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Somatossensorial, audição e visão, Resumo Cem bilhões

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RESUMO DE FISIO: PROVA 4/AULA 1
Precisamos extrair do ambiente as informações externas e internas do que está acontecendo. Qual a
finalidade de obtermos informações do ambiente externo e qual é a função disso? É necessário
entender o ambiente externos para garantir sobrevivência. Como eu detecto uma ameaça? Através da
visão, audição, tato,se ta quente ou frio posso me proteger.
Além da função protetora o sistema sensorial tem função de sociabilização e comunicação, através
dele me comunico com outras pessoas ou animais.Com ele gero
pensamento,cognição,conhecimento.Então,parte do que somos, pensamos ou da forma que nos
relacionamos depende da maneira que eu extraio a informação pelo meu sistema sensorial.
Temos um sistema sensorial com um objetivo geral: Extrair as informações das mais variadas possíveis
do meio que nos cerca, para que essas informações sejam usadas pelo nosso organismo com a função
de direcionar comportamento fisiológico,social e cognitivo.
Além das informações externas, temos as informações do nosso ambiente interno(metabólitos,
glicemia,PA, quimioceptores),se temos uma inflamação no intestino temos neurônios viscerais de dor na
região.Essas informações também são do sistema sensorial que são chamadas de VISCERAL que tem a
tarefa básica de informar o nosso SNC coisas internas para o seu pleno funcionamento.
Quando a informação é captada, ela viaja pelas vias neurais e chega em áreas especificas no cére bro
gerando uma informação que tem sentido,consciente e que podem ser cruzadas .Uma vez que o SN
recebe a informação de maneira adequada ,isso gera respostas apropriadas.Então, se eu conseguir fazer
a conversão daquele sinal em PA e ele trafegar na via correta e entrar na área central correta ,eu vou ter
uma analise(interpretação) e vou poder usar essa informação para interagir.
Exemplo: Quando alguém chama pelo seu nome, a primeira coisa que se faz é tentar visualizar quem ta
chamando, ou seja, minha ação é baseada por um estimulo sensitivo para poder interpretar o mundo. A
resposta não é necessariamente motora,ela também pode ser puramente intelectual,ex: To andando e
encontrei uma pessoa e não quero falar com essa pessoa,daí eu abaixo a cabeça e finjo que não vi,estou
pensando e isso é uma resposta.
Todo sistema sensorial vai ser composto por 3 elementos básicos:1- Uma célula receptora para captar o
sinal,2-uma via que vai conduzir a informação ao sistema nervoso, 3- resposta da informação que pode
ser uma resposta motora (movimento)e uma resposta de raciocínio (pensamento).
Quando estudamos o sistema sensoriai, a pele é a mais falada , mas grande parte das
sensações sensitivas vem da cabeça( olhos,orelhas,nariz) o resto vem da pele.
A maiorias das informações sensoriais são conscientes(reconhecer uma blusa vermelha), mas existem
informações sensoriais que não vão necessariamente atingir a sua consciência ,mas que seu organismo
vai usar de forma subconsciente por exemplo, nos temos dentro do
aparelho auditivo 2 órgãos sensitivos,1 especializado em recrutar som e outro especializado
em recrutar a variação de posição em relação a cabeça e corpo e isso ajuda a manter a
postura(aparelho vestibular),quando eu movimento a cabeça esse órgão ta enviando sinais
de movimento ou para se manter parado,mas isso tudo é inconsciente .Então não
necessariamente todas as informações que se transformam em PA e que atingem o SNC,
vão virar consciência,mas estarão lá, nos auxiliando a tomar decisões mesmo que seja a nível
subconsciente.
Quando falamos que o sistema nervoso sensorial permite captar estímulos,sejam eles físicos
ou químicos e que são convertidos na linguagem que o SN entende, que é PA,temos que
lembrar de uma coisa, o mundo real é o mundo que sentimos.No mundo natural existem
coisas que não captamos,mas elas existem.E pq que pra nos elas não existem?Porque não são
transformadas em PA .EX: os morcegos emitem sons.E o que vc poderia falar do som do
morcego?Nada pq vc não ouve, e vc não ouve não é pq o som não existe,é pq o seu aparelho
auditivo não consegue converter o som em PA .Existem cores como a UV que a abelha enxerga
que nos não enxergamos pq não temos como converter essa energia em PA.Então o sistema
sensorial tem algumas limitações ,parte do mundo físico ele detecta,mas existem muitos mais
coisas que ele não detecta.
Atributos básicos do sistema sensorial:
O sistema sensorial independente da sua
especificidade(audição,visão,tato,olfato),ele consegue extrair 4 características em
comum do meio.A primeira delas é a:
- MODALIDADE: É eu poder dizer o que é.Se é cor, sabor,odor ,toque,quente,frio. Então a
modalidade é eu conseguir classificar o meu estimulo dentro de uma categotegoria. Dentro
da modalidade podem existir submodalidades.Exemplo:A visão,o que eu detecto na visão? As
cores,mas existem dois tipos básicos de visão,quando eu to no escuro é difícil enxergar cor,daí
enxerga meio preto e branco,tem diferentes tipos de tons de cor.essas classificações dentro da
visão dos tipos de cor,classificação de formas(quadrado,redondo) ou movimentos,a isso tudo
eu chamamos de submodalidades,ou seja, as e s p e c i f i c id a de s qu e e x i s te m de n t r o d e ca d a 
m o d a l i d a de .Outro ex: O som é uma modalidade,já o som agudo ou grave,se é DÓ,RÉ, isso são
submodalidades do som;O sabor é uma modalidade e os tipos de sabores é uma
submodalidade.
Para eu saber que uma coisa existe,eu preciso saber daquele mecanismo básico, transformar
essa coisa do mundo,seja ela um sinal químico físico em PA. E quem vai fazer essa primeira
tarefa? CELULAS RECEPTORAS e essa tarefa na fisiologia tem um nome e se chama
transdução.
