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Aula 12 - Kalecki-4

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A Macrodinâmica de Kalecki
Professor: Clésio Lourenço Xavier
Estágio em Docência/CAPES: Maria Inês Cunha Miranda
*Capítulos: 7 e 8
Capítulo 7 – A taxa de juros de longo prazo
Constância ao longo do ciclo - Relativa estabilidade comparada a taxa de juros a curto prazo:
As modificações de curta duração na ρ refletem-se apenas em parte na estimativa da ρ esperada para os próximos anos.
A taxa a longo prazo, r , modifica-se em proporção menor que a ρ esperada .
Estudo de caso: r não apresenta flutuações cíclicas marcantes, pois não reflete completamente as flutuações de ρ, já que se baseia na ρ esperada e não na corrente.
Conclusão – capítulos 6 e 7
 As taxas de curto prazo apresentam grandes oscilações, mas a de longo prazo permanecem relativamente estáveis durante períodos de tempo razoavelmente longos (por exemplo, no decorrer de todo um ciclo econômico de oito a dez anos) e, portanto, têm muito pouca influência no processo de investimento e no mecanismo do ciclo econômico.
Capítulo 8 – O capital da empresa e o Investimento
Kalecki chama atenção : obstáculos ao crescimento da firma não se localizam nas supostas deseconomias de grande escala.
A limitação do tamanho da firma pelo mercado é importante, mas não explica a existência de pequenas e grandes empresas.
Investimento é acessível a qualquer indivíduo disposto a se arriscar em um empreendimento produtivo?
	“ Muitos economistas supõem (...)um estado de democracia econômica onde qualquer pessoa dotada de habilidade empresarial pode obter capital para iniciar seu negócio.” (p. 77)
A quase totalidade dos I é efetuada por pessoas (físicas ou jurídicas) que já são proprietárias de capital.
Capítulo 8 – O capital da empresa e o Investimento
Quais os fatores que limitam o montante de I que a empresa pode efetuar e, portanto, que limitam seu crescimento?
O capital empresarial – restringe o acesso a recursos externos: via empréstimos e lançamento de ações. 
Quanto maior for seu capital próprio, a empresa terá maior acesso ao mercado de crédito, isto é, poderá obter maiores empréstimos para investimento.
O acesso de uma firma ao mercado de capitais, por meio do lançamento de ações ,vai depender do volume de capital que ela possui.
	A expansão com base em recursos internos esbarra num nível mínimo de dividendos distribuídos que seja não apenas aceitável aos acionistas, mas principalmente impeça uma redução do preço das ações que ameace a perda de controle das empresas.
Kalecki enfatiza o princípio do risco crescente associado às duas formas de tomada de recursos externos.
Capítulo 8 – O capital da empresa e o Investimento
Riscos dos empréstimos: ao tomar empréstimos, o risco assumido pela empresa, em caso de fracasso, será tanto maior quanto maior for o volume de empréstimos em relação ao valor de seu capital próprio.
Os riscos na emissão de ações ordinárias (sociedades anônimas) são:
manutenção do controle pelos acionistas majoritários.
achatamento dos dividendos dos acionistas.
estratégia de diversificação do portfólio pelos compradores de ação.
Se os recursos forem emprestados, haverá um aumento na taxa de endividamento que tenderá a elevar os riscos tanto dos credores, com garantia cada vez menor de ressarcimento da dívida, como da firma, frente a probabilidade crescente de liquidação à medida que aumenta o ônus da dívida sobre os lucros correntes.
Portanto, um dos fatores determinantes para as decisões de Investimento, e a consequente expansão das firmas, é a acumulação de capital a partir dos lucros correntes.

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