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resumo rei - prova 2

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Qual o ambiente, situação econômica, social e política pós primeira guerra na Alemanha? 
Após a guerra, de 1914 a 1918, que segundo Mazuchelli, não fez ninguém vitorioso, mas sim, 
teve beneficiados e prejudicados e em síntese não resolveu nenhum conflito, a Alemanha foi 
uma das nações que saiu com um enorme prejuízo em suas costas, não só por conta das 
dívidas adquiridas, ou pela perda do Vale do Rhur, mas saiu com uma moral humilhada, 
necessária para que o sentimento nacionalista brotasse com mais intensidade em busca da 
recuperação econômica. O desejo de vingança da França, devido à Guerra Fraco-Prussiana, 
manifestou-se no início do século XX e culminou em um exército alemão derrotado, um povo 
humilhado e sem contar que o imperialismo alemão fora ferido, ou em outras palavras, 
enfraquecido, corroborando para que o sistema capitalista alemão se tornasse totalmente 
despedaçado. 
As dívidas contraídas com a perda da guerra além da perda dos territórios essenciais da Alsácia 
e Lorena caracterizaram as condições econômicas que os alemães teriam que enfrentar. Além 
disso, a super inflação da moeda, por conta da expansão monetária na busca por manter o 
consumo, marcaram o cenário pós guerra alemão no campo da economia. 
Posto em destaque, há com todo esse cenário, um sentimento nacionalista, criado pelo Partido 
Nacional Socialista, a ideologia de que o trabalho te faz livre e não há como dizer não em 
tempos de crise. A ideologia da superioridade alemã começa a surgir nos filhos daquela pátria, 
a superioridade da raça ariana. 
Concluindo, o país mais devastado da 1ª guerra se depara com uma situação traumática e 
amedrontada, não só pelos números que trouxeram um impacto negativo, mas também pelo 
caos que abala o psicológico germânico. Contudo, há esperanças da união de um povo, que, 
junto, conseguirá trazer a prosperidade de volta ao solo alemão. 
 
Como a Alemanha se organiza politicamente e economicamente até conseguir ser uma 
grande nação na Segunda Guerra? 
O cenário alemão é totalmente negativo e pessimista no pós primeira guerra. A alta dívida 
pública, uma inflação exorbitante que chega a parâmetros anormais, altas taxas de 
desemprego e um povo socialmente desmoralizado, caracterizam a situação do país 
germânico, e a partir disso, o partido nacionalista começa a adotar seus métodos para pôr em 
prática seu sistema anticapitalistas (no sentido de fechar sua economia e ser nacionalista, The 
Nazis argued that capitalism damages nations due to international finance, the economic 
dominance of big business, and Jewish influences ). A ideia de que o capital industrial alemão 
pertence ao povo alemão já nos dá indícios do caráter extremamente nacional executado pelo 
fuhrer. É extinta a ideia de capital financeiro sobre a indústria alemã. O sentimento nacional-
socialista que consistia na síntese do socialismo e nacionalismo alemão preconizava a ideia de 
que os germânicos não seriam a classe proletária, mas sim a classe dominante. 
É totalmente óbvio que essa ideologia tinha um público alvo, clara essa ideia do proletariado 
cunhava muito bem, porém era necessário implantar esse sentimento nas camadas da 
burguesia, assim como se aproximar de capitais financeiros e industriais. A propaganda e as 
frases de efeito de Hitler, tinham como objetivo alcanças a classe operária que se encontrava 
dividida em diligentes, que se encontra em conflitos; o patronato industrial e o patronato 
financeiro. Busca atingir também os pequenos empresários da burguesia, enfim, Hitler buscava 
juntar uma nação desacreditada política e economicamente, buscando na sua base a aliança 
com a pequena e média burguesia. 
A partir desse momento, a situação econômica começa a melhorar e consequentemente as 
condições políticas começam a se estabilizar. O poder de compra da classe operária começa a 
crescer, o desemprego começa a ser reduzido, as políticas de grandes obras de infraestrutura 
contribuem para a redução do desemprego. A indústria começa a se fortalecer novamente. 
Todo esse impulso de crescimento é direcionado pela centralização dos capitais financeiras e 
industriais e até mesmo os capitais financeiros tinham a obrigação de reinvestir na Alemanha. 
Portanto, ao término desta análise, convém concluir que a Alemanha ressurge de um cenário 
pessimista, e através da utilização do próprio capital alemão coligados a ideologias de 
otimismo dá origem ao Estado totalitário, que terá por obrigação comandar o reerguimento da 
economia germânica. 
 
