inchaço – edema) VIRCHOW – 5º sinal: Quanto mais intenso os 4 sinais, haverá um 5 sinal! -Functio laesa ( perda de função: maior edema, compromete mais a função) Respostas vasculares e celulares Mediada por fatores químicos (estímulo inflamatório sobre o plasma ou células) Agem influenciando toda a resposta inflamatória. Classificação básica: INFLAMAÇÃO AGUDA: minutos, horas, dias: resposta de pouca duração! fenômenos exsudativos: fenômenos de saída! infiltrado polimorfonucleares : 1 núcleo de varias formas, que parece ter + de 1 núcleo. (neutrófilos: luta contra qualquer tipo de agente agressor, exceto alergia e parasita / eosinófilos: luta contra processos alérgico e parasitário; possui 2 núcleos; possuem enzimas lisossômicas, matam o agente fagocitado.) INFLAMAÇÃO CRÔNICA: Semanas, meses ou anos: resposta de longa duração! fenômenos produtivos: não tem edema! fenômenos proliferativos: distruição de tecido e proliferação de célula! infiltrado mononuclear: células que invadem o tecido para lutar – 1 núcleo só! (linfócitos, plasmócitos e macrófagos) Classificação quanto a presença ou não de microorganismo: SÉPTICAS – INFECÇÕES: contaminação – microorganismo presente! ASSÉPTICAS: não tem microorganismo – causa física! OBS: Toda infecção é um processo inflamatório, mas nem toda inflamação é um processo infeccioso. Classificação quanto ao tipo de reação: IMEDIATA TRANSITÓRIA: Imediatamente após a agressão já aparece a resposta inflamatória que logo desaparece em pouco tempo. TARDIA: Não ocorre no momento da agressão, o processo inflamatório aparece depois de um tempo. IMEDIATA PERISTENTE: Imediatamente após a agressão se inicia a resposta, houve dono tecidual (começa com aguda e evolui para crônica). A resposta dura + tempo! Classificação de acordo com o tipo de exsudato(saindo do vaso): SEROSAS: exsudação predominantemente plasmática – Ex: Corisa do resfriado; Exsudato seroso preenche os alvéolos. FIBRINOSAS: Proteínas plasmáticas – fibrinogênio – interstício – fibrina. Microscópico: Vaso se altera e começa exsudato, quando o fibrinogênio saí do vaso passa-se chamar fibrina (filamentos róseos e tortuosos) PSEUDOMEMBRANOSAS: Mucosa – ulceração – fibrina na superfície – pseudomembrana Olho nú: Ulcera: perco solução de continuidade do epitélio revestimento e fica a mostra o tecido conjuntivo. HEMORRÁGICAS: grande comprometimento vascular – saí muita hemácia/sangue. PURULENTA OU SURATIVA: grande número de neutrófilos – PUS- resto, tudo que sobrou do processo infeccioso! Inflamação bacteriana. Pode ser: Abscesso: está bem delimitado o pus. Ex: Espinha! Flegmão: está espalhado pelo tecido! Empiema: Contido numa cavidade anatômica já existente. Ex: Espaço subdural! EVENTOS EXSUDATIVOS-VASCULARES Vasoconstrição: O vaso contrai a resposta da agressão Vasodilatação – histamina: libera mediador responsável pelo vasodilatar Hiperemia ativa (calor / rubor): aumenta quantidade de sangue gerando calor/rubor Aumento da permeabilidade vascular: aumento de espaços das células endoteliais – parede permeável + pressão hidrostática aumentada: aumento da quantidade de sangue. Plasmodiapedese: 1º evento Exsudativo – saída do Plasma! Hemoconcentração: Quando saí o plasma, fica numericamente + hemácias, elas se concentram pois o plasma que dá fluidez assim o fluxo para. Estase sanguínea (vasos congestos): Momento em que o fluxo está lento. EVENTOS CELULARES: Neutrófilo precisa sair da célula, acontece assim: Marginação: Neutrófilo vai para margem do vaso. Pavimentação – Rolamento: Neutrófilo começa a se depositar na parede do vaso. Adesão: moléculas de adesina se fixam na parede. Emigração: Progressão do citoplasma para saída. Leucodiapedese: 2º evento exsudativo – saída de neutrófilo! Quimiotaxia – Fagocitose: Atraem o neutrófilo para fazer fagocitose Fatores quimiotáticos para Neutrófilos: Sinalizam para o Neutrófilo aonde está ocorrendo a agressão para realizar fagocitose. C5a Leucotrieno B4 (ácido araquidônico) Produtos bacteriano. Fagocite: Elimina patógeno e resto teciduais. / Mecanismo de defesa contra patógenos extracelulares ou intracelulares, e na eliminação de restos teciduais preparando o tecido para a reparação. Etapas da Fagocitose: Reconhecimento (opsonização – C3b / IgG): Vão ser aclopados na célula agredida. O Neutrófilo chega e faz o reconhecimento através do mediador químico e se aclopa ali. Fixação Ingestão – fagossomo: Trás o agente agressor para dentro do citoplasma. Fagolisossomo: Libera as enzimas que vão induzir a morte ou degeneração. Morte ou degradação Inflamação Aguda: Plasma + Neutrófilo ou Esinófilo, Edema, Inflitrado polimorfonucleares, vasos dilatados. Reação vascularizada de defesa do organismo contra uma agressão local cujo objetivo é neutralizar, inativar ou eliminar o agente agressor resposta inflamatória imediata e inespecífica . Imediata - se desenvolve no instante da agressão Inespecífica - qualitativamente a mesma, independente da causa Inflamação Crônica: Inflamação de duração prolongada (semanas, meses ou anos) onde destruição tecidual e reparação ocorrem simultaneamente. Caracterizada por: Células mononucleares - macrófagos, linfócitos e plasmócitos; Destruição tecidual - produtos das células inflamatórias; Reparo – proliferação de novos vasos (angiogênese) e deposição de tecido conjuntivo fibroso (fibrose). Macrófago: Célula + importante Produtos biologicamente ativos: Permitem a entrada de linfócitos: O macrófago chega e chama o linfócito para ajudar. IL-1 - proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno: preencher - cicatrizar Metabólitos do oxigênio e proteases - tóxicos aos tecidos - lesão tissular progressiva e perturbação funcional Eliminado o estímulo iniciante a reação inflamatória cessa – macrófagos morrem ou se deslocam para vasos linfáticos: aspira o resto da inflamação e com isso eles aumentam. Obs: Linfócitos e macrófagos estimulam-se entre si e liberam mediadores químicos que influenciam toda a resposta inflamatória. Linfócitos: São três os tipos de: Células NK - importanteno combate a infecções virais e células tumorais. Linfócito T – vários tipos, maturação no timo - eliminação de organismos estranhos e células infectadas. Linfócito B – produzem anticorpos contra antígenos estranhos. Plasmócitos: Se desenvolvem a partir de Linfócitos B produzem anticorpos contra antígenos específicos e restos teciduais alterados. – Faz faxinão = retira células destruídas no local. Eosinófilos: Presentes em reação alérgica e infecções parasitárias; Grânulos contendo Proteína básica principal - tóxica para os parasitas - necrose epitelial. Inflamação crônica – Classificação: Inflamação crônica inespecífica Inflamação crônica específica (granulomatosa) Granuloma epitelióide Granuloma de corpo estranho Inflamação Crônica Inespecífica (Agressão): Células mononucleares: linfócitos, plasmócitos e macrófago; Causadas por agentes físicos , químicos e biológicos; Proliferação de vasos neoformados e tecido conjuntivo fibroso; Não permite suspeita da etiologia do processo. Inflamação Crônica Específica – Granulomatosa: Encontrados em estados patológicos específicos - elementos da reação formam acúmulos nodulares – granulomas – a morfologia e disposição característica podem sugerir a etiologia do processo Juntando célula em volta do agente agressor para o esconder. Assim quando chegar o macrófago, ele não verá o agente agresor. Ele manda um mediador para avisar que pode para de liberar célula. Granuloma: Mecanismo de defesa contra irritante persistente - equilíbrio entre o agressor e o hospedeiro. Nem sempre levará a eliminação do agente agressor o qual é resistente à degradação. Macroscopicamente - pequenos grânulos - "granuloma". Tuberculose – protótipo de doença granulomatosa Constituição: Porção central do granuloma - proliferação de macrófagos - fagocitar o agente; ativação dos macrófagos - célula epitelóide; fusão - células gigantes multinucleadas -. Periferia - linfócitos - modulam a resposta dos macrófagos. Envolvendo as células - fibroblastos (suporte a estrutura granulomatosa) e vasos sanguíneos (nutrição). Com o passar do tempo e o crescimento de granuloma - porção central pode sofrer necrose – hipóxia e lesão por radical livre. Células epitelióides: Macrófagos ativados – aumento do tamanho celular e do conteúdo de enzimas lisossômicas, metabolismo mais ativo e maior capacidade de destruir microganismos ingeridos . Células ovais ou fusiformes – grandes, achatadas e eosinofílicas – semelhantes a células epiteliais.Evoluem para cura por fibrose – deposição de colágeno, fibras elásticas e matriz extracelular de forma centrípeta. Granuloma Epitelióide: Evoluem para cura por fibrose ( as células do granuloma vão morrendo e o fibroblasto deposita colágeno) – deposição de colágeno, fibras elásticas e matriz ectracelular de forma centrípeta (de fora para dentro). Induzindo por agentes infecciosos – pequenas coleção de macrófagos, macrófagos ativados circundada por linfócito. Granuloma de corpo estranho: Induzido por uma variedade de materiais inertes (fio de sutura / farpa/ vidro / sílica / berílio, asbesto), agentes exógenos de difícil digestão - migração de macrófagos que se agrupam em torno do agente agressor – destruir / digerir. Célula gigante multinucleada do tipo corpo estranho: Núcleos distribuídos irregularmente no citoplasma. O diagnóstico das doenças granulomatosas pode ser auxiliado por: microscopia de polarização, colorações especiais, métodos de cultura estudos sorológicos Inflamações agudas e crônicas localizada - reação nos linfáticos (Linfangite) e linfonodos (Linfadenite) - mediadores químicos e restos necróticos drenam para o sistema linfático - alcançam os linfonodos regionais. Linfonodos palpáveis e dolorosos - processos inflamatórios Linfonodos fixos e indolores – neoplasia Regeneração: "Organização tecidual com substituição das células mortas ou lesadas por células novas, idênticas às originais"Células parenquimatosas morrem (Estroma íntegro). Cicatrização: "Reposição de tecido destruído por tecido conjuntivo não especializado, diante de grandes destruições teciduais que ultrapassam os limites da regeneração"Estroma é destruído (tecido conjuntivo fibroso) Processos relacionados à capacidade de replicação dos tipos celulares: Células Labéis: Células com proliferação contínua por toda a vida / Ex: epitélio estratificado de pele, boca, vagina, epitélio de transição das vias urinárias, epitélio colunar do colo uterino. Células Estáveis: Células que possuem a capacidade de reprodução - retomada por estímulos adequados / Ex: células mesenquimais (fibroblastos, leiomiócitos, osteoblastos) células parenquimatosas de órgãos glandulares (rins, pâncreas, fígado). Células Permanentes: Células que não se dividem após o nascimento / Ex: células musculares esqueléticas e cardíacas Cicatrização: Reparação às custas de proliferação de tecido conjuntivo fibroso não especializado CICATRIZ Cicatrização, possui 4 fases importantes: Limpeza iniciada logo após o ferimento – inflamação aguda - mediadores químicos fenômenos exsudativos – exsudato fibrinoso – crosta células inflamatórias – fagocitose – reparação Tecido de granulação: responsável pelo preenchimento = cicatriz fibrosa caracteriza o processo de cicatrização proliferação de fibroblastos (colágeno) e células endoteliais (angiogênese – formação de vasos sanguíneos para nutris o fibroblasto) colágeno - equilíbrio entre síntese e degradação (metaloproteínas zinco-dependentes) FIBROBLASTOS: ovais, citoplasma nítido, mitoses frequentes, sintetizam colágeno (Tipo II - Tipo I) deposição de fibras colágenas - matriz extracelular frouxa – densa (resistência da ferida) 1º semana – 10% do normal 3º semana – 70 a 80% do normal ANGIOGÊNESE: novos capilares – superfície da lesão –encurvam para baixo (arcos) – aspecto granuloso avermelhado Retração redução de 50 a 70% - tamanho do ferimento início 2 a 3 dias - miofibroblastos miofibroblastos (atividade de contração) – arcabouço contrátil – aproxima as bordas da ferida (resposta exagerada contraturas) Fibroblastos - miofibroblastos - poucos macrófagos - fibras colágenas - matriz extracelular densa - vasos desaparecem tecido de granulação cicatriz fibrosa NERVOS: entram no tecido tardiamente (indolor apesar do sangramento) Reepitelização crescimento epitelial das bordas da ferida células epiteliais – mitoses – abaixo da crosta tecido conjuntivo fibroso preenche maior parte do defeito – reepitelização total Evolução : aumentos dos elementos celulares (colágeno) degeneração dos vasos Final : cicatriz (fibroblastos inativos e fusiformes) / colágeno denso / poucos vasos Tipos de Cicatrização: Cicatrização por primeira intenção ou união primária: reparo com o mínimo de tecido conjuntivo fibroso (sem cicatriz) menor perda - maior aproximação das bordas - reparo mais simples e rápido (sutura) Microscópio: Margens próximas, pouca perda tecidual. Ex: Corte com faca, incisão com bisturi. Cicatrização por segunda intenção ou união secundária: perdas teciduais mais extensas: dificuldade de aproximação das bordas. maior produção de tecido de granulação maior produção de fibrina / restos