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Coluna anatomia,problemas e tratamentos

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Anatomia da coluna vertebral
FICAR MUITAS HORAS SENTADAS - POSTURA RETIFICADORA - POR ISSO É BOM LEVANTAR A CADA HORA POR 5 MINUTOS, MELHOR QUE 20 MIN A CADA 4 HS
LIG AMARELO - UM PARA CADA VERTEBRA - MAIOR CAUSADOR DE ESTENOSE NO CANAL DOS IDOSOS, DEVIDO A HIPERTROFIA
músculos flexores cervicais profundos 
DISCOPATIA
DEGENERATIVA
Intensidade e horário da dor
Na hérnia discal e nas lombalgias inflamatórias a dor pode ocorrer pela manhã. 
Na estenose do canal vertebral a dor piora ao longo do dia. 
No osteoma osteóide a dor piora de madrugada 
Na lombalgia mecânico-degenerativa, a dor piora no final da tarde, após a jornada de trabalho. 
Nas espondiloartropatias a dor é noturna e matinal, melhorando ao longo do dia. 
b) Relação existente entre dor, atividade corporal e o repouso. 
Na lombalgia mecânico-degenerativa, a dor é mecânica, piorando com os movimentos e se acentuando com atividades físicas e o trabalho. Melhora com o repouso. 
c) Associação da lombalgia, lombociatalgia e ciática com queixas relacionadas a outros órgãos e sistemas. 
d) Tipos de irradiação da dor: verificar os dermátomos, (raízes nervosas correspondentes): 
Nas espondiloartropatias a dor se irradia para as nádegas. 
Nas síndromes facetárias (articulações interapofisárias posteriores) a dor pode se irradiar para as coxas, não ultrapassando os joelhos. 
Nas compressões radiculares, a dor obedece ao trajeto de uma raiz nervosa. 
As hérnias discais podem apenas causar dor lombar sem que haja irradiação para os membros inferiores, principalmente quando apresentam localização central. 
e) Fatores psicossomáticos. 
O estresse emocional pode ser fator agravante na dor lombar mecânico degenerativa.
79% DOS PACIENTES COM PROTUSOES E EXTRUSÕES SÃO ASSINTOMATICOS
DISCO INTERVERTEBRAL
Ânulo fibroso
Núcleo pulposo
	*hidrofilia
As lamélas na lombar são em torno de 200 a 300 e estão organizadas de forma cruzada para aumentar a força e a resistência e favorecer a passagem de água para nutrir todo o anel.
A organização cruzada do tecido conjuntivo aumenta a força e resistência e permite a passagem de água
O núcleo pulposo é uma gelatina transparente, composta 80 porcento de água formada por sais minerais e proteínas com alta capacidade de absorver água e captar água dos vasos sanguíneos das vértebras
Endplate: placa terminal cartilaginosa que forma a interface com o corpo vertebral adjacente - a endplate permanece aberta a vida toda e tem como função de passar água do corpo da vétebra para o núcleo
Compressão constante - muito tempo sentada ou de pé gera metabolismo anaeróbico p/ endplate dificulta entrada de o2, libera ac. latico que calcificam a placa o que leva a desidratação
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Nutrição do disco intervertebral
Sistema de esponja (pistola de água)
Distribuição de forças no disco intervertebral
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Em pé há um aumento da pressão interna
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O disco fica posteriorizado quando a pessoa está em pé
A desidratação do anel provoca fissura no anel ao se deslocar na flexão por exemplo ao invés de se deslocar para posterior ele vai em direção a fissura - lei do menor esforco
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Nomenclatura das lesões discais
Em 2014 saiu a versão mais atualizada
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Nomenclatura das lesões discais
Herniação deve ser entendido como qualquer grau de migração do disco intervertebral além do seu perímetro
Este deslocamento pode envolver tanto o núcleo pulposo quanto do anel fibroso
Hérnia pode ser focal ou difusa - a localizada envolve menos de 50% da circunferência discal
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Hérnia pode ser focal ou difusa - a localizada envolve menos de 50% da circunferência discal
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DIFERENÇA ENTRE PROTUSÃO E EXTRUSÃO
NA PROTUSÃO SAI O ANEL
NA EXTRUSÃO SAI O NÚCLEO
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ABAULAMENTO DISCAL - PROCESSO NATURAL DO ENVELHECIMENTO
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Motivos que provocam hérnias = 3 (falha nutricional, movimento, aumento da pressão interna)
Direção + frequente de herniação 
póstero-lateral
falha nutricional: 88% das hérnias lombares ocorrem em discos desidratados
flexão e rotação com músculos deficitarios
aumento da pressão interna: posturas sentada, rotação e cargas extra
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Fatores da herniação póstero-lateral:
1- LLP + fraco
2- fibras post. do ânulo + fracas
3- flexão > extensão coluna (amplitude e utilização)
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Sintomatologia:
1- Dor radicular (radiculopatia)
2- Alt. sensitivas e/ou motoras
3- Espasmo muscular
+ lombar (L4/L5,L5/S1)
+ cervical
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DISCOPATIA DEGENERATIVA
Sensibilização
Compressão
Dor irradiada
Parestesias
Dormência, queimação
Não toleram flexão e inclinação 
para o mesmo lado
Alteração motora
Hipoestesia
O nervo ocupa apenas 20 a 30 porcento do canal por isso são raros casos de compressão do nervo, porém residuos toxicos vindos da inflamação caem no nervo isso sensibiliza o nervo, mas não é o efeito mecânico da compressão
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Exames Complementares:
Raio X
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Exames Complementares:
TC, RM
DISCOPATIA DEGENERATIVA
História Natural:
1ª crise de radiculopatia melhora entre 3/6 meses
C/ acometimento neurológico, entre 6/8 meses
Posteriormente = sintomas auto-limitados, que podem reaparecer entre 2 a 10 anos
	pacientes operados = pacientes não operados
(Weber, 1984)
80% dos pacientes melhorar em 3 meses independente do tratamento
DISCOPATIA DEGENERATIVA
História Natural:
75% dos casos de radiculopatia melhoram com tto. conservador em 10 a 30 dias 
(Hakelius, 1970)
O organismo tem capacidade de reabsorver fragmentos de hérnias extrusas
(Barros F° e col., 2003)
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Tratamentos para a dor lombar
Sistema de classificação por subgrupos (TBC)
Os modelos biomédicos tentam classificar a dor lombar baseados na sua fonte pato-anatômica
Mas, sabemos de 85% a 90% das dores lombares são inespecíficas
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treatment based classification
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Manipulação/Mobilização
dor lombar recente - até 16 dias
não tem medo do movimento
se tiver dor irradiada, não passa do joelho
Presença de hipomobilidade
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Manipulação/Mobilização
Tratar com manipulações: lumbar roll
Mobilizações: PA central e unilateral
Movimento intervertebral fisiológico passivo
SNAGS (Deslizamento natural apofisário sustentado)
Exercícios de mobilidade 3x ao dia em casa
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Estabilização
Dor lombar recente
Jovens
Tem fisgadas e travamento
Sensação de que algo está fora do lugar
Apresenta saída do plano durante o movimento
SLR normal > que 91 graus
Vértebra hipermóvel: você toca, ela dói, mas não está rigida
Teste de instabilidade em prono positivo
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DOR
Músculo superficial
Músculo profundo
mais tenso/espasmo
Morfologia
Funcional
Inibido
Redução da área de secção transversa/liposubstituição
Perda do papel antecipatório
Movimento dos músc. superficiais
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Paravertebral é mais fino em l4/l5 local fácil de palpar os multífidos
Retirar um braço da maca - avalia multifido contralateral
Multífido bom vc sente um enrigecimento abaixo do dedo
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/
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Sequencia de ativação correta para extensão de quadril: gluteo - iqt e paravertebral do lado oposto
Quando paravetebral entra primeiro está hiperativo
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Tratamento
Primeiro trabalhar os músculos locais: multífidos e tra
Depois trabalhar os músculos globais
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Multífido
Educar: falar da musculatura
Passar a mão no sentido longitudinal dos músculos
Levantar o braço contra-lateral
Empinar o bumbum
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TRa
Ele se contrai em sorriso
passar a mão na região inf. do abdome
capacidade de contração em 4 posturas: DD, em pé com as mão apoiadas na maca, sentado, 4 apoios
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Músculos globais
Pranchas
Pontes
Abdominais
Gato
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Subgrupo de trações
São pacientes com compressões
Tem sinais e sintomas neurológicos: força, reflexo e sensibilidade
Piora na extensão lombar - distalização da dor
Ciática passa do joelho
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Tratamento
Apesar destes pacientes responderem bem a tração, estudos são necessários para determinar parâmetros
Intensidade, frequência, ciclo (constante ou intermitente), tipo (mecânica, manual, flexo-distração)
Pacientes com sensibilização nervosa podem piorar
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Subgrupo de movimentos específicos
Um movimento deve centralizar, abolir os sintomas e o inverso tem que piorar os sintomas
Se ele prefere extensão - será tratado em extensão
Muito importante os exercícios domiciliares
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Exemplo: Paciente com dor lombar há 20 dias relata que em pé não sente dor, nem em DV e nem em DD com pernas em extensão, também relata que caminhar é tranquilo, se espreguiça o tempo todo, mas sentado, agachado, quando faz flexão do tronco sente dor.
Padrão de preferência?
Tratamento será em qual movimento?
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realizar o teste em extensão mantida por 10 segundos, se melhorar (centralizar ou abolir) tratar com extensão
10 repeticões dos movimentos a cada 2 ou 3 hs
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DISCOPATIA DEGENERATIVA
 Tratamento Conservador: 
Objetivos a médio e longo prazo:
estabilização segmentar (fortalecimento muscular)
flexibilidade muscular
manter atividade física regular
evitar sobrecargas (peso corporal)
boa alimentação (nutrição do disco)
evitar consumo de álcool e cigarros (degeneração articular)
DISCOPATIA DEGENERATIVA
 Tratamento Cirúrgico: 
sintomas neurológicos graves
déficit neurológico progressivo
falha do tto. conservador
dor recorrente com limitações
DISCOPATIA DEGENERATIVA
 Tratamento Cirúrgico: 
Discectomia + Laminectomia
Discectomia percutânea
Nucleotomia percutânea
Artrodese
DISCOPATIA DEGENERATIVA
 Pós-Operatório:
analgesia e reparo tecidual
1° PO: repouso no leito
2° PO: ortostatismo e início da marcha
 sem sobrecarga de movimentos (colete*)
1° mês: isométricos e alongamentos
 hidroterapia
Após 1° mês: flexibilidade muscular 
 força muscular
 treino funcional

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