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TRATAMENTO DE SEMENTES 2009 Rossetto

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TRATAMENTO DE SEMENTES
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Qualidade da semente: insumo 				imprescindível à alta produtividade.
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fatores genéticos;
físiológicos;
 físicos;
 sanitários
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Fatores sanitários: Fonte de inóculo
Fungos
Bactérias 
Vírus 
Nematóides
Microrganismos 				 em sementes
Patogênicos
Qualidade sementes
Doença à planta
Não Patog
Armazenamento
Outras (interações)
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Fontes de inóculo:
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Formas de associação de patógenos em 	sementes:	transporte x transmissão
Contaminação concomitante: mesclado às sementes;
Contaminação: aderido às sementes;
 Infecção: patógeno interno às sementes;
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Fungos de armazenamento – envolvimentos:
Redução/perda da germinação;
Redução/perda vigor;
Descoloração de sementes;
Aumento da taxa de ácidos graxos;
Aquecimento da massa de sementes;
Produção de toxinas.
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Disseminação por sementes x outras formas
Infecção precoce na lavoura;
Distribuição aleatória de fontes de inóculo;
Patogenicidade inalterada;
Maior possibilidade de infecção;
Maior viabilidade do patógeno.
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Histórico do Tratamento de sementes
 1670 : DESCOBERTA ACIDENTAL : (Naufrágio 		cargueiro australiano próximo a 			Inglaterra);
1733: Jethro Tull : Inglaterra (imersão 			sementes em salmoura depois em 		cal = Cárie;
1755: MatthieuTillet: sal e cal (cárie do 			trigo) = primeira recomendação 			oficial do tratamento sementes;
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Tratamento sementes: histórico
 1807 Prevost : ação fungistática do CuSO4 a 	esporos de cárie;
 1889 Jensen (Dinamarca) Termoterapia : 	Carvão 	do trigo: água quente 55ºC 15’;
 1917 Reihm (Alemanha): primeiro mercurial 			para tratamento de Sementes;
 1938 Desenvolvimento produtos não mercuriais 		para o TS 								 1938 Cloronil = Spergon; 					1942 Thiram = Arasan;
 1946 Desenvolvimento formulações fungicidas 		flowable : método “Slurry”;
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Algumas razões para tratar as sementes
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Principais técnicas de tratamento
TERMOTERAPIA
		Calor seco
		Calor úmido
				Água quente
				Vapor arejado
		Energia solar
BIOLÓGICOS
		Antagonistas
		Competidores
QUÍMICOS
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TERMOTERAPIA
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Termoterapia: tolerância ao calor(fatores)
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TERMOTERAPIA : água quente
Etapas:
Imersão sementes em água:				1 a 1,5 h a 49ºC ou 5 -6 h 41ºC
Pré-aquecimento: 1’ a 5 a 6ºC abaixo da temp. tratat.
Embebição em água quente : 5:1 (água: sementes);
Resfriamento; 
Secagem; 
Tratamento com fungicida protetor.
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Termoterapia: vapor aerado Baker, 1969
Controle Temperatura= fluxo ar e vapor;
Fluxo vapor alto: (aquecer toda a massa de 	sementes em 2’;
Diferença de ºC do vapor de entrada e de 	saída no máximo 1,5ºC.
Vantagens:
melhor controle de temperatura;			
sementes não absorvem água;
não reduz tanto a germinação;
não há o extravasamento de líquidos nem 	desprendimento de tegumento.
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Termoterapia: vapor aerado, exemplos
Beterraba (Phoma e Alternaria) 56ºC 30’
Couve, tomate, espinafre e pimentão: 50ºC 25’
Cenoura, nabo e pepino: 50ºC 20’
Mostarda e rabanete: 50ºC 15’
Alface: 51,6ºC 30’
Pimenta: 49ºC 30’
Alho (Baker, 1971): 0,5% formalina + 0,01% 		detergente deixar 25ºC 2h e aquecer a 	49ºC 20’
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Termoperapia: calor seco
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Termoterapia: energia solar
Países clima tropical;
Trigo, cevada, sorgo paniço, etc.
Imersão em água 4 hs;
Distribuição sementes camadas finas	sobre plástico;
Temperatura 48 -54ºC; 
Duração até 16 hs.
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Biológicos: microrganismos competidores e 				antagonistas (microbiolização)
Microbiolização: aplicação microrganismos 				vivos às sementes
Modo de ação: 
			✓antibiose
			✓competição
			✓parasitismo
Objetivos: 
			✓melhorar absorção de nutrientes;
			✓controlar patógenos;
			✓promover melhor crescimento plantas;
			✓aumentar o rendimento;
			
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Microbiolização - fatores influentes:
pH do solo;
umidade; 
temperatura;
presença de outros microrganismos;
qualidade da biomassa veiculando o 		biocontolador;
Estádio de desenvolvimento das plantas 	atacadas pelo patógeno;
Compatibilidade com agroquímicos. 
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Microbiolização: organismos
Agrobacterium radiobacter
Bacillus subtilis
Peudomonas fluorescens
Trichoderma harzianum
Gliocadium virens
Leveduras
Rodoturula
Sporobolumyces roseus
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Bioquímico
Fermentações aneróbicas: ácidos inativam /matam 	patógenos;
Ex.: Clavibacter michiganense/ cancro tomate;
Etapas:
maceração frutos; 
fermentação 72 – 96 hs;
lavar com HCl 0,01% ou ác. Láctico 0,8% (5 vezes)
se a temperatura subir adicionar gelo;
lavar com água;
secagem à sombra.