-Transdução: É a conversão de um estimulo físico ou químico na linguagem do SISTEMA
NERVOSO que é o PA.Todo sistema sensorial tem que fazer transdução.Na transdução
temos um termo chamado POTENCIAL GERADOR.Acontece que o estimulo pode
sofrer
transdução sem virar PA. Lembra do neurônio que está em estado de repouso( negativo dentro
e positivo fora);quando o neurônio fica em repouso ele esta aguardando para receber um
estimulo para fazer o PA,mas para poder fazê-lo ele tem que atingir o limiar mínimo de
voltagem que o neurônio tem que sofrer para gerar o PA.Vamos supor que uma pena bem fina
caia na sua pele e vc não sinta, ela vai causar um estimulo.E por que agente não se da conta
dela? O peso dela foi convertido numa alteração de voltagem, só que isso não atingiu o limiar,
logo não gerou PA. Quando se fala dessa possibilidade de alguns estímulos serem muitos
fracos e causar uma alteração de voltagem de maneira que não é suficiente para gerar um PA
Chamamos isso de POTENCIAL GERADOR, ou seja, a alteração de voltagem inicial causada por
um estimulo chega na célula receptora e altera a mesma, essa alteração de voltagem já é
transdução porque eu já converti esse estimulo numa outra linguagem.Só que o fato de ter um
potencial gerador não significa que terei um PA porque se o potencial gerador tiver uma
magnitude abaixo do limiar não teremos o PA. Agora se o estimulo chegou, teve transdução,
conversões numa alteração de voltagem de magnitude acima do limiar teremos PA, ou seja,
tivemos transdução com um POTENCIAL GERADOR que teve forca para gerar um potencial de
ação. Quando gera PA atinge a consciência.
CÉLULAS RECEPTORAS: Podem ser de 2 tipos:
1.célula receptora(sendo neurônio propriamente dito): Da região periférica
vai gerar a transdução,PA é encaminhado para via neural(neurônio aferente)que carregam a
informação de fora(periferia)para o SNC.Então, temos células receptora que é o próprio
neurônio.
2. célula receptora ( não sendo neurônio):Tem célulaque sofre alteração de
voltagem,mas não fazem PA. Exemplo: as primeiras células que captam os fótons da luz não
é neurônio, elas são células epiteliais especializadas em converter sinais,no caso os fótons,
em alteração de voltagem,ela faz a transdução que culmina com a liberação do
neurotransmissor que através de sinapse química vai ativar um neurônio e esse neurônio
fará o PA que vai conduzir a informação na via neural.
Então,a célula receptora pode ser de dois tipos, sendo um neurônio propriamente dito que
capta a informação,converte e gera PA ou pode ser um neurônio ligado a uma célula
especializada,onde essas célula especializada faz a transdução,faz potencial gerador e isso se
converte na liberação do neurotransmissor que a comunica com o neurônio e o neurônio faz
o PA que manda pra via neural.Geralmente, a célula receptora vai ser especializada em captar
um único tipo de estimulo( unipodal),mas também pode ser polipodal que capta mais de um
estimulo(raro). A maioria das células receptoras vai ser classificada em:
- FOTOCEPTORAS: Célula receptora que existe na retina que é especializada na conversão dos
fótons em POTENCIAIS GERADORES que vão virar PA.
-MECANOCEPTORES: São células receptoras especializadas na conversão de forca
física(pressão).Quando algum objeto é pressionado contra sua pele vc sente esse toque porque
vc tem neurônios chamados macanoceptores que são células especializadas na conversão de
pressão em potencial gerador que pode gerar PA.Ex: O SOM é um estimulo físico de onda de
pressão que se propaga no ar,outro exemplo é quando fazemos alongamento,as células
mecanoceptoras sentem o estiramento e convertem essa forca física de estiramento em
potencial gerador que gera PA.
-QUIMIOCEPTORES: Os quimioceptores seriam células receptoras especializadas em detectar
elementos químicos do ambiente,como a gustação(quando mastigamos expomos varias
substancias químicas do alimento às células receptoras na boca e essas células quimioceptoras
vão converter esse sinal químico em potencial gerador que pode levar a um PA.Esse tipo pode
ser polipodal porque podem captar mais de um tipo de estimulo.
-TERMOCEPTORES: São neurônios especializados que existem na superfície da nossa
pele.A superfície da nossa pele tem uma temperatura media que é de 34 graus que é diferente
da nossa temperatura interna.A temperatura externa é uma somatória de atividade de
neurônios.Os termoceptores tem uma medida pra disparar o PA quando ta frio, quando ta
quente e quando ta médio existe uma combinação.Mas não se babe como esse neurônio
detecta as variações de temperatura no corpos.Essa categoria de neurônios que sofre
alterações de voltagem diante de mudanças de temperatura são chamados de termoceptores.
-nocecptores:são os neurônios especializados na conversão de dor, ferimento,inflamação vc
sente dor devido a esses neurônios que estão La.
VIAS NEURAIS: Tudo que está na natureza pode ser convertido em potencial gerador
que pode gerar um PA e o SN vai interpretar.Então,como que o sistema nervoso separa o que
cor, sabor, dor se todos esses estímulos viram PA? Pelas vias neurais. Quando eu tenho essas
conversões que acontecem em células especificas periferias, essa conversão vai caminhar por
um trajeto especifico.Exemplo, Lá da retina vai sair pelas células ganglionares formando o
nervo óptico que vai passar por uma via que vai chegar em UM local especifico que é o córtex,
na região occipital,somente quando a informação chagar no córtex occipital é que vamos ter a
consciência se a cor é vermelha.O nosso córtex cerebral que é considerado a região mais
evoluída, mais elaborada no termo de organização,cognição,onde se consegue desenvolver
consciência,raciocínio, linguagem e memória é o local onde tudo isso acontece.A maioria das
transduções sensoriais vão ser transduzidas, vão percorrer vias especificas e vão atingir áreas
especificas do córtex cerebral onde vai existir uma área pra visão, uma área pra audição,
gustação, memória.
Imagina uma pessoa que teve um Derrame que atingiu o córtex (morreram os neurônios do
córtex),essa pessoas faz transdução,ela carrega a informação ate um ponto,mas quando ela
deveria ser reconhecida e interpretada,isso não acontece porque os neurônios do córtex não
existem mais.Outra exemplo: no meio do caminho da transmissão do estimulo do som teve um
erro e a informação do som foi parar La na visão, eu vou ouvir um som e ver uma coisa.Existem
pessoas com esse problema,então algumas pessoas com problemas na via,podem levar a
informação com o sinal pro local errado no córtex acabam fazendo reconhecimento e
passando a informação de forma errada.Tem gente que vê chuva colorida;ouve o som e sente
sabor na boca(raros),mas existem.
INTENSIDADE: Podemos dizer se o estimulo é forte ou fraco.EX:Toque.Vc sabe dizer se
é forte ou fraco e isso chamamos de intensidade.Como é que o neurônio sabe? Primeira
coisa, ele tem que saber que o estimulo existe. Se eu fizer uma transdução com um
potencial gerador sublimiar não vai acontecer nada, tem que ter intensidade o suficiente
para gerar o PA;a segunda coisa é poder variar a freqüência do PA( quantos PA acontece
num determinado tempo)Então, quando eu aperto cada vez mais forte a minha perna eu
estou aumentando a freqüência de disparo e vai chegar La na minha consciência a
informação que o estimulo é
forte, então existe uma relação entra freqüência de PA e intensidade de estimulo porque
quanto maior a freqüência de PA maior foi a intensidade do meu estimulo. Obviamente que
vai ter um nível máximo,pois o neurônio não vai poder disparar PA eternamente porque o
neurônio não pode aumentar demasiadamente a freqüência do PA, pois existe um limite
Maximo de freqüência. Por que existe uma limitação da freqüência do PA? P o r que a 
p r ese n ç a do pe rí odo r e f r a t á r i o a b so l u t o li m i t a m i nha f r e qüê n c i a de P A e se eu estou no
período refratário absoluto não posso gerar PA.
