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TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIAS E MUDANÇAS DE DECÚBITO PROF. ALEXANDRE TANAKA INTRODUÇÃO • As trocas de decúbito e os posicionamentos no leito tem por objetivo reduzir as úlceras por pressão, também chamadas de escara ou úlcera de decúbito. • As úlceras por pressão são definidas como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes. Conduta Fisioterapêutica • A maior parte do problema pode ser evitado através do uso de materiais e equipamentos adequados para alívio da pressão, cuidados adequados com a pele e a nutrição. Materiais para alívio da pressão ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO PRINCIPAIS PONTOS PARA FORMAÇÃO DE ULCERAS POR PRESSÃO INCIDENCIA • Dados da literatura internacional estimam que entre 3% a 14% de todos os pacientes hospitalizados atualmente desenvolvem U.P. • Nos portadores de problemas crônicos e residentes em instituições de longa permanência (nursing homes), a incidência estimada é de 15% a 25%. FATORES PRE-DISPONENTES • Idade; • Estado nutricional; • Estado emocional; • Vascularização; • Características da pele; • Peso corporal; • Fatores neurológicos. Conduta terapêutica • Orientar e ensinar como e porque as trocas devem ser realizadas. • Indicar mudança de decúbito de 1 em 1 hora, e no máximo de 4 em 4 horas; • Manter alinhamento biomecânico corporal; • Avisar de pontos vermelhos para o corpo clínico; Conduta terapêutica • Manter o paciente fora do leito sempre que possível; • Usar técnicas adequadas para transferência do paciente da cama para cadeira e vice-versa. O paciente precisa ser erguido ao ser movimentado e nunca arrastado contra o colchão pois a fricção pode ser um fator que contribua para a formação de escaras; • Usar aparelhos como o trapézio ou o lençol do forro da cama para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar) o paciente impossibilitado de colaborar durante a transferência ou nas mudanças de decúbitos; Conduta terapêutica • A cabeceira da cama não deve ficar muito tempo na posição excessivamente elevada para não aumentar a pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da úlcera por pressão nessa região; • Evitar cruzar os membros do paciente para não obstruir o fluxo sanguíneo desses segmentos corporal; • Exercitar o paciente fazendo movimentos passivos nas articulações das mãos, braços, pés e pernas. Solicitar orientação e acompanhamento Tipos – Transferências passivas: feitas pelo fisioterapeuta, familiares ou acompanhantes. – Transferência ativa: realizada pelo próprio paciente. – Ambas dependerão da capacidade funcional do paciente. Posicionamentos preventivos Paciente em DD hemiplégico à direita Posicionamentos preventivos Paciente em DD paraplégico Posicionamentos preventivos Paciente em DL tetraplégico Posicionamentos preventivos Paciente em DD tetraplégico Posicionamentos preventivos Transferência ativa da cadeira para o tablado. (paciente paraplégico) Transferência ativa da cadeira para o tablado. (paciente paraplégico) Transferência da cadeira de rodas para o tablado. (Paciente tetraplégico) Transferência da cadeira de rodas para o tablado. (paciente hemiplégico) Errado Transferência da cadeira de rodas para o tablado. (paciente hemiplégico) Transferência da cadeira de rodas para o tablado. (paciente paraplégico) Posição sentado para em pé ERRADO Sentado para em pé Sentado para em pé Sentado para em pé ( Paciente paraplégico) Sentado para deitado (passar pelo DL) Decúbito lateral (pontos chave para passar para DD) DL para DD DD para DL DL para sentado (usar apoio na cervical e escápula e na fossa poplítea) DL para sentado (“como um pêndulo”) DD para sentado (Errado!!!) DD para DV DV para DD E AGORA VAMOS PRATICAR!!!!!!
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