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Fund. da Economia RESUMO

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RESUMO
AULA 01
Objeto de estudo da Economia
A definição mais conhecida de Economia é: “uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade escolhem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e os grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira possível” (BRAGA; VASCONCELLOS, 2011).
Nessa definição, temos vários conceitos importantes: recursos produtivos, escolha, escassez, necessidades, distribuição.
Para satisfazer o maior número dessas necessidades, a sociedade conta com recursos ou fatores de produção como: terra, trabalho e capital. Esses recursos, no entanto, são bastante limitados e, assim, nem todas as necessidades podem simultaneamente ser satisfeitas.
A escassez desses recursos, então, torna-se o problema fundamental de cada sociedade. Como resultado, a sociedade, através do instrumental fornecido pela Ciência Econômica (princípios, teorias, modelos) procura usar recursos escassos (fatores de produção) tão eficientemente quanto possível, a fim de produzir o máximo de bens e serviços que deseja. O campo de atuação da Economia seria, então, o estudo e a administração da escassez dos fatores de produção.
A escassez dos recursos ou fatores de produção e as necessidades ilimitadas da sociedade geram os chamados “problemas econômicos fundamentais”.
O que e quanto produzir: A sociedade terá que escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais os produtos a serem produzidos e em que quantidades.
Como produzir: A sociedade terá que escolher quais os recursos ou fatores de produção serão utilizados para gerar os produtos e que tecnologia utilizar.
Para quem produzir: A sociedade deverá decidir o mercado consumidor se pretende atingir.
Grupos de sistemas econômicos
De forma geral, os sistemas econômicos podem ser classificados em dois grandes grupos.
Sistema econômico centralizado ou planificado: organizado diretamente por uma agência de Estado, onde todo e qualquer planejamento das condições econômicas está vinculado diretamente pelas decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela.
Sistema econômico capitalista ou de mercado: o funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
AULA 02
Fatores ou recursos de produção:
Consideram-se fatores de produção os meios disponíveis para se gerar os produtos que a sociedade necessita. 
Sua principal característica é a escassez, no sentido de que, na maioria das vezes, são limitados em quantidade. Esse é o cerne da questão econômica: a escassez dos fatores de produção.
Outra característica é a versatilidade, significando que um mesmo fator de produção possui a capacidade de poder ser utilizado em vários processos produtivos. Isso fica demonstrado, por exemplo, ao observarmos que um mesmo trator pode ser utilizado.
FATORES DE PRODUÇÃO: terra, trabalho e capital.
Fator de produção terra ou recursos naturais: Constitui a base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos. Tratam-se das reservas naturais (solo e subsolo), águas (oceanos, mares, rios, lagos), pluviosidade e clima, flora e fauna e até fatores extraterrestres (como, por exemplo, a fonte inesgotável da energia solar e a influência lunar sobre as marés).
Fator de produção trabalho: A parcela da população apta a desenvolver uma atividade econômica é considerada de fator trabalho.
Fator de produção capital: Vem a ser o somatório de construções, máquinas e equipamentos. Isso significa dizer que é considerado como fator de produção capital de uma economia as suas disponibilidades para a geração de novas riquezas.
Fator de produção capacidade tecnológica: O conjunto de conhecimentos e habilidades que uma sociedade possui.
Fator de produção capacidade empresarial: Vem a ser a capacidade de organizar o fluxo de produção, ou seja, a capacidade de gestão. Em última análise, é a forma de administrar da melhor maneira possível a utilização dos quatro primeiros fatores de produção no processo produtivo.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Sempre que escolhemos produzir determinado bem devemos abrir mão de recursos que poderiam ser empregados na produção de outros bens, significando o custo de oportunidade na produção de um bem.
Este é um dos conceitos mais importantes da Economia, se aplicando tanto à alocação de recursos como às decisões entre investimentos alternativos.
O custo de oportunidade não é o ganho relativo a uma escolha, nem ao custo da produção do que foi escolhido, mas corresponde ao que se deixou de ter ou ao sacrifício do que se deixou de produzir ao se fazer determinada escolha. Esse dilema nas escolhas é representado pela Curva de Possibilidades de Produção (ou Curva de Transformação da Produção).
FLUXO CIRCULAR DE RENDA E PRODUÇÃO
A contrapartida da utilização dos fatores de produção no processo produtivo é sua remuneração. No caso do trabalho, a contrapartida são os salários, e no caso do capital são os lucros.
Supondo-se uma economia onde existam apenas famílias e empresas, os proprietários dos fatores de produção são as famílias, que emprestam esses fatores produtivos às empresas, para que elas viabilizem a produção de bens. Os agentes econômicos são, portanto, as famílias e as empresas, que são as entidades que propiciam o processo produtivo.
As famílias e as empresas interagem em dois mercados, o de fatores e o de produtos.
No mercado de fatores as famílias emprestam capital e trabalho para as empresas utilizarem na produção em troca de uma remuneração, no caso salários e lucros/dividendos. O valor da remuneração é negociado entre as partes.
AULA 03
Adam Smith, David Ricardo. 
Liberalismo Econômico
Liberalismo Neoclássico
AULA 04
O que é mercado?
O mercado é o local onde atuam as forças de demanda e oferta em busca de um equilíbrio.
A Microeconomia utiliza a hipótese de “tudo mais constante” (coeteris paribus, em latim) na construção dos seus modelos. O objetivo é isolar a uma determinada variável, cujo efeito se pretende investigar, supondo-se que outras variáveis permanecem constantes, ou seja, que não interfiram no fenômeno investigado.
Em um determinado momento, precisamos analisar o efeito do preço sobre a demanda. Para analisar o efeito dessa variável (preço) sobre a demanda, manteremos a renda dos consumidores constante (coeteris paribus), faremos a alteração do preço e saberemos o resultado na demanda.
Entendendo a oferta
	A oferta (de uma mercadoria em um determinado mercado) é a quantidade de um produto X que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo.
Equilíbrio de mercado
	O equilíbrio do mercado pode ser definido pela interação entre demanda e oferta de mercado para um bem ou serviço. Da interação entre essas curvas define-se um ponto de equilíbrio E, ao qual correspondem o preço e a quantidade de equilíbrio. Desse modo, a noção de equilíbrio de mercado corresponde à coincidência de desejos entre consumidores e produtores, evidenciando uma situação onde não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Neste ponto, os planos dos compradores são consistentes com o plano dos vendedores.
	Em uma economia de mercado, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio.
Interferência externa do Governo 
Estabelecimento de impostos.
Política de preços mínimos na agricultura
c) Tabelamento
	
AULA 05
Concorrência perfeita
Pelo próprio nome, o mercado de concorrência perfeita é aquele onde a concorrência entre os agentes econômicos, devido ao seu grande número, é a mais significativa. A consequência lógica desse número excessivo de participantes é que cada um deles se torna incapaz de, sozinho, alterar as condições de mercado. Assim, tanto consumidores como produtores não conseguem afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço de equilíbrio.
Na situação de concorrênciaperfeita, como o produto é homogêneo e a empresa possui uma posição pequena, em relação ao seu mercado (atomizado), a empresa não pode influenciar o preço de mercado, ou seja, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores.
Monopólio
	É o oposto da concorrência perfeita. Representa o caso limite de um mercado onde só existe um único produtor (ou fornecedor) de um bem ou serviço. Normalmente, os produtos vendidos, nesse tipo de mercado, costumam exigir altíssimos níveis de investimento, fazendo com que o acesso de algum concorrente seja muito difícil.
Por que os monopólios surgem e/ou são mantidos?
A presença de patentes.
Controle de matéria-prima básica.
Monopólio natural ou puro.
Oligopólio
É uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. O número de ofertadores é reduzido, mas essa quantidade pode ser variável. Como são poucos, as ações de uma das empresas podem afetar as demais.
Há uma interdependência entre as firmas, pois a ação de uma empresa pode produzir efeitos diretos nas outras do mercado. Geralmente, quando o mercado é muito concentrado, ou seja, quando há poucas empresas no mercado, elas acabam buscando algum tipo de acordo e cooperação.