A Alemanha, assim como os EUA, vinha crescendo, por que a hegemonia não ficou nas mãos 
da Alemanha? 
É certo que o crescimento alemão era surpreendente, o expansionismo pós unificação leva o 
país a se expandir e aumentar sua produção em excelentes níveis. O domínio do imperialismo 
alemão de mais de dois milhões de quilômetros em conquistas pelo mundo leva a crer que no 
longo prazo o país passaria a ser, ao lado do EUA, a hegemonia econômica do planeta. No 
entanto, o cenário que a Alemanha viria a enfrentar não estava programado, visto que os 
submarinos alemães não aguentariam a pressão do exército norte-americano desembarcando 
em solo inglês. O exposto claro é apenas uma visão metafórica que aconteceu no pós guerra. 
Antes, porém, é preciso lembrar que o crescimento dos EUA também se deu em números 
impressionantes, pois em cerca de 50 anos, segundo Mazuchelli, a “América dá um salto e 
passa de país agrícola a um dos maiores países industriais do cenário mundial”. Um 
crescimento tão exorbitante que passa a superar o PIB alemão e inglês juntos. Somando-se a 
isso o fato dos EUA não terem participados diretamente da guerra, ou melhor dizendo, não 
terem participado integralmente da guerra, colaborou com as exportações do país e 
consequentemente a positividade cada vez maior de sua balança de pagamentos, enquanto a 
Alemanha se afundava cada vez mais no déficit de suas contas por conta dos gastos com a 
guerra. Por fim, quando os EUA saíram da guerra como credor dos demais países, a Alemanha 
sai totalmente enfraquecida, deficitária e com problemas internos e externos consequentes da 
guerra que freiam seu crescimento, interrompendo seu processo de ascensão a hegemonia 
mundial. 
 
O que diferencia a hegemonia do EUA com a hegemonia da Inglaterra? 
A dinâmica do capitalismo, ou um capitalismo próprio, são observados primeiramente por 
Hobson, onde o autor britânico nota uma mudança na sistemática capitalista americana onde 
já começa a se diferenciar da britânica. A concentração do capital na América se encontra em 
níveis maiores do que na Inglaterra, o capital bancário americano já se encontra em níveis 
excelentes, isso pois conta com um sistema bancário composto de bancos com atendimento 
em estados e até mesmo municípios. 
Hobson acredita que a mudança na dinâmica capitalista Americana se dá também por conta de 
uma aproximação entre Estado e economia, e prevê que a junção desses dois agentes tende a 
causar uma hegemonia econômica nos EUA no cenário mundial. O salto industriar que passa a 
economia americana também conta como fator de destaque, pois a indústria surge como uma 
maneira rápida e já em níveis acima do esperado. A hegemonia americana se dá por conta de 
um fator determinante e não mencionado até aqui, se tratando da centralização de capitais, 
ou seja, a junção do capital industrial com o capital financeiro ou bancário. Essa centralização 
propicia o desenvolvimento econômico por meio de estratégias de crescimento e inovações, 
estas últimas que não estão restritas no campo da produção, mas também se tratando das 
inovações. Portanto, Hobson usa sua obra para tentar explicar a dinâmica do capital e aponta 
as inovações para tentar chegar a hegemoniado mesmo. A aproximação entre capital privado 
e capital financeiro propicia o investimento em outras atividades de ramos distintos e 
posteriormente busca-se a expansão do capital em outras economias com a intenção de 
auferir lucros cada vez maiores e alcançando o imperialismo econômico. 
 
Qual a importância do padrão ouro para as relações econômicas internacionais da economia 
Inglesa? 
A Inglaterra considerava como pré-condição para a volta à normalidade a retomada do Padrão 
Ouro, porém, para os ingleses o interesse maior não era apenas a volta do padrão monetário 
tradicional, mas a volta da taxa de paridade de $4,86, simplesmente aquela que foi utilizada 
nos tempos de glória do Império Britânico. Mas teve entre o fim da guerra e a retomada oficial 
do padrão ouro em 1925, o governo teve que tomar uma série de medidas que futuramente, a 
retomada e a volta da paridade aos $4,86 não seriam proveitosas, visto que a Inglaterra 
passaria por uma tremenda crise de desemprego, perdendo definitivamente a hegemonia 
econômica e política do mundo. 
Terminada a guerra, a Inglaterra sai com um prejuízo relativamente bem inferior, visto que seu 
território não foi invadido, houve menos motivos para se acreditar numa recuperação 
econômica. O otimismo inglês entretanto tinha uma base meramente especulativa, visto que a 
elevada liquidez que a economia inglesa aliada a ampliação do crédito culminou em uma 
enorme desvalorização da moeda onde a taxa de inflação estava por volta de 25%. Com esta 
situação, o objetivo de se voltar aos $4,86 se junta ao alvo estratégico que se trata da 
estabilização da moeda, exigindo medidas severas no campos fiscal e monetário. O objetivo de 
voltar a paridade antes da guerra, da valorização da libra frente aos dólar mexia com o 
sentimento inglês de reafirmação do império que nunca dorme. Sendo assim, diante do 
cenário crítico de dívida pública e vontade de voltar a ser o centro financeiro do mundo, a 
Inglaterra segue seu roteiro, e em 1925 retorna a paridade de $4,86. Com a constante 
elevação da taxa de juros na busca pela atração de capitais, contribuindo para a valorização da 
libra. 
Diante disso, literários da economia, como Keynes, já previam que essa retomada não teria 
sucesso, pois a balança comercial caminharia cada vez mais para o déficit, destacando a 
insanidade de Winston Churchill ao se render e direcionar totalmente as atenções para a city 
londrina. 
Concluindo, a retomada do ouro e a paridade ao $4,86 deveriam ter sido pensadas 
anteriormente, pois o pressuposto de que a normalidade seria reestabelecida e a volta da 
prosperidade não se deram como esperado, culminando em um crescimento ao qual o cidadão 
britânico não estava acostumado. 
 
