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BURRÃO DA GLEICE ...CONTRO.QUALI...MICROB. 1) PARTE. (CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO) 1) Sobre a GARANTIA DA QUALIDADE fale sobre ela: R=Abrange a totalidade das providências adotadas com o objetivo de garantir que os medicamentos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos, para que possam ser utilizados para os fins propostos. A Garantia da Qualidade incorpora as BPF e outros fatores, incluindo o projeto e o desenvolvimento de um produto. 2) O que assegura este controle de qualidade? R=O sistema de garantia da qualidade deve assegurar que: os medicamentos sejam planejados e desenvolvidos de forma que sejam consideradas as exigências de BPF e outros requisitos, tais como os de boas práticas de laboratório (BPL) e boas práticas clínicas (BPC); as operações de produção e controle sejam claramente especificadas em documento formalmente aprovado e as exigências de BPF cumpridas; as responsabilidades de gestão sejam claramente especificadas nas descrições dos cargos. 3) Conforme o Art. 281. O Controle de Qualidade é responsável pelas atividades referentes à:................ Cite as principais formas do processo: R= • Amostragem; • Especificações e aos ensaios; • Organização; • Documentação; • Procedimentos de liberação. 4) Qual é o principal valor do CONTROLE DE QUALIDADE microbiológico na produção industrial farmacêutica? R= Deve garantir que os ensaios sejam executados e que os materiais e os produtos terminados não sejam aprovados até que a sua qualidade tenha sido julgada satisfatória. 5) O CQ EM MICROBIOLOGIA verifica principalmente: • Meios de cultura • Kits e reagentes • Colorações • Discos de antibióticos • Reações bioquímicas • Sorotipagens 6) O que é PRODUTO ESTÉRIL? R= ESTÉRIL - Um produto para a saúde estéril é aquele que está livre de microrganismos viáveis. Algo pode ser declarado estéril se a possibilidade de existência de um único microrganismo ou vírus vir a multiplicar-se for menor ou igual a 10-6. 7) O que é um PRODUTO NÃO-ESTÉRIL R= “Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite conceitualmente a presença de carga microbiana, embora limitada, tendo em vista as características de sua utilização”. 8) O limite microbiano de medicamentos e seus insumos, cosméticos e seus adjuvantes, assim como correlatos pode se constituir em: Ausência absoluta de formas viáveis (estéreis); e Sua presença em grandezas definidas, restritas ou não a determinadas cepas (ñ estéreis); sabendo disto quais são os critérios adotados para destes produtos? R=produtos de uso invasivo como prótese e cateter; de administração parenteral de administração oral ou tópica ex; injetável ou oftálmica e em produtos que entram em contato com a pele ex; de eletrodo externo e bolsa de ostomia. 9) Quais são as principais consequências desta contaminação? R= 10) Quais são os limites microbianos destes produtos? R= 11) Para atingir um bom nível de qualidade microbiana nos produtos farmacêuticos é fundamental: R= Que se conheçam as fontes de contaminação e Que se conheçam os mecanismos responsáveis por esta contaminação. 12) Cite algumas da principais fontes de contaminação de produtos farmacêuticos na indústria: R= 13) Os contaminantes microbianos presentes nas matérias-primas serão invariavelmente transferidos ao produto, acrescidos dos oriundos de: R= Operadores envolvidos, Equipamentos e ambientes produtivos e Materiais de embalagem 14) Seguindo ainda sobre os meios de fontes de contaminantes na indústria farmacêuticas cite outras fontes de contaminação prováveis: R=temos como exemplos as áreas de trabalho onde se encontra Contaminantes ambientais de paredes secas compreendem principalmente bacilos bactérias e fungos e nas áreas úmidas como pias e drenos, ocorre acúmulo de: Pseudomonas e Acinetobacter. 15) Quais os Fatores que afetam a sobrevivência e o crescimento dos organismos em produtos da indústria farmacêutica: R= A qualidade microbiana é afetada não apenas pelos tipos e grandeza de organismos introduzidos durante a fabricação, estocagem e uso, mas também depende da interação dos mesmos com a formulação. Muitos fatores físico- químicos são fundamentais, assim como o sistema conservante que pode atuar minimizando os contaminantes. 