Concorrência monopolística
É um mercado que, apesar de ter um grande número de ofertadores e consumidores, há uma heterogeneidade dos produtos. A empresa monopolista dentro de um mercado de concorrência possui um produto diferenciado, seja por características físicas ou pela propaganda e prestação de serviços complementares (exemplo: pós venda), mas há substituto próximos. Ex.: Apple.
AULA 08
Política Monetária e seus Instrumentos
A política monetária refere-se à atuação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez do país. Com esse objetivo, o governo atua sobre a quantidade de moeda na economia, sobre a capacidade de concessão de empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das taxas de juros.
Na realidade, o mercado monetário é como outro qualquer, onde existe demanda, oferta e preços de equilíbrio. A política monetária é a maneira pela qual o governo atua, de uma maneira geral, sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros.
O BACEN controla a oferta de moeda (M1) por meio dos instrumentos monetários:
Emissão de papel-moeda.
Percentual de depósito compulsório (ou reservas bancárias).
Linhas de redesconto.
Operações de Mercado Aberto.
Política fiscal e seus instrumentos:
A política fiscal é realizada pelo governo ao administrar seus gastos e ao decidir como vai financiá-los. Para dar conta de suas tarefas de forma sustentável, o governo deve cobrir seus gastos com sua receita, ou seja, por meio da cobrança de impostos e tarifas.
Tipos de Política Monetária:
A política fiscal pode ser contracionista (= recessiva) ou expansionista. Diz-se contracionista quando reduz a demanda agregada, e expansionista, quando expande a demanda agregada.
Instrumentos da política monetária restritiva:
Alta de juros;
Aumento da taxa dos compulsórios;
Emissão de títulos públicos;
Aumento da taxa de redesconto.
Efeitos da Política Fiscal sobre a Inflação:
Como visto, uma política fiscal expansionista aquece a demanda agregada. Desta forma, as vendas aumentam, criando um ambiente mais propício à elevação de preços. Por isto, uma política fiscal expansionista pode contribuir para o aumento da inflação, mesmo que a economia não esteja próxima ao nível de pleno emprego. Já se a economia estiver operando próxima do nível máximo, com certeza haverá inflação, neste caso, inflação de demanda.
Resultados do Governo:
Para manter o equilíbrio fiscal, o governo pode se endividar junto à sociedade e também emitir moeda. Mas para que sua dívida não provoque pressão inflacionária, o governo não deve mais emitir dinheiro, seu endividamento deve ser financiado através da emissão de títulos da dívida publica. Os títulos são comprados por investidores institucionais, bancos etc.
São e 3 as formas de calcular o saldo entre receitas e gastos do Governo, em reais:
Resultado Primário: Receitas menos gastos, sem incluir, nesta conta, pagamento de juros e correção monetária pelo governo, ou seja, a dívida pública. Normalmente, o governo brasileiro tem buscado superávit primário.
Resultado Operacional: Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública. Neste conceito, o resultado mais comum é de déficit.
Resultado Nominal: Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública, mais a correção monetária ou cambial (alguns títulos têm rendimento correspondente à variação do câmbio). Este é o conceito mais completo; normalmente é um déficit. O financiamento do déficit nominal se dá através da colocação de mais títulos públicos no mercado, elevando, dessa maneira, a dívida pública.
Dívida Bruta e Dívida Líquida:
A “dívida bruta” engloba todo tipo de débito do Estado brasileiro.
Já no cálculo da “dívida líquida”, desconta-se tudo o que o país já tem em caixa tanto em reais depositados aqui, como em dólares mantidos no exterior — ou vai receber no futuro. Inclusive aquilo que vai receber do mesmo “mercado” de quem o Brasil é devedor.
AULA 09
Política Cambial e Comercial
A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior. As tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência.
De uma forma resumida, podemos dizer que a Política Cambial é a determinação da taxa de câmbio do país.
Mas o que é taxa de câmbio?
É o preço do dólar no país; mede quantas unidades da moeda nacional são necessárias para comprar U$1. 
O que é uma taxa de câmbio valorizada ou valorização cambial?
Significa que para comprar U$1 é preciso menos moeda nacional. Ou seja, serão necessários menos reais (R$) para comprar o mesmo dólar (U$).
