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Profa. Thais Bandouk HISTÓRIA JAMES MCMILLAN (1913 – 1994) - Londres; Engenheiro mecânica de fluídos; Nadador de Competição; 1950 – Escola Halliwick para meninas deficientes; Observação de movimentos impossíveis em solo; OBJETIVO: Ensinar incapacitados a nadar e integração social. 1952 – ASSOCIAÇÃO DE TERAPIA AQUÁTICA 1963 – Cursos anuais em Bad Ragaz; 1986 – Conferência Halliwick (encontro científico em 20 países); 1994 – FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE HALLIWICK. ASSOCIAÇÃO BRASIL HALLIWICK. Finalidades do Método: Ensinar sobre controle de equilíbrio na água. Ensinar incapacitados a nadar. Integração social. “Ensinar a equilibrar-se na água usando os princípios de mecânica dos líquidos, momentos de inércia para controlar movimentos indesejados e movimentação do corpo por estimulação tátil.” “Observou-se que melhorava a postura, o controle cervical, movimento geral e acima de tudo comportamento pessoal.” FACILITAR REAÇÕES DE POSTURA E EQUILÍBRIO; CONTROLES ROTACIONAIS; TRABALHO EM GRUPO; PROGRAMA DOS 10 PONTOS; NATAÇÃO. ADAPTAÇÃO MENTAL: envolve o reconhecimento de duas forças atuando sobre o corpo na água: gravidade e empuxo. Os efeitos combinados dessas forças levam a um movimento rotacional. RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO: enfatiza o uso de grandes padrões de movimento, particularmente com os braços para restaurar e/ou manter o equilíbrio. INIBIÇÃO: a capacidade de criar e manter uma posição ou postura desejada. quando a inibição é desenvolvida, o nadador é capaz de conter todo movimento indesejado. FACILITAÇÃO: a capacidade de criar um movimento mentalmente desejado e fisicamente controlado por quaisquer meios sem recursos de flutuação. APRENDIZADO: passo importante – rotação de 360º. Princípios metacêntricos da água e os padrões rotacionais. O que foi aprendido na água pode ser reproduzido em solo. Fortalecer e/ou melhorar grupos musculares fracos, ADM, Facilitar reações posturais e de equilíbrio, Melhorar a condição física geral, Melhorar a adaptabilidade mental, Reduzir dor, Controlar a espasticidade. EMPUXO / GRAVIDADE: variar a profundidade da água para ou o suporte pela flutuação. Profundidade crítica nível T11. TURBULÊNCIA: para auxiliar ou perturbar o controle de equilíbrio, mover o paciente através da água. METACENTRO: refere-se a teoria do equilíbrio de qualquer objeto flutuando na água. ONDAS: criar ondas para ou força de trabalho. ESTIMULAÇÃO DA PELE: controle da postura e/ ou movimento. DESVIO OCULAR: importante para controle da cabeça. TRANSFERÊNCIA: capacidade de criar movimento em uma área do corpo e transferi-lo para outra área. Tônus é influenciado pelo estímulo proprioceptivo estimulado pelas forças gravitacionais. do tônus = 10 minutos de imersão. METACENTRO: CG centro de gravidade. CF centro de flutuação. O CG existe quer um objeto esteja submerso ou em terra firme, e é determinado pela forma do objeto. O CG de um corpo humano “normal” é em torno do nível de L2. O CF pode ser considerado somente se um objeto estiver parcial ou completamente submerso. O CF é definido como o centro do volume de água deslocado, ele está sempre abaixo da superfície da água. Um objeto com raio pequeno é fácil de mover e retornar à posição. 1- Se uma parte qualquer do corpo for levantada da água, o corpo roda para tentar levar essa parte de volta para dentro. 2- Se um membro for cruzado através da linha mediana, o corpo rola para o mesmo sentido do movimento. 3- Se o volume do corpo for menor na direita, ele rolará para este lado (amputado). Área de pega deve ser pequena (mínima estimulação tátil). Evitar estimular áreas que levem à movimentos indesejáveis. Apoio deve ser tirado gradualmente (pegas mais distais). Área ideal entre T11 e S2. Posição vertical. Posição supino. 1ª. Fase - AJUSTAMENTO MENTAL 1) Controle respiratório e desprendimento 2ª. Fase - RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO 2) Rotação vertical 3) Rotação sagital 4) Rotação lateral 5) Rotação combinada 6) Inversão mental 3ª Fase- INIBIÇÃO 7) equilíbrio estático 8) deslizamento turbulento 4ª. Fase- FACILITAÇÃO 9) Progressão simples 10) Movimentos básicos 1ª FASE - AJUSTAMENTO MENTAL: 1º Ponto: controle respiratório e desprendimento: -Superar a dificuldade de inspiração e expiração (pressão da água) - Entrar no ambiente da água, manter postura e equilíbrio. ◦ Início nível de S2 posição de cubo ◦ dificuldade manter os braços fora da água para dar estabilidade. Desprendimento/Desligamento: ENCAIXE / DESENCAIXE: ◦ ENCAIXE – paciente é suportado pelo terapeuta, ◦ DESENCAIXE – remoção gradual do suporte (não somente físico, mas também mental). - face a face, - pega em T11, - posteriormente em S2, - Braço sobre braço, antebraço-antebraço, palma- palma. - posicionamento atrás do terapeuta. ◦ SUPORTE É RETIRADO – QUANDO PACIENTE ALCANÇA CONTROLE. 2ª FASE - RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO (sempre com rotação de cabeça) O equilíbrio é atingido quando o paciente ganha controle de rotação em torno dos três eixos. 2º PONTO: Rotação Vertical/Transversal – mudar de orstostatismo para supino. É a habilidade de controlar movimentos ao redor do eixo indo de lado a lado (eixo fronto-transversal). Por exemplo: - da posição em pé, inclinar-se à frente para soprar bolhas. - da posição em pé para a flutuação de costas na água. - da posição de flutuação de costas para a posição em pé (com ou sem apoio). - ser capaz de manter a posição em pé sem desequilibrar para frente ou para trás. 3º PONTO: Rotação Sagital – encostar a orelha na água. É a habilidade de controlar movimentos para o lado ao redor do eixo sagito-transversal. Por exemplo: - na posição em pé colocar um ouvido na água - na posição em pé realizar movimentos laterais. 4º PONTO – Rotação Lateral/Longitudinal É a habilidade de controlar movimentos ao redor do eixo longo do corpo como o eixo que passa desde a cabeça até o dedo do pé (eixo sagito-frontal). Este movimento pode ser na posição em pé ou em flutuação na horizontal. Por exemplo: - na posição em pé girar no mesmo lugar - da posição de rosto na água rolar para a posição de flutuação horizontal - quando nadando de frente, girar para inspirar. 5º PONTO – Rotação Combinada: - rot. vertical combinada com a rot. lateral, - voltar a posição supina – posição segura para respirar. É a habilidade de controlar movimento utilizando qualquer combinação de rotações. Dá ao “nadador” o controle nas três dimensões de movimentos na água. Por exemplo: - da posição sentado na borda, entrar na água rolando até a posição de flutuação de costas na horizontal. - readquirir uma posição estável, em flutuação de costas, após desequilibrar à frente. - virada olímpica quando nadando na direção da borda. 6º PONTO – INVERSÃO MENTAL: restauração do equilíbrio. “Nadador” deve inverter seu pensamento e perceber que flutua e não afunda. Atividades de submersão são ensinadas. Ele experimenta o Empuxo e como é difícil permanecer embaixo d'água. Exemplos de empuxo são: - o “nadador” retira seus pés do fundo da piscina e sente que a água pode sustentá-lo (saltando como Coelho) -recolher objetos do fundo da piscina e sente o empuxo trazendo você de volta a superfície. 3ª FASE-INIBIÇÃO ensina os pacientes a manter uma postura quando eventos podem deslocar o corpo. 7º PONTO – EQUILIBRIO ESTÁTICO: Atividades desafiam posição equilibrada de um pacientepara encorajá-lo a corrigir-se. Ex.: causar turbulência 4ª FASE – FACILITAÇÃO Movimento controlado através da água Realizado com o paciente deitado em flutuação supino – o terapeuta produz turbulência embaixo dos ombros do paciente. 8º PONTO - DESLIZAMENTO TURBULENTO -ensina o paciente manter uma posição equilibrada enquanto está sendo movido passivamente através da água. -Realizado com o paciente deitado em flutuação supino – o terapeuta produz turbulência embaixo dos ombros do paciente. 9º PONTO PROGRESSÃO SIMPLES: quando o paciente já mantém postura equilibrada enquanto está sendo movido passivamente ele começa a tentar movimentos ativos delicados para impulsionar-se através da água. 10°PONTO MOVIMENTO BÁSICO: são ensinadas braçadas de natação. Inicia-se nado de costas com braçadas duplas. 1. O jogo deve ter nome. 2. Um sistema de verificação. 3. O jogo deve ter ritmo e música. Conhecer seus pacientes e usar atividades apropriadas. a) Começar a terapia ajudando o paciente. b) Progredir até o paciente ser capaz de fazer a atividade independentemente. c) Dar ao paciente uma situação na qual o objetivo final não seja conhecido. d) Se o paciente não for capaz, ajudá-lo a passar pelo processo inteiro. Cada paciente forma par com 1 instrutor treinado Grupo ideal – 5 pares Cada grupo – 1 líder – dá instruções Cada jogo no máximo 3 minutos Atividades 1 X semana Sessões 30 minutos Após 10 pontos – incentivar competições de natação.
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