16) O risco maior no caso de produtos farmacêuticos e cosméticos reside na extrema versatilidade de caminhos bioquímicos dos microrganismos, possibilitando a síntese de enzimas degradativas; Este processo degradativo pode demandar horas, meses ou mesmo anos; quais os elementos envolvidos neste processo? R= os fungos que fabricam lipases e as bactérias que fabricam enzimas deixando o produto bastante prejudicado, que torna o produto inaceitável pelo usuário abaixo se encontra uma tabela como exemplo: 17) Fale sobre as principais Infecções decorrentes da contaminação, para a saúde humana, destes produtos: R= Pode ocorrer infecção em se tratando de paciente com sistema imunológico de alguma forma compromissado; Além disso, se o produto se destinar a introdução em área normalmente estéril, pele lesada, olhos ou membrana mucosa; Nos adultos saudáveis o contato com produtos contaminados não representa problema sério a menos que o microrganismo seja um patogênico primário. 18) Dentre microrganismos que têm sido isolados de produtos farmacêuticos podem ser mencionados como os patogênicos primários? R= A Salmonella, Staphylococcus, Flavobacterium, Pseudomonas e todos outros oportunistas, que se tornam agentes infecciosos com a falha do sistema imunológico. 19) O que é Esterilidade? R= É Ausência absoluta de formas viáveis capazes de reprodução. Esterilidade A metodologia não abrange condições que permitam o crescimento de vírus, entretanto quando da ausência de bactérias e fungos extrapola-se o resultado negativo também a estes organismos; • Esterilidade é um estado absoluto que não pode ser garantido. Ainda que cuidadoso planejamento do processo esterilizante seja desenvolvido; 20) Quanto ao Aspectos Estatísticos e Aspectos Microbiológicos fale sobre eles: R= • Aspectos Estatísticos = É evidente que a probabilidade de aprovar um lote contaminado é reduzida com o aumento do tamanho da amostra; Para produtos parenterais abaixo de 1 mL, o conteúdo total deve ser inoculado; para aqueles contendo acima de 20 mL, somente 10% do conteúdo é exigido; • Aspectos Microbiológicos = Há uma variedade de problemas inerentes ao próprio teste no que diz respeito a vislumbrar a característica de esterilidade do produto Uma vez que a identidade de todos os potenciais contaminantes é desconhecida, é difícil escolher o meio de cultura a ser utilizado Na prática apenas dois meios, caldo caseína-soja e caldo tioglicolato são recomendados, embora se saiba ser o fluido tioglicolato tóxico a células fragilizadas. Uma terceira possibilidade consiste na separação física de células microbianas dos compostos antimicrobianos mediante técnica de filtração em membrana. 21) Sobre os processos de obtenção de produtos estéreis, Pode-se subdividir a produção dos estéreis em dois grandes grupos: R=Os de manipulação asséptica e Submetidos à esterilização após o envase. 22) Fale sobre os esterilizantes do Processos de obtenção de produtos estéreis: R= temos os processos de (Esterilização Térmica) de (Esterilização por Irradiação) de (Esterilização Gasosa) e o de (Esterilização por Filtração). 23) Fale sobre os processos de Validação de Processos Esterilizantes: R= documentação: Sem protocolos completos, incluindo relatórios de validação, com dados acuradose acessíveis, é virtualmente impossível substanciar que um processo tenha sido adequadamente validado. Calibração: A condução de qualquer estudo de validação depende da exatidão e precisão das medidas. Uma representação do processo só é aceitável com um efetivo programa de calibração; Qualificação do Equipamento: Deve ser desenvolvida antes. A qualificação serve como uma fonte de informação de linha-base relativa à operação do equipamento, seu desempenho e manutenção. Controle de Alteração do Equipamento: Esse sistema tem por finalidade proteger a validação de cancelamento inadvertido, resultante de modificação planejada ou reparo emergencial em parte do equipamento Controle de Alteração do Processo: De maneira análoga àquela empregada para equipamento, o impacto de alteração planejada ou inesperada no processo sobre a validação é avaliado. Este sistema estará no geral definindo procedimentos de operação Documentação do Processo: Um elemento fundamental do controle do processo consiste em assegurar disponibilidade de documentação suficiente, que permite instruções operacionais. Informação detalhada do processo é fundamental Desenvolvimento do Processo: A documentação de um processo deve ser suportada por estudos de desenvolvimento, os quais estabelecem as faixas de operação aceitáveis pela produção. A validação de processos esterilizantes é hoje exigência absoluta. 