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5 Enxadas rotativas

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1
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Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
1 INTRODUÇÃO
� Equipamento de preparo do solo 
�Única operação
� Utilização mais comum 
�Eliminação de plantas daninhas
�Preparo do solo (horticultura)
� Possibilidade de controle do grau de desagregação do solo
� Primeiras enxadas
�Problemas:
• Relação TDP x rotor constante
• Elevada desagregação do solo
• Quebra de órgãos ativos e das transmissões 
2
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
2 COMPARAÇÃO COM ARADOS
� Arados
�grande força de tração
� trabalho complementar da grade
� Rotativas
�Grande torque
� Independem da FT
�Executam trabalho completo
�Boa incorporação de restos culturais
�Potência do motor aproveitada diretamente (TDP)
�Convertida através das rodas motrizes em FT
• 40-50% de perdas
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
3 DEFINIÇÃO
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3
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
4 FUNÇÕES
� Eliminação de plantas daninhas
� Preparo periódico do solo
� Horticultura (formação de canteiros)
� incorporação
�adubos, corretivos e restos culturais
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
5 CLASSIFICAÇÃO
A. HORTÍCULAS
� Parte integrante dos tratores de rabiças
� Transmissão feita por correias
� Regulagem de profundidade:
� roda ou patim sob as rabiças
� Placa de impacto de borracha
�Proteção do operador
�Regulagem de desagregação
4
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
B. ACIONADAS PELA TDP
� Montadas
� Ação:
� rotação rápida das lâminas
�corte de uma fatia de solo
• Projetada em direção a parte traseira
• Fraturada em porções menores
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6 CONSTITUIÇÃO
Placa de impacto
Eixo cardan
Torre
Caixa de transmissão
Lâminas
Patim
Roda de apoio
5
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6 CONSTITUIÇÃO
6.1 Caixa de transmissão 
� Recebe o movimento da TDP 
�Eixo cardan
� Caixa seletora de velocidades (engrenagens)
�Mudança de posição
�Troca de engrenagens
• Variação da rotação do motor, independente da TDP
�� Tabela 1Tabela 1
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Tabela 1. Esquema de regulagem da rotação das enxadas rotativas.
216 rpm2015Azul
172 rpm1817Laranja
153 rpm1718Laranja
122 rpm1520Azul
DireitaEsquerda
Rotação
do rotor
Engrenagem
Cores do par
6
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.2 Coroa e Pinhão
� Transfere o movimento
• Caixa de velocidades para o rotor
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.3 Rotor
� Eixo transversal
�Perpendicular a direção de deslocamento
� Mancais
�Suportam o eixo
� Flanges
�Suportes radiais
� Lâminas (enxadas) 
�Órgãos ativos
�Dispostas helicoidalmente
�Apenas uma toca o solo por vez
� Diversos tipos de lâminas
7
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.3.1 Tipos de enxadas
� Em “L” ou universais: 
� Indicadas 
• Solos normais
• Enterrio de restos culturais
�Exigem maior potência de acionamento
�Produzem 
• Boa desagregação do solo 
• Dispersão uniforme de restos culturais
� sem provocar embuchamento
�Desvantagem
• Alisamento excessivo do solo na profundidade de trabalho
� espelhamento � “pé-de-arado”
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.3.1 Tipos de enxadas
� Em “C” ou velozes
�Formato intermediário
� Indicadas
• Penetração em solos duros 
• O solo não fica aderido às lâminas
�Menor exigência de potência para o acionamento
�Utilizadas em maior rotação
8
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.4 Placa de Impacto
� Localização
�Atrás das enxadas
� Fixação
�Por meio de dobradiças
� Funções
�Proteção
�Variação do tamanho dos torrões cortados pelas lâminas
� mais aberta ����
� impacto do solo 
contra a placa 
� fraturamento
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
6.5 Rodas
� Localização
�Parte posterior ou lateral da máquina
� Função
�Controle da profundidade de trabalho
6.6 Dispositivo de segurança
� Localização
�embreagem entre o cardan e a caixa de transmissão
� Função
�proteger a transmissão contra choques e sobrecargas 
� raízes, tocos, etc.