celulares / exsudato inflamatório reação inflamatória mais intensa Aumentam os riscos de complicações no processo Alterações do processo de cicatrização: Deiscência – abertura de suturas Infecção – retarda o processo de reparo Alterações pigmentares - hemossiderina Dor - cicatrização de fibras nervosas Granulação exuberante - produção excessiva de tecido de granulação dificultando a reepitelização / Tratamento: excisão cirúrgica ou cauterização Quelóide - produção excessiva de colágeno ; cicatriz grande e saliente (raça negra) / Tratamento: difícil (recidiva). Fatores sistêmicos que interferem na reparação: Idade Nutrição: Proteínas:síntese de colágeno e anticorpos Vitamina C: síntese de colágeno Zinco: enzimas zinco-dependentes Distúrbios hematológicos: diminuição de polimorfonucleares maior susceptibilidade a infecção extravasamento excessivo sangue substrato para crescimento bacteriano infecção. Diabetes: polimorfonucleares / fagocitose / infecção. Fatores locais que interferem na reparação: Infecção Suprimento sanguíneo inadequado Corpos estranhos Pontos de sutura Localização da lesão Adaptações Celular Adaptação Celular: As células não são elementos estáticos e se adaptam funcional e morfologicamente a estímulos, alterações e a todo tipo de agressão. Agressão subletal persistente Adaptação fisiológica e/ou morfológica Alteração de crescimento ou diferenciação celular de caráter reversível Preservação da viabilidade da célula Alteração de Crescimento Atrofia: Redução dos componentes estruturais da célula - redução no volume e função célula ou órgão já formado Retorno as funções normais Retorno ao volume inicial Pode ser: Atrofia fisiológica :Ducto tireoglosso (conexão entre área inicial de desenvolvimento da glândula tireóide com sua porção final) Atrofia Patólogia: divida em 6 itens Redução da carga de trabalho Ex: membro fraturado / paciente restrito a repouso completo no leito Perda de inervação : Lesão dos nervos, atrofia das fibras musculares Ex: poliomielite - paralisia infantil / lesão traumática de nervos motores - paralisia Diminuição do suprimento sanguíneo: Isquemia, aterosclerose ou trombose Ex: células próximas a áreas de necrose isquêmica Perda de estimulação hormonal: Perda estimulação estrogênica Ex: atrofia do endométrio / epitélio vaginal / mama Envelhecimento: Diminuição da nutrição e oxigenação Ex: Aterosclerose - atrofia cerebral e dos músculos esqueléticos Pressão: Compressão tecidual - alterações isquêmicas Ex: neoplasias / edema Hipertrofia: Aumento de volume individual das células (Células permanentes e estáveis) Aumento de volume do órgão como um todo Não possui células novas - células maiores Maior exigência funcional Pode ser: Hipertrofia Fisiológica Útero - gravidez (estrogênio) Mama - lactação (prolactina / estrogênio) Miocardiócitos após o nascimento (adaptação extra-uterinas Musculatura esquelética de atletas (exigência de trabalho) Hipertrofia Patológica Células muscular cardíaca (estenose valvular - ventrículo – aumentar contração – átrio ) Músculo liso da bexiga (hiperplasia prostática – estreitamento da uretra – dificuldade a micção – aumentar contração) Hiperplasia: Aumento no número de células em um órgão ou tecido Órgão ou tecido hiperplásico ( Maior volume e função) Pode ser: Hiperplasia Fisiológica Hiperplasia fisiológica hormonal Ex: epitélio glandular da mama feminina (puberdade e gravidez); útero gravídico; endométrio após período menstrual Hiperplasia fisiológica compensatória Ex: nefrectomia unilateral (aumento 60 a 70% volume e peso) e hepatectomia parcial Hiperplasia Patológica Estimulação hormonal excessiva Ex: Hiperplasia do endométrio (desequilíbrio hormonal - nível de estrógenos - hemorragia) e ginecomastia Diminuindo nível de estrógeno - desaparece a hiperplasia Traumática : agressão física de caráter crônico. Medicamentosa: resposta celular frente a exposição a substância química Alterações de Diferenciação: Metaplasia: Alteração reversível na qual células sensíveis ao estresse são substituídas por outro tipo celular adulto e diferenciado, porém mais resistente. Causas: Agressão mecânica longa duração - cálculo Calor associada a substâncias químicas - fumantes Ação irritativa inflamatória prolongada – refluxo gastresofágico Pode ser: 1 -EPITELIAL: 1.1 - Escamosa * : Revestimento de ductos ou glândulas (epitélio secretor normal) e de brônquio e bronquíolos (epitélio colunar) 1.2 - Apócrina 1.3 - Intestinal 1.4 - Antral 1.5 – Decidual 2 - MESENQUIMAL: 2.1 - Cartilaginosa 2.2 – Óssea Displasia: Proliferação celular excessiva acompanhada de ausência de diferenciação Persistência do estímulo Aumento da divisão celular Aumento do número de células atípicas - Reversível / Comum no colo uterino Conforme o grau de atipia pode ser classificada em: leve moderada grave – carcinoma in situ ´ Necrose: Agressão suficientemente forte para fazer com que a célula não consiga mais se adaptar e caminhe para a morte. Conjunto de alterações bioquímicas, funcionais e morfológicas que ocorrem após à morte celular, num tecido ou órgão vivo, resultante da ação degradativa de enzimas (autólise ou heterólise) sobre uma célula letalmente agredida. Morte Celular: Perda irreversível das atividades da célula e incapacidade da mesma manter seu mecanismo de homeostasia. Apoptose: Morte programada para durar um espaço de tempo. / Regulação da população celular - determinação é intrínseca à célula - independe de alterações do seu ambiente. Aspectos Morfológicos: Macroscopicamente: aspectos diferentes (tipo de tecido afetado) Microscopicamente: maior eosinofilia; aspecto vítreo e homogêneo; alterações na membrana celular, desaparecimento dos lisossomos e perda de organelas. Evidenciadas histopatologicamente através de alterações nucleares: Picnose: Diminuição Cariorrexe: Fragmentação Cariólise: Destruição Causa de Necrose: Hipóxia: Pouco Oxigênio! isquemia (aterosclerose / trombose); insuficiência cardíaca ou respiratória; anemia; choque. 2. Agentes físicos: mecânicos (traumatismos); radiações; variações de temperatura; choque elétrico. 3. Agentes químicos: soluções hipertônicas; substâncias tóxicas - sílica, asbesto, álcool; venenos: arsênico, cianeto e Hg; 4. Agentes biológicos: vírus; bactérias; - fungos. 5. Mecanismos imunes: reação anafilática / doença auto-imune 6. Distúrbios nutricionais: deficiência protéico-calórica associada à deficiência de vitaminas específicas. 7. Envelhecimento: - envelhecimento acelerado em doenças genéticas e falta de oxigenação adequada. Tipos de Necrose: Necrose de coagulação: = necrose isquêmica: diminuição de suprimento sanguíneo é a mais comum; amarelo pálida, sem brilho e seca; forma irregular ou triangular: de acordo com o tipo de circulação coração, baço e rins: preserva a arquitetura tecidual obstrução do ramo arterial; manutenção da arquitetura geral do tecido 2. Necrose de liquefação: Cavidade se forma na região / Perda da arquitetura do Tecido área necrótica amolecida / liquefeita (Ex: Cérebro) isquemia do tecido cerebral; tecido necrosado limitado a uma região, geralmente cavitária pseudocistos; grande quantidade de neutrófilos - comum infecções bacterianas exsudato purulento. completa destruição da arquitetura tecidual 3. Necrose caseosa ou de caseificação: (Lembra um quibe com catupiry!) necrose de coagulação + necrose de liquefação; queijo branco fresco (caseum - RICOTA) amorfa, esbranquiçada e sembrilho composta predominantemente por proteínas (caseína – desnaturação protéica) ; pastosa, friável ou seca; característica da Tuberculose – inflamação crônica granulomatosa (esconde o agente agressor); Paracoccidioidomicose e histoplasmose; 4. Necrose gangrenosa ou Gangrena: Ar e contaminação! evolução da necrose de coagulação; tecido necrótico - modificação por agentes externos - ar ou bactérias; extremidades de membros inferiores – perderam o suprimento sanguíneo; Classificação: Gangrena úmida (bactérias anaeróbias): amputação no membro Gangrena seca* : Aspecto mumificado / fisiológico: cordão umbilical! Gangrena gasosa (contaminação por Clostridium) 5. Necrose gordurosa: Esteatonecrose: destruição da gordura Extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo - rompe membrana adipócitos – liberação de ácidos graxos livres – união íons Ca++ - reação de saponificação – áreas esbranquiçadas no tecido adiposo; Macroscopicamente: pingos de vela ou depósitos opacos esbranquiçados como giz branco; -Dois tipos: Necrose gordurosa enzimática: pancreatite aguda -destruição de ácinos pancreáticos - liberação de lipases e proteases – necrose parenquima pancreatico e cavidade peritoneal; Necrose gordurosa traumática: subcutâneo de pessoas obesas - mamas - nódulo necrótico substituído por tecido cicatricial. 