Buscar

gerenciamentodaconstruo-131006195236-phpapp01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 118 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 118 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 118 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GERENCIAMENTO DE 
CONSTRUÇÃO
:: Objetivos ::
 
O curso de Gerenciamento de Construção surgiu 
da vontade de compartilhar experiências e co-
nhecimentos adquiridos ao longo de nossa atua-
ção profissional, e que são exigidos no processo 
de executar uma construção, tornando-o uma 
atividade prazerosa, de realizações e economi-
camente de resultados positivos, predispondo o 
investidor para novos empreendimentos.
Esta apostila é parte integrande do:
Curso GERENCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO
Instrutor e Coordenador: 
Ayrton Magalhães Santos
Apoio Técnico:
Graco Melo Santos
Projeto Gráfico, Diagramação:
Alexandre Xavier
MS Ayrton Arquiteto CREA 226/D – DF
CLS 116 – Bloco B – Lojas 9/13 – Asa Sul – Brasília / DF
Fone 3345-8019 - Cel: 9972-1299
Aula 1
I - Apresentação 09
Envolvimentos Legais 09
Código de Obras 10
ABNT 10
Aprovação do Projeto e
Visto em Projeto 10
Alvará de Construção 11
Carta de “Habite-se” 11
Contratos 12
Encargos Sociais 12
Taxas de Serviços e de Expediente 12
ART 13
CREA 13
CONFEA 14
Atribuições do Arq. e do Eng. Civil 14
Tópicos para Leitura 15
Aula 2
1 - Projetos de Arquitetura 21
1.1 - Estudos preliminares 21
1.2 - Anteprojeto 21
1.3 - Projeto Legal 21
1.4 - Projeto Executivo 21
Aula 3
2 - Projetos de Estrutura
(Cálculo Estrutural) 27
2.1 - Estrutura, dependendo 
do tipo de edificação 27
2.2 - O engenheiro Calculista - 
Proj. de Arquitetura 28
2.3 - A estrutura em concreto 
armado convencional 28
2.4 - Conjunto de pranchas do 
projeto estrutural 28
2.5 - Das fundações 29
Aula 4
3 - Instalações 35
3.1 - Proj. de Inst. de Água Potável 35
Aula 5
3 - Projetos de Instalações 41
3.2 - Esgoto Sanitário e Inst. para 
captação das Águas Pluviais 41
Aula 6
3.3 - Eletricidade e telefone. 47
3.4 – Outros projetos 48
Aula 7
Etapas de uma construção - 
Residência (I parte) 53
Aula 8
Etapas de uma construção - 
Residência (II parte) 63
Aula 9
Etapas de uma construção - 
Residência (parte final) 71
Aula 10
Modelo básico de pré-orçamento 79
1 - Projetos verba 79
2 - Instalação do Canteiro 80
3 - Movimento de terra 80
4 - Fundações 81
5 - Estrutura 81
10 – Esquadrias 81
11 - Ferragens 82
12 – Vidros 82
13 - Instalações em geral 82
14 - Aparelhos/louças e metais 83
15 - Cobertura 83
16 – Pintura 83
17 – Elementos decorativos 84
19 - Ligações externas 84
Aula 11
Previsões e das provisões dos 
materiais de construção 91
1 - Projetos 91
2 - Inst. Canteiro 91
3 - Mov. de terra 91
4 - Fundações 91
5 - Estrutura 92
6 - Alvenaria 94
7 - Revestimentos 94
8 - Pavimentação 95
Aula 12
Planejamento e custos de uma 
residência 101
Características do contrato de 
empreitada por preço global, 
fixo irreajustável
101
Características do contrato de 
empreitada por preço global, 
reajustável por índices
101
Características do contrato por 
Administração 102
Recomendações para a contratação 
de serviços com 
fornecimento de mão de obra 
especializada
102
Anexos 107
Índice
1aula
9
Aula I
I - Apresentação:
• Do instrutor;
• Dos alunos;
• Do Curso;
• Da sistemática a ser adotada durante curso.
1.ª Aula Teórica:
Procedimentos junto aos órgãos públicos, observadas as leis e regulamentos, 
para se fazer qualquer edificação em zona urbana.
Envolvimentos Legais:
Nesta aula vamos conhecer os procedimentos legais junto aos órgãos públi-
cos, observando as leis e regulamentos para se fazer qualquer edificação em 
zona urbana e ou rural.
• Códigos de Obras;
• ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• Aprovação do projeto;
• Alvará de Construção;
• Carta de Habite-se;
• Recolhimentos dos encargos trabalhistas - (INSS);
• Taxas;
• INSS;
• ISS;
• CREA.
Aula I
10
Código de Obras
O Código de Obras dispõe de normas gerais e específicas para a elaboração de 
projetos e para execução das construções. Para que o projeto seja aprovado 
pelo órgão municipal competente é necessário que ele esteja de acordo com as 
exigências contidas no Código de Obras. No Distrito Federal, o atual Código de 
Edificações foi aprovado pela LEI N. 2.105 de 08/10/98 e Regulamentada pelo 
Decreto N. 19.915 de 17/12/98 e para dirimir algumas dúvidas surgidas poste-
riormente, foi editado o Decreto 20.085 de 09/03/99. As Administrações Muni-
cipais (prefeituras) de cada cidade brasileira dispõe do seu Código para orientar 
os projetos e construções em seus respectivos municípios.
ABNT
A ABNT ‘’Associação Brasileira de Normas Técnicas’’ é o órgão responsável pela 
normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento 
tecnológico brasileiro. A normalização está presente na fabricação dos produtos, 
na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de nor-
mas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente.
 Assim, para o projeto ser aprovado, ele precisa também estar de acordo com as 
normas nacionais da ABNT.
 A ABNT possui atualmente 53 comitês, 3 Organismos de Normalização Se-
torial, atuando em várias áreas, entre elas: construção civil; eletricidade; 
mineração e metalurgia; máquinas e equipamentos mecânicos; cimento, con-
creto e agregados; madeiras etc.
Aprovação do Projeto e Visto em Projeto
A primeira providência do proprietário junto a órgão público no Distrito Federal 
(Administração Regional), quando se pretende construir, é fazer encamnhar o 
Projeto de Arquitetura Legal à aprovação na respectiva DREAEP - Divisão Regio-
nal de Exame, Aprovação e Elaboração de Projetos, da região onde está o terre-
no, obtendo-se, após os procedimentos, análises e cumprimentos de exigências, 
os documentos finais (cópias do Projeto Legal) com o número do processo, data 
e assinatura do responsavel (Diretor da DREAEP) pela “Aprovação do Projeto de 
Arquitetura” do que se pretende construir no terreno.
 O não atendimento das exigências feitas quando dos procedimentos das análi-
ses, acarretará no indeferimento do pedido e arquivamento do processo.
11
Aula I
Um projeto aprovado numa DREAEP tem validade por quatro anos (Art. 32, 
parágrafo 1°, Seção II, Capítulo IV da Lei 2.105 de 08/10/98}; findo esse 
prazo deverá ser reavaliado na DREAEP.
Quando se tratar de residência unifamiliar, o Projeto de Arquitetura Legal poderá 
ser submetido à respectiva DREAEP para os procedimentos relativos ao regime 
de “Visto em Projeto de Arquitetura”.
Alvará de Construção
É o documento oficial em que a DREAEP autoriza o proprietário a dar inicio 
às obras é o Alvará de Construção.
O proprietário só obterá o Alvará de Construção na DREAEP após ter a res-
pectiva Aprovação do Projeto.
Um “Alvará de Construção” expedido numa DREAEP tem validade por oito anos 
a partir da data de sua expedição, podendo ser renovado por igual período ( Art. 
52, Seção III, Capítulo IV da Lei 2.105 de 08/10/98 );
Estão isentas da aprovação do projeto e do Alvará de Construção execuções de 
pequenas reformas, como: pinturas, troca de revestimento, substituição e con-
sertos em esquadrias e portas, troca de telhas ou elementos de cobertura, re-
paros em instalações elétricas e hidráulicas, quando realizadas dentro do limite 
dos lotes e “ que não alterem ou requeiram estrutura de concreto armado, de 
metal ou de madeira, treliças ou vigas”.
Carta de “Habite-se”
É um documento oficial expedida pela Administração Regional, autorizando a 
ocupação do imóvel, depois de verificado, através de seus Técnicos/Fiscais, 
que a obra está de acordo com o Projeto de Arquitetura Legal aprovado ante-
riormente e cujo número do processo e data constam do respectivo “Alvará de 
Construção”.
A Carta de “Habite-se” deverá ser solicitada através do requerimento próprio à 
Administração Regional, após a conclusão da obra.Após o recebimento da Carta de “Habite-se” o proprietário deverá levar 
este documento ao cartório de imóveis para que esta nova construção 
possa ser registrada.
Aula I
12
Contratos 
Para garantir os direitos do empregador é mais seguro estabelecer contratos re-
lativos aos serviços a serem executados por terceiros no ou fora do canteiro de 
obras. O contrato é um documento que garante as duas partes e não uma prova 
de desconfiança. O contrato deve descrever o trabalho a ser elaborado (objeto 
do contrato), deve conter as obrigações das partes (contratante e contratado), 
constarem os prazos de execução dos serviços, a forma de pagamento, as 
garantias, a responsabilidade sobre os encargos sociais advindos daquela pres-
tação serviços, data e ter assinatura de duas testemunhas presentes ao ato.
Encargos Sociais 
A mesma atenção deve ser dada ao pagamento do INSS (Encargos sociais re-
lativo aos serviços prestados junto às obras). A recomendação que se dá é que 
o proprietário do imóvel, através seu contador, inscreva sua obra no INSS e 
passe a recolher mensalmente os respectivos encargos relativos aos seus em-
pregados fixos no canteiro de obra. O eletricista, o bombeiro, o armador não 
permanecem de forma contínua no canteiro de obras, eles atuam em fases da 
obra, trabalham em diversas obras, poucos dias em cada uma, não necessitam 
serem registrados, geralmente são profissionais autônomos (elaborar contra-
tos específico como prestadores de serviços autônomos); quanto aos pedreiros, 
serventes, vigias, que trabalham de forma continuada na mesma obra, devem 
ser registrados com carteira assinada, respectivos recolhimentos dos emcargps 
devodos por lei, férias e 13° salário proporcionais, FGTS, seguro, etc.; Para ob-
ter mais informações sobre como inscrever os trabalhadores no INSS, consulte 
seu contador ou acesse www.mps.gov.br.