Regimes Cambiais
De uma forma resumida, podemos dizer que a Política Cambial é a determinação da taxa de câmbio do país.
Regime de Câmbio Fixo e Regime de Câmbio Flutuante (Flexível)
O câmbio é uma operação financeira caracterizada pela troca da moeda de um país pela moeda de um outro. É um elemento do sistema monetário internacional, com o objetivo de facilitar as transações entre países.  
 
Existem várias formas de regimes cambiais, mas a taxa de câmbio é determinada em um país. Os mais utilizados são os câmbios fixo e o flutuante. No regime de taxas fixas, o Banco Central se compromete a comprar e vender moeda estrangeira a um preço fixo em geral o dólar. Esse preço de referência pode sofrer alterações ou pode permanecer inalterado, isso vai depender da decisão do Banco Central.
 
No regime flutuante (flexível) a taxa de câmbio oscila exclusivamente em função da oferta e demanda no mercado. A liberação da taxa cambial faz com que o valor das moedas estrangeiras flutue de acordo com o interesse que despertam no mercado, segundo a interação da oferta e da procura. O Brasil até 1999, possuía um regime de cambio fixo. Naquela época, US$ 1 valia R$ 1. Atualmente, o Brasil um regime de câmbio flutuante, isto é, o preço do dólar varia de acordo com a oscilação do mercado.
 
Em suma, os dois tipos de câmbio podem ser definidos da seguinte maneira:
Câmbio Fixo: Um sistema de câmbio em que o Banco Central de um país estabelece um valor fixo para a paridade entre a moeda local e o dólar.
Câmbio Flutuante: Taxa de câmbio que flutua livremente segundo a maior ou menor procura de moeda estrangeira.
Política Comercial
São medidas para influenciar as exportações e as importações, sem que seja necessário mexer na taxa de câmbio.
As alterações no câmbio, embora visem primordialmente equilibrar as contas externas, tendem a trazer repercussões sobre outras variáveis. Assim, para obter resultados desejados, em relação à balança comercial, os governos tradicionalmente adotam políticas para incentivar as exportações e reduzir as importações, independentemente das variações que venham a ocorrer na taxa decâmbio.
No Brasil, tais medidas incluem a concessão de financiamentos subsidiados através dos bancos oficiais e de incentivos fiscais.
Afetam as exportações:
O crédito mais barato;
A isenção de impostos.
Afetam as importações:
O estabelecimento de cotas (limites de quantidade) para a importação de um produto;
Definir obstáculos burocráticos;
Dar subsídio ao produto nacional, para que fique mais barato que o importado;
Colocar tarifas sobre os produtos importados.
Balanço de Pagamentos
É o registro mensal das transações entre residentes e não residentes do país. Contabiliza não só transações do governo, mas principalmente das empresas e cidadãos. As contas são feitas em dólares.
Política fiscal expansionista
A redução no IPI é um tipo de política fiscal expansionista, que pode ter duas formas: ou o governo corta impostos e, assim, incentivam empresários e consumidores a gastar mais, ou mantém a arrecadação e aumenta os gastos (com salários, contratações, obras de infra-estrutura). Ele pode também fazer uma combinação das duas.
Tipos de déficit público
As contas públicas tiveram déficit nominal de 17 bilhões e 812 milhões de reais de janeiro a março deste ano. O aumento de gastos do governo para retirar o país da crise econômica traz à tona um conceito que costuma causar muita confusão: o de déficit público.
As dúvidas têm sentido, já que a palavra déficit vem, em geral, acompanhada de adjetivos que levam a significados diferentes. Podemos começar pelo déficit primário ou fiscal, que ocorre quando os gastos do governo superam a arrecadação de impostos no período considerado.
Quando se fala em déficit nominal ou total, como no começo deste texto, inclui-se mais uma despesa nas contas: o gasto do governo com as dívidas passadas. O Estado pode ter emitido dinheiro ou pegado empréstimo para pagá-las. No último caso, vendeu títulos da dívida pública a brasileiros ou estrangeiros, para quem precisa pagar juros.
