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Prof. Alexandre Tanaka OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA DOENÇA VASCULAR ARTERIOESCLERÓTICA (DVAE) CRÔNICA TROMBOANGÍTE OBLITERANTE (DOENÇA DE BUERGER) DOENÇA DE RAYNAUD (FENÔMENO DE RAYNAUD) A perda do fluxo sanguíneo para as artérias periféricas pode ser causada por um trombo (coágulo sanguíneo), embolia, ou trauma em uma artéria. Local mais comum: bifurcação femoropoplítea, podendo ocorrer em outras bifurcações de MMII Lesões por esmagamento necessitam de reparo cirúrgico para restaurar a circulação Uma oclusão resulta em uma diminuição ou ausência do pulso e da circulação do membro acometido A gravidade depende da localização e do tamanho da oclusão, além da existência de circulação colateral Ausência ou pouca circulação colateral pode resultar em isquemia (diminuição do fluxo sanguíneo) e gangrena do membro distalmente Também chamada de Arteriosclerose Obliterante, Doença Oclusiva Aterosclerótica, Doença Oclusiva Arterial Progressiva Distúrbio arterial mais comum que afeta os MMII (95%) A circulação vai se deteriorando progressivamente devido ao estreitamento, fibrose, e oclusão das artérias grandes e médias, geralmente nos MMII Mais comum em idosos e normalmente está associada a Diabetes Artéria normal Início de depósito de gordura Início da fibrose e endurecimento Artéria endurecida e calcificada Artéria com ulceração, necrose e hemorragia Oclusão completa Aterosclerose Doença crônica que acomete homens jovens, fumantes, envolvendo uma reação inflamatória a nicotina Acomete no início pequenas artérias de pés e mãos e progride proximalmente resultando em vasoconstrição, diminuição da circulação arterial para os membros, isquemia e eventual necrose e ulceração dos tecidos moles Pode ser controlada se o paciente parar de fumar Doença arterial funcional causada por vasoespasmo, afetando mais frequentemente as artérias dos dedos Causada por uma anormalidade no sistema nervoso simpático e geralmente vista em adultos jovens Caracterizada por sensibilidade ao frio, resultando em cianose das pontas dos dedos e leito das unhas, dor intensa, perdas sensoriais e diminuição da função das mãos Os sintomas são aliviados rapidamente com o calor Mudança na cor da pele e temperatura: palidez, aparência lustrosa e cerosa da pele, diminuição da temperatura da pele, ressecamento da pele, ulcerações e gangrena ( nutrição tecidual ) Distúrbios sensoriais: diminuição na tolerância a temperaturas quentes e frias e parestesia Dor: durante o exercício = claudicação intermitente (dor que ocorre e aumenta com os exercícios) e dor durante o repouso (queimação) Paralisia: atrofia muscular e perda motora Diminuir a isquemia pela restauração ou melhora do fuxo sanguíneo: repouso no leito medicamentos anticoagulatórios sistêmicos Proteger o membro: posicionamento no leito e mudanças de decúbito CONTRA INDICADO : - O USO DE MEIAS COMPRESSIVAS (aumenta a R periférica ao fluxo sanguíneo) - AQUECIMENTO LOCAL - EXERCÍCIOS Melhorar a tolerância aos exercícios para AVDs e diminuir a incidência de claudicação intermitente (aeróbicos) Melhorar a vasodilatação (por aquecimento) Aliviar a dor durante o repouso (dormir com as pernas em posição pendente ou com a cabeceira elevada – melhorar o fluxo periférico) Prevenir contraturas articulares e atrofia muscular, principalmente no paciente confinado no leito (ADM ativa, ativa assistida ou passiva; posicionamento adequado) Prevenir ulcerações de pele (cuidados com pele, pés e unhas; calçado; evitar extremos de temperatura) Promover a cicatrização de qualquer ulceração que se desenvolva na pele Contra-indicações: A deambulação ou bicicleta devem ser interrompidas se a dor na perna aumentar com o tempo em vez de diminuir. Pacientes com dor em repouso não devem participar de um programa de deambulação ou bicicleta. Pacientes com ulcerações nos pés não devem participar de um programa de deambulação. ÚLCERAS POR PRESSÃO Fisioterapia: Orientação e realização de mudanças de decúbito Posicionamento adequado no leito LASER ÚLCERAS POR PRESSÃO Agudos e crônicos Aguda: ◦ Trombose venosa Crônica: ◦ Veias varicosas com ou sem estase venosa ◦ Insuficiência venosa crônica McCulloch (1993) TROMBOSE VENOSA SUPERFICIAL: se um coágulo (trombo) sanguíneo se aloja em uma veia superficial TROMBOSE VENOSA PROFUNDA: acomete veias profundas podendo resultar