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Reabilitação Funcional Marcha e dispositivos

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CICLO DA MARCHA
PROF. ALEXANDRE M. TANAKA
Ciclo da marcha
O que é a marcha?
Sequência de repetições de movimento dos membros
para mover o corpo para frente enquanto mantém a
estabilidade no apoio. O corpo humano integra os
movimentos dos vários segmentos e controla a
atividade muscular, de modo que o gasto energético
seja mínimo.
Ciclo da Marcha (Passada)
 Compreende a unidade
funcional da marcha:
desde o contato inicial do
membro até o contato
inicial seguinte do mesmo
membro (calcanhar)
 Ciclo da marcha = Passada = Intervalo entre 2 
toques com o mesmo pé no solo.
Divisão do Ciclo
 O ciclo é dividido em 2 fases:
 Apoio: período durante o qual o pé está no solo.
 Balanço: período em que o pé está no ar para 
proporcionar o avanço do membro.
Fase de Apoio
 Corresponde a 60% do ciclo de marcha.
 Subdividido em 3 intervalos de acordo com a presença 
de um ou dos dois pés no solo.
 O início e o final do apoio envolve a presença dos 2 pés 
no solo (duplo apoio) e a porção média envolve a 
presença de apenas um pé (apoio simples).
Fase de Balanço
 Subdividido em 3 intervalos:
- Balanço inicial
- Balanço médio
- Balanço terminal
1º Duplo Apoio 2º Duplo Fase de Novo
Apoio Simples Apoio Balanço Ciclo
10% 40% 10% 40% 
Ciclo de Marcha – Apoio
CI
RC AM AT PB
0% 60%
Ciclo de Marcha - Balanço
BI BM BT
60% 100%
Fases da Marcha
Ciclo de Marcha
Fase de Apoio
(60%)
Período em que o pé está em contato com o solo
Fase de Balanço
(40%)
Período em que o pé está fora do solo
Corresponde ao apoio simples contralateral
1º Duplo Apoio
(10%)
Apoio Simples
(40%)
2º Duplo Apoio
(10%)
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA A 
MARCHA
INTRODUÇÃO
Paralisia
Amputação
Sem
descarga
de peso
 Equilíbrio
Órteses
INTRODUÇÃO
 Por que antecipar a deambulação?
Melhorar a circulação;
 Evitar descalcificação óssea;
Auxiliar a função pulmonar.
CUIDADOS INICIAIS
 Precauções de apoio de peso;
 Paciente  segue as instruções?
 Avaliar a ADM e FM;
TIPOS DE DISPOSITIVOS 
AUXILIARES
INDICAÇÃO DE DISPOSITIVOS 
AUXILIARES
 O que considerar?
 Quantidade de apoio que será necessária?
 Incapacidade;
 Coordenação;
 Estabilidade;
TIPOS DE DISPOSITIVOS
BARRAS PARALELAS
 Para apoio e estabilidade 
máximos;
 Limita a mobilidade;
 Altura:
 Paciente em pé;
 15° a 20° de flexão de 
cotovelo;
 5 cm mais largas que a pelve;
ANDADOR
 Estabilidade e apoio máximos;
 Permite mobilidade;
 4 pernas: 2 ou 4 podem ser rodas;
 Podem ser dobráveis;
 Altura:
 15° a 25° de flexão do cotovelo ou
 Altura do processo estilóide da ulna 
(c/ pcte em pé).
ANDADOR
 Desvantagens:
 Incômodos e difíceis de guardar e transportar;
Uso prejudicado em escadas;
 Velocidade da deambulação;
Padrão de marcha anormal;
MULETAS AXILARES
 Poucas estabilidade;
 Muitos padrões de marcha;
 Deambulação mais rápida;
 Altura:
 2 ou 3 dedos abaixo da axila;
 Ponteiras - 15 cm além dos pés;
 15° a 25° de flexão do cotovelo;
MULETAS AXILARES
 Desvantagens:
 Menos estáveis que o andador;
 Lesões neurovasculares;
 Pcte deve ter bom equilíbrio;
 Necessita de grande FM de MMSS;
MULETAS CANADENSES
 Sinonímia: muletas de Lofstrand ou de antebraço;
 Indicação para longos períodos;
 Pctes com estabilidade e coordenação;
 Fácil de transportar e guardar;
 Sem risco de leões neurovasculares;
 Ajuste:
 Paralela à tíbia e ao fêmur;
 Braçadeira superior  2,5 cm a 4 cm abaixo do olécrano;
 Mão:
 15° a 20° de flexão de cotovelo ou 
 Altura do processo estilóide da ulna. 