24) Fale sobre a Simulação do Processo para Produtos Assepticamente Envasados (“Media Fill”) R= Para uma nova planta ou processo de produção, a simulação do processo é efetuada como parte da validação Geralmente, três simulações consecutivas do processo são efetuadas, para qualificar uma nova planta ou linha de enchimento; Uma das mais prevalentes técnicas usadas na validação de processos farmacêuticos adota o cenário de “worst case”, ou pior caso, Estas situações visam proporcionar o maior desafio ao processo, sistema ou equipamento sob validação. Se, sob tais circunstâncias forem obtidos resultados satisfatórios, Pode existir elevado nível de confiabilidade no sistema sob condições normais 2) PARTE. (MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO). Quadro exemplo para esterilização já vimos antes só pra lembrar! 25) Quais são os Efeitos distintos da Ação ANTIMICROBIANA? R= Bacteriostático=causa a Inibição do crescimento, Ausência de morte celular e é Inibidor de síntese protéica. Bactericida=causa morte celular, ausência lise celular Bactericida, Fungicida, Viricida. Bacteriolítico=causa Morte celular por lise e Inibidor de síntese da parede celular 26) Quais são os Aspectos fundamentais que se deve aplicar aos agentes ANTIMICROBIANOS? � R= Padrão de morte em uma população microbiana, Condições que influenciam a atividade antimicrobiana e Mecanismos de destruição das células microbianas 27) Quais são Condições que influenciam a capacidade antimicrobiana? R= Tamanho da população Concentração do agente Microbicida Tempo de exposição Temperatura e Particularidades do microrganismo específico. 28) Quais são os Padrão de morte em uma população microbiana? R= Microbiologia – MORTE – Perda da capacidade reprodutiva. Avaliação da eficiência – agente microbicida e Cultivo de uma amostra de material tratado para determinar o número de sobreviventes 29) Quais as condições que afetam a atividade antimicrobiana? R= 30) Quais as classificações dos matérias de esterilização em geral? R= podem ser de Esterilização, Desinfecção e limpeza. Esterilização = Material crítico entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos Ex: instrumental. Desinfecção =Material semi-crítico entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores. Limpeza = Material não crítico entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre. 31) Dê exemplos desses matérias citados acima em sua aplicação em uso: Limpeza= Manual Detergente (enzimático) Escovas Jatos de água Água quente. Automatizada= equipamentos específicos (lavadoras) detergente enzimático temperatura. QUÍMICA MANUAL= glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70%. TERMODESINFECÇÃO = 32) Cite os Métodos de Esterilização físico e químico? R= FÍSICOS: RADIAÇÃO IONIZANTE (CALOR), e químicos (GASOSO e soluções) Óxido de etileno - ETO Plasma de peróxido de hidrogênio – Sterrad Autoclave de formaldeído. Maquinas: 33) Cite os parâmetro de autoclaves, e métodos Agentes Físicos de esterilização quente seco úmido, frio, filtração e Agentes Químicos: Parâmetros essenciais � Tempo � Temperatura/ pressão Tipos de autoclave � Gravitacional � Pré-vácuo � Calor Seco • Mais tempo que o calor úmido • Materiais que não podem ser esterilizados por calor úmido � Baixas Temperaturas � Abaixo de 0°C – microrganismos permanecem em estad o latente � Nitrogênio líquido: -196°C � Filtração � Possuem Membranas – Poros retêm microrganismos. � Pegam Bactérias: 0,5 – 1,0 µm e Leveduras: 1,0 – 5,0 µm. � Dessecação � Interrupção das atividades metabólicas. � Liofilização – desidratação extrema em temperaturas de congelamento mantidas em ampolas fechadas. � Radiação � Energia – Ondas eletromagnéticas � Quanto < maior a energia � Raio X, gama e luz UV � Radiação Ionizante � Alta energia – Ionização das moléculas (H2O -- H+ + OH-) � Radicais Hidroxilas destroem DNA e proteínas � Raio X, gama – penetra pacotes de produtos e esteriliza seus interiores. � Mais utilizados – esterilização alimentos e equipamentos médicos. � Radiação Não-Ionizante � Excitação de elétrons – Maior dano - DNA � Mata apenas microorganismos de superfície � Luz Ultra-Violeta. Agentes Químicos: � Aplicação de compostos químicos � Redução n° microrg. Superfície – Material Inanimad o. � Eliminação de microrg. Patogênico – água potável / piscinas � Vantagens quando utilizados em específicas situações Agentes Químicos / Definições: • Esterilizante – Estéril (termo absoluto), mata todas as formas vivas • Desinfetante – Mata apenas formas vegetativas patogênicas • Germicida – Sinônimo de Desinfetante – porém não mata apenas as patogênicas • Antisséptico – Usualmente aplicado na superfície do corpo humano • Saneador – matam 99,9% dos microrganismo Contaminantes de uma área (Normas de saúde pública / população microrg). • Agentes Químicos – IDEAIS Agente Químico Concentração (%) Aplicações Compostos Fenólicos 0.5-3.0 Desinfecção de objeto inanimado Álcoois 70-90 Anti-sepsia da pele, desinfecção de instrumentos cirúrgicos Iodo 1 Anti-sepsia da pele, pequenos cortes, desinfecção da água Compostos Clorados 0.5-5.0 Desinfecção da água, superfícies não metálicas, equipamentos de laticínios, materiais domésticos Mercúrio 1 Anti-sepsia da pele, desinfecção de instrumentos • Alta – Mata todas as formas de vida microbiana • Intermediário – Mata o bacilo da Tuberculose, Fungos e vírus, mas não os esporos • Baixo – Não mata o bacilo da tuberculose, nem os esporos evírus em um tempo aceitável Agentes Químicos – IDEAIS • Esterilizantes químicos • Óxido de Etileno • Inativação de enzimas e proteínas que tem átomos de hidrogênio • β-Propilactona • Bactericida, Fungicida, Esporicida e Viricida • Propriedades carcinogênicas. 3) PARTE. (VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO). 34) O que faz a VALIDAÇÃO? R= Antes de adaptar um processo de esterilização a sua eficácia e adequabilidade ao produto devem ser demonstrados por métodos físicos, químicos e biológicos deve ser utilizado para demonstrar a eficiência do processo. 35) O que faz o Monitoramento do processo de Esterilização? R= � Testar a eficácia do equipamento na instalação e após manutenção � Verificar a eficácia após qualquer modificação proposta no processo de esterilização � Estabelecer a eficácia como rotina diária � 36) Quais são as CONDUTAS DE CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO: R= Todos os itens esterilizados devem conter o nome do material, identificação do esterilizador usado, o número da carga, a data de validade da esterilização, horário da esterilização, nome do responsável pelo empacotamento. Devem ser registrados todos os testes realizados. A supervisão de todas as cargas por um responsável é uma prática obrigatória para que os materiais sejam liberados com maior segurança. Esterilização pelo calor úmido: Temperatura e pressão monitorizadas � Controle dos instrumentos independente dos dispositivos de leitura e registo � Controle e monitorização automáticos devem ser validados � Falhas no ciclo e do sistema devem ser registadas pelo sistema e visualizadas pelo operador Esterilização pelo calor seco: Deve incluir a circulação de ar na câmara e manutenção de pressão positiva para prevenir a entrada de ar não-estéril. Ar admitido deve passar por filtro HEPA Teste de pirogénios deve fazer parte do processo de validação quando o processo visa a sua remoção. Esterilização por radiação ionizante: Permitido apenas após confirmação da ausência de efeitos nocivos sobre o produto (dados experimentais). Administração da dose total em tempo pré-definido. A esterilização por UV não é normalmente aceite como método de esterilização � Durante o processo de esterilização a radiação deve ser medida através de dosímetros independentes da dose aplicada, fornecendo avaliação quantitativa da dose recebida pelo produto (em número suficiente e disposição adequada). Esterilização por radiação ionizante: Utilização adicional de indicadores biológicos pode constituir um controle adicional � Validação deve assegurar que o