Outro imposto que também deve receber atenção é o ISS – Imposto Sobre Ser-
viço devido ao GDF, imposto cobrado sobre os serviços da mão-de-obra; para 
maiores informações sobre o ISS acessar o site da Secretaria da Fazenda do GDF 
www.fazenda.gov.br. 
Taxas de Serviço e de Expediente
(www.fazenda.gov.br) 
Taxa para requerer o Alvará de Construção
Taxa para requerer a Carta de “Habite-se”
Taxa para registro de ART
13
Aula I
ART
ART ‘’Anotação de Responsabilidade Técnica’’ foi criada pela Lei n 6496, de 07-
12-77, com a finalidade de garantir os empreendimentos realizados no âmbito 
das profissões agregadas ao Sistema CONFEA/CREAs visando defender a socie-
dade da ação perniciosa dos não habilitados e beneficiar o desempenho do pro-
fissional habilitado e responsável perante seu órgão fiscalizador. 
Todo profissional do Sistema CONFEA/CREAs, habilitado e em plena atuação 
gozo de seus direitos, está obrigado a apresentar, para registro no CREA de sua 
região, a respectiva ART da obra ou serviço, ou desempenho de cargo ou fun-
ção técnica relativa à sua profissão.
Nenhuma obra ou serviço de Arquitetura ou Engenharia poderá ter início sem a 
respectiva ART. Este documento, em cinco vias, deve ser levado para registro 
no CREA. O profissional ao fazer uma ART tem o dever e a responsabilidade de 
acompanhar passo a passo a realização dos trabalhos, verificando com exatidão 
e responsabilidade própria, tudo o que será executado, observados o que cons-
tam do Código de Edificação, das Normas de ABNT, e da boa tecnica para satis-
fação do cliente e garantia e segurança dos usuários e do empreendimento.
ART define, para os efeitos legais, quais são os responsáveis técnicos pela 
elaboração dos projetos, pela execução de obra ou prestação de serviços 
de Engenharia, Arquitetura, Agronomia e demais ciências vinculadas ao Sis-
tema CONFEA/CREAs.
CREA
O CREA ‘’Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia’’ é uma 
autarquia federal criada por lei, com jurisdição em cada Estado, e administra-
da pelos próprios profissionais. O CREA é dirigido por um conselho composto 
de engenheiros, arquitetos e agrônomos eleitos pelas associações, sindicatos 
e escolas representadas. O cargo de Presidente do CREA é ocupado por pro-
fissional eleito(a) por escrutínio entre os profissionais habilitados pelo SISTE-
MA CONFEA/CREAs.
O objetivo geral do CREA é promover a defesa da sociedade através do aper-
feiçoamento do exercício profissional. E o seu objetivo específico é fiscalizar 
preventiva e corretivamente o exercício da engenharia, arquitetura, agronomia 
e profissões afins como os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos 
dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações, num 
total de centenas de títulos profissionais.
Aula I
14
Assim, é importante que o proprietário ao desejar iniciar uma obra ou serviços 
de Arquitetura, Engenharia e Agronomia, contrate profissionais habilitados, re-
gistrados e que esteja gozando de pleno direito no exercício da sua profissão, 
reconhecimento este dado pelo CREA. ao proceder o registro de cada ART.
CONFEA
O CONFEA ‘’Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia’’ é regido 
pela Lei 5.194 de 1966; O CONFEA zela pelos interesses sociais e humanos de 
toda a sociedade e, com base nisso, regulamenta e fiscaliza o exercício profis-
sional dos que atuam nas áreas que representa, tendo ainda como referência o 
respeito ao cidadão e à natureza.
O Conselho Federal é a instância máxima do SISTEMA CONFEA/CREAs ao 
qual um profissional pode recorrer no que se refere ao regulamento do exer-
cício profissional.
Das atribuições do Arquiteto e do Engenheiro Civil.
Resolução N 218 de 29/06/73
Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia.
... Considerando que o art. 7 da Lei n 5.194/66 refere-se às atividades profis-
sionais do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;
Resolve:
Art.1 – Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às di-
ferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior 
e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
04 - Assistência, assessoria e consultoria; 
05 - Direção de obra e serviço técnico;
06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
07 - Desempenho de cargo e função técnica;
08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação 
técnica; extensão;
09 - Elaboração de orçamento;
10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
15
Aula I
11 - Execução de obra e serviço técnico;
12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
13 - Produção técnica e especializada;
14 - Condução de trabalho técnico;
15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo 
ou manutenção;
16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
18 - Execução de desenho técnico.
Art.2 - Compete ao Arquiteto:
O desempenho das atividades 01 a 18 do Artigo Um desta Resolução, referentes 
a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística 
e de interiores; planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins 
e correlatos.
Art.7 - Compete ao Engenheiro Civil:
O desempenho das atividades 01 a 18 do Artigo Um desta Resolução, referentes 
a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistemas de trans-
portes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barra-
gens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços 
afins e correlatos.
. . .
Obs. Publicada no ‘’Diário Oficial’’ de 31.7.1973
Tópicos Para Leitura:
• www.abnt.org.br
• www.crea.org.br
• www.confea.org.br
•www.arquitetura.com/4/municipal/legis_codobras.htm
Aula I
16
Anotações 
da aula
17
Aula I
Para construir sua residência em um 
terreno relativamente grande, você 
optaria por construir uma casa térrea 
ou de dois pavimentos?
Por quê?
QPI Questão Problema Apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Exercício:
Analise as afirmativas abaixo e escolha a alternativa correta:
( ) Para que um projeto seja aprovado ele precisa estar somente de acordo 
com as exigências contidas no Código de Obras.
( ) O Alvará de Construção é um documento oficial que autoriza o inicio de 
qualquer construção.
( ) A Carta de Habite-se é um documento oficial expedido pelo governo fe-
deral autorizando a ocupação do imóvel.
( ) É importante que o proprietário ao iniciar uma obra, contrate todos os 
profissionais registrados no CREA.
( ) Nenhuma obra poderá ter inicio sem a competente ART dos profissionais 
envolvidos.
( a ) F, F, V, V, F
( b ) F, V, F, V, V
( c ) V. V. V. F, V
( d ) V, V, F, F, F
( e ) V, F, F, V, F
Alternativa correta: letra ( )
2aula
21
Aula 2
2.ª Aula Teórica:
Identificação e análise dos diferentes projetos necessários numa construção.
1 - Projeto de Arquitetura
1.1 - Estudo Preliminar
1.2 - Anteprojeto
1.3 - Projeto Legal, a ser aprovado pela administração pública
1.4 - Projeto de execução ou detalhamento do projeto
1 - Projetos de Arquitetura
1.1 - Estudos preliminares
Análise das características do terreno; orientação quanto ao nascente e 
poente do Sol; detalhes significativos do local; vistas interessantes; topografia 
do local; ruas de acesso; edificações na vizinhança.
Verificação dos Capítulos e Artigos do Código de Edificações da cidade, que re-
gulam os tipos de construções (residencial, unifamiliar, coletiva, industrial, co-
mercial, outros); verificação das normas e gabaritos que regulam as construções 
naquela região, quadra ou lote;
Proposta da solução em desenhos, mostrando a concepção, que venha atender 
às necessidades do cliente. 
1.2 - Anteprojeto
Etapa após apresentação e aceitação, pelo cliente, dos estudos preliminares;
Execução das vistas (fachadas ou elevações), dos cortes e da cobertura, em es-
calas compatíveis (1:100) ou (1:50);
Elaboração de eventuais ajustes surgidos ou sugeridos, quando da apresentação 
dos estudos preliminares ao cliente; 
Devem constar no anteprojeto as especificações de cada ambiente (revestimen-
tos dos pisos e paredes) interna e externamente;
O anteprojeto deverá ser também submetido à aprovação do cliente. 
1.3 - Projeto Legal
É o conjunto de plantas elaboradas dentro dos padrões da ABNT, segundo as 
exigências do Código de Obras da cidade.
Aula 2
22
Indicação das cotas (dimensões dos ambientes); especificação dos materiais de 
revestimento (pisos e paredes internos e externos); identificação da destinação 
de cada ambiente;
Indicação dos cortes; dos níveis; relação e dimensões das esquadrias de ma-
deira e metálicas; indicação do tipo de material de revestimento das paredes; 
indicação do local de cada esquadria.
O projeto legal, de uma edificação, é composto por:
1.3.1 - Planta de situação;
1.3.2 - Planta de locação;
1.3.3 - Plantas baixas do térreo, dos pavimentos superiores e do 
subsolo, se houver;
1.3.4 - Planta da cobertura com indicação do tipo de telha, declivida-
des, beirais e calhas;
1.3.5 – Cortes elucidativos (no mínimo dois) quanto aos níveis, pés-
direitos, forros-falsos, estrutura suporte do telhado e reser-
vatórios d’agua; 
1.3.6 – Quatro elevações, (ou vistas), são as quatro fachadas da re-
sidência.
1.4 - Projeto executivo.
Detalhamento completo da obra com desenhos em escalas compatíveis ao bom 
entendimento de cada parte da futura edificação, para fins de levantamento de 
quantidade de material, orçamentos, e a própria execução no canteiro de obras, 
determinando a exata maneira de se fazer cada parte do todo, suas dimensões 
e especificações.
1.4.1 - Telhado, cobertura
1.4.2 - Escada
1.4.3 - Banheiros
1.4.4 - Lavabo
1.4.5 - Área de Serviços
1.4.6 - Cozinha
1.4.7 - Copa
1.4.8 - Esquadrias
1.4.9 - Bancadas
1.4.10 - Churrasqueira
1.4.11 - Paginação dos pisos
1.4.12 - Detalhe dos forros falsos
1.4.13 - Portão de acesso e gradíl
1.4.14 - Piscina e outros
23
Aula 2
Anotações 
da aula
Aula 2
24
Casa pré-fabricada, de madeira ou 
de alvenaria de tijolos. 
