Buscar

Aulas 7 e 8 - Modelo de Kaldor e Pasinetti

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Modelo de Kaldor e Pasinetti
Professor: Clésio Lourenço Xavier
Estágio em Docência/CAPES: Maria Inês Cunha Miranda
Bibliografia 
JONES, H.G. Modernas teorias do crescimento. Ed. Atlas: São Paulo, 1979, p. 160-168
OREIRO, J. L. C. Uma revisão das controvérsias sobre a equação de Cambridge. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 15, n. 2, 2005, p. 119-149. 
BRESSER-PEREIRA, L. C. O Modelo de Desenvolvimento de Kaldor. Revista Brasileira de Economia, 29(2), Abril-Junho, 1975: p. 51-67.
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Propõe que a fração poupada da renda nacional pode ser ajustar endogenamente através de variações apropriadas na distribuição funcional da renda de forma a solucionar o primeiro problema de Harrod; 
Equações
Onde sw e sp são propensões médias (marginais) a poupar de salários e lucros;
Presume que a fração poupada da renda não é uma constante, mas uma média ponderada das propensões a poupar a partir dos lucros e salários. Portanto, sp> sw.
3
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Kaldor ou Alternativa da distribuição de renda
Modelo de Pasinetti
Suposições: quem poupa parte da renda, deve ser proprietário de tal renda; 
Kaldor teria cometido um escorregão ao desconsiderar que, no caso de sw>0, os trabalhadores passam a ter direito sobre uma parte dos lucros gerados na economia, uma vez que aqueles irão utilizar suas poupanças para a aquisição de direitos de propriedade sobre o estoque de capital existente;
Assim, uma parte dos lucros deve-se dirigir aos trabalhadores;
Hipóteses do Modelo
Hipóteses do Modelo 
Hipóteses do Modelo 
Hipóteses do Modelo 
Hipóteses do Modelo 
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
22
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
A equação (16) representa a taxa de crescimento balanceado que depende da taxa de crescimento da força de trabalho e da propensão a poupar dos capitalistas;
Kaldor chegou ao mesmo resultado pressupondo sw=0. Pasinetti mostrou que o crescimento depende de n e sc e é independente de sw;
O grande desafio que a “Equação de Cambridge” havia colocado para a teoria neoclássica do crescimento e da distribuição de renda era o elevado grau de generalidade. Com efeito, o resultado pode ser derivado sob qualquer hipótese a respeito do formato da função de produção e do grau de substitubilidade dos fatos de produção. 
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
Dado que a teoria neoclássica não é valida no caso em que os fatores de produção são complementares perfeitos- tal como no modelo HD-, segue-se que a teoria pós-keynesiana da distribuição de renda seria então valida sob hipóteses mais gerais a respeito do formato da função de produção do que a teoria neoclássica; 
Por outro lado, se a “Equação de Cambridge” for correta, então a produtividade marginal dos fatores de produção não desempenha nenhum papel na determinação da distribuição funcional da renda ao longo da trajetória de crescimento balanceado com pleno emprego; 
Equações Fundamentais e Crescimento Balanceado
A teoria pós-keynesiana mostra que o dilema “Harrod-Domar” pode ser resolvido por outro mecanismo que não a flexibilidade da relação capital-produto. Esse é um aspecto importante porque mostra que a hipótese tradicional neoclássica de substitubilidade dos fatores de produção não é necessária para a obtenção de uma trajetória de crescimento com pleno emprego; 
Nesse contexto, a teoria neoclássica do crescimento e da distribuição de renda seria uma teoria com baixo nível de generalidade, em comparação com a teoria pós-keynesiana e construída a partir de hipóteses dispensáveis a respeito do formato da função de produção.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais