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TERMOTERAPIA Profa. Thais Bandouk CALOR COMO RECURSO TERAPÊUTICO “É a utilização de agentes terapêuticos que produzem calor”. “Aquecem seletivamente diferentes partes do corpo, com os picos de temperatura em diferentes localizações (calor superficial ou calor profundo)”. “A termoterapia não é a cura para nenhuma das indicações para as quais é usada, mas é um adjunto a outras terapias se usada de forma correta”. Calor: CLASSIFICAÇÃO: Calor Superficial: aquecimento da pele até tecido subcutâneo; Ex: parafina, bolsas de água quente, turbilhão. Calor Profundo: aquecimento de tecidos 3 a 5 cm abaixo da pele, sem aquecer a pele e tecido subcutâneo. CALOR SUPERFICIAL: EFEITOS FISIOLÓGICOS: velocidade das reações químicas ( metabolismo celular – 2 a 3x mais rápido cada de 10 C); gasto energético; fluxo sanguíneo – vasodilatação; consumo de O2 – facilita a cicatrização - chegada de células inflamatórias; sudorese; permeabilidade celular - inflamação; limiar para a dor / teoria das comportas; espasmo muscular; altera propriedades viscoelásticas do tecido conjuntivo. EFEITOS DO CALOR SUPERFICIAL: 1. EFEITOS HEMODINÂMICOS: -Vasodilatação. 2. EFEITOS METABÓLICOS: -Aumento do metabolismo. 3. EFEITOS NEUROMUSCULARES: - Alteração na velocidade de condução nervosa. -Aumento do limiar da dor. -Efeito da extensibilidade tecidual (maior maleabilidade tecidual). EFEITOS HEMODINÂMICOS: Vasodilatação local e aumento do fluxo sanguíneo; Vasos cutâneos (calor superficial); Estimulação de termoceptores: a. Axônio liberação de bradicinina (mediador vasoativo) relaxamento da musculatura do vaso vasodilatação. b. Diminuição da atividade simpática Redução da contração da musculatura do vaso. EFEITOS NEUROMUSCULARES Efeitos da extensibilidade tecidual: organização das fibras de colágeno. Aumento da velocidade de condução (2m/seg a cada 10°). Aumento do limiar da dor a. Inibição da transmissão do estímulo doloroso; b. Melhora da circulação local; c. Melhora da isquemia; d. Facilitação da cicatrização; e. Efeito placebo relaxamento muscular. EFEITOS METABÓLICOS Aumento do metabolismo tecidual a. Aumento fluxo sanguíneo b. Remoção dos resíduos inflamatórios c. Aumento das reações enzimáticas e bioquímicas d. Aceleração do processo inflamatório O calor superficial aplicado ao corpo provoca ligeiro aumento de T° (dificilmente ultrapassam 40°) EFEITOS TERAPÊUTICOS: Alívio da dor (hipoalgesia / analgesia); espasmo mm – relaxamento mm; ADM - rigidez articular; Permitir mobilização precoce; Reparação tecidual e retorno functional. CONTRA – INDICAÇÕES: Resposta inflamatória aguda; Feridas abertas / tecido em reparação; Pacientes anestesiados ou com alteração da sensibilidade (ex. LM); Risco de tromboembolismo; Hemorragias; Distúrbios cognitivos; Tumores malignos. PRECAUÇÕES Gravidez Alterações circulatórias Edema Insuficiência cardíaca Metal no local de aplicação Cicatrizes abertas (métodos de condução) MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CALOR CONDUÇÃO CONVECÇÃO CONVERSÃO/ IRRADIAÇÃO (EX. Infravermelho) RECURSOS TÉRMICOS: POR CONDUÇÃO: -bolsas de água quente, -hidrocollator, -almofadas de aquecimento elétrico, -compressas químicas, -banho de parafina. POR CONVECÇÃO E CONDUÇÃO: -banho de turbilhão -tanque de HUBBARD, - duchas. AQUECIMENTO SUPERFICIAL POR CONDUÇÃO Contato direto com a pele Quantidade de calor depende de: Tempo de fluxo Área pela qual ela flui Gradiente de temperatura Condutividade térmica Espessura da camada HIDROCOLLATOR: GEL DE SILICATO EM UMA BOLSA DE ALGODÃO OU LONA; AQUECIDOS EM BANHO MARIA TEMPERATURA: 71 A 79 C, DURAÇÃO 20 A 30 MIN AQUECIMENTO SUPERFICIAL BOLSA DE ÁGUA QUENTE: USO DOMÉSTICO TEMPERATURA: 40 – 45 C TEMPO DE APLICAÇÃO: 20 – 30 MIN POSICIONAR O PACIENTE CUIDADOS COM DÉFICITS DE SENSIBILIDADE ALMOFADAS ELÉTRICAS: RISCO DE QUEIMADURAS Vantagem: facilitar o uso noturno Compressas Químicas: RISCO DE QUEIMADURAS QUÍMICA TEMPERATURA 38 – 40 C; ROLO QUENTE BANHO DE PARAFINA: PARAFINA: ISOLANTE CONDUTOR E TÉRMICO PONTO DE FUSÃO DE 51 A 54,5 C DA PARAFINA UTILIZADO NAS EXTREMIDADES HIGIENE?? MÉTODO DE MERGULHO / LUVA DE PARAFINA APLICAR DE 6 A 12 VEZES (LUVA DE CERA) ENROLAR EM SACO PLÁSTICO E TOALHA (ISOLANTE) IMERSÃO (20 A 30 MIN) MANTER POR APROXIMADAMENTE 30 MIN PINCELAMENTO MENOS UTILIZADO, USO DE PINCEL AQUECIMENTO SUPERFICIAL POR CONVECÇÃO Aquecimento por meio do contato direto com o meio fluido. Estímulos mecânicos podem aumentar a produção de calor local. Meio aquecido. BANHO DE TURBILHÃO E TANQUE DE HUBBARD: TEMPERATURA DE 37 A 40 C (RISCO DE QUEIMADURAS) APLICAÇÃO: 15 A 30 MIN NUNCA DEIXAR PACENTE SOZINHO AJUSTAR PRESSÃO E DIREÇÃO DO JATO NÃO TAPAR A SAÍDA DE ÁGUA DO JATO HIGIENE PACIENTES QUEIMADOS TANQUE DE HUBBARD BANHO DE TURBILHÃO
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