Qual sua preferência? 
Por quê?
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
3aula
27
Aula 3
3ª Aula Teórica:
Identificação e análise dos diferentes projetos necessários numa construção.
1 - Arquitetura (2ª aula)
2 - Estrutura (veremos nesta aula)
 
2 - Projeto de Estrutura, também chamado 
de Cálculo Estrutural.
A estrutura de uma edificação é como o esqueleto do nosso corpo; é a parte que 
mantém a edificação, quando submetida às cargas previstas, de forma estável 
sobre o terreno.
Cargas previstas são: Os pesos próprios dos materiais empregados na própria 
estrutura, sobrecargas das paredes, do mobiliário, das máquinas e das próprias 
pessoas que estarão na futura edificação; consideram-se também eventuais 
concentrações maiores de pessoas, no caso de festas, danças, etc. Bem como 
esforços oriundos dos carregamentos pontuais previstos.
A estrutura de um edifício alto é também calculada e dimensionada para resistir 
aos esforços dos ventos que sopram sobre uma fachada, bem como aos esforços 
oriundos dos carregamentos assimétricos e pontuais.
2.1 - A estrutura, dependendo do tipo de edificação, pode ser:
2.1.1 - De concreto armado convencional:
Nas residências, edifícios de apartamentos, salas de escritórios, lojas.
2.1.2 - De perfis metálicos:
Na cobertura dos grandes vãos, tais como auditórios, ginásios de 
esportes, galpões industriais, abrigo das bombas em postos de ga-
solina e outros.
2.1.3 - De madeira:
Edificações rústicas, varandas e telhados de residências.
2.1.4 - De concreto protendido:
Utilizado, por oferecer vantagens, para grandes vãos suportando so-
brecargas moveis ou fixas, pontes, etc; Atualmente já está sendo ado-
tado para alguns prédios de vãos menores.
Aula 3
28
2.2 – O engenheiro Calculista, com base no projeto de Arquitetura, 
adota os seguintes procedimentos:
2.2.1 - Levantamento e determinação das cargas originárias do 
peso próprio da futura edificação (materiais) e das sobre-
cargas de uso futuro (estimado de acordo com a finalidade 
de cada ambiente da edificação); a ABNT recomenda so-
brecargas específicas para diferentes usos;
2.2.2 - Determinação das seções, dos blocos, dos pilares, vigas e 
lajes para suportarem as cargas oriundas do peso próprio 
e das sobrecargas estimadas;
2.2.3 - Determinação do tipo, bitola e posicionamento das arma-
ções dentro de cada bloco, pilar, viga e laje, para absor-
verem as cargas do peso próprio e os esforços produzidos 
ou gerados, pela sobrecargas de uso, mobiliário e pessoas, 
pressão dos ventos e transmiti-los para os blocos das fun-
dações, garantindo a estabilidade da edificação;
2.3 - A estrutura em concreto armado convencional, é a solução 
predominante nas edificações de residências, blocos de 
apartamentos e de salas para escritórios.
O trabalho de Cálculo Estrutural é apresentado em forma de pran-
chas de desenho contendo:
2.3.1 - Planta de Carga, planta indicando as posições exatas das 
bases dos pilares do pavimento térreo, ou do subsolo se 
houver, bem como as cargas axiais (em toneladas) e, se 
ocorrem, os esforços (momentos) na base;
2.3.2 - Pranchas ou plantas de formas: Contendo as posições, di-
mensões e seções das peças estruturais, blocos, vigas, pi-
lares, lajes, etc.;
2.3.3 - Pranchasou plantas de armação, contendo as dimensões, 
bitolas (seções das barras de ferro) e as posições dos fer-
ros que ficarão no interior do concreto.
2.4 - Numa residência de dois pavimentos o conjunto de pranchas do 
projeto estrutural é composto de:
2.4 .1 - Planta de forma dos baldrames ou cintas baldrames ligan-
do os blocos de fundações;
2.4 .2 - Forma dos blocos, pilares, vigas e das lajes teto do térreo 
e do pavimento superior;
29
Aula 3
2.4 .3 - Formas da escada, da piscina, de muro de arrimo, se hou-
ver, e formas dos outros detalhes estruturais que sejam 
necessários;
2.4 .4 - Armação dos baldrames ligando os blocos de fundações;
2.4 .5 - Armação dos pilares, vigas e das lajes teto do térreo e do 
teto do pavimento superior;
2.4 .6 - Armação da escada, da piscina, de muro de arrimo, se hou-
ver, e de outros detalhes estruturais que sejam necessários.
2.5 - Das fundações:
As fundações locais onde o prédio se apóia devem ser executadas por especia-
lista nesta área específica, a partir das cargas dadas pelo Calculista, na planta 
de cargas, e levando-se em consideração a sondagem do terreno.
A sondagem do terreno é obtida através de perfurações, no caso de residência 
de ocupação do terreno em torno de 300 m2, fazem-se de dois a três furos na 
região de implantação da edificação.
As fundações podem ser feitas em tubulões, sapatas diretas, estacas tipo Strauss, 
estacas a trado, sapatas corridas, radier, estacas pré-moldadas de concreto, de 
madeira e de ferro, dependendo das cargas, do resultado do perfil de sondagem 
e altura do lençol freático.
Tubulões são perfurações com diâmetro mínimo de 60 cm; trata-se de escava-
ção cilíndrica, no prumo, executadas por uma dupla de profissionais, com auxilia 
de um sarilho.
Uma corda e um recipiente (lata de 18 litros ou balde) para retirada da terra que 
vai sendo escavada por um dos homens na extremidade inferior e retirada pelo 
outro, na extremidade superior, se utilizando do sarilho.
Nos tubulões é considerado o efeito de ponta, daí a necessidade de se alargar a 
base na extremidade inferior do tubulão na profundidade pré-estabelecida no 
projeto de fundações; a base é alargada em forma de tronco de cone aumen-
tando a área de apoio das cargas. O vazio da escavação é preenchido com con-
creto convencional.
As estacas são perfuradas com diâmetro menor que 60 cm, utilizando-se de 
ferramentas apropriadas e ou máquinas perfuratrizes e na seqüência preenchi-
das também com concreto convencional; nas estacas são considerados o atrito 
lateral e o efeito de ponta da estaca.
Aula 3
30
Estacas Strauss são para o tipo de fundações cuja cota de parada das funda-
ções está abaixo do nível do lençol freático
As estacas a trado são perfurações também cilíndricas de diâmetro menor ( 25 
ou 32 cm ) para suportar cargas consideradas pequenas.
Sapatas diretas quando o terreno apresenta boa resistência nas camadas supe-
riores do perfil de sondagem. O terreno na região de Brasília não favorece para 
esta solução.
As sapatas corridas são usadas em construções térreas, e cuja laje teto se apóia 
diretamente sobre as paredes.
Curiosidade: O salto do sapato (com carga 50 Kg) penetrando no 
terreno e a pata do elefante (6000 Kg) não penetra no 
mesmo terreno.
31
Aula 3
Anotações 
da aula
Aula 3
32
A laje maciça ou pré-fabricada?
Por quê?
Construção de uma residência utilizando de estrutura metálica 
ou de concreto armado convencional?
Por quê?
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunosQPA
4aula
35
Aula 4
4ª Aula Teórica:
Identificação e análise dos diferentes projetos necessários numa construção.
1 – Arquitetura (2ª aula)
2 – Estrutura (3ª aula)
3 – Instalações:
3.1 - Água potável
3.2 - Esgoto Sanitário e Águas Pluviais;
3.3 - Eletricidade e Tubulação para telefone fixo;
3.4 – Outros Projetos.
3 – Instalações:
3.1 - Projetos de Instalações de Água Potável.
3.1.1 - Introdução:
• As águas destinadas ao uso nas edificações, quando nas cida-
des que possuem sistema de tratamento, são entregues em cada 
lote por rede distribuidora da Concessionária, numa única entrada 
d´água por lote; passa pelo medidor - hidrômetro - que mede, em 
m3, o consumo no mês daquele imóvel num período de um mês.
• O abastecimento da edificação pode ser direto, quando vem da 
concessionária diretamente para os pontos de consumo d´água: 
Pias, lavatórios, vasos sanitários, tanques, etc.;
• Será abastecimento indireto quando a água passa pelo(s) 
reservatório(s) elevados e por gravidade é distribuída para os pontos 
de consumo d´água;
• Calcula-se um volume de 1m3 d´água por família de 5 pessoas a 
cada 24 horas.
3.1.2 - O projeto de tubulação de água potável para uma residên-
cia deve conter as seguintes informações:
• Plantas de situação e locação;
• Entrada de água da concessionária;
• Reservatório(s) d’ água superior(es); 
• Entrada, extravasor e limpeza;
• Plantas baixas da edificação;
Aula 4
36
• Filtro de entrada;
• Barrilete e colunas d´água;
• Isométricos das áreas com água;
• Legenda, recomendações e notas;
• Tabela de conversão de diâmetros;
• Tubulação de água quente;
• Projeto de Energia solar;
• Válvula de descarga ou caixa acoplada;
• Tubulações para a piscina;
• Solução para aviso de falta d’ água;
• Dimensionamento das tubulações.
3.1.3 - Dos inconvenientes de se ter reserva d´água em excesso 
dentro da propriedade:
a - Grande estrutura para armazenagem;
b - Perigo de poluição das águas paradas;
c - Necessidade de recalque das águas;
d - Manutenção do(s) reservatório(s).
3.1.4 - Atenção especial para:
• O aquecimento solar;
• A filtragem da água, na entrada da edificação;
• O alerta de falta d´água na rede pública da Concessionária:
• O escoamento d´água pelo extravasor (ladrão);
• A pressão nos pontos de consumo;
• A manutenção do(s) reservatório(s).
37
Aula 4
Anotações 
da aula
Aula 4
38
Para descargas nos vasos sanitários temos duas soluções:
Caixa acoplada e válvula de descarga. Qual das soluções 
você adotaria para sua residência? 