9
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
7 ACOPLAMENTO
� Seqüência: 
�BIE ���� 3ºPonto ���� BID
� Nivelamento longitudinal
� Nivelamento longitudinal
� Alinhamento do eixo Cardan
�Ângulo com a horizontal 
� Não deve ultrapassar 40º
� Em posição de trabalho 10ºa 15º
�Ângulo muito grande 
� Danos ao Cardan, juntas universais, eixo TDP e ao próprio motor
�Solução
� Encurtar o braço do terceiro ponto
� Mudar a posição do pino de engrenagem inferior da máquina
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8 REGULAGENS
� Velocidade de avanço
�Velocidade 
� 4 a 9km h-1
�Variação obtida pela da troca das marchas do trator
� Influi diretamente na largura das fatias de solo cortadas 
�Para uma dada rotação das enxadas
� Maior velocidade de trabalho ���� fatias de solo mais largas
� Em posição de trabalho 10ºa 15º
10
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
8 REGULAGENS
� Rotação das lâminas
�122 a 216 rpm
�Maior rotação das enxadas
� maior fraturamento do solo (para uma mesma velocidade de trabalho)
�Cálculo da rotação
� V: velocidade angular das enxadas
� Vt: velocidade angular da TDP do trator
� E1: número de dentes da engrenagem motora
� E2: número de dentes da engrenagem movida
3,0.
2
1
��
�
�
��
�
�
=
E
E
VtV
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
8 REGULAGENS
� Profundidade de trabalho
�Depende diretamente
� do tamanho dos flanges 
� do tamanho das lâminas
�Normalmente
� p = 10 a 20cm
�Controle de profundidade
� SHTP
� Utilizar o batente da alavanca de controle, na posição que permita obter 
sempre a mesma profundidade de trabalho da enxada
�Controle de profundidade
� Patins
� Reguláveis
� Deslizam diretamente sobre o terreno, mantendo o valor desejado
11
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
8 REGULAGENS
� Profundidade de trabalho
�Controle de profundidade
� Rodas
� normalmente suportadas em hastes com diversos furos espaçados 
na vertical 
� Permite a regulagem da profundidade através de pino trava
� Geralmente utilizam-se duas rodas de controle de profundidade
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
9 Manutenção
� Diariamente
�Verificar o estado das lâminas:
�Substituir as que se encontrarem muito desgastadas
�Reapertar as que estiverem soltas
�Lubrificar as partes móveis (articulações e rolamentos)
� Preventivamente:
�Lavar o equipamento ao final de sua utilização
�Trocar as peças danificadas ou desgastadas
�Dar especial atenção aos rolamentos:
� Eliminar possíveis folgas e substituir vedações danificadas
�Verificar o nível e estado do óleo da caixa de transmissão:
� O óleo deve ser substituído no período recomendado pelo fabricante
12
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
9 Manutenção
� Conservação
�Raspar os pontos de ferrugem existentes e pintá-los 
posteriormente
�Guardar o equipamento em local seco 
� Protegido do sol e da chuva
� Longe de fertilizantes e de animais domésticos
�Guardar a enxada rotativa apoiada sobre calços de madeira 
� Evitar o contato direto das lâminas com o solo
�Cobrir a enxada com uma camada de graxa fina, óleo ou 
qualquer tipo de anticorrosivo
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13
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Tabela 2. Parâmetros de caracterização de enxadas rotativas.
150 – 2405400,18181,0
2505400,1818 – 280,8 – 1,5
120 – 2205400,2035 – 661,25 – 2,0
180 – 27010000,2086 – 1622,0 – 3,3
RotativaTDP
Rotação (rpm)Profundidade
(m)Potência
(cv)Largura
(m)
14
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