em embolia pulmonar (êmbolo: coágulo alojado em uma veia profunda se solta e circula pela corrente sg). Atribuída a estagnação venosa, lesão ou inflamação das paredes de uma veia ou estado de hipercoagubilidade de sg. A TVP envolve a apresentação dos sinais de Homan: dor, edema e calor. Distúrbios venosos normalmente acometem MMII Imobilidade e repouso no leito por um período prolongado de tempo Obesidade Lesões ortopédicas Pós operatório Tumores malignos Uso de anticoncepcionais Gravidez Insuficiência cardíaca TROMBOFLEBITE AGUDA: edema no membro, dor, hipersensibilidade nos músculos posteriores da perna que aumenta com dorsiflexão, inflamação e descoloração do membro Tratamento médico imediato!!! Repouso completo no leito Anticoagulação sistêmica Elevação do membro Exercícios e aplicação de calor ou compressão: contra-indicados! TVP Uso profilático de anticoagulantes Após cirurgia iniciar a deambulação o mais breve possível Exercícios de “bombeamento”: DF, FP, circundução tornozelo ADM passiva e ativa Meias compressivas Manter MMII elevados PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA DÍSTURBIOS VENOSOS CRÔNICOS Causas: História familiar, ocupação que exige ficar em pé em apenas uma posição, obesidade e gravidez, sedentarismo Prevalência de válvulas incompetentes DÍSTURBIOS VENOSOS CRÔNICOS VARICOSE VENOSA (veias elevadas) INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA Esses distúrbios estão associados com hipertensão venosa e estase no membro inferior e retorno inadequado do sangue ao coração. As válvulas venosas não são competentes, e o exercício não aumenta o retorno venoso DÍSTURBIOS VENOSOS CRÔNICOS O acúmulo crônico de sg nas veias causa inadequação na oxigenação das células e remoção dos resíduos metabólicos, o que leva à necrose dos tecidos e ao desenvolvimento de úlceras por estagnação venosa A insuficiência venosa crônica pode ocorrer após um episódio de tromboflebite INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: edema quando o membro fica pendente (associado com ficar em pé ou sentando por longos períodos, com piora no final do dia e diminui com elevação do membro), formigamento ou adormecimento, aumento da pigmentação e estase no membro, ulcerações e infecções de pele. Aumentar o retorno venoso e diminuir o edema Prevenir ulcerações da pele Auto massagem para linfedema Programa de exercícios domiciliares Andar regularmente Exercícios ativos leves Evitar períodos prolongados em pé ou sentado com as pernas pendentes Elevação do membro envolvido acima do nível do coração (30-45 graus) TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E VEIAS VARICOSAS Exercícios para aumentar ADM ativa Exercícios de bombeamento Massagem manual para drenar o edema. Uso de meias de compressão TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E VEIAS VARICOSAS TRATAMENTO DE LINFEDEMAS LINFEDEMA: acúmulo excessivo de fluido extravascular e extracelular nos espaços tissulares. É causado por um distúrbio no equilíbriode água e proteínas através da membrana capilar. POSSÍVEIS CAUSAS: obstrução primária ou congênita do sistema linfático, obstrução secundária a trauma ou infecção, insuficiência venosa crônica, remoção cirúrgica de vasos linfáticos Edema linfático no membro, frequentemente no dorso da mão ou pé; Aumento no peso do membro; Distúrbios sensoriais em mão ou pé; Rigidez dos dedos; Tensionamento da pele; Suscetibilidade e rachaduras da pele. Medida da circunferência do membro; Medida do volume do membro. Drenagem linfática manual Elevação Automassagens Compressão Programa individualizado de exercícios: ADM ativa, exercícios de bombeamento, flexibilidade, resistidos com baixa intensidade, condicionamento cardiovascular Cuidados com a pele AUTOMASSAGEM DE DRENAGEM LINFÁTICA EVITAR: Esforços intensos com o braço Raspar a axila com gilete Aferir pressão, tomar injeção, retirar sangue do MS da cirurgia Queimadura de sol Use protetor solar > 30 Picadas de inseto. (repelente) Dormir em cima do braço Ferir, arranhar o braço Deixar o braço para baixo muito tempo Cortar a cutícula Bolsas quentes no braço operado Desodorante com álcool Substâncias que ressequem a pele (usar hidratante) Anéis, relógios, roupas apertadas Manusear agulhas, alfinetes, facas Cartilha de orientação setor saúde da mulher Hospital São Cristóvão OBRIGADO!!!!!
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