Justifique.
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
5aula
41
Aula 5
5.ª Aula - Teórica:
Identificação e análise dos diferentes projetos necessários numa construção.
1 - Arquitetura (2ª aula)
2 - Estrutura (3ª aula)
3 - Instalações:
3.1 - Água potável (4ª aula)
3.2 - Esgoto Sanitário e Águas Pluviais; (veremos nesta aula)
3.3 - Eletricidade e Tubulação para telefone fixo;
3.4 - Outros Projetos.
3 - Projetos de Instalações:
3.2. - Esgoto Sanitário (ou Instalações para captação das águas servidas) 
e Instalações para captação das Águas Pluviais;
• Nas regiões urbanas, bairros, loteamentos e ou quadras, em que há sistema 
público de captação das águas servidas, - rede pública coletora de esgotos - cada 
edificação deverá ter suas canalizações e caixas de inspeção (C I) interligadas e 
terminando numa última caixa de inspeção que estará ligada à rede pública da 
Concessionária.
• A Concessionária é que faz a ligação final entre a última CI e a Rede coletora 
pública; no canteiro de obras deixa-se tudo preparado, vala aberta entre a últi-
ma CI e a rede coletora pública; requer-se a ligação; vem a equipe especializada 
da Concessionária e faz a ligação definitiva.
• No caso de não haver rede pública de coleta, as águas servidas serão des-
carregadas numa fossa séptica; nesta fossa séptica haverá um processo de 
fermentação, decomposição da matéria orgânica - fezes - e na seqüência do 
processo as águas são despejadas num sumidouro dentro do próprio lote.
A fossa séptica é dimensionada para atendimentodiretamente proporcional a 
quantidade de moradores da residência.
3.2.1 - Os projetos de tubulação para captação das águas servidas 
(Esgoto Sanitário) e da captação das Águas Pluviais para 
uma residência devem conter as seguintes informações:
Aula 5
42
Esgoto Sanitário (Instalações para captação das águas servidas na edificação):
• Plantas de situação e locação;
• Ligação com a rede da concessionária de esgoto; caso não exista 
no local, verificar posição da futura rede que atenderá a região 
e orientar a colocação da fossa séptica de modo a facilitar, na 
época oportuna, a futura ligação.
• Plantas baixas da edificação;
• Especificação, Legenda e notas;
• Tubulação e direção do esgoto primário;
• Tubulação e direção do esgoto secundário;
• Conduto de ventilação;
• Tubo de queda;
• Caixas de inspeção;
• Caixas de gordura;
• Caixas sifonadas (caixas de sabão);
• Ralos sifonados e Ralos secos;
• Fossa séptica e Sumidouro (se for o caso);
• Diâmetros das tubulações de esgoto;
• Detalhes dos banheiros do pavimento superior.
Águas Pluviais (Instalações para captação e escoamento das águas de chuva)
• Tubulação e direção das águas pluviais;
• Caixas de areia;
• Diâmetro das tubulações de Águas Pluviais;
• Destino das águas pluviais.
43
Aula 5
Anotações 
da aula
Aula 5
44
- os vasos sanitários no térreo, devem ter tubulações indi-
vidualizadas; um tubo para cada vaso e um tubo para cada 
caixa sifonada, interligando-os diretamente à caixa de ins-
peção mais próxima.
- os vasos sanitários nos pavimentos superiores, podem ter 
as tubulações interligadas na horizontal e conectadas num 
único tubo de queda até a caixa de inspeção no térreo. 
Se o material a esgotar é o mesmo, como justificar a dife-
rença entre as recomendações técnicas acima?
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Em discussão
Recomenda-se 
tecnicamente 
que: 
6aula
47
Aula 6
6.ª Aula Teórica: Elétrica
Identificação e análise de projetos necessários numa construção.
3 – Instalações
3.1 - Água Potável (4ª aula);
3.2 - Esgoto Sanitário (5ª aula);
3.3 – Eletricidade e telefone (veremos nesta aula);
3.4 – Outros Projetos.
3 - Projetos de Instalações
3.3 - Eletricidade e telefone.
3.3.1 - Instalações de eletricidade
• Usinas hidroelétricas e ou termoelétricas, linhas de transmissão, 
subestações abaixadoras, linhas de distribuição primária e subesta-
ções nas quadras, em postes e no interior dos lotes das indústrias e 
dos grandes consumidores, todo esse sistema faz com que a ener-
gia possa ser distribuída, e permitem, em tensões mais reduzidas, 
a utilização nos prédios, nas residências, nas oficinas, indústrias, 
laboratórios etc.
• A utilização é a última etapa do sistema elétrico onde a energia é 
transformada, pelos equipamentos de utilização, em energia mecâ-
nica, térmica, luminosa, etc.
• NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, lançada em 
1.980, revisada pela segunda vez em 1.997, é a Norma da ABNT que 
trata da distribuição de energia de baixa tensão ou energia secun-
dária; 
O projeto de eletricidade para uma residência deve conter as 
seguintes informações:
• Plantas de situação e locação;
• Plantas baixas da edificação;
• Quadro de Medição;
• QL(s) quadro(s) de distribuição (luz e força);
• Esquemas unifilares de cada QL;
• Lista ou quadro de cargas;
• Cálculo da demanda;
• Entrada de energia, PC;
• Tubulação passando pelo piso;
Aula 6
48
• Tubulação passando em parede e teto;
• Legenda;
• Circuitos, sancas;
• Pontos de luz, tomadas, interruptores;
• Proteção: Contra surto de tensão; contra contatos diretos e indiretos; 
• Dispositivo diferencial de retorno (DDR).
3.3.2 - Instalações para telefone
O projeto de tubulação de telefone para uma residência deve conter 
as seguintes informações:
• Plantas de situação e locação;
• Plantas baixas da edificação;
• Entrada da concessionária;
• Detalhe da entrada;
• Tubulação passando pelo piso;
• Tubulação passando por paredes e pelo teto;
• Detalhes das caixas de saídas.
3.4 – Outros projetos:
Não obrigatórios, ou exigíveis pela Administração Pública, porém de interesse do 
proprietário do imóvel em valorizar seu patrimônio ou seu produto de venda.
3.4.1 - Aquecimento solar;
3.4.2 - Alarme;
3.4.3 - Interfone;
3.4.4 - Rede de lógica e TV a cabo;
3.4.5 - Decoração;
3.4.6 - Paisagismo;
3.4.7 - Para-raios;
3.4.8 – CFTV, circuito fechado de TV.
49
Aula 6
Anotações 
da aula
Aula 6
50
Na planta baixa apresentada, fazer as indicações e para: 
a - tomadas de energia para aparelhos domésticos;
b - interruptor simples;
c – interruptor “tree way”;
d - tomadas para telefone;
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Para pensar... 
... solucionar e 
anotar:
7aula
53
Aula 7
7ª Aula Teórica
Etapas de uma construção - Residência
Parte Inicial
Apresentação e identificação das etapas de execução de uma construção, desde 
as providências iniciais, utilização de cada tipo de mão de obra especializada, 
suas respectivas ferramentas e equipamentos, e a aplicação de cada material. 
• De posse do Alvará de Construção, fazer requerimento, junto à Adminis-
tração, para demarcação do lote;
• Encaminhar, para aprovação o projeto do canteiro de obras;
Obs.: Quando se tratar de construções em terrenos mais afastados, 
ou terreno de grande área em relação à construção, solicitar dispen-
sa do tapume.
• Limpeza do terreno, movimento de terra e instalação do canteiro de obras, 
com construção de barraco (alvenaria ou madeira) contendo pequeno es-
critório, depósito para guarda de cimento e ferramentas; providenciar li-
gação provisória de energia elétrica e água potável;
• Instalar wc, chuveiro e apoio de cozinha;
• Execução do gaba-
rito para marcação 
da obra;
• Marcação da obra; 
verificar se será ne-
cessária marcação 
com o uso de ins-
trumentos topográ-
ficos ou se será fei-
to manualmente;
• Locação, seguida das 
escavações, para as 
fundações (estacas, 
tubulões, sapatas 
diretas), etc.;
Aula 7
54
• Cálculo aproximado do vo-
lume do concreto a ser apli-
cado na obra toda, tomada de 
preços junto aos fornecedores, 
negociação para fornecimento 
do concreto usinado e bombea-
do para todas as fases da obra, 
condições de pagamento, pra-
zos, equipe fornecida pela usina 
de concreto, equipe própria da 
obra, anotar nome e telefone 
de cada contato e endereço da 
usina de concreto, decidir pelo 
fornecedor, e já encomendar 
o concreto para execução das 
fundações (concretagem das 
estacas, ou dos tubulões etc.); 
• Na bancada de armação 
fazer chegar as barras 
de ferros; os armado-
res iniciam o corte dos 
ferros das estacas, dos 
blocos e cintas, arma-
ção dos pilares do tér-
reo, e da escada, se 
houver;
• Na carpintaria, os carpinteiros vão preparando as 
fôrmas para os blocos e para as cintas baldrames;
• O RT confere os furos, os diâ-
metros, a profundidade, o prumo e 
determina a cota de arrasamento 
das fundações;
• O RT libera para a concretagem 
das fundações (primeira etapa de 
concretagem);
• Calcular o volume do concreto a 
ser aplicado nas fundações, ligar 
para o fornecedor já escolhido an-
teriormente e encomendar o concreto em volu-
me e especificações corretos para execução das 
fundações (concretagem das estacas, ou dos tu-
55
Aula 7
bulões etc.), ou fazer o concreto na obra, no caso de Estacas Strauss, ou 
semelhantes;
• Abertura das valas, 
quando for o caso, 
para colocar as fôrmas 
dos blocos e das vigas 
baldrames (cintas bal-
drames);
• Carpinteiros preparam 
(batem) as fôrmasdos 
pilares e das vigas do 
teto do pavimento tér-
reo;
• Os armadores colocam as armaçôes (gaiolas) 
nos blocos e as respectivas armações nas formas 
das vigas baldrames;
• Prever com antecedência o aluguel de no mínimo 
dois vibradores (um será reserva) para serem utiliza-
dos nas fases de concretagens;
• O RT da obra confere 
as armações dentro das 
formas e libera a concre-
tagem dos blocos e das 
vigas baldrames (cintas 
baldrames);
• O concretagem deve ser sempre programada 
para o inicio da manhã;
• Concluída a concretagem dos baldrames, no 
dia seguinte os carpinteiros aprumam as fôr-
mas dos pilares do térreo. Prever acesso de vi-
sita à base dos pilares;
Aula 7
56
• Após 48 horas 
da conclusão da 
c on c r e t agem 
proceder a des-
forma dos blo-
cos e das vigas 
baldrames;
• Impermeabilizar as 
vigas baldrames com 
capa de argamassa 
requadrada, nivelada 
na face superior; adi-
cionar à argamassa o 
produto Sika 1 ou si-
milar (impermeabili-
zante);
• Aplicar pintura de Igol, Neutrol ou outro impermeabi-
lizante similar sobre o capeamento de argamassa das 
vigas baldrames;
• Aterrar compactando bem, 
em camadas de 30 cm, as 
áreas entre as vigas bal-
drames;
• Preparar e iniciar es-
coramento (carpintei-
ros) para formas das 
vigas e formas das la-
jes do teto do térreo;
57
Aula 7
• Os carpinteiros colocam as formas das vigas e forma das lajes do teto do 
térreo;
• Sobre o assoalho (forma das lajes), o instalador de elétrica inicia a mar-
cação dos pontos de luz, colocação das caixas de fundo móvel e prever 
passagens para as tubulações de telefone, lógica, som, alarme, interfone, 
CFTV;
• O instalador de hidráulica marca os pontos de passagens das colunas de 
água potável e dos tubos de queda de esgoto e águas pluviais, na forma 
da laje teto do térreo;
Obs.: Em vigas e pilares é terminantemente proibido deixar pas-
sagens para água potável, esgoto sanitário e águas pluviais, salvo 
no caso de vigas, quando já estiverem detalhadamente previstas e 
indicadas no projeto da estrutura;
• Os armadores colocam as ar-
mações nas fôrmas dos respec-
tivos pilares e continuam pre-
parando as armações das vigas 
e das lajes do teto do térreo;
• O RT pela obra confere as 
armações de cada pilar, veri-
fica as bases dos pilares (pela 
janela de visita deixada junto à 
base), providenciando retirada 
de pontas de pau, retalhos de 
madeira, serragens, etc.; fechar 
as visitas (tampas das fôrmas) 
nas bases dos pilares;
• Conferir e liberar para concretagem os pilares; calcular volume necessário 
para a concretagem de todos os pilares conferidos; solicitar concreto usina-
do e bombeado, nas especificações indicadas pelo cálculo estrutural; e con-
cretar os pilares até altura do fundo da forma das vigas teto do térreo;
• Preparar uma área aterrada entre os baldrames, (área não prevista para 
passagem de rede de esgoto), para receber eventuais sobras de con-
creto usinado;
Aula 7
58
• Depois da concretagem dos pilares, os armadores colocam as armações 
das vigas teto do térreo;
• Na seqüência, os armadores colocam a armação positiva das lajes teto do 
térreo e da escada, se houver;
• Os carpinteiros preparam, na bancada, as formas dos pilares do pavi-
mento superior;
• O Eletricista coloca as tubulações de eletricidade ligando as caixas de 
fundo móvel;
• Armadores colocam armação negativa das lajes e negativa da escada, se 
houver;
• Deixar as passagens, nas lajes, para os tubos de queda e ventilação de 
esgoto e tubos de escoamento das águas pluviais;
• Na carpintaria providenciar as guias que garantirão uniformidade na es-
pessura da laje por ocasião da respectiva concretagem;
• Preparar os dois vibradores (alugados), verificando funcionamento nor-
mal, mangotes, parte elétrica, comprimento e recobrimento do cabo elé-
trico, etc.;
• Conferir e liberar para concretagem as vigas e as lajes do teto do térreo 
e da escada; calcular volume necessário para esta concretagem; solici-
tar concreto usinado a ser lançado com bomba; observar no pedido do 
concreto as especificações indicadas pelo cálculo estrutural; e concretar 
iniciando pela manhã;
• Manter as lajes e vigas molhadas, nas primeiras horas, após a concreta-
gem;
59
Aula 7
Anotações 
da aula
Aula 7
60
Identificar numa obra:
Os ferros,
As armações,
As ferragens,
Os metais,
As louças.
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
8aula
63
Aula 8
8ª Aula - Teórica:
Etapas de uma construção - Residência 
Continuação
• Concluída a concretagem da laje teto do térreo, no dia seguinte, os car-
pinteiros aprumam as fôrmas dos pilares do pavimento superior; prever 
visita à base dos pilares;
• Armadores, na bancada, continuam armando pilares, vigas do pavimento 
superior e preparam os ferros positivos e negativos da(s) laje(s) teto do 
pavimento superior;
• Selecionar fornecedor de tijolos 8 ou 12 furos, fazer cálculo da quantidade 
de tijolos, em milheiros, a ser aplicada na obra; encomendar os tijolos 
para serem entregues num prazo ou data de interesse da obra;
• Adquirir também tijolos maciços para as primeiras fiadas das alvenarias 
que receberão rodapés de madeira, aperto das alvenarias e execução de 
futuras caixas de inspeção e areia;
• Preparar e iniciar escoramento (carpinteiros) para formas das vigas e for-
mas das lajes do teto do pavimento superior;
• Os carpinteiros colocam as formas das vigas e forma das lajes do teto do 
pavimento superior;
• Sobre o assoalho (forma das lajes), o instalador de elétrica inicia a mar-
cação dos pontos de luz, colocação das caixas de fundo móvel e prever 
passagens para as tubulações de telefone, lógica, som, alarme, interfone, 
CFTV;
• O instalador de hidráulica marca os pontos de passagens das colunas de 
água potável e dos tubos de ventilação dos esgotos e tubos das águas 
pluviais, na forma da laje teto do pavimento superior;
 Obs.: É bom lembrar novamente que em: vigas e pilares é terminante-
mente proibido deixar passagens para água potável, esgoto sanitário e 
águas pluviais, salvo no caso de vigas, quando já estiverem detalha-
damente previstas e indicadas no projeto da estrutura;
• Os armadores colocam as armações nas fôrmas dos respectivos pilares do 
pavimento superior;
Aula 8
64
• O RT pela obra confere as armações de cada pilar, verifica as bases dos pi-
lares (pela janela de visita deixada junto à base), providenciando retirada 
de pontas de pau, retalhos de madeira, serragens, etc.; fechar as visitas 
nas bases dos pilares;
• Conferir e liberar para concretagem os pilares; calcular volume necessário 
para a concretagem de todos os pilares do segundo pavimento; solicitar 
concreto usinado e bombeado, nas especificações indicadas pelo cálculo 
estrutural; e concretar os pilares até altura do fundo da forma das vigas 
teto do pavimento superior;
• Depois da concretagem dos pilares, os armadores colocam as armações 
das vigas teto do pavimento superior;
• Na seqüência, os armadores colocam a armação positiva das lajes teto do 
pavimento superior;
• O Eletricista coloca as tubulações de eletricidade ligando as caixas de fun-
do móvel;
• Armadores colocam armação negativa das lajes;
• Deixar as passagens, nas lajes, para os tubos de ventilação de esgoto e 
tubos para escoamento das águas pluviais;
• Deixar a previsão do alçapão (mínimo 60 x 60 cm) de acesso sob o telhado;
• Na carpintaria providenciar as guias que garantirão uniformidade na es-
pessura da laje teto do segundo pavimento, por ocasião da respectiva 
concretagem;
• Preparar e testar os dois vibradores (alugados), verificando funcionamen-
to normal, mangotes, parte elétrica,comprimento e recobrimento do cabo 
elétrico, etc.;
• Conferir e liberar para concretagem as vigas e as lajes do teto do pavi-
mento superior calcular volume necessário para esta concretagem; soli-
citar concreto usinado a ser lançado com bomba; observar no pedido do 
concreto as especificações indicadas pelo cálculo estrutural; e concretar 
iniciando pela manhã;
• Manter as lajes e vigas molhadas, nas primeiras horas, após a concretagem;
• Definição da compra do madeiramento do telhado, das telhas e contrata-
ção da mão de obra;
• Definição do tipo, fornecedor e compra do sistema de aquecimento solar;
65
Aula 8
• Definição do tipo e aquisição dos reservatórios d´água potável e das tu-
bulações do barrilete;
• Eletricista instalador coloca tubulações de eletricidade ligando as caixas de 
fundo móvel, tubulações de telefone, alarme, lógica;
• Segue colocação dos ferros negativos das lajes teto do pavimento superior;
• Na carpintaria providenciar as novas guias que garantirão uniformidade na 
espessura da laje por ocasião da concretagem;
 Obs.: As guias usadas na laje anterior provavelmente não servirão, as 
lajes teto do pavimento superior deverão ter espessura menor que as 
do teto do térreo;
• Preparar os vibradores verificando funcionamento, mangotes, parte elétri-
ca, comprimento de cabo elétrico evitar fios danificados;
• Após a concretagem inicia-se a execução da estrutura do telhado com o 
preparo das tesouras;
• Subir os reservatórios d´água, os aquecedores e tubulações para o barri-
lete depositando-os sobre a laje;
• Colocação das terças, caibros e ripas da estrutura do telhado. Não esque-
cer do ripão nas bordas dos beirais;
• Desformar as vigas e laje(s) teto do térreo, com reposição do escoramento 
com distâncias mais espaçadas; execução da estrutura do telhado, com 
marcação e preparo das tesouras;
• Início das alvenarias no pavimento térreo, fazendo na base algumas (3 a 4) 
fiadas de tijolos maciços, especialmente para os ambientes onde estiver es-
pecificado rodapé de madeira; prever vergas sobre as portas e sobre e sob 
as janelas;
Aula 8
66
Anotações 
da aula
67
Aula 8
Execução das alvenarias (pa-
redes) em blocos de concreto 
ou de tijolos cerâmicos?