MULETAS CANADENSES
 Desvantagens:
 Menos estáveis que o andador;
 Necessidade de bom equilíbrio em pé e FM em 
MMSS;
 Insegurança (geriátricos);
BENGALAS
 Aumentam o equilíbrio e a estabilidade;
 Funcional em escadas e peq. espaços;
 Fácil transporte;
 Ajustes:
 Mão  processo estilóide da ulna 
(bengala paralela ao fêmur);
 15° a 25° de flexão do cotovelo;
PADRÕES DE MARCHA PARA O 
USO DE MULETAS
Padrão de 3 pontos
 2 muletas ou 1 andador;
 Sustentação de peso em 1 único MI;
 44,4% a 49% do peso corporal  MMSS;
 Avaliar FM MI não acometido e MMSS;
 Gasto energético  2 x > que o normal;
Padrão com sustentação parcial 
do peso
 Modificação do padrão de 3 pontos;
 2 muletas ou 1 andador;
 Sustentação de peso pelas muletas e pelo 
membro afetado;
 Instrução: progressão com “calcanhar-dedos 
dos pés”
Padrão de 4 pontos
 Assistência máxima para equilíbrio;
 Dispositivos bilaterais;
 Uma muleta é avançada e depois o MI oposto é 
avançado (Ex: muleta E para frente e, em seguida, MID; 
muleta D e depois MIE)
 Padrão da marcha:
 Cruzado (semelhante ao normal);
 Lento e estável.
Padrão de 2 pontos
 Dispositivos bilaterais;
 Mais rápido que o de 4 pontos;
 Aproxima-se muito da marcha normal;
 É menos estável, requer mais equilíbrio;
 Muleta E e o MID avançam simultaneamente; muleta D 
e o MIE avançam
ATIVIDADES FUNCIONAIS
Transferências
 Levantar;
 Sentar;
 Subir escadas;
 Descer escadas;
PROTEÇÃO AO PACIENTE
 Dar apoio físico e instruções durante o treinamento;
 Ficar ao lado do paciente;
 Andar junto;
 Perda de equilíbrio  levar o pcte lentamente ao 
chão;
 Cinto de marcha
INSTRUÇÕES EM CASA
 Instruções por escrito e ilustradas;
 Certifique da compreensão dos cuidados com o 
apoio do peso;
 Ensine-o a superar as barreiras físicas;
 Evitar tapetes;
 Sem pressa!
INSTRUÇÕES SOBRE USO DE 
MULETAS 
 Ao usar muletas, cuidado com pisos molhados,
encerados ou escorregadios, pisos de cimento liso,
tapetes pequenos (particularmente em pisos
encerados) e fios elétricos ou de telefone. Evite
locais com aglomeração de pessoas e tenha
cuidado ao andar.
INSTRUÇÕES: 
1. Ao andar
 Coloque 2 muletas na sua frente, cerca de 30
centímetros à frente e 15 centímetros ao lado dos
pés.
 Empurre com as alças e endireite os cotovelos
enquanto você coloca o seu peso para a frente. Não
encoste a sua perna machucada no chão,
flexionando o quadril ou joelho.
 Apoie seu corpo no pé não machucado:
movimente-se entre as muletas, apoiando
primeiramente o calcanhar a frente das muletas.
 Movimente o seu corpo para a frente do tornozelo e
traga as muletas para a frente.
 Quando em pé, mantenha as muletas cerca de 25
centímetros à sua frente. Apoie-se sobre suas mãos e
não nos antebraços
2. Subindo escadas
 Olhando as escadas de frente, coloque as muletas
perto do primeiro degrau.
 Empurre as muletas com os braços estendidos, abaixe
a cabeça e coloque a perna não machucada no
primeiro degrau.
 Endireite as suas costas e levante as muletas e a sua
perna machucada ao mesmo tempo.
 Coloque as muletas no outro braço ao usar o
corrimão.
3. Descendo as escadas
 Fique com os dedos do pé da sua perna não machucada
perto do início do primeiro degrau.
 Dobre o joelho da sua perna não machucada para
manter o equilíbrio e desça as muletas e a sua perna
machucada até o próximo degrau.
 Apoie-se nas suas muletas e abaixeo corpo colocando a
perna não machucada no mesmo degrau.
4. Sentando em uma cadeira
 Vire-se e fique de costas para a cadeira até senti-la contra
as suas pernas, mantendo a sua perna machucada na
frente.
 Remova as muletas dos braços e segure-as com a mão.
Mova a sua cabeça para a frente e flexione o joelho até
sentar-se.
5. Levantando da cadeira
 Reverta o processo acima, mantendo a sua cabeça
para a frente e a sua perna não machucada
embaixo da cadeira ao levantar-se.

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