Alem disso, temos a quantidade de células receptoras ativadas,obviamente a quantidade
de células disparando num determinado momento tbm é uma informação que o sistema
pode usar para saber a intensidade do estimulo.
LOCALIZAÇÃO: Além de saber o que é, se é forte ou fraco, preciso chegar no local certo. A
localização é onde o estimulo está, isso é mais evidente na pele. Se eu estiver de olhos
fechados e alguém tocar a minha pele eu sei se é no braço direito/esquerdo,se é forte ou
fraco,localização do estimulo. A localização do estimulo depende de uma característica de
organização do sistema sensorial que se chama CAMPO RECEPTICO.
O CAMPO RECEPTIVO é a região que o neurônio cuida.Suposição: Digamos que temos um
neurônio cuidando de uma determinada região da pele,essa região que ele inerva é o campo
receptivo dele, e qualquer estimulo que cair nessa região é ele que faz a transdução e assim
todo o resto. Os campos receptivos ou as regiões inervadas por cada neurônio podem ser
grandes ou pequenas. Na ponta dos dedos temos uma sensibilidade muito maior e se vc tiver
no escuro você vai tentar apalpar pq na ausência de visão nos usamos o tato,pois nessa região
temos muitos neurônios ( muitíssimos) sendo neurônios de campo receptivo pequenos.Eu
extraio com a minha polpa dos dedos muita informação.Entao agente fala que alguns setores
da nossa pele são bastante inervados com neurônios que tem campo receptivos pequenos,cada
pedacinho tem um neurônio muito potente onde o estimulo cai ali e já se tem um PA,sendo por
isso que de olhos fechados tatiamos alguns objetos para nos localizar.As regiões da pele do
tronco tem neurônioscom campos receptivos grandes e esse neurônio cuida de um pedaço
muito grande,vamos supor que dois objetos tocaram em regiões diferentes da pele do
antebraço,mas caíram no mesmo campo receptivo do neurônio,vamos ter apenas um PA,agora
se eu tenho estimulo em dois pontos muito distante um do outro (UM no braço e outro no
antebraço)posso ter 2 PA com dois tipos de informação.
Campos receptivos numerosos e pequenos transmitem maior informação de detalhes,maior
precisão de informação pois gera mais PA.Campos receptivos maiores, transmitem menos
informação, são menos precisos.
A pele é sempre o exemplo mais usado ,mais tbm pode ocorrer na visão.Se eu focar um
objeto eu posso extrair uma serie de informações visuais( forma,cor) essa riqueza de
informações eu obtenho quando as informações da visão caem num ponto da minha retina
que se chama fóton, ali os neurônios que inervam são de campos receptivos pequenos,então
toda informação nessa região é com muita riqueza de detalhe. SE eu focar um ponto e
alguém me perguntar o que eu tenho a esquerda ou direita? Eu sei dizer que tem coisas ou
alguém sentado, mas não vou saber dizer, por exemplo, a cor da camisa de quem ta sentado
(visão periférica) tem pobreza de detalhes pois os neurônios da extremidade da retina está
dando informações menos detalhadas pq os campos receptivos são maiores.
DURAÇÃO: Também posso dizer qual é a duração através de uma propriedade do sistema
sensorial chamada ADAPTAÇÃO.
Na adaptação existem neurônios que se adaptam e neurônios que nunca se adaptam. O que é
se adaptar para o neurônio? É ele deixar de gerar PA (responder), tem neurônios que geram PA
o tempo inteiro e tem neurônios que gera e para.E essa característica de gerar ou não PA se
chama adaptação.
Adaptação rápida: Vamos ter neurônios de adaptação rápida, onde o estimulo vai gerar o PA,
porém se o estimulo permanecer na mesma intensidade o neurônio vai para de gerar o
sinal(ADAPTACAO RÁPIDA ).
Adaptação lenta:Por outro lado existem neurônios que geram o PA e enquanto o sinal
permanecer ele vai gerar PA( ADAPTACAO LENTA).Quando eu coloco um relógio eu estimulo
uma serie de neurônios e eles todos geram PA,e os estímulos continuam, mas não sentimos pq
esses neurônios se adaptaram,deixando de geram PA acontecendo a adaptação rápida, com as
roupas, jóias tbm é a mesma coisa.
A DOR incomoda pq os neurônios da dor são de adaptação lenta, enquanto estiver gerando
estimulo de dor eles estão gerando PA. Isso tem uma função pq a dor é um aviso de que
alguma coisa está errada e que o individuo precisa tomar as devidas providencias.
Os neurônios aferentes que vão produzir potencial de ação, podem ser mielinizados,
fracamente mielinizados ou amielínicos. A bainha de mielina envolve o neurônio dando a ele a
condição saltatória e isso implica na velocidade que a informação vai chegar.As vias sensoriais
onde os neurônios são altamente mielinizados,elas conduzem a informação muito mais rápida,
neurônios que não tem bainha de mielina convergem de forma lenta e contínua,exemplo disso
são os neurônios da dor que tem fibras tipo C , geram devagar e continuamente o PA.
***NO livro pode ter essa classificação A, B e C em relação a mielina dos neurônios .
 SISTEMA SOMATOSENSORIAL (PELE)
São as informações que são oriundas de um grande órgão sensitivo, a pele.
** existe alguns estímulos que provém da pele mas que não atinge nossa consciência :
um deles é a
PROPRIOCEPÇÃO : Quais
são essas sensações:
o Propriocepção: informação sensitiva oriunda de articulações, tendões e
músculos<> quando músculos trabalham e geram força, esses neurônios
transmitem informações <> normalmente esse tipo de informação não
atinge a consciência, ela é usada no córtex motor pra ele orientar os
movimentos.
o Tato: quando algo toca nossa pele podemos definir diversas característica
<> se o objeto é frio, quente, peso forte, fraco médio, > força que envolve
o toque. (99% dessa informação atinge a nossa consciência – chega até o
córtex apropriado).
Pele possui neurônios periféricos sensitivos distribuídos por todo o corpo, o papel dele
é colocar a pele em contato com os diversos estímulos e promover a transdução e
geração de potenciais de ação (transformar o estímulo na linguagem do SNC).
Como é esse neurônio da pele? formato?
Subtipos diferentes com características comuns: todos eles vão ter uma parte
desse neurônio que é o terminal que vai estar em baixo da pele, o axônio longo vai viajar
e o corpo celular está no gânglio da raiz dorsal da medula espinal. A porta de entrada da
informação sensitiva para o SNC é a medula, para toda a área dos MMSS, MMII e uma
parte do pescoço (toda a área do pescoço pra baixo) todos vão possuir essas
características.
Organização geral da medula espinal:
Neurônio na pele, axônio longo vai viajar e o corpo celular estará no gânglio da raiz
dorsal da medula. E a pele da face será inervada em grande parte pelo NC V trigêmeo, que
é misto, possui neurônios motores e sensitivos, e os sensitivos são esses da face, que vão
viajar pelo trigêmeo e vão enviar informação ao tronco encefálico, sendo que a ideia é a
mesma transdução > PA. Neurônios pseudo-unipolare
Exemplos principais de neurônios que inervam a pele:
** temos dois tipos de pele : com pelo(neurônio que se enrola ao redor do folículo
piloso), e sem pelo (pele labra, região de mais sensibilidade, região da mão, pés,
polpa dos dedos).
 Maioria dos neurônios do Tato são <> MECANOCEPTORES <> detecta uma
força física que é a pressão (90% de todos).
 Corpúsculos de MERKEL e MEISNER> que está bem próximo à superfície
da pele > digitais> objetos leves e estímulos mais fracos provavelmente vão estimular esses
neurônios
 Corpúsculos de PASSINI, RUFINI > estão mais nas camadas profundas da pele
<> pra ativar esses neurônios, a pressão e a força aplicada à pele deverá ser
um pouco maior.
 Tanto MERKEL, MEISNER, PASSINI E RUFINI estão envoltos por alguma
estrutura como tecido conjuntivo ......não está livre <> terminais
axonais encapsulados.
  Terminações nervosas livres também presentes na pele <> terminal está sozinho
sem nenhuma cápsula ou proteção envolta <> são nociceptores <> mais envolvidos na
sensação da dor.
 As terminações nervosas das regiões onde a pele possui pelo, estes se enrolam
nos pelos e quando esse sofre algum estímulo, se move de um lado pro
outro, gera potenciais de ação.
**** MEISNER, PASSINI, MERKER, RUFINI E neurônios envoltos por folículo
piloso são todos MECANOCEPTORES. Todos convertem forças físicas
em potenciais de ação.
 As terminações nervosas livres é difícil dizer que elas se enquadram em
algum parâmetro de classificação por que elas envolvem estímulos químicos
ou mecânicas, logo, pode ser um quimioceptor ou um mecanoceptor.
 MERKEL, MEISNER, PASSINI E RUFINI, são neurônios altamente mielinizados,
no axônio desses neurônios existem bainhas de mielinas em grande
quantidade <> fibras do tipo A : vou ter uma transmissão saltatória e
muito rápida.
 As terminações nervosas livres são AMIELINIZADAS, logo o impulso será
transmitido lentamente.
MERKEL E MEISNER <superfícies
CAMPO RECPTIVO PEQUENO (inervam pequenas regiões da nossa pele); existem
em grande quantidade na palma das mãos, polpa dos dedos, planta dos pés e
região perioral <> neurônios com alta sensibilidade tátil. GERA MUITAS
INFORMAÇÕES, muitos potenciais de ação. Bom em informações em detalhes <>
leitura do braile
Merkel <> tem uma adaptação lenta <> enquanto estímulo estiver ali eu tenho potenciais de
ação. Ou nunca se adapta, por que enquanto o potencial permanecer eu tenho potenciais de
ação. Bom pra informações duradouras,
Meisner<> tem uma adaptação rápida <> o objeto chegou ele gera potencial de ação e se o
objeto continuar ali na mesma força ele deixa de gerar potencial de ação <> ele deixa de
informar, ele para, ele vai informar de novo quando o objeto sair. Bom pra coisas que
se movem, estimulam na chegada e na saída, ex: moscas andando, cada vez que ela se mexe o
neurônio gera vários potenciais de ação.
PASSINI E RUFINI regiões mais profundas da pele <> CAMPO RECPTIVOS GRANDES<> inervam 
grandes regiões <> não são bom em detalhes só indicam estímulo presente ou ausente. 
Passini<>adaptação rápida Rufini<> adaptação lenta
*quando eu toco um objeto, obtenho informações de vários neurônios ao mesmo
tempo e esse conjunto de informações vai atingir o córtex ao mesmo tempo.
Temperatura<> a superfície da nossa pele possui uma temperatura média de
34º, cientistas tentaram explicar como a pele captava estímulos de temperatura,
e detectaram que MERKEL E MEISNER não estão envolvidos nestes processos,
outros neurônios envolvidos nestes processos ** ainda não existe um consenso
de quem são esses neurônios, é provável, que sejam terminações nervosas livres,
de qualquer modo esses neurônios foram divididos em dois grandes grupo:
neurônios de temperatura para o FRIO na pele e outros neurônios para o CALOR.
“”GRÁFICO NO CADERNO.
Analisando o gráfico de acordo com diferentes graus de temperatura e a
frequência de potenciais de ação gerada nesses neurônios. Existem neurônios
que começam a disparar com temperaturas baixas a partir de 15º/ 25º e fora
dessa faixa diminui o potencial de disparos. A mesma coisa foram analisados para
neurônios de calor se eu começo a elevar a temperatura vai chegar uma hora
que os sensores do frio vão silenciar e os do calor vão começar a aumentar sua
frequência de disparos, sendo que também possuem uma faixa ótima em torno
de 45º. Nossa pele é 34º, logo, nessa temperatura tenho uma combinação de
sensores do frio e do calor. Então é provável que exista uma faixa de frequência
de disparos de sensores pro frio e para o calor e essa faixa interpreta pro nosso
encéfalo que está 34º. Essa combinação é que mantém a temperatura de 34º.
As diferentes sensações de temperatura oriundas da pele são uma combinação desses
dois fatores<> se a temperatura ambiente aumenta, os sensores do frio vão
silenciar e os do calor vão aumentar frequência, logo, vou sentir calor <> se a
temperatura
ambiente diminuir os sensores do calor vão se inativar e os do frio aumentar a
frequência de disparos, logo, vou sentir frio.
Extremos de temperatura, não vou sentir nem frio nem calor, vou sentir DOR, o
organismo tem dificuldades pra interpretar esses extremos.