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Marcação de nossa aula prática, em canteiro de obras, no próximo sábado.
9aula
71
Aula 9
9ª Aula - Teórica
Etapas de uma construção - Residência 
Parte Final
• Verificar a impermeabilização dos baldrames e iniciar as alvenarias do tér-
reo, com as 3 ou 4 primeiras fiadas em tijolos maciços, especialmente nos 
ambientes que receberão rodapés de madeira;
• Colocação das tesouras, terças, caibros e ripas da estrutura do telhado; 
colocar ripão nas bordas dos beirais;
• Fazer o barrilete, as colunas d’água, ligações dos reservatórios de água 
fria e quente, ladrão (extravasor) e limpeza;
• Colocação das telhas e emboçamento (arremates dos espigões, beirais, e 
rincões);
• A conclusão da cumeeira caracteriza término de serviços para os operários 
que executaram a parte inicial da construção, é também época de início 
de outra fase, a fase dos acabamentos, com novos profissionais que per-
manecerão até o final da obra; concluída a cobertura da casa, é tradição, 
o proprietário oferecer aos operários e amigos a festa do churrasco da 
cumeeira, no fim da semana, improvisando-se um local para assar a car-
ne, servir os refrigerantes e demais complementos (evitar álcool);
• Iniciar retirada do escoramento do teto do térreo após o período de cura 
inicial da laje teto do pavimento superior;
• Executar em caráter definitivo a tubulação de entrada d´água da concessio-
nária, tubulação da entrada de energia elétrica, e tubulação de telefone;
• Execução do contrapiso nos ambientes do térreo que não receberão redes 
de esgoto;
• Início das alvenarias do pavimento superior; prever vergas sobre os vãos 
das futuras portas e sobre e sob os vãos das futuras janelas;
• Fazer tomadas de preços das esquadrias junto aos serralheiros e marce-
neiros (usar os detalhes elaborados pelo arquiteto autor do projeto); fazer 
na tomada de preços, constar que todas as esquadrias metálicas serão 
guarnecidas com chapa de requadração;
Aula 9
72
• Decidir pela proposta mais conveniente, não forçosamente a de menor 
custo, e encomendar os serviços; exigir do serralheiro e também do mar-
ceneiro, (fazer constar cláusula no contrato) que é da responsabilidade 
deles, a verificação de medidas exatas na obra, antes de iniciar o proces-
so de fabricação das esquadrias, evitando-se com isso ajustes, reajustes, 
quebra de paredes, etc. (observar que cada esquadria deve atender às 
exigências relativas ao respectivo ambiente que serve);
• Decorrido o prazo da cura do concreto proceder a retirada total do escora-
mento da laje do pavimento superior;
• Fazer chegar ao canteiro, o material de revestimento das paredes dos ba-
nheiros, lavabos, cozinha e área de serviços;
• Registrar, em cada ambiente, os respectivos níveis dos pisos acabados;
• Estudar a paginação definitiva dos pisos e paredes em função das ca-
racterísticas dos respectivos materiais de revestimento efetivamente 
adquiridos e já estocado no canteiro de obras; determinar tipo de so-
leiras e rodapés;
• Marcação das posições das louças nos banheiros, lavabos, área de serviço, 
etc., utilizando como referencial a paginação definitiva para cada ambiente;
• Determinar e ajustar dimensões exatas internas, de cada ambiente, em 
função da paginação definitiva, para os pisos e paredes;
• Marcação e execução das redes de distribuição de água fria e de água 
quente, em função do revestimento das paredes;
• Os registros e torneiras de água quente devem ficar à esquerda, os de 
água fria à direita;
• Distribuição das tubulações de eletricidade, telefone, marcação das toma-
das, interruptores, caixas de passagens e quadros de luz;
• Dar carga de trabalho e testar as redes de distribuição de água fria e quente;
• Fechamento dos rasgos que contém as passagens das tubulações; não es-
quecer do isolamento térmico envolvendo toda a rede de água quente; evi-
tar aproximação (contato) da tubulação de água quente com a água fria;
• Colocação dos contramarcos, se foi previsto no detalhamento, ou dos 
marcos;
73
Aula 9
• Assentamento das esquadrias (quando metálicas de ferro, protege-las com 
pintura contra oxidação);
• Chapisco nas faces das alvenarias pilares e vigas, interna e externamente;
• Colocação da massa de revestimento (emboço) nas paredes interna e exter-
namente; emboço sarrafeado para receber revestimento de cerâmica, azule-
jos, etc., ou emboço desempenado e camurçado para receber pintura;
• Definido o tipo de vidro para cada esquadria, solicitar orçamentos, decidir 
pela melhor proposta e encomendar; a espessura do vidro é função do 
semi-perímetro do vão; 
• Determinar os pontos dos vasos, das caixas sifonadas, ralos, banheira, 
em função da paginação do piso e paredes; fazer os respectivos ramais de 
descarga e de esgoto de cada banheiro;
• O eletricista executa a fiação, coloca os fios dos diversos circuitos pelas 
tubulações, caixas de fundo móvel, caixas dos interruptores e tomadas, 
complementa com os quadros de distribuição de luz;
• Execução dos serviços de gesso, em placa ou acartonado, forro falso, san-
cas, requadros, etc.;
• Decidir qual será o empreiteiro de pintura; fazer contrato; Iniciar com 
primeiras demãos nos caixilhos de ferro para receber o vidro;
• Entrar com a pintura do pavimento superior; lixar as superfícies das pa-
redes e selar (o trabalho será de cima para baixo); internamente aplicar 
massa acrílica ou pva e as primeiras demãos de tinta;
• Procurar concluir os serviçosde acabamentos por fora, nas fachadas, in-
clusive pintura, arremates dos beirais, para liberar os andaimes dos es-
paços externos;
• Executar as redes de esgoto e de águas pluviais, caixas de inspeção, 
caixas de areia, de gordura, caixas sifonadas, fossa séptica e sumidouro 
(quando for o caso);
• Gradil, muros ou cercas vivas nas divisas; desmanchar barracos da obra, 
movimento de terra, retirada de entulhos, implantação do paisagismo;
• Pavimentação dos pisos dos banheiros do pavimento superior; Colocação 
das louças e acessórios nos banheiros; preparar os quartos e outros am-
bientes para pintura. Aplicar massa acrílica e primeiras demãos de tinta, 
colocação dos pisos e demão final de pintura nas paredes;
Aula 9
74
• Requerer vistorias e ligações definitivas de energia elétrica, água potá-
vel, esgoto sanitário; Requerer a carta de HABITE-SE, junto a Adminis-
tração Regional;
• Limpeza final internamente; manter a casa fechada e estabelecer controle 
de chaves; limpeza externa;
• Requerer baixa da obra no INSS e requerer a CND - Certidão Negativa de 
Débitos no INSS;
• Com a carta de HABITE-SE, efetuar o registro da obra concluída no Cartó-
rio de Imóveis, e obter a certidão constando a nova construção no local, 
as dependências, e área total construída.
75
Aula 9
Anotações 
da aula
Aula 9
76
Pisos dos banheiros em 
nível ou com quedas 
para os ralos?
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
Em discussão
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Marcação de nossa aula prática, em canteiro de obras, no próximo sábado.
10aula
79
Aula 10
10ª Aula Teórica:
Modelo básico para um pré-orçamento - material e mão de obra - de uma resi-
dência, tendo como base o Projeto Legal. 
Item Serviços unid.
1 Projetos e administração verba
2 Inst. Canteiro verba
3 Mov. de terra m3
4 Fundações m3
5 Estrutura m3
6 Alvenaria m2
7 Revestimento m2
8 Pavimentação m2
9 Peitorís, Rodapés e Soleiras m1/pç
10 Esquadrias m2
11 Ferragens verba
12 Vidros m2
13 Inst.em Geral verba
14 Aparelhos e metais pçs
15 Cobertura m2
16 Pintura m2
17 Elementos Decorativos verba
18 Limpeza verba
19 Ligações externas verba
1 – Projetos verba
A estimativa para custo dos projetos de uma residência entre 400 e 500 m2, 
pode ser baseada diretamente sobre o valor Ci, (material + mão de obra + 
encargos), observadas as taxas abaixo para cada serviços específico:
1.1 - Estudos Preliminares ................... 1,00%
1.2 - Anteprojeto/Especificações ........... 1,00%
1.3 - Proj. Arq. Legal (aprovação) ......... 1,50%
1.4 - Detalhes executivos .................... 1,50%
1.5 - Cálculo estrutural ....................... 1,50%
1.6 - Projetos de. Instalações .............. 1,50%
1.7 - Orçamento ................................ 0,50%
 Soma ....................................... 8,50%
Aula 10
80
A estimativa para custo da Administração (o que se paga ao RT pela adminis-
tração da obra) pode ser baseada diretamente sobre o valor Ci, (material + 
mão de obra + encargos), observadas as taxas abaixo para cada modalidade de 
serviço de Responsabilidade Técnica e administração da obra: 
a - RT e Administração técnica da obra, sem compra 
 de material, confecção de folha e pagamentos ......................... 4,00%
b - RT e Administração técnica da obra e do canteiro com
 compra de material confecção de folha de pagamento ... 10,00 a 12,00%
Obs.: As percentagens acima variam de forma inversamente propor-
cionais aos tamanhos e tipo de construção.
2 - Instalação do Canteiro verba
2.1 - limpeza do terreno 
2.2 - demolições
2.3 - tapumes
2.4 - instalações provisórias
2.5 - ensaios diversos
Serviços gerais:
2.6 - despesas legais
2.7 - despesas gerais
2.8 - administração e fiscalização
2.9 - vigilância ...
2.10 - ...
3 - Movimento de terra m3
3.1 - locação da obra
3.2 - escavações
3.3 - aterros - reaterros
3.4 - drenagem
3.5 - ...
3.6 - ...
81
Aula 10
4 - Fundações m3
 
4.1 - sondagens verba
4.2 - estaqueamento
4.3 - tubulões
4.4 - alvenaria de pedra sêca
4.5 - pedra argamassada
4.6 - blocos de concreto ciclópico
4.7 - blocos armados
4.8 - ...
4.9 - ...
5 - Estrutura m3
5.1 - concreto m3
5.2 - ôrmas m2
5.3 - ferros kg
5.4 - lajotas unid
5.5 - escoramento ...
5.6 - ...
5.7 - ...
10 – Esquadrias m2
10.1 - de madeira
10.1.1 - portas
10.12 - armários
10.2 - de ferro
10.2.1 - portas
10.2.2 - caixilhos
10.2.3 - ...
Aula 10
82
11 - Ferragens verba
11.1 - p/ as esquadrias de ferro
11.2 - p/ as portas
11.3 - p/ os armários
11.4 - ...
12 – Vidros m2
12.1 – Espessura 3 mm
12.2 – Espessura 4 mm
12.3 - Fantasia
12.4 – Temperado
12.5 - Laminado
13 - Instalações em geral verba
13.1 - Elétrica / telefone
13.1.1 - eletrodutos
13.1.2 - fios
13.1.3 - quadros
13.1.4 - tomadas
13.1.5 - interruptores
13.1.6 - ponto completo
13.1.7 - ...
13.1.8 - ...
13.2 - Hidraulica água/esgoto/AP
13.2.1 - tês, curvas, cotovelos,
13.2.2 - tubos de PVC cola 40 mm
13.2.3 - tubos de PVC cola 50 mm
13.2.4 - tubos de PVC 75 mm
13.2.5 - tubos de PVC 100 mm
13.2.6 - caixa sifonada
13.2.7 - ralo seco
13.2.8 - ...
13.2.9 - ...
83
Aula 10
14 - Aparelhos/louças e metais pçs
14.1 - vasos
14.2 - lavatórios
14.3 - banheira
14.4 - pia de cozinha
14.5 - bancada de granito
14.6 - filtro
14.7 - sifões
14.8 - válvulas
14.9 - aparelhos misturadores
14.10 - torneiras
14.11 - ducha higiênica
14.12 - registro de gaveta c/acab.
14.13 - registros de pressão
14.14 - saboneteiras
14.15 - papeleira
14.16 - cabides
14.17 - porta-toalhas
14.18 - ...
14.19 - ...
15 - Cobertura 
15.1 - telhado (m2)
15.2 - impermeabilização (m2)
15.3 - calhas (m1)
14.4 - rufos (m1)
14.5 - ... 
14.6 - ...
16 – Pintura m2
16.1 - acrílica sobre massa (m2)
16.2 - acrílica (m2)
16.3 - esmalte sintético fosco (m2)
16.4 - ...
16.5 - ...
Aula 10
84
17 – Elementos decorativos
17.1 - sancas de gesso (m2)
17.2 – vitral (m2)
17.3 – escultura pç
17.4 – paisagismo verba
17.5 - ...
17.6 - ...
19 - Ligações externas verba
19.1 – Elétrica (verba)
19.2 - Água potável (verba)
19.3 - Esgoto sanitário (verba)
19.4 - Telefone (verba)
19.5 - ...
19.6 - ...
85
Aula 10
Resumo geral
1 – Projetos ............................................................. R$ ,00
2 - Inst. Canteiro ...................................................... R$ ,00
3 - Mov. de terra ...................................................... R$ ,00
4 – Fundações .......................................................... R$ ,00
5 – Estrutura ............................................................ R$ ,00
6 – Alvenaria ............................................................ R$ ,00
7 – Revestimento ...................................................... R$ ,00
8 – Pavimentação ...................................................... R$ ,00
9 - Peitorís, Rodapés e Soleiras ................................... R$ ,00
10 – Esquadrias .......................................................... R$ ,00
11 – Ferragens ........................................................... R$ ,00
12 – Vidros ................................................................ R$ ,00
13 - Inst.em Geral ...................................................... R$ ,00
14 - Aparelhos, louças e metais .................................... R$ ,00
15 – Cobertura ........................................................... R$ ,00
16 – Pintura ............................................................... R$ ,0017 - Elem. Decorativos ............................................... R$ ,00
18 – Limpeza ............................................................. R$ ,00
19 - Ligações externas ................................................ R$ ,00
Soma 1 a 19 ................................................................ R$ ,00
20 – Eventuais .............................................. ( %) R$ ,00
21 – Impostos .............................................. ( %) R$ ,00
22 – Seguros ................................................ ( %) R$ ,00
23 – Administração ....................................... ( %) R$ ,00
24 - Valor total da obra .................................. (100%) R$ ,00
Data ______/______/______
Aula 10
86
Anotações 
da aula
87
Aula 10
Soleiras, Rodapés e Peitorís,
São necessários ou é questão de moda?
Rodapés nos banheiros podem ser dispensados?
Para que servem? 
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Em discussão
Pensar, 
Pensar... 
...defenda sua 
opção:
11aula
91
Aula 11
VT = V1 + V2 + V3
V3 =∏R2
-2 x h3
R1 + R2 = R3
 2
V2=∏R3
2 x h2
V1=∏R1
2 x h1
11ª Aula Teórica
Das previsões e das provisões dos materiais de construção numa obra (residên-
cia unifamiliar)
Estimativa do consumo dos materiais.
1 - Projetos
2 - Inst. Canteiro
3 - Mov. de terra
4 - Fundações:
4.1 – Escavações (m1 da profundidade ou volume em m3);
4.2 – Concreto (m3):
4.2.1 - tubulões;
4.2.2 - estacas;
4.3 – Ferros (kg);
4.4 - MO escavação;
4.5 - MO lançamento do concreto.
TUBALÃOESTACA
Ve=∏R
2 x he
R
R2
R1
V3
V2
V1
V2
V1
h
3
h
2
h
1
h
2
h
1
Aula 11
92
5 - Estrutura:
5.1 – Formas (m2):
5.1.1 – formas p/ blocos e baldrames;
5.1.2 – formas p/ pilares do(s) pavimento(s);
5.1.3 – formas p/ vigas do(s) pavimento(s);
5.1.4 - forma(s) p/ a(s) laje(s) do(s) pavimento(s);
5.1.5 – MO carpinteiro;
5.2 - Concreto (m3):
5.2.1 - concreto p/ blocos e baldrames;
5.2.2 - concreto p/ pilares e vigas do(s) pavimento(s);
5.2.3 - concreto para a(s) laje(s) do(s) pavimento(s);
5.2.4 - MO lançamento do concreto;
5.3 - Ferros (kg):
5.3.1 - Ferros para a estrutura;
5.3.2 - MO armadores;
Vb = a.b.c
Vc = e.f.g
Vp = g.i.h
e
f
d
g
h
i
93
Aula 11
L1
VL = a.b.e
L2
L3
L4
a
b
e
 =
 0
,1
0
Vv = a.c.d
a
d
c
Aula 11
94
6 - Alvenaria:
6.1 - Paredes de 15;
6.2 - Paredes de 25;
CÁLCULO DE TIJOLOS – PÉ DIREITO 2,80m
Sp={(a+a+a+a/3) + (b+b+b+b+b/2)}x2,80
Sp=área de parede em toda a construção
No em m2 de parede x 25 = quantidade de tijolos
Obs.: 
1 – Tijolo de 8 furos: 10x20x20cm 
Calcular 25 tijolos por m2
2 – Em paredes duplas 
calcula-se 50 tijolos/m2
7 - Revestimentos:
7.1 - internos;
1
2 3
4
5
6
7
8
1
/
2
b
1/3a
a
b
b
a
1
5
1
5
1515
95
Aula 11
P = semi-perímetro = a+b
2p = perímetro = 2p ou 2(a+b)
Área do piso = a.b
Área do teto = a.b
Área de revestimento de parede
2p x 2,80 = 2(a+b).2,80
Comprimento de rodapé = 2p
Área de chapisco = AC
Volume de argamassa de revestimento
AR x 0,025m = VR
7.2 - externos;
Planifique as fechadas e calcule:
Sf = a.b Sg= a.b
 2 2
St=exh
Área de chapisco
Sch=St+Sf+Sg
Revestimento
SRV=Sch
Volume de massa = SRV x 0,025
8 - Pavimentação:
8.1 - Áreas internas;
8.2 - Áreas externas;
f e
g
h
b
a
1
5
1
5
1515
Aula 11
96
P = semi-perímetro = a+b
2p = perímetro = 2p ou 2(a+b)
Área do piso = a.b = AP
Área do contrapiso = AC
Volume de contrapiso = AC x 0,08 = VC
Argamassa de regularização
VRG = AP x 0,03
97
Aula 11
Anotações 
da aula
Aula 11
98
Esquadrias, assunto tam-
bém muito sério numa 
construção.
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
Em discussão
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
Marcação de nossa aula prática, em canteiro de obras, no próximo sábado.
12aula
101
Aula 12
12ª Aula Teórica:
Planejamento e custos de uma residência; Formas de se contratar serviços de 
construção.
a - Contrato de empreitada por preço global, fixo, irreajustavel;
b - Contrato de empreitada por preço global, reajustavel por índices 
oficiais;
c - Contrato por Administração; estabelecendo-se percentual sobre 
os valores despendidos na compra do material, nos pagamen-
tos da mão de obra e dos encargos sociais, durante cada mês 
de construção;
Características do contrato de empreitada por preço global, 
fixo irreajustável:
Vantagens:
- certeza do preço final;
- simplifica, para o proprietário, o envolvimento com a compra de materiais;
- simplifica, para o proprietário, o envolvimento com o pagamento de 
mão de obra.
Vícios:
- tendência à baixa de qualidade dos materiais;
- tendência à baixa de qualidade da mão de obra;
- tendência à baixa de qualidade, do ponto de vista técnico, dos serviços a 
serem executados.
Características do contrato de empreitada por preço global, 
reajustável por índices:
Vantagens:
- os valores ajustados são isentos de expectativa de aumentos futuros;
- os trabalhos desenvolvem normalmente, sem açodamento diante da infla-
ção monetária;
- certeza de que o preço final da obra, será reajustado de acordo com os 
índices oficiais;
- Vícios do contrato de empreitada por preço global, reajustável por índices.