Como a análise das contas nacionais Inglesas nos permite caracterizar as crises de sua 
economia? 
A Inglaterra, apesar de não ter sido devastada em seu território na segunda guerra mundial, 
sai com uma situação financeira e econômica que culminariam em uma crise de baixo 
crescimento do seu produto e com consequente perda da hegemonia econômica. Com uma 
dívida pública considerada alta, e o consequente aumento da inflação devido ao boom 
meramente especulativo, a Inglaterra começa a contrair dívidas dos EUA, mas há uma ressalva 
de que é ainda a principal credora de diversos países não só na Europa, mas também no 
mundo todo. 
A guerra e posteriormente a recuperação da economia mundial começou a prejudicar a 
exportação de produtos ingleses, o que vai culminando em um déficit na conta de transações 
correntes. Frente a isso, para equilibrar seu balanço de pagamentos, deseja cada vez mais a 
atração de capitais financeiros, e para ocorrer essa atração, o governo começa a tomar uma 
série de medidas contracionistas, no campo fiscal, procurando o corte de despesas e na 
política monetária, contraindo a emissão de moeda e deixando a taxa de juros em um patamar 
mais atrativo para os capitais financeiros. 
Com esse esquema de equilíbrio do balanço de pagamentos e de valorização da libra frente ao 
dólar, a Inglaterra recebe em libra de seus tomadores de empréstimos e paga em dólares aos 
seus credores, contribuindo assim para que o saldo do balanço de pagamentos fosse 
superavitário. 
Por último, a Inglaterra no pós-guerra tem por preocupação dois motivos: o equilíbrio do BP e 
a valorização da libra, sendo que esta última une esses objetivos para adiar uma inevitável 
crise e a frustrada tentativa de retomada da hegemonia britânica. 
 
Analise os fluxos de capitais e endividamento entre Alemanha, EUA, França, Japão e outros 
países europeus. 
Após a guerra, o único país que saiu com superávit total foram os EUA, sendo assim os 
americanos saem do confronto na condição de credores mundiais, não só por conta disso mas 
também em relação a um volume de exportações muito grande contribui para que o BP 
americano fosse superavitário, além disso, o otimismo que toma conta da economia 
americana traz um intenso fluxo de capitais financeiros e produtivos contribuindo para o 
sucesso econômico estadunidense. 
A Alemanha, por sua vez, saía devastadas da guerra e com um déficit imenso em seu BP, 
devedor da França e com um intenso fluxo de capitais oriundos dos EUA na intenção de 
começar a reconstrução alemã. A França sai da guerra devedora de países como a Inglaterra e 
os EUA. 
 
Como, apesar do crescimento da economia americana no anos 20, o país chega a crise de 
1920? 
Os anos dourados do crescimento americano estimam uma trajetória de que a economia 
jamais pararia de crescer e o lema americano de viver em massa e consumir em massa parecia 
não ter mais fim. No entanto, o ímpeto pelo consumismo uma hora cessaria, visto que além da 
saturação dos determinados tipos de produtos, os salários já não acompanhavam mais o ritmo 
de consumo, a inflação começa a frear o poder de compra da população. Por conta disso, a 
especulação financeira começa a mudar seus olhares e perspectivas em relação aquele 
maravilhoso cenário americano começando a diminuir o investimento em capital produtivo e 
logicamente atraindo menos capital financeiro para o país. Aliado a isso, a economia mundial 
vinha se recuperando a produção agrícola europeia retomava índices suficientes para o auto 
abastecimento, contribuindo para a queda nas exportações agrícolas americanas. 
A quebra da bolsa culmina com a generalização da crise por todo o sistema econômico norte-
americano, levando a quebra de bancos, indústrias, retração do PIB, alta taxa de desemprego, 
entre outros. O New Deal buscaria retomar não só o crescimento, mas também a confiança 
nos EUA. As políticas de recuperação de Roosevelt por parte do tesouro nacional, para 
recuperar os bancos e estes por sua vez refinanciassem a construção do país. A desvalorização 
do câmbio na retomada do volume das exportações, e além de tudo, as políticas sociais, que 
começam a mudar a mentalidade do país, de que o Estado seria agora o protetor da dinâmica 
econômica. 
Portanto, é necessário destacar que o crescimento americano atingiu níveis memoráveis, 
porém a visão da Lei de Say que a oferta cria sua própria demandar não se mostrou eficiente 
culminando em uma crise mundial, e que ensinaria ao mundo o novo jeito da economia e do 
Estado andarem juntos.

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