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prova 2 semestre dc2

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QUESTÃO 1 (1 ponto) (ENADE)
PROCESSO CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO DE LITERAL DISPOSITIVO DE LEI. INTERPRETAÇÃO RAZOÁVEL. NEGÓCIO JURÍDICO ANULADO POR ERRO SUBSTANCIAL.
1. Quando o julgado rescindendo reconhece que o negócio jurídico está viciado em razão de erro substancial, já que a parte foi levada a crer na prática de negócio que somente existiu na mente daqueles que a induziram a fazê-lo, e aplica o direito à espécie, recorrendo a uma das soluções possíveis para a situação fática apresentada, inexiste contrariedade às disposições indicadas como fundamento do pleito rescisório, pois o julgado rescindendo deu interpretação razoável à questão.
2. O negócio jurídico, na circunstância de apresentar erro substancial, levando à parte a uma noção equivocada do objeto tratado e, consequentemente, a ter sua vontade viciada, manifestada em razão do que acreditava estar negociando, pode ser anulado por meio da ação anulatória, via adequada a esse desiderato.
3. A revelia, na ação rescisória, não produz os efeitos da confissão (art. 319 do CPC) já que o judicium rescindens é indisponível, não se podendo presumir verdadeiras as alegações que conduziriam à rescisão. Deve o feito ser normalmente instruído para se chegar a uma resolução judicial do que proposto na rescisória.
4. A verba honorária não é simples remuneração do causídico; deve ser também considerada uma questão de política judiciária a fim de demonstrar à parte sucumbente que a litigância impensada e, às vezes, irresponsável gera um custo (EDcl na AR n. 3.570/RS) 5. Recurso especial conhecido e desprovido.
(REsp 1260772/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 16/03/2015)
Tendo em vista o acórdão acima, considere as asserções abaixo e assinale a opção correta:
Admite-se a anulação de negócio jurídico por erro quanto à natureza do que se estava contratando.
PORQUE
A compreensão quanto ao alcance e à natureza das disposições contratuais é erro de fato e não de direito, não necessariamente implicando a ignorância da lei e muito menos recusa ao seu cumprimento, ainda mais porque, nos negócios jurídicos, os efeitos são aqueles determinados pelas partes e, portanto, devem corresponder à representação mental que faziam.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 2 (1 ponto) – Fale sobre os requisitos de existência e validade relativos à forma dos negócios jurídicos. Fundamente e dê exemplos.
	Itens 10.3 e 11.3 da apostila, sendo necessário ressaltar quando a adoção de determinada forma diz respeito ao plano da 
	validade (forma essencial).
	
QUESTÃO 3 (2 pontos) - Estabeleça a distinção prescrição e decadência. Fundamente e dê exemplos.
	A prescrição é a perda de um direito de crédito (relação jurídica obrigacional), isto é, o desaparecimento da possibilidade 
	de obter um provimento jurisdicional (pretensão) condenatório para satisfação de uma prestação (dever de adotar certa 
	conduta em favor do credor) violada, por falta de exercício do direito de ação/exceção no prazo legal respectivo. 
	Já a decadência é o desaparecimento de um direito potestativo ato término do prazo legal ou contratual para exercê-lo, 
	ainda que eventualmente a forma de exercício seja o ajuizamento de uma ação judicial pleiteando sentença de natureza 
	constitutiva. Por exemplo, vencida e não paga uma dívida em dinheiro (obrigação de pagar quantia certa), começa a 
	correr o prazo prescricional tanto para a ação de cobrança ou execução como o de eventual exceção de compensação.
QUESTÃO 4 (2 pontos) – Fale sobre a relatividade subjetiva dos negócios jurídicos. Fundamente e dê exemplos.
	Item 12.1 da apostila
QUESTÃO 5 (4 pontos) - Faça uma dissertação curta sobre os defeitos do negócio jurídico e suas as consequências 
	A forma fica por conta de cada aluno, que ainda pode escolher dar maior ênfase as várias espécies de defeito
	dos negócios jurídicos (agente incapaz ou ilegítimo; objeto ilícito, impossível ou indeterminado; forma proibida ou ausência 
	de forma determinada/essencial; simulação; vícios da vontade – vícios de consentimento e vícios sociais, erro, dolo, coação, 
	estado de perigo e lesão) concluindo com uma explanação sobre as suas consequências (nulidade absoluta, nulidade 
	relativa,inexistência anulabilidade, inoponibilidade/desconsideração e mera irregularidade), ou, ao contrário, explorar mais 
	estas últimas, arrematando com os tipos de vícios que poderiam levar a cada uma delas.
Boa Prova!
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