É interessante destacar que pode ocorrer superávit primário e déficit nominal. Isso acontece se a parte da arrecadação que sobrar depois dos gastos não for suficiente para pagar os juros da dívida acumulada. O déficit nominal é também chamado de Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP), já que corresponde à quantidade de empréstimos a que o setor público precisa recorrer.
Há ainda um outro tipo: o déficit operacional, do qual se ouve falar mais em tempos de inflação alta. Ele também inclui nos gastos o pagamento dos juros, mas dos juros reais, ou seja, descontada a inflação do período. Isso porque, com o aumento de preços, a moeda nacional perde poder de compra. Em períodos de inflação elevada, pode ser que os juros pagos ao final do período sequer cubram essa perda. Nesse caso limite, o governo sairá ganhando da transação, já que vai devolver menos poder de compra do que pegou emprestado. Sendo assim, os juros não podem entrar com sinal negativo nas suas contas. Por isso, o déficit operacional é, muitas vezes, considerado a medida mais adequada dos resultados do governo.
Política Monetária
A Política Monetária representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico.
Política Monetária Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. Instrumentos:
Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.
Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.
Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.
Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:
Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.
Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.
Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.
AULA 10
Crescimento Econômico
O ponto importante a destacar é que pode haver crescimento econômico sem, necessariamente, ocorrer o desenvolvimento econômico. Nesse caso, o crescimento estaria acontecendo, mas sem promover mudanças nos processos de produção e na distribuição da renda que levassem a uma maior inclusão social e redução das desigualdades de renda e riqueza.
Já sabemos que o crescimento econômico a longo prazo ocorre devido ao aumento contínuo dos fatores de produção: capital, trabalho e tecnologia. Agora, vamos entender o que é desenvolvimento econômico.
Desenvolvimento econômico
O desenvolvimento econômico vai além de um aumento na quantidade de bens e serviços produzidos, em temos absolutos ou per capita, em um determinado período. Portanto, na análise do desenvolvimento econômico, incluem-se as mudanças de caráter quantitativo e qualitativo. 
De acordo com Gremaud (op.cit., 2006), para ocorrer o desenvolvimento econômico devemos observar se o crescimento econômico, que acontece ao longo do tempo, está provendo:
a) Crescimento do produto por habitante;
b) Redução dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade social;
c) Melhoria nas condições de vida, tais como: saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.
Assim, para analisar o desenvolvimento de um país é necessário obter não só indicadores de crescimento econômico, como a taxa de crescimento do PIB e do PIB per capita, mas por outros indicadores que reflitam mudanças na qualidade de vida da população de uma economia, os principais indicadores sociais atualmente são o índice de Gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH).
Índice de Gini
É o instrumento comumente utilizado para medir o grau de concentração de renda de um país. Por meio dele, é possível comparar os diferentes graus de concentração de renda entre países.
O índice de Gini mostra a diferença entre a renda dos mais pobres e dos mais ricos de um mesmo país, e varia em uma escala de zero a 1. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor 1 está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda riqueza. Dessa forma, quanto mais próximo de zero menor será a concentração de renda e desigualdade.
E quanto mais próximo da unidade, maior será a concentração de renda, mostrando que tal nação tem uma desigualdade de renda muito elevada. Quando um país se encontra nesse último cenário, a maior parte da população recebe a menor parte da renda. Veja o gráfico a seguir com a evolução do índice de Gini ao longo dos anos na sociedade brasileira.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Unindo-se o conceito de produto per capita com indicadores sociais, tenta-se avaliar o bem-estar de uma população, ou o seu grau de desenvolvimento social.
A ONU criou um índice que agregou alguns indicadores sociais com o produto per capita. Esse índice é o IDH que vem sendoelaborado desde o início da década de 1990 e construído para mais de 170 países.
O IDH é um índice que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido o país é considerado, ele é a média aritmética de três indicadores:
Um indicador de renda (produto interno bruto per capita);
Um indicador que procura captar a saúde da população (longevidade: a expectativa de vida da população ao nascer) e
Um indicador que retrata as condições educacionais no país (uma média ponderada da taxa de alfabetização dos adulto e da matrícula nos ensinos fundamental, médio e superior).

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