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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS ENGENHARIA CIVIL PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REDE RAMIFICADAREDE RAMIFICADA MSc. Tatiana Ferreira Wanderley Rede de distribuição: “Unidade do sistema de abastecimento de água constituída por tubulações e órgão acessórios que tem órgão acessórios que tem por finalidade fornecer, em regime contínuo, água potável em quantidade, qualidade e pressão adequadas a múltiplos consumidores.” Generalidades: • É o componente de maior custo do sistema de abastecimento de água (50 a 75% do custo total) Rede de distribuição • As obras de captação, adução, tratamento e reservação possuem atenção ininterrupta • As redes de distribuição não estão sobre constante vigilância/obras enterradas • Deve-se dar atenção à qualidade da água e a perdas de água na rede de distribuição Elementos necessários para elaboração de projeto: • Estudo de concepção do SAA • Projetos de outras partes do sistema elaborados em consonância com o estudo de concepção • Levantamento planialtimétrico e semicadastral da Rede de distribuição • Levantamento planialtimétrico e semicadastral da área de projeto • Plano de urbanização e legislação relativa ao uso e ocupação do solo Vazões de distribuição: • Vazões para atender áreas específicas de consumo de água – áreas residenciais • Vazões demandadas por consumidores singulares (grandes consumidores) Rede de distribuição singulares (grandes consumidores) • Vazões das áreas de expansão Delimitação da área a ser abastecida • Delimitação realizada com base na planta topográfica • Deve incluir todos os arruamentos existentes e as áreas de expansão previstas Rede de distribuição áreas de expansão previstas • Trabalho em escala 1:5.000 Estabelecimento de zonas de pressão e localização dos reservatórios • Estabelecimento de Pressões máximas e mínimas • Primeira etapa a se analisar depois da definição Rede de distribuição • Primeira etapa a se analisar depois da definição do projeto • Diferença entre a maior e a menor cota altimétrica for menor que 40 m haverá apenas uma zona de pressão • Caso contrário haverá uma zona de pressão a cada 40 m Canalização • Principal - canalização tronco ou mestra - possui maior diâmetro Rede de distribuição - possui maior diâmetro - abastece a canalização secundária • Secundária - tubulações de menor diâmetro - abastece diretamente os pontos de consumo As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações secundárias � Ramificada Rede de distribuição � Ramificada � Malhada Rede Ramificada – Formato de Espinha de Peixe Reservatório É um sistema típico de cidades que apresentam desenvolvimento linear pronunciado. Reservatório Rede Malhada em Anel Tubulação secundária Reservatório de montante Reservatório Rede de distribuição Tubulação tronco Tubulação secundária Adutora Reservatório Tubulação secundária Reservatório de jusante Rede de distribuição Tubulação principal (tronco) Adutora Reservatório � Ruas sem pavimentação; � Ruas com pavimentação menos onerosa; O traçado dos condutos deve considerar: Rede de distribuição � Ruas de menor intensidade de trânsito; � Proximidade de grandes consumidores; � Proximidade das áreas e de edifícios que O traçado dos condutos deve considerar: Rede de distribuição � Proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra incêndio. População da área de projeto Métodos para o estudo demográfico métodos dos componentes demográficos ( ) ( )0P P N O I E= + − + − dP dPk , k P= = métodos matemáticos métodos de extrapolação gráfica ( ) a g d dP dPk , k P dt dt dP k K P dt = = = − População de referência Ano B C A Comunidade em estudo D P o p u l a ç ã o População projetada de A C o n su m o p e r capita efetivo n a s capitais b ra sileira s C o n s u m o p e r c a p i t a e f e t i v o / h a b . d i a ) 500 300 C o n s u m o p e r c a p i t a e f e t i v o d e á g u a ( l / h a b . d i a ) R i o B r a n c o M a c a p á M a n a u s B e l é m P o r t o V e l h o B o a V i s t a M a c e i ó S a l v a d o r F o r t a l e z a S ã o L u i s J o ã o P e s s o a R e c i f e T e r e z i n a A r a c a j u N a t a l B r a s í l i a G o i â n i a C u i a b á C a m p o G r a n d e V i t ó r i a B e l o H o r i z o n t e R i o d e J a n e i r o S ã o P a u l o C u r i t i b a P o r t o A l e g r e F l o r i a n ó p o l i s M édia R M SP 300 100 Coeficientes K1 e K2 C o n s u m o ( l / h a b . d i a ) Consumo máximo máx 1 méd QK Q= Variação do consumo do ano Meses do ano C o n s u m o ( V a z ã o ( l / s ) Horas do dia Vazão máxima Variação do consumo diário máx 2 méd QK Q= Cálculo das Vazões onde: Q - Vazão máxima (l/s); P – População a ser abastecida; qm – Consumo per-capita (l /hab.dia); K - Coeficiente de máxima vazão diária; Cálculo da vazão máxima de consumo: 86400 KKqPQ 21m ⋅⋅⋅= l K1 - Coeficiente de máxima vazão diária; K2 – Coeficiente de máxima vazão horária; Qq L = Cálculo da vazão por metro linear de rede: q- vazão por metro linear de rede (l/s x m); L – comprimento total da rede (m); Q - Vazão máxima, l/s. onde: � Planta baixa com curvas de nível de metro em metro Topografia para Traçado da Rede � Locação dos lotes e áreas de expansão � Loteamentos aprovados ou previstos � Indicação dos consumidores especiais e singulares; � Localização de estradas e dos outros obstáculos naturais que necessitarão de obras especiais de Topografia para Traçado da Rede � Localização de estradas e dos outros obstáculos naturais que necessitarão de obras especiais de travessia ou locação; � Escala indicada 1: 2000 cidades médias e grandes (1: 5000). A pressão estática máxima permitida em tubulações distribuidoras será de 50m.c.a. e a pressão dinâmica mínima será de Zonas de Pressão 15m.c.a, (NB-594/77). � 75 mm população de projeto ≤ 5000 habitantes. � 100mm população de projeto > 5000 habitantes. Diâmetro das Tubulações Principais � 150mm abastecendo zonas comerciais ou zonas residenciais com densidade igual ou superior a 150 hab/km2. � O diâmetro interno mínimo ≥ 50 mm. � População<5000 hab. e quota per capita <100L.hab/dia admitido o uso de tubulação ≤50 mm (NB - 594/77) Diâmetro das Tubulações Secundárias ≤50 mm (NB - 594/77) • Possui uma tubulação tronco alimentada por um reservatório ou estação elevatória • A distribuição da água é diretamente para os condutos secundários • É conhecido o sentido da vazão em qualquer REDES RAMIFICADAS • É conhecido o sentido da vazão em qualquer trecho • Um acidente que interrompa o escoamento em uma tubulação compromete todo o abastecimento nas tubulações situadas a jusante • É recomendada somente em casos em que a topografia e os pontos a serem abastecidos não permitam o traçado com rede malhada Classificação As redes ramificadas podem ser classificadas de acordo com a disposição das tubulações principais em: REDES RAMIFICADAS principais em: • redes em espinha de peixe • redes em grelha Redes Ramificadas Coluna 1 – N0 trecho – os trechos da rede ou os nós devem ser numerados, com um critério racional, partindo do trecho maisafastado do reservatório, que recebe o número 1; Coluna 2 – Extensão L do trecho, em metros, medidos na planta topográfica ou aerofotogramétrica; Coluna 3 - Vazão de jusante Qj, se na extremidade de umColuna 3 - Vazão de jusante Qj, se na extremidade de um ramal (ponta seca) Qj=0. Na extremidade de jusante de um trecho T qualquer, Qj=ΣQm dos trechos abastecidos por T; Coluna 4 – Vazão em marcha igual a q.L, na qual q é a vazão unitária de distribuição em marcha (l/(s.m)). O valor de q é constante para todos os trechos da rede e igual à relação entre a vazão de distribuição e o comprimento total da rede, ΣLi. Redes Ramificadas Coluna 5 – Vazão de montante do trecho Qm=Qj+qL; Coluna 6 – Vazão fictícia, 0Q se 3 QQ ou 0Q se 2 QQQ jmfjjmf ==≠ + = Coluna 7 – Diâmetro D, determinado pela vazão de montante do trecho; Coluna 8 – Perda de carga unitária J(m/100m), determinada Coluna 8 – Perda de carga unitária J(m/100m), determinada para o diâmetro D e a vazão fictícia Qf, calculada pela equação de resistência adotada; Coluna 9 – Perda de carga total no trecho, DH(m)=J.L; Coluna 10 e 11 - Cotas topográficas do terreno, obtidas na planta e relativas aos nós de montante e jusante do trecho; Redes Ramificadas Coluna 12 e 13 - Cotas piezométricas de montante e jusante, determinadas a partir da cota piezométrica fixada para um ponto qualquer da rede, ou estabelece para o nível d’água no reservatório um valor genérico X. A partir do nível d’água X e com os valores das perdas de carga nos trechos, todas as cotas piezométricas dos nós podem ser calculadas em função de x; Coluna 14 e 15 – Cargas de pressão disponível em cada nó, cota piezométrica menos cota do terreno, em função de X. Para o ponto mais desfavorável, iguala-se ao valor de 15m.c.a, que é a mínima carga de pressão dinâmica admitida no projeto. Analise Hidráulica D(mm) Vmáx Qmáx 50 0,68 1,34 60 0,69 1,95 75 0,71 3,14 100 0,75 5,89100 0,75 5,89 125 0,79 9,69 150 0,83 14,67 200 0,90 28,27 Exemplo Dimensionar a rede de distribuição de água de uma pequena comunidade, cuja planta e topografia do terreno são mostrada a abaixo. Determinar a cota do nível d’água no reservatório para que a mínima carga de pressão dinâmica na rede seja 15m.c.a. Determine a máxima carga de pressão estática e a máxima carga de pressão dinâmica na rede? P=2900hab, qm=150l/hab/dia, k1=1,25, k2=1,5, f=0,026 e o trecho entre o reservatório e o ponto A, onde inicia a rede na terá distribuição em marcha. 115 100 113 105 100 R Adutora 123 5 4 200m 200m 150m 200m 1 5 0 m 4-1 115 100 113 105 100 95 85 1 2 0 m 3-2 3-1 2-1 A Exemplo s/44,9 86400 15029005,125,1Q l=⋅⋅⋅= m1270Lrede =Apartir de A )m.s/(0074,0 1270 44,9 L Qq rede l=== Planilha Excel REDES RAMIFICADAS
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