efeito da variação de densidade no material a esterilizar é considerada � Prevenir mistura entre material irradiado e não-irradiado (discos sensíveis à radiação) Esterilização pelo óxido de etileno: Apenas quando nenhum outro método é possível � Durante a validação deve proceder-se à demonstração de ausência de danos no produto, bem como a adequação das condições para remover gases de forma reduzir os teores de gás residual ou produtos de reacção a níveis aceitáveis definidos � Contato direto entre gás e células microbianas é essencial. � MÉTODOS FÍSICOS: � Testes de desempenho do equipamento (parâmetros apresentados durante o processo de esterilização. � Recomenda-se a leitura da temperatura e pressão durante a fase de esterilização em autoclaves. � Manômetros e registradores do equipamento devem ser validados periodicamente. MÉTODOS QUÍMICOS: � Constam de tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura por tempo suficiente. � Classificados como indicadores específicos de temperatura ou indicadores de múltiplos parâmetros do processo (tempo, temperatura e vapor), os últimos denominados de integradores. Indicadores Químicos: Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando exposto a temperatura. ⇒ Usados externamente em todos os pacotes ⇒ Evidenciam a passagem do material pelo processo Classe 2: Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré- vácuo. ⇒ Verifica a eficiência da bomba de vácuo ⇒ Espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão ⇒ Recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas ⇒ Caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento Classe 3 Indicador de parâmetro único ⇒ Controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida ⇒ Utilizados no centro dos pacotes. ⇒ Classe 4 Indicador multiparamétrico. ⇒ Controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. Classe 5: Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído. 2 3 4 1 5 6 Fitas de indicação de validação indicadores químicos acima! 37) Fale sobre os indicadores biológicos: � Indicador Biológico: É o único meio de assegurar que o conjunto de todas as condições de esterilização está adequada, porque os microrganismos são diretamente testados quanto ao seu crescimento ou não após a aplicação do processo. � INDICADORES BIOLÓGICOS: � (São preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo). � Indicador de 1º geração: Tiras de papel impregnadas de esporos – leitura em laboratório. � Indicador de 2º geração: (Attest) incubado à 56ºC, por 48 horas. � Indicador de 3º geração: DIFERENTE do 2º geração na metodologia para detectar o crescimento bacteriano. Deve ser incubado por um período de 1 a 3 horas a 56º C e em seguida ser exposto a luz ultravioleta. A ausência de fluorescência indica que as condições de esterilização foram atingidas. � As etapas da realização dos testes biológicos devem seguir as orientações do fabricante. A frequência mínima indicada de uso de IB é semanal, diária para autoclaves e a cada carga para esterilização por óxido de etileno. Teste de esterilidade: são realizados diretamente no material processado com o objetivo de verificar a eficiência da esterilização CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM: O material estéril deve ser estocado separadamente dos materiais não estéreis, a fim de reduzir o nível de contaminantes externos. A distância entre os pacotes deve ser aproximadamente superior a 30cm do piso e inferior a 50cm do teto. ESTOCAR em ambientes com UR (30 a 60%) e temperatura (25°C) co ntroladas de modo a não favorecer o crescimento microbiano. � O local de armazenamento não deve exceder a 75% de UR, porém a baixa umidade é também indesejável porque pode produzir danos nos tecidos por ressecamento. � Prateleiras com portas mantém por mais tempo a esterilidade do artigo, mas se isto não for viável, é importante restringir o acesso e movimentação na sala de estocagem. � PRAZO DE VALIDADE DA ESTERILIZAÇÃO: O prazo de validade da esterilização independe do processo ao qual o artigo foi submetido. � Alguns autores consideram que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço de acordo com o tipo de invólucro, condições de estocagem (prateleira aberta ou fechada, limpeza, temperatura e umidade), número e condições de manipulações dos pacotes antesdo uso, uso de cobertores para poeiras e método de selagem das embalagem. � TRANSPORTE DE MATERIAL: � Materiais contaminados devem ser transportados em veículos limpos, os quais devem sofrer desinfeção c/ álcool a 70% no final do dia. � Devem ser protegidos com técnica de duplo empacotamento ou ser transportado dentro de recipientes rígidos com tampa. � Os materiais esterilizados devem ser distribuídos de maneira a não contaminá- los. 4) PARTE. (TESTE DE ESTERILIDADE) ......final! 