6. Necrose hemorrágica : áreas escurecidas na peça, sobre o tecido de necrose tem muita hemácia. grande quantidade de sangue; denominação macroscópica; Exemplos clássicos: necrose pulmonar e necrose da região centrolobular do fígado. 7. Necrose gomosa: só ocorre na sífilis! rara; tipo de necrose de coagulação; sífilis tardia, terciária e congênita - Goma sifilítica; macroscopicamente: massa compacta, uniforme e elástica ( goma / borracha / goma arábica). 8. Necrose fibrinóide: tecido necrótico adquire aspecto hialino (róseo e vítrio); pouca repercussão macroscópica; injúria celular - resposta inflamatória - liberação de fibrinogênio - fibrina – aspecto fibrinóide. Evolução das Necroses: Fagocitose - Absorção Reparação - Cicatrização / Regeneração Drenagem Calcificação – lentificação na digestão dos restos celulares – atrai sais de Ca ++ Úlcera Encistamento Consequencias das Necroses: Extremamente variáveis e dependem da causa, extensão e local da área necrosada. Neoplasia: Divisão celular controlada por fatores reguladores - manutenção da homeostase (regeneração da epiderme nas bordas de uma ferida, equilíbrio entre formação e descamação) Falha no controle - divisão de forma autônoma A capacidade de se libertar dos controles de crescimento é a principal característica da célula neoplásica Neo = novo Plasein = formar ¨Crescimento novo¨ “Neoplasia é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é descontrolado e ultrapassa o do tecido normal, persistindo mesmo cessada a causa que o provocou.” Rupert Willis Características da Células Neoplásicas: Classificação: Tumores / Neoplasias benignas Tumores / Neoplasias malignas Metástase: Esse crescimento irá deformar, comprimir, ou destruir o órgão do qual se originou, pode se infiltrar pelos interstícios dos órgãos, ganhar a circulação e ser transportada para outros locais através de vasos sanguíneos e linfáticos - massas tumorais filhas. Transformação neoplásica - modificação no genoma celular (divisão independente dos controles ambientais) Alterações da diferenciação - morfologia e função diferentes da morfologia e da função da célula-mãe Quanto maior a alteração do genoma Maior a alteração de diferenciação Mais anômala a morfologia e a função da célula neoplásica Morfologia das Neoplasias: Constituída por: Parênquima: células neoplásicas proliferantes; Estroma de suporte: tecido conjuntivo (sustentação), vasos sanguíneos e células inflamatórias. Tipo Celular: Relacionado às células parenquimatosas - semelhança que as células filhas apresentam em relação a célula mãe, tanto morfológica como funcionalmente. Célula Diferenciada: Semelhantes às do tecido de origem, podem ser parecidas entre si e apresentam mitoses com pouca freqüência e quando ocorrem são normais. = BENINGNAS! Célula Indiferenciada: Semelhança é mínima ou inexistente com as células do tecido de origem. Anaplasia sinônimo (formação inversa). Perda de diferenciação funcional e estrutural – mitoses freqüentes (velocidade alta) = MALÍGNAS! Atipias Celulares – Células Indiferenciadas: Pleomorfismo celular e nuclear (variações de tamanho e forma) Núcleos hipercromáticos (quantidade abundante de DNA - coloração escura) Desproporção núcleo/citoplasma (aproxima-se de 1:1 quando o normal seria 1:4 ou 1:6) Cromatina grosseiramente aglomerada Presença de grandes nucléolos (volumosos e às vezes numerosos) Grande número de mitoses (maior atividade de proliferação das células) Mitoses atípicas / bizarras (fusos tripolares, quadripolares ou multipolares) Velocidade de Crescimento: Crescimento lento: tecidos vizinhos se adaptam - tumor comprime os tecidos vizinhos e os deforma - limite nítido entre tecido tumoral e tecido são - estroma do tecido comprimido pode formar uma pseudocápsula fibrosa separando tecido tumoral de tecido normal. Crescimento rápido: Não forma pseudocápsula fibrosa – deixa de comprimir e passa a inflitrar os tecidos vizinhos. Pela infiltração passa a invadir linf´ticos ou vasos sanguíneos – êmbolos tumorais – atingindo órgãos distantes – Metástases. Obs: Certos fatores como dependência Hormonal, suprimento sanguíneo e, influências desconhecidas podem afetar a velocidade de crescimento. Nomeclatura: As classificações baseiam-se nas células de origem, na arquitetura microscópica ou nos padrões macroscópicos. NEOPLASIA BENIGNA: Sufixo OMA acrescentado ao nome da célula de origem. Em geral os tumores das células mesenquimais