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Tratamento químico: princípios de controle envolvidos
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Tratamento químico: métodos
1. Via seca
Tambores rotativos
Máquinas especiais
Problemas:
	Emanação de Pó
	Aderência
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Tratamento químico: métodos
Exige secagem das sementes trat.
Não indicado :
 sementes mucilaginosas;
		hidrófobas;
		absorvem muita água.
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Tratamento químico: métodos
3. Molhagem rápida ou (“Slurry method”)
Associa as vantagens da via seca e da via úmida.
Procedimento:
Suspensão viscosa 2 – 10 ml/ kg sementes 		ou							 ●	Fazer uma suspensão com fungicida PM 		 	ou						 ● Umedecer previamente as sementes até no 	máximo 	1% e aplicar o fungicida formulação pó.
	Aplicar às sementes e homogeneizar (tambor rotativo, 		betoneira, etc. 
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Tratamento químico: métodos	
5. Líquidos concentrados
1 - 3mL do produto /kg
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Tratamento químico: ´métodos
 6. Fumigação
Produtos voláteis
 usualmente expurgo para insetos
Fosfeto de Al (pastilhas)
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Tratamento químico: métodos
7. Peletização
Usado para uniformização das sementes, 	protegê-las contra fungos de solo e 	para repelir pássaros;
Envolver as sementes em um adesivo:
		polímeros de celulose;
		Leite desnatado;
Misturar o fungicida , inseticida e micro- 	nutrientes, se for o caso;
Adicionar o material inerte Ca CO3, hiper calcário, etc., na proporção de 40% para formar o pelet.
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Fatores que influenciam o tratamento químico
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Fungicidas: utilizados 
Captan (orthocid, Captan)
Largo espectro
Proteção no solo 3 - 4 dias
Compatível com a maioria dos agroquímicos 
Recomendado para muitas espécies 
Thiram (Rhodiauram)
Largo espectro (pouco eficiente a dematiaceos)
Decomposição no solo lenta 3 -17 semanas (pH)
Repulsivo a pássaros
Irritante dérmico e mucosas
Incompatível com cobre e cal.
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Fungicidas: utilizados 
Iprodione (Rovral)
Muito eficiente a Dematiaceos
Pouco eficiente a Fusarium e Septoria
Carbendazim ( Derosal 500 SC)
Fusarium spp,;Colletotrichum spp; Rhizoctonia solani, Phomopsis phaseolorum f. sp. meridionalis
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Fungicidas: utilizados 
Pencicurom (Monceren PM)				 específico para Rhizoctonia solani
●Triticonazole: Premis
	Patógenos em sementes de trigo
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Fungicidas: utilizados 
Difeconazole (Spectro)
Heminthosporium spp
Rhizoctonia solani
Fusarium solani
Colletotrichum lindenuthianum 
Macrophomina phaseolina
Fludioxonil (Maxim )
Rhizoctonia solani
Fusarium solani
Colletotrichum lindemuthianum
Macrophomina phaseolina
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Fungicidas: utilizados 
Thiabendazol (Tecto 480 TS)
Fungos mitospóricos de parede clara
Tiofanato metílico (Cercobim 500 SC)
Fungos mitospóricos de parede clara
Sclerotinia sclerotiorum
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Fungicidas: utilizados 
Tolilfluanida (Euparen Mw 500 WP)		Colletotrichum spp					Fusarium spp						Diaphorte phaseolorum f. sp. meridionalis
Metalaxil (Apron, Maxin XL (associado 		a Fludioxinil))
Fusarium moniliforme					 
Phythium aphanidermatum
Colletotricum truncatum 
Phomopsis sojae
Rhizoctonia solani
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Fungicidas: utilizados 
Carboxim (Vitavax)
Rhizoctinia solani
Sclerotium rolfsii
Ustilago spp
Carpropramida (Cleaness)
Pyricularia oryzae
Tebuconazole (Raxil)
 Vários patógenos; exceto oomycetes
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Fungicidas: utilizados 
Flutriafol : (Vencit 2,5 DS)
Bipolaris sorokiniana
Blumeria graminis f. sp. tritici
Fluquincazole : (Atento)
Quintozene ou PCNB (Terrcoat, terraclor 		750 PM, Kobutol, Plantacol)			Fungos de solo (Rhizoctonia , Sclerotium, Tilletia)
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Fungicidas: utilizados 
Triadimenol (Baytan)
Rhizoctonia solani
Helminthosporium spp
Septoria nodorum
Puccinia spp
Ustilago tritici
Triclazol (Bin)
Pyricularia oryzae
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Fungicidas: utilizados 
Pyroquilon (Fungorene)
Pyricularia oryzae
Propamocarb (Previcur N)
Indicado para fungos oomycetes
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Fungicidas: utilizados 
Fludioxonil + Metalxil (Maxim XL)
Fusarium spp
Pythium aphanidermatum
Colletotrichum dematiu
Rhizoctonia solani
Phomopsis sojae
Tiabendazol + Thiram (Tegran)
Várias espécies de patógenos
Obs.: 
É usual adicionar inseticida (Imidacropid: ex. Gaucho, Confidor ou Thiamethoxam: Cruiser 700WS e micronutrientes ao TS
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Fungicidas recomendados para o tratamento de sementes de arroz irrigado 
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O tratamento de sementes deve fazer parte do controle integrado entretanto, não substitui, apenas complementa sementes de boa qualidade.
Designa-se tratamento de sementes ao conjunto 	de práticas 	especiais, a que as mesmas 	são submetidas e, que tem por fim principal 	torná-las ou mante-las indenes à ação dos 	patógenos. 
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