Vícios:
- tendência à baixa de qualidade dos materiais;
- tendência à baixa de qualidade da mão de obra;
- tendência à baixa de qualidade, do ponto de vista técnico, dos serviços a 
serem executados.
Aula 12
102
Características do contrato por Administração:
Vantagens:
- Remuneração justa em função dos custos da obra;
- Controle dos gastos em cada etapa;
- Possibilidade de se aumentar ou reduzir a obra ou o tipo de acabamento, 
sem prejuízo para as partes contratadas.
Vícios:
- tendência a compra de materiais mais caros;
- tendência à criação de novas frentes de serviços; novas sugestões;
- tendência à mão de obra ociosa;
- tendência ao desperdicio de materiais.
A forma ideal de se contratar uma obra:
Valor fixo, baseado no custo estimado da obra, com pagamentos de etapas 
efetivamente concluídas; encargos sociais sempre da responsabilidade do 
proprietário contratante.
Recomendações para a contratação de serviços com 
fornecimento de mão de obra especializada de:
Limpeza do terreno
Fazer constar cláusula específica com:
Com máquina; remoção das raízes das plantas; deslocamento do material 
para fora do terreno, com auxílio de caminhões para depósito legal permitido 
pela Administração pública; Ou fazer uma escavação e lançar o material dei-
xando-o em decomposição - (diminuição de volume).
Instalação do Canteiro de Obras
Proteção dos piquetes de demarcação; determinar as dimensões dos barra-
cos para o escritório, depósito de ferramentas e cimento, banheiro, cozinha, 
alojamento;
Se de alvenaria ou madeira, pé direito, tipo de telha, tipo de piso ou só o con-
trapiso, esquadrias de madeira fabricada no local ou comprada pronta;
Ligações provisórias com as redes das concessionárias e distribuição para o can-
teiro dos serviços de eletricidade, água potável, esgoto sanitário e telefone;
Se haverá tapume segundo projeto aprovado pela Administração; citar o mate-
rial e a mão de obra requerida. Execução do gabarito e da marcação da obra. 
103
Aula 12
Fundações (infra-estrutura)
Execução conforme projeto específico determinado por firma especializada, com 
a respectiva ART registrada no CREA/DF; tipo das fundações, execução das es-
cavações, mão de obra de concretagem, usandoconcreto usinado, controle das 
cotas de arrasamento, deixando 10 cm acima do nível de arrasamento para cor-
te antes da colocação dos blocos; conferir prumo, nível e esquadro.
Estrutura (super-estrutura)
Formas para os blocos na extremidade superior das estacas ou tubulões, formas 
para as cintas baldrames; para os pilares, vigas e lajes; corte dos ferros, dobra-
gem e armação dos blocos e cintas, pilares e lajes; na forma dos pilares, fazer 
constar que os carpinteiros deverão deixar visitas na base de cada pilar para vis-
toria antes da concretagem; esclarecer no contrato que a estrutura será confor-
me o projeto específico de cálculo estrutural, com ART registrada no CREA/DF, 
fazer constar no contrato que a estrutura vai ser executada antes das alvenarias 
ou junto com a execução destas; se a(s) laje(s) serão maciças ou pré-fabrica-
das; qualquer que seja o tipo de laje pré-fabricada, deverá ter o RT pelo projeto 
da laje e este projeto da laje pré-fabricada deverá ser também registrado no 
CREA/DF, antes do início dos trabalhos no canteiro; se o escoramento das lajes 
(cimbramento) será de madeira ou metálico; se haverá madeira suficiente para 
fazer a forma de toda a estrutura da construção, ou se haverá necessidade de se 
esperar a cura do concreto para reaproveitamento da madeira que fora utilizada 
anteriormente.
Esquadrias de madeira
Informar no contrato se as portas e guarnições serão para pintura ou com aca-
bamento em cera ou verniz, caso em que se deve prever fixação de contra-
marcos e a colocação das portas, batentes e alizares, bem como os rodapés de 
madeira, somente no final, após a limpeza da obra.
Revestimentos
Chapisco de um lado e de outro das alvenarias, bem como em toda a estrutura 
onde vai receber revestimento; determinar os ambientes que deverão receber 
massa sarrafeada para assentamento de azulejo ou cerâmica, ou massa de-
sempenada e camurçada para receber pintura; constar que os revestimentos 
em azulejos e ou cerâmicas deverão seguir desenhos de paginação específicos, 
previamente estudados. 
Pavimentações
Que a pavimentação deverá seguir paginação especifica para cada ambiente, 
previamente estudado; respeitar níveis, esquadros e espaçamentos recomenda-
dos pelo fabricante do material de piso.
Aula 12
104
Peitoris, rodapés e soleiras
Designar por ambiente o tipo, material e fixação do rodapé conforme detalhe 
fornecido no projeto executivo (detalhamento do projeto). Atenção especial para 
o caso das escadas.
Vidros
Colocação dos vidros – Constar que os vidros nos diferentes tipos, só serão co-
locados após pintura das partes das esquadrias metálicas onde serão fixados.
Pintura
Os serviços de pintura serão iniciados na época oportuna, com preparação e 
pintura das partes das esquadrias que receberão os vidros; que a pintura sobre 
as alvenarias e nos tetos, terão tantas demãos quantas forem necessárias para 
o bom acabamento; que o trabalho de pintura será desenvolvido de cima para 
baixo (iniciando no pavimento superior se for o caso ), executando ao mesmo 
tempo a pintura externa; proceder lixamento, aplicar selador, definir a respon-
sabilidade da execução e do desfazimento dos andaimes.
Serviços de Hidráulica (água potável, esgoto sanitários e águas pluviais)
Serviços de hidráulica (água potável, esgoto sanitário e águas pluviais) – Deter-
minar tipo de material a ser usado, conforme constar no projeto, para água fria 
e água quente, esgoto sanitário e captação das águas pluviais. Ajustar a rede de 
distribuição de água nos banheiros, lavabos, cozinha e área de serviços às linhas 
da paginação dos azulejos e das cerâmicas dos pisos (fazer chegar no canteiro 
os azulejos e as cerâmicas antes da distribuição das redes); fazer teste de carga 
d´ água na tubulação antes do assentamento dos azulejos.
Serviços de instalação elétrica e telefone
Determinar tipo de material a ser usado, conforme constar no projeto, para ins-
talação elétrica e de telefone.
Ajustar os pontos de distribuição de tomadas, interruptores nos banheiros, lava-
bos cozinha e área de serviços às linhas da paginação dos azulejos das paredes 
e das cerâmicas dos pisos já depositado no canteiro;
Paisagismo
Execução conforme projeto especifico elaborado por firma e ou profissional es-
pecializado, com a respectiva ART registrada no CREA/DF.
105
Aula 12
Anotações 
da aula
Aula 12
106
Das ferragens, escolha 
do tipo certo...
QPI Questão problema apresentada pelo Instrutor.
:: Resposta ::
Questão problema apresentada pelo AlunoQPA
an
ex
os
Anexos
Energia Solar
Como Funciona?
Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar é composto de 
coletores solares (placas) e reservatório térmico (Boiler).
As placas coletoras são respon-
sáveis pela absorção da radia-
ção solar. O calor do sol, captado 
pelas placas, é transferido para 
a água que circula no interior de 
suas tubulações de cobre.
O reservatório térmico, também 
conhecido por Boiler, é um re-
cipiente para armazenamento 
da água aquecida. São cilindros 
de cobre, inox ou polipropileno, 
isolados termicamente com po-
liuretano expandido sem CFC, 
que não agride a camada de 
ozônio. Desta forma, a água é 
conservada aquecida para con-
sumo posterior.
A caixa de água fria alimenta o 
reservatório térmico, manten-
do-o sempre cheio.
Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório 
térmico através de um sistema natural chamado termossifão. Nesse sistema, a 
água dos coletores fica mais quente e, portanto, menos densa que a água no 
reservatório. Assim a água fria “empurra” a água quente gerando a circulação. 
Esses sistemas são chamados da circulação natural ou termossifão. A circula-
ção da água também pode ser feita através de motobombas em um processo 
chamado de circulação forçada ou bombeado, e são normalmente utilizados em 
piscinas e sistemas de grandes volumes.
O Sistema de aquecimento de água por Energia Solar
Atualmente uma das mais utilizadas e viáveis formas de aproveitamento da 
energia solar é o aquecimento de água em residências, piscinas, hotéis, indús-
trias, edifícios, propriedades rurais ou qualquer outra aplicação que necessite 
de água quente. E quando se pensa em água quente com economia, a energia 
solar reforça ainda mais essa visão por um aquecedor solar, que tem modelos 
Anexos
partindo de cerca de R$ 900,00, 
se paga com a economia pro-
porcionada entre seis meses e 
dois anos, dependendo do tama-
nho. Em residências, a aplicação do 
aquecedor solar de água vai além do 
aquecimento de água para banho e pode 
também ser utilizado na lavanderia, cozi-
nha e até para aquecimento de piscinas.
Com a crescente evolução tecnológica dos aquecedores solares, foram desen-
volvidos dispositivos como o Registro Misturador Solar, que também é con-
feccionado em cobre e torna possível a instalação de aquecedores solares de 
água em residências prontas, dispensando a quebra de paredes e azulejos para 
instalação de rede própria para água quente.
Praticamente sem necessitar de manutenção, apenas de uma limpeza a 
cada seis meses nas placas coletoras, o aquecedor solar tem uma vida útil 
de cerca de 20 anos.
As aplicações mais comuns dos aquecedores solares de água são em residên-
cias, piscinas, hotéis, hospitais, e indústrias.
O investimento e os gastos mensais com 
uma piscina não são baixos.
Os coletores solares que aquecem a água 
da piscina são desenvolvidos para manter 
a temperatura em torno de 27°C e são fabricados normal-
mente em cobre, alumínio e em material termoplástico. Seu 
visual incorpora-se bem em todo local. Você pode optar por 
diversos modelos de coletores, que podem ser abertos (sem 
vidros), fechados (com vidros) ou em monobloco, como é o 
caso de nossos coletores em termoplástico, que são super

Outros materiais