seguem essa regra. Tecido fibroblástico - Fibroma Tecido cartilaginoso - Condroma Osteoblastos - Osteoma Tecido adiposo - Lipoma Vasos sanguíneos - Hemangioma NEOPLASIA BENIGNA: Tumores epiteliais benignos - nomenclatura mais complexa (macro e microscopia) Neoplasia epiteliais benignas com: Projeções digitiformes - Papilomas Padrão glandular - adenoma. NEOPLASIA MALIGNA: Neoplasia maligna de origem mesenquimal – SARCOMA Ex: fibrossarcoma, lipossarcoma, leiomiossarcoma, rabdomiosarcoma. NEOPLASIA MALIGNA: Neoplasia maligna de origem epitelial (derivadas de qualquer camada germinativa) – CARCINOMA Ex: Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular Exceções: LINFOMA - neoplasia maligna tecido linfóide HEPATOMA - neoplasia maligna de fígado MESOTELIOMA - neoplasia maligna mesotélio SEMINOMA - neoplasia maligna epitélio testicular MELANOMA - neoplasia maligna de melanócitos Características das neoplasias benignas e malignas: A diferenciação entre neoplasias benignas e malignas é dada pela: Diferenciação celular Velocidade de crescimento Invasão local Metástases Diferenciação celular: Grau de semelhança entre as células neoplásicas e as células normais. Neoplasias benignas – bem diferenciadas, estrutura pode ser típica a do tecido de origem. Neoplasias malignas – células indiferenciadas ou anaplásicas, a estrutura é frequentemente atípica. OBS: 1. Quanto maior a diferenciação da célula mais ela retém as capacidades funcionais. 2.Quanto mais rápido o crescimentoe mais anaplásico o tumor, menor a atividade funcional especializada. Velocidade de crescimento: Certos fatores como dependência hormonal, suprimento sanguíneo e, influências desconhecidas podem afetar a velocidade de crescimento. Neoplasias benignas: crescem lentamente, podem estabilizar-se ou regredir, figuras mitóticas são raras e normais; Neoplasias malignas: crescem mais rapidamente, figuras mitóticas numerosas e atípicas. Invasão Local: Neoplasias benignas - crescimento e expansão lentos - PSEUDOCÁPSULA FIBROSA - contém a neoplasia benigna como massa isolada - palpável e móvel - passível de ressecção cirúrgica. / não invadem nem infiltram os tecidos normais, apresentam pseudocápsula fibrosa e podem sofrer ressecção cirúrgica. Neoplasias malignas - infiltração progressiva, invasão e destruição do tecido circundante - dificulta a ressecção cirúrgica - margem de segurança ao redor da neoplasia infiltrativa. / localmente invasivos, infiltrando os tecidos vizinhos - remoção cirúrgica com margem de segurança. Metástases: Implantes tumorais descontínuos em relação ao tumor primário, proporcionando assim a disseminação. / Quanto mais agressiva, de crescimento mais rápido e maior a neoplasia primária, maior a probabilidade de sofrer metástases, reduzindo assim acentuadamente a possibilidade de cura. Neoplasias benignas: metástases ausentes; Neoplasia malignas: frequentemente presentes, quanto maior e mais indiferenciado o tumor primário, maior a probabilidade de metástases. Carcinogênese: Os cânceres são causados por anomalias no material genético - efeitos de carcinógenos, erros na replicação do DNA ou herdados. Agentes carcinogênicos promovem alterações no DNA da célula transformando-as em malignas: Carcinógenos químicos; Ex: Tabaco Carcinógenos físicos; Ex: Calor, radiações de bomba atômica Carcinógenos virais. Ex: Vírus do papiloma Humano (HPV) Etapas da Carcinogênese: Iniciação - células são expostas a carcinógenos que promovem alterações permanentes no DNA (mutação) Promoção - ocorre proliferação das células transformadas, e dependem da presença contínua do estímulo promotor Progressão – o crescimento se torna autônomo – câncer. Carcinogênese Química: Ação Direta: Não necessitam de transformação Ação Indireta: Pró Carcinógenos – Requerem conversão metabólica EX: Tabaco: Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – Carcinoma Espino Celular Alimentos Embolorados: Aflatoxina (Aspergillus Flavus) Corantes: Arilaminas (Industrias) – Aminas aromáticas e corantes azo (anteriormente margarina e cereja) Nitrosaminas: Preservação de carnes processadas Carcinogênese Física: Ex: Luz Solar UV: Dano direto ao DNA - Carcinoma Espinocelular, basocelular e Melanoma Radiações Eletromagnéticas: Raios X e Raios Gama Radiações Particuladas: partículas alfa e beta, prótons, nêutrons Radiações Atômicas: Hiroshima, Nagasaki, Chernobil – Carcinoma Papilar (Tireóide) Carcinogênese Viral: Vírus (RNA OU DNA) – Inserção do genoma na célula e produção de proteínas que estimulam proliferação. Ex: HPV: Papilomavírus Humano – Cancer de Colo do útero EBV: Herpes, Linfoma de Burkitt, Linfoma de células B (paciente imunossuprimidas), Doenças de Hodgkin e Carcinoma de Nasofaringe. As alterações genéticas (promovem o desenvolvimento de câncer) ocorrem em duas classes de genes reguladores do crescimento: Proto-oncogenes - promovem o crescimento; Genes supressores de tumor - inibem o crescimento celular. Os proto-oncogenes podem transformar-se em oncogenes através de: mudanças na estrutura do gene - síntese de oncoproteínas (produtos genéticos anormais) / função aberrante; mudanças na regulação da expressão do gene - aumento ou produção inadequada de proteínas promotoras de crescimento normal. Logo oncogenes são genes promotores de câncer – ativados nas células cancerígenas – permitem: crescimento e divisão hiperativa, proteção contra apoptose, rompimento dos limites teciduais e habilidade de estabiidade em diversos ambientes teciduais. Genes supressores de tumor: inibem a divisão celular – no entanto, encontram-se inativos nas células cancerígenas. O primeiro gene supressor descrito foi o Rb - associado ao desenvolvimento do retinoblastoma (1 em 20.000 crianças). O p53 é o gene supressor de tumor mais comumente relacionado aos cânceres humanos. Alterações nestes genes são encontradas em : - 70% dos cânceres de cólon; - 30 a 50% dos cânceres de mama; 50% dos cânceres de pulmão; leucemias, linfomas, sarcomas e tumores neurogênicos. Degeneração Degeneração hidrópica: Reversível Comum rompimento da homeostasia Stress Alteração da regulação de volume Falta de substratos glicose Isquemia Substâncias tóxicas Agressores de membranas vírus, toxinas bacterianas Soluções hipertônicas manitol Hipopotassemia Macroscopia: Palidez e volume Microscopia: Tumefação; Vacúolos pequenos e claros; Pode haver deslocamento do núcleo. Acúmulo de carboidratos: Colorações Carmin de Best PAS Ácido Periódico de Schiff Diabetes mellitus: Rins - Nefrose glicogênica Fígado - Degeneração glicogênica Glicogenoses: Síndromes genéticas com erros enzimáticos Acúmulo de glicogênio no fígado, músculos, rins e coração Degeneração hialina: material protéico no interior da célula acidófilo vítreo Causas e mecanismos condensação de proteínas - corpúsculos origem do material: virus, corpos apoptóticos, proteínas endocitadas Corpúsculo Hialino de Mallory: hepatócitos de alcoólatras e crônicos carcinoma hepatocelular Morfologia: material homogêneo / hialino desintegração microfilamentos Degeneração amilóide: Processos patológicos diversos: Depósito intersticial e paredes de vasos Substância hialina, amorfa, proteinácea, insolúvel Compressão e isquemia do parênquima Colorações: rosa alaranjadoVermelho Congo / verde maçã esmeraldLuz polarizada Patogenia da amiloidose: Enzimas proteolíticas - Precursores proteicos solúveis - Pregueamento Lesões proliferativas de plasmócitos Doenças inflamatórias crônicas Neoplasias Polineuropatias hereditárias Hemodiálise prolongada Mal de Alzheimer Precursores hormonais Queratina Morfologia: órgãos (aspecto lardáceo) e Atrofia do parênquima Diagnóstico Difícil Biópsia: gengiva*, reto, rim e gordura abdominal Degeneração mucóide: hiperprodução de muco: células trato digestivo e respiratório; inflamações. síntese exagerada de mucina: adenomas e adenocarcinomas Esteatose: gorduras neutras (triglicerídeos) citoplasma de células que normalmente não as armazenam Localização: fígado*, rim, miocárdio, músculo esquelético e pâncreas Patogênese: interferência no metabolismo dos ácidos graxos quantidade ingestão excessiva produção Etiologia: agentes tóxicos, etanol, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos Desnutrição: aporte de ácidos graxos para o fígado Colorações especiais: Sudam vermelho ou negro Lipidoses: acúmulos intracelulares de colesterol e seus ésteres Aterosclerose: depósitos de colesterol na íntima de artérias de médio e grande calibre Xantomas: pele, nódulos e placas Mucopolissacaridoses: depósitos anormais de poliglicanos e/ou de proteoglicanos doenças metabólicas deficiência enzimática Consequências: anormalidades no esqueleto, artérias e valvas cardíacas retardamento mental opacificação da córnea
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