Transdução <>
A deformação da pele <> no terminal desse neurônio que está inervando a pele existe uma
abundância de sinais catiônicos (canais proteicos que deixam fluir íons com carga positiva),
muitos desses canais são canais catiônicos sensíveis a deformação da pele, e isso faz com que
estes canais que estavam fechados se abram <> com no repouso o interior do neurônio é
negativo em relação ao LEC, a abertura dos canais catiônicos e a entrada de cargas positivas
(principalmente Na+) pra dentro da célula vai levar a uma corrente despolarizante, e se atingir o
limiar, este neurônio vai gerar um PA; Esses NEURÔNIOS então traduzem forças, pressões
estiram a pele, deformam a membranas dos neurônios que vão despolarizar e gerar um
potencial de ação que será conduzido a medula e levado a diante.
** não se sabe como a transdução da temperatura acontece: uma hipótese que diz
que o mecanismo está ligado ao metabolismo dos neurônios.
DOR
Os neurônios da dor são terminações nervosas livres, são neurônios que não possuem
bainha de mielina <AMIELÍNICOS>
NÃO posso classificar algum subtipo de neurônios <> são os NOCICEPTIVOS >
mecanoceptores ou quimioceptores
 Existem dois tipos de dor : dor em pontada, rápida, primeira dor, agulha, furar a pele
(aguda) e crônica.
Quando eu tenho a dor rápida, em pontada, que viaja rápida, são chamadas de FIBRAS
TIPO A , pouco mielinizadas; logo a informação por isso chega mais rápido,
FIBRA C _ AMIELÍNICAS <> está transmite a dor crônica<. Essa informação
será constante e lenta, não se adapta.
**consultar o livro
Mecanismo de transdução :
No sistemasomato sensorial eu vou ter um neurônio periférico (primeira ordem) que
farão a transdução e conduzir a informação por partes específicas, mas a maioria das
informações da pele vão ter uma passagem pelo tronco encefálico ou pelo tálamo
(pontos de parada _-- nunca essa informação vai diretamente do neurônio de
primeira ordem ) antes de atingir o córtex.
T Á L A M O < > região do nosso encéfalo que é organizado em diversos núcleos, e cada
conglomerados de neurônios servem para determinada função, e entre essas funções
posso dizer que o tálamo é uma situação de relé de distribuição (chegam até ele
diversas informações sensitivas vindas da visão, audição, pele; estação de chegada,
parada, e também é uma região de distribuição, a partir do tálamo a informação será
distribuída para regiões corticais adequadas), por
exemplo: tumores ou acidentes vasculares que
ocorram na região do tálamo podem
comprometer o recebimento e a distribuição
dessas informações, logo posso ter perda de
sensibilidade.... pois se a informação não chega
ao córtex ela não poderá ser processada nem
analisada)
VIA NEURAL SOMATOSENSORIAL
Como as informações de tato, dor e temperatura
oriundas da pele viajam, qual o trajeto desses potenciais de ação.
> as informações oriundas do sistema somato sensorial viajam por duas grandes vias:
1) COLUNA DORSAL LEMINISCO MEDIAL: dois tipos de informações trafegam por essa
via, o Tato e a propriocepção. Via aferente entra pela medula espinal e um neurônio vai
ascender pela porção dorsal, a primeira passagem (1ª sinapse) vai ocorrer entre a
medula e o bulbo, o neurônio com corpo celular no bulbo vai ascender informação para
o tálamo e essa comunicação recebe o nome de LEMINISCO MEDIAL. Observando a
figura ao lado com uma linha média pontilhada detalhe importante: a informação é
ipsilateral (entra por um lado e ascende pelo mesmo lado) até no bulbo, depois cruza
para o outro lado , contralateral, por isso que a informação do lado direito é
interpretada pelo hemisfério esquerdo e vice versa. No talamo quando a informação
chega ocorre uma sinapse química e segue para o córtex. No córtex existe áreas
especializadas em receber diversos sensações. As informações sensitivas chegam no
córtex somato sensorial no giro pós central.
**como as informações cruzam, lesões do lado direito podem levar à perda de
sensibilidade do lado esquerdo e vice versa.
* a condução nessa via é muito rápida por todos os neurônios serem altamente
mielinizados.
2) COLUNA ÂNTERO LATERAL: essa via transmite informações de dor e temperatura.
<> ex: após lesão da pele, tenho a dor> esse neurônio da dor sensitivo ai fazer a
transdução, gerar potencial de ação> vai entrar com a informação na porção na porção
dorsal da medula (raiz dorsal da medula espinal) e neste caso ele vai CRUZAR a
informação já na medula, vai ocorrer a primeira sinapse ainda na medula e o neurônio
vai ascender pela coluna ântero-lateral . Chega no tálamo há outra sinapse, e o neurônio
de terceira ordem vai levar a informação até o córtex.
<> existem 5 trajetos possíveis para viajem das informações de dor :<> 3 a professora
passou. Está na aula própria que ela falou da dor.
ÁUDIO AULA 03
SOMATOSENSORIAL
Todas as informações somatosensoriais chegam num cortex específico praaquela
informação, o córtex sensorial é organizado anatomicamente e funcionalmente, de maneira
que cada área recebe um tipo de informação, obviamente que muitas áreas trocam
informações entre si com intuito de elaborar essas informações, logo, muitos autores dividem
da seguinte maneira:
>áreas que recebem um único tipo de informação >< áreas primárias: só
recebe informação de visão 
>áreas que recebem mais de um tipo de informação <> áreas secundárias <>
>área da visão que também recebe informações motoras
áreas que compartilham informação de todas as outras áreas <> áreas terciárias <>
usam informação de visão e motora para criar informação de memória e pensamento
* informações sensoriais viajam pra essas áreas corticais
tenho uma :: área cortical que fica no giro pós central
<> essa - - ÁREA CORTICAL somatosensorial <> que recebe essas informações
somatosensoriais >
primária: S1 ela recebe a maioria das informações de tato e de dor<> principal
responsável por receber analisar, avaliar essa informação.
Secundária: S2 <> próximo à primária :: perto de uma fissura profunda, fissura de Silvius
S1 <> compartimentalizado <> 3A, 3B, 1 e 2 , existe uma distribulição das informações, umas
vão pra um e outras vão pra outras.
Apesar dessas subdivisões do córtex somatosensorial elas “”conversam”” , se
intercomunicam, fazem sinapses químicas entre si, pra elaboração e interpretação da
informação, para torná-la mais elaborada. Essas conversas “sinapses” entre as áreas é o que
determina o que será feito com essa informação.
<> o Córtex cerebral é dividido em camadas, histologicamente, e essas camadas possuem
funções específicas <> umas recebem a informação e transmitem as outras camadas, outra
manda <> o entendimento dessas camadas é importante por que às vezes pode ter ocorrido
um AVE em uma camada cortical específica e o paciente perdeu uma capacidade por
exemplo : paciente é consciente da informação que recebe mas não consegue usar ela pra
definir outras atitudes. Longitudinal
<> o Córtex também é dividido em outro sentido “colunas” <> cada dedo por exemplo
possui uma coluna específica, pra todas as informações daquele dedo como tato,
temperatura <> tenho um bloco de análise de determinada região.
A representatividade dos neurônios corticais é d e sp r op o r ci o n a l <> em termos numéricos de
neurônios<> se eu contar quantos neurônios tem para mãos, pés e faces(região peri oral) em
relação às outras áreas esse número será muito maior. Regiões de mais sensibilidade tem
uma representatividade, um número de neurônios, muito maior.
Neurônios precisam da comunicação pra viver<> neurônios que não fazem sinapse
morrem, eles precisam da comunicação para trocar fatores de crescimento, para se manter
vivo.
Por exemplo: num acidente eu perdi a mão <> eu perci os neurônios periféricos<> mas os
neurônios responsáveis por essa área no córtex ainda permanece <> e pra se manterem vivo
precisam se comunicar com outros visinhos <> então existe a plasticidade neural <> que é
quando o neurônio imite um prolongamento de suas membranas e faz uma nova
comunicação ou aumenta sua comunicação com neurônios visinhos. Um dos processos mais
importantes para a formação da MEMÓRIA, quando o neurônio está armazenando algumas
informações ele aumenta suas membranas. No caso acima em que o indivíduo perdeu uma
mão por exemplo, e a área do córtex responsável ficou sem seus neurônios sensoriais, outras
áreas visinhas no córtex fazem essa PLASTICIDADE NEURAL, para manter essas áreas ativas.
“casos em que pessoas que perderam as mãos acabam sentindo todos os dedos da mãos na
FACE por
que os neurônios corticais da face estão próximos dos neurônios corticais das mãos, toco a face
do indivíduo e ele sente como se tivesse tocando suas mãos.
<> ENTÃO, áreas corticais podem ser moduláveis e ajustáveis.
Outro exemplo <> pessoa tocando violão, no início é difício, depois d um tempo, devido a
plasticidade neural o indivíduo vai se familiarizando e desenvolvendo mais agilidade.
DERMÁTOMOS <> importante conhecer para saber qual área foi afetada, ajuda a
entender determinadas lesões que podem estar envolvidas na perda da sensibilidade
periférica.
Região do tálamo <> as informações chegam no tálamo
e ele distribui <> no caso de somatosensorial a região
envolvida é : REGIÃO VENTRO POSTEROLATERAL e
VENTROPOSTEROMEDIAL
DOR 
**possui suas particularidades 
<> vias ascendentes que podem levar a dor <cinco
trajetos <> complexo <> informações que se
espalham pelo SN <> mais conhecidas
1ª
 
via neo da dor : TRATO ESPINO TALÂMICO <>
via da coluna ântero-lateral <> quando eu perfur
um dedo e ele ascende até a medula e desta ao
tálamo. Via principal, principalmente da dor rápida,
dor em agulha. “dor e Temperatura” dor aguda <>
mais rápido, fibras levemente mielinizadas
<> resumo do trajeto <> estímulo aferente> gânglio dorsal da medula> ascende pela coluna
ântero-lateral > tálamo > córtex; parece que essas informações param no mesencéfalo e
parece que podem enviar informações descendentes que podem afetar a chegada de novas
informações da dor.
2ª 
TRATO ESPINO MESENCEFÁLICO : entra pela medula espinal e vai parar lá no
mesencéfalo <> existem alguns núcleos e essa via não vai ascender informações nem para o
tálamo nem para o córtex
3ª TRATO ESPINO RETICULAR entra pela medula espinal e vai parar lá no tronco encefálico no
núcleo reticular <> informação afere, entra pela coluna dorsal da medula
> faz sinapse > ascende pela coluna ântero-lateral e vai parar lá na substância
reticular, podendo ser transmitida para outras áreas como a das emoções <> por isso
muitas vezes pessoa que está com dor fica meio DEPRIMIDA, não tem ânimo para
fazer as coisas. <> principalmente as dores crônicas <> a informação para na
substância reticular e pode ser compartilhada, pode ser transmitida para outras
áreas. <> também vai ascender ao córtex <> mais lento, maioria dos neurônios são
amielínicos VIA ANTIGA DA DOR
resumo do trajeto <> estímulo aferente > gânglio dorsal da medula >ascende pela coluna
ântero-lateral> substância reticular > outras regiões como para área línbica > tálamo>
córtex 
*ambas vão ao tálamo e ambas chegam ao córtex mas usam caminhos e complexidades
na transmissão da informação distintos.A dor consciente só acontece quando a
informação chega ao nosso córtex 
>< Sabe-se que existem diferentes morfologias e neurônios sensoriais específicos para
determinados tipos de sensações dolorosas :
> neurônios para sensações térmicas > dor a temperaturas extremas
]>neurônios par sensações mecânicas > beliscão
>neurônios par sensações químicas > processos inflamatórios
> neurônios SILENTES (por que somente quando a viscera estiver sendo afetadas é que eles vão
enviar esses sinais) > neurônios que existem nas vísceras > específicos de dor visceral.
**Cientistas procuram saber quais os receptores da dor, quais são essas proteínas nos
neurônios da dor que fazem com que ele identifique a dor e gere um potencial de ação <>
esse conhecimento é importante para mediar uma ação farmacológica que vá inibir essa
transdução e o aparecimento da dor.
Existem 3 descobertas importantes ** NÃO CAI NA PROVA :: proteínas na mb dos neurônios da
do <> TRBV pimenta
 <> ASCN canais de sódio
 <> X3 atp
<> nas situações que eu tenho lesão no tecido <> dor<> posso ter duas condições :
><ALODINIA : tenho um estímulo que não é de dor, provoca a dor. Ex: anos sem fazer
atividade física, faço e no outro dia tenho muita dor. Outro ex: queimo a pele, mas se eu
bato no local e acabo sentindo dor <> só vai ter a dor se eu afetar a região> não é umador
persistente, só acontece quando eu ativo aquela região.
> HIPERALGESIA resposta extrema a dor, tenho mais resposta do que deveria acontecer, super
responsivo a dor, normalmente acontece quando eu tenho processos inflamatórios, e eu tenho
uma dor persistente, crônica.
Hiperalgesia periférica. ** mais conhecida <> esquema no quadro<> lesão da pele> processo
inflamatórios> cria-se um microambiente com características próprias <> elevado nível de
pótássio, Ach, presença de mastócitos(histamina, bradicinina), PGs, > vasodilatação,
permeabilidade, edema, aumento o fluxo < neurônio da dor está nesse ambiente e é
sensibilizado (mais sensível, necessita de uma força menor para gerar POTENCIAL DE AÇÃO =
DOR)
**nos últimos anos descobriu-se que o próprio neurônio da dor colabora para o
microambiente inflamar, o terminal axonal libera substâncias no microambiente,
neuropeptídeos CNRB, substância P, fator de crescimento para o nervo..... <> em situações de
lesão da região, além do processo inflamatórios normal o neurônio da dor acentua o processo
inflamatório, ficando ainda mais sensível para origem dos potenciais de ação.
Hiperalgesia central >< menos conhecida, quando eu afeto neuronios centrais da via da dor <>
disparam potenciais de ação o tempo inteiro, logo gerando uma dor contínua, e ainda mesmo
sem a presença do estímulo DOR FANTASMA, uma das dores mais difíceis de cura, por não
existir os estímulos, pacientes AMPUTADOS,, dor de um membro que não existe mais, não há
um processo inflamatórios, os neurônios aferente que ficam disparando potenciais .
HIPÓTESE : acreditam que no momento da lesão, há tantos potenciais de ação, tantos
disparos desses neurônios que estão sendo lesados, que eles marcam esses neurônio
ascendentes pra sempre, parece que isso envolve o glutamato monossódio.
Processos Analgésicos do próprio SN
Analgesia periférica: t e o r i a d a c o m p o r t a <> existe os neurônios aferentes, ASCENDENTES DA
MEDULA <> pra esses neurônios vão convergir dois tipos de informações (excitatório e
inibitório)<> há o estímulo excitatório <> e o neurônio ascendente tem um interneurônio (só no
snc) que é inibitório sobre SNC <> então o estímulo lesivo, excita o excitatório e inibe o
inibitório, quando eu tenho uma dor crônica isso acontece <> o que a teroria da comporta diz:
como eu posso amenizar isso já na entrada da estimulação, esse neurônio aferente também
pode receber uma comunicação com um fibra do tato e essa fibra do tato tem um efeito
contrário do efeito da dor sobre ele, é um efeito inibitório, na presença dessa condução, vou
fazer com que a frequência de disparos da dor diminua, por que eu estou inibindo essa
informação, isso vai atenuar, amenizar, vai ter menor intensidade. Ex: martelo o dedo, esfrego
o local, estou fazendo uma analgesia periférica, fazendo um efeito inibitório pelo tato.
Analgesia central : trato espino mesencefálico <> informações param nessa região <>
podem haver uma projeção descendente, nessa região há uma substância cinzenta
….periaquedutal próxima ao quarto ventrículo<> acredita-se que desta região exitem
neurônios que vão se projetar lá para baixo da medula e vão inibir essa informação
que está aferindo e isso vai causar uma analgesia. Outra região que faz projeções
descendentes é o lócus cerúleos .
CONTINUAÇÃO AULA 03 _ PARTE 2
DOR VISCERAL <> dor referida : ex: dor do infarto, dor na região do peito que irradia pro
membro superior , o que acontece <> as informações aferente dos neurônios da dor não tem
um trajeto específico, não é possível dizer exatamente em que lugar está doendo, a dor visceral
é uma dor pouco precisa, pouco localizada e pouco definida, normalmente nós referimos a dor
na região da pele mais próxima daquela viscera, porque os neurônios da pele e da víscera de
uma determinada região entram na medula em um mesmo nível( convergem para um mesmo
neurônio ascendente), e a interpretação chega no córtex da pele, e a sensação que está doendo
um braço por exemplo.
VISÃO
Localização
o que faz
Mecanismo de transdução
caminho percorrido pelo
PA
mecanismo semelhante ao sensorial <> estímulo que vai percorrer por uma via específica
>chegar no tálamo > e depois para o Córtex da visão *no entanto, é um dos sistemas mais
desenvolvidos, complexos. Quase metade do nosso córtex é destinado a interpretação da visão
= VISÃO É REGIÃO OCCIPITAL
<> Estímulo ===== LUZ, 
o sistema visual vai converter esse fótons da luz em potencial de ação, quem vai fazer essa
conversão e fazer a transdução são os chamados fotoreceptores. Os fotorreceptores estão
localizados na RETINA, eles não são neurônios, são células especializadas que farão a
TRANSDUÇÃO inicial (conversão do fóton em alteração de voltagem de membrana daí passa
essa informação pras outras células via uma sinapse e a primeira célula que recebe essa
informação é as células ganglionares) e não PA, quem vai gerar o PA são células que estão
conectadas aos fotorreceptores que são as células ganglionares – são os neurônios
propriamente ditos (axônios dessas células que compõe o nervo óptico).
Estrutura do globo ocular
Sistemas de lentes: córnea e cristalino, são responsáveis por convergir os focos luminosos
do ambiente num ponto na retina, em especial um ponto bem específico, a fóvea. O poder
de convergência de uma lente se chama dioptrias, quanto maior a dioptrias maior a
capacidade de converter a luz.
Fundo do olho é escuro devido a uma camada de células Coroide (camada pigmentar da
retina, rica em melanina) : a importância desse fundo ser escuro é evitar a reflexão dos
raios( evitar difusão da luz em várias regiões), que é o que ocorreria se fosse claro, e a
reflexão iria ativar o acaso
células da retina e
não iria gerar um
sinal específico.
Importantes para
formação da visão
nítida. Essa
camada também
abriga vitamina A
que se difunde
livremente em
direção aos cones
e bastonetes,
sendo a
importante
percursora da
substância
fotossensível
dessas células.
RETINA:
Fibras da Zônula que se ligam ao músculo Ciliar, que serão os responsáveis por variar a
curvatura do cristalino num processo conhecido como acomodação visual, quando imagens
variam entre próximas e distantes. Alterações na tensão das fibras da zônula é o que vai
determinar a curvatura do cristalino.
FOTORRECEPTORES DA RETINA
<> cones e bastonetes
duas categorias que se diferenciam pela forma, função, localização e tipo de informações que
transduzem, mas ambos fazem transdução, mecanismos muito semelhantes. <> se distribuem
em locais diferentes
cones> mais concentrados próximos à fovea, por ser um local de maior sensibilidade. Eles
servem para visão em cores, então nossa capacidade em enxergar diferentes cores se deve
aos cones. Também são especializados em ambientes de bastante luz. Por exemplo: estou
analisando algum objeto e as imagens convergem para os
dois olhos na região da fóvea e eu consigo descrever
os detalhes, cor, formato...
Bastonetes> estão numa parte da retina periférica.
Visão sem cor, não detectam cores. Situações de pouca
luz, luminosidade, visão noturna, só enxerga objeto e
forma. Ex: estou andando e sei que tem alguém do meu
lado, mas não sei descrever, tenho noção que existe
alguém.
**Cones e bastonetes estão voltados para o fundo do
olho que é negro, contra a luz. Cientistas acreditam
que estão assim para facilitar devolve-los uma proteína
específica.
Detalhes de como ocorre transdução CAI NA PROVA – COM CERTEZA
<> diferente<> o estímulo é inibitório 
escuro <> ausência de luz <> cones e bastonetes estão parcialmentedespolarizados <> devido
a corrente contínua de entrada de canais iônicos em especial de íons Na+, e essa
despolarização é capaz de promover exocitose, que culmina com a liberação de
neurotransmissores, o principal é o glutamato. Os canais de Na+ permanecem aberto graças
ao GMPc.
Luz<> incide sobre cones e bastonetes, e nestes a membrana voltada pra luz possui algumas
dobras (nos cones ela é única e nos bastonetes possui lamenas (invaginações) ) e nessas
invaginações há uma proteína chamada rodopsinas <> as rodopsinas são feitas de duas partes,
uma porção protéica inserida na membrana dessas dobras que se chama “escotopsinas” e
conectada no interior dessa parte proteica possui um pigmento chamado retinal (por isso a
falta de Vit A pode causar cegueira). Na presença da luz, quando ela incidir sobre cones e
bastonetes ela vai afetar o pigmento chamado retinal, ela é absorvida pelo pigmento, que
muda da forma cis para forma trans > e como está conectado a proteína rodopsina ela
também irá mudar de forma> e ativar uma proteína G que se chama TRANSDUCINA > que vai
ativar uma outra enzima chamada fosfodiesterase <> que vai clivar (hidrolisa ) o GMPc <> logo
os canais de Na+ serão fechados <> sem sódio as células fotorreceptores vão ficar
Hiperpolarizados e a diminuição de glutamato diminui <> logo, a luz inibe a liberação de
glutamato
*** A quantidade de reações depende da concetração da LUZ , quando mais luz entrar,
maior será o grau de hiperpolarização Cones são cerca de 30 a 300 vezes menos sensíveis
que os bastonetes, mas mesmo assim permitem visão em cores em qualquer intensidade de
luz, acima da penumbra extrema. Os Bastonetes desenvolveram uma cascata química
importante que amplia o efeito de um só fóton de luz, causando o movimento de milhões de
íons sódio. Isso explica a extrema sensibilidade dos bastonetes, sob condições de baixa
luminosidade.
** no caso dos cones, essa substância é
chamada de pigmentos coloridos
(semelhantes à rodopsinas dos bastonetes),
fotopsinas + retinal.
<> professora citou o esquema ao lado formado pelos fotorreceptores (R), células bipolares (B),
e outras células como células horizontais, amácrina e células ganglionares (G).
Potencial de ação:<> o potencial de ação é gerado nas células ganglionares sendo que vão
convergir para o nervo óptico 
As comunicações de sinapse na retina são altamente complexas, podem seguir em sentido
vertical das células fotorreceptores para as células bipolares, ou em sentido horizontal, da
célula fotorreceptora para horizontal e para uma bipolar, que comunica com a amácrina e
assim sucessivamente. Devido a essa complexidade muitos cientistas utilizam as células da
retina para estudar as sinapses. Alguns altores até classificam a retina como um sistema
nervoso fora do sistema nervoso central .
PA> células ganglionares> nervo óptico > núcleo do tálamo> córtex
FORMAÇÃO DAS CORES
Descobriu-se que o diferencial para a visão em cores, está na proteína e no pigmento
presente nos cones.Proteína aderida na membrana da porção externa dos cones possui na
sua outra extremidade o pigmento ligado a ela, nos bastonetes existem apenas um tipo de
proteína, logo, se houver o estímulo, vou ter potencial de ação, já nos cones existem
interações distintas entre as proteínas e os pigmentos, sendo que são 3 tipos de cones com
formato e características estruturais semelhantes, porém, que diferem nas interações que
ocorrem entre as proteínas e os pigmentos. Os cones são chamados S, N e L, nomeados de
acordo com o comprimento de onda que captam, S (pequeno) N (médio) e L (longo);
TEORIA TRICROMÁTICA : Teoria que tenta explicar como é possível diferenciar todas as cores
a partir de três cores . Então temos cones que detectam três comprimentos de onda, o AZUL o
VERDE e o VERMELHO. Na lógica só iríamos enxergar esses três tipos de cores, alterações nas
frequências de potenciais de ação
o cérebro interpreta e temos a
diferenciação entre diversas
cores diferentes.
Exemplo da professora : existe
uma cor de comprimento de luz
azul sendo emitida em minha
direção, quando ela incidir sobre a
retina, o cone que mais vai
disparar o potencial de ação é o
que abrange o comprimento de
onda da cor azul (437 nm),
obviamente se só tenho
comprimento de onda da luz azul
chegando os outros dois cones
para cor verde e vermelho não estarão disparando. Já se eu tenho uma comprimento de
onda chegando na retina para uma cor intermediária chegando como por exemplo o
LARANJA (intermediário entre o verde e o vermelho), o cone azul não vai disparar potenciais
de ação mas o vermelho e o verde vão disparais potenciais em frequências especiais (base),
que quando chegar ao córtex será interpretado como sendo a cor laranja. O grau de
excitação dos cones vai variar de acordo com o comprimento de onda que chegar até os
meus cones, sendo que o que vai variar é a frequência dos potenciais de ação (CÓDIGO).
COMO NÓS DETECTAMOS FORMAS ATRAVÉS DA VISÃO, EX: CAMISA XADRES: como na pele,
na retina existem campos receptivos que são formados pelos cones e bastonetes que vão
transduzir a informação para uma célula ganglionar., sendo muito sensíveis que conseguem
captar várias informações com alto grau de precisão. Na fóvea há campos receptivos muito
pequenos, já na retina periférica um pouco maiores.
=- VIAS NEURRAIS DA VISÃO **professora passou o esquema ao lado no quadro.
>Primeiramente, a organização e transdução da
retina é semelhante nos dois olhos. E os processos
de informações são iguais.
>A saída da informação da retina se dá por meio das
células ganglionares, pós um processamento
chamado primário que já ocorreu na retina nos
cones, bastonetes, células bipolares, amácrinas e
assim por diante;
> quando as células ganglionares saem da retina
existe uma divisão da informação, os autores
dividem a retina em duas metades, sendo que uma
parte fica voltada pro nariz (retina nasal), a outra
parte mais lateral (retina temporal), a importância
dessa divisão é que existem informações que saem
dos olhos e seguem o mesmo lado (informações
ipsilateral), existem outras informações que saem e
vão cruzar para o outro lado (informações
contralateral).
> como ocorre essa divisão <> sempre as
informações que saem da região temporal, serão
sempre ipsilaterais, sempre conduzem informações do