38) Quais as CONDIÇÕES DE TRABALHO para um teste de esterilidade? R=devem ser: • Ambiente de fácil limpeza e desinfecção; • Parede sem irregularidades na superfície; • Alimentação de ar filtrado; • Pressão positiva; • Lâmpadas germicidas; • Necessidade da realização do teste de contaminação acidental. • Consiste na exposição de placas de petri contendo meios de cultura no ambiente; • A filtração direta do ar, em membrana esterilizante e semeadura do filtro é um processo alternativo; • Avaliação da contaminação de superfícies com esfregaços com swabs; • A utilização de filtros absolutos tipo HEPA ou câmaras de fluxo laminar permite condições seguras e eficazes para a realização do teste. 39) Para que serve o Teste de Esterilidade? R=serve para Verificar a presença de micro-organismos viáveis em produtos que tenham sido submetidos a algum processo esterilizante, pela inoculação em meio de cultura nutriente, que permite a detecção de bactérias, bolores e leveduras, incubado por temperatura e tempos adequados. � É um teste de controle de qualidade utilizado como parte de liberação do produto � Tem limitações estatísticas significativas – detecta apenas contaminação grosseira � Testar amostras do início, meio e fim de produto fabricado de forma asséptica, além de amostras pós intervenções e paradas � Amostras de produtos esterilizados devem ser tomadas de acordo com plano de amostragem. � A amostragem deve ser suficiente para permitir, se necessário retestes. AMOSTRAGEM: � O teste de esterilidade é um ensaio limite; � Deve ser representativo do lote; � Quanto maior for a quantidade de amostras ensaiadas, maior será a segurança do resultado; � O conceito de lote neste caso deve ser avaliado sob diferentes critérios: � Total de unidades produzidas com igual risco de contaminação. 40) O que são TESTE DE ESTERILIDADE – INSTALAÇÕES? R= Deve ser realizado sob as mesmas condições de fabrico asséptico � Utilizar câmara de fluxo laminar de grau A câmara de ar de fundo Grau B � Fornecimento de ar através de filtros HEPA, as pressões devem ser monitorados e alarmados � O acesso à área deve ser através de despressurização. Os operadores devem ser adequadamente vestidos com roupas estéreis e devidamente treinados e validados Procedimentos de limpeza, higienização e desinfecção adequados devem estar no local Monitoramento ambiental deve ser realizado. PREPARO DA AMOSTRA: • Deve ser cuidadoso para evitar resultados falsos; • Consiste em desinfetar a superfície externa dos frascos, ampolas ou outros materiais de acondicionamento, com soluções antissépticas voláteis; • Álcool a 70% é o mais utilizado, pode-se utilizar ainda o fenol 5%, álcool iodado, formaldeído 5% e álcool isopropílico; • O tempo de contato é dependente da solução antisséptica utilizada; • O contato por imersão é o método de escolha; • A identificação da amostra é outro fator crítico do teste. • METODO DE INOCULAÇÃO • São utilizadas duas metodologias de inoculação; • Necessidade de comprovação da interferência de um falso-negativo. • INOCULAÇÃO DIRETA: • Primeiro método desenvolvido para o teste de esterilidade até hoje sendo utilizado; • INOCULAÇÃO DIRETA • Método direto, simples e de fácil execução, requer pouco treinamento e caracteriza-se por baixo nível de contaminação acidental; • Porém, apresentam baixa representatividade da amostra, consumo elevado de meios de cultura e de vidraria, possibilidade de resíduos de agentes inibitórios, tempo de incubação, restrição para volumes a partir de 100 mL e interferência da turbidez do produto; • Inoculação de quantidades ou volume pré-estabelecidos da amostra em volumes pré- estabelecidos de meios de cultura, na forma líquida ou mediante a semeadura em meio sólido; • INOCULAÇÃO INDIRETA: • Técnica introduzida somente em 1957; • Caracteriza-se por tratamento prévio da amostra com a sua solubilização ou lavagem em líquidos fisiológicos, seguida de filtração esterilizante, inoculação da membrana filtrante em meio de cultura apropriado; • O produto não entra em contato com o meio de cultura; • Métodos utilizados: Membrana filtrante utilizada constituída de ésteres de celulose, com diâmetro de 47 mm, de borda hidrófoba e tamanho de poro de 0,22 ou 0,45 ± 0,02 µm; • Antes de ser utilizado o sistema deve ser montado e esterilizado em autoclave. MEIO DE CULTURA • Desconhecimento pelo analista do contaminante viável residual no produto; • Meios que promovam o crescimento de bactérias mesófilas e psicrófilas e fungos; • Uso de pelo menos dois tipos de meio de cultura. • Os mais utilizados são: • Soybean Casein Digest (SCD), (também conhecido como Trypticase Soy Broth (TSB)) e Fluido Tioglicolato médio (FTM) usado para detectar organismos aeróbios e anaeróbios • TEMPO E TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO • Muitas variações sobre estes parâmetros foram efetuadas; • São aceitos o uso de 7 a 14 dias em uma temperatura de 30 a 37ºC para bactérias; • 20 a 25º C para fungos e leveduras. • CONTROLE DA EFICIÊNCIA: • Um teste de contaminação acidental deve ser realizado em paralelo ao teste. • Necessidade de inclusão de um controle positivo e outro negativo; • O método deve ser validado; • A qualificação da instalação é outro pré-requisito normalmente requerido. 41) Fale sobre o TESTE DE esterilidade – interpretação e retestes : � R= Não deve ter crescimento microbiológico � Um teste só pode ser repetido quando puder ser demonstrado que o teste era inválido por causas não relacionadas ao produto que está sendo examinado � Critérios da Farmacopeia Europeia para Reteste: � (a) os dados do monitoramento mostrar uma falha � (b) o procedimento de teste utilizado durante o ensaio em questão revela uma falha � (c) crescimento microbiano encontrado em controles negativos � (d) falhas no que diz respeito ao material que prejudicam a identificação dos microrganismos isolados e que tenham crescido nas placas. 42) Fale sobre os TESTES GERAIS: Bioburden/IPC Testing: � Procedimentos de pré-esterilização de carga microbiana, utilizado para controle em processo e testes de matérias-primas � O método deve ser validado para a recuperação de baixos números de organismos � Baseia-se no uso de meio anaeróbio para detecção de microrganismos no ambiente � Devem ser determinados limites de aceite, de alerta e de ação e medidas tomadas se os limites forem excedidos TESTE DE FERTILIDADE: � Teste de capacidade do meio de cultura em suportar o crescimento microbiano � Os meios de cultura devem ser capaz de suportar o crescimento de uma vasta gama de microrganismos (bactérias e fungos) � Geralmente se usa o meio Caseína de soja digerido (Soybean Casein Digest). Um meio anaeróbio que também pode ser substituído, ocasionalmente, para indicação de presença de microrganismo na monitorização ambiental � Após o preenchimento das placas de petri com meios de cultura, é importante demonstrar que sejam capazes de suportar o crescimento � Os recipientes com meios devem ser inoculados com 10-100 UFC de cepas de organismos como Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus niger. � As cepas utilizadas devem ter pureza e qualidadecomprovada. � Devem ser cepas padrão ATCC - (American Type Culture Collection) � Os meios inoculados devem ser capaz de mostrar o crescimento dentro de 3 dias de incubação para bactérias e 5 dias para fungos � Meios utilizados no monitoramento ambiental também deve ser testado quanto a sua fertilidade. � Deve ser realizada Validação de recuperação para demonstrar a neutralização de resíduos de desinfetante (meio deve conter neutralizadores). � Meios adquirido externamente devem igualmente ser testados � Meios utilizados para monitoramento ambiental deve ser pré-incubado para demonstrar "esterilidade" antes de usar � Meios de cultura devem ter uma vida útil validada, ou seja, determinar a validade destes. FINAL>>>>ACABOU>>>>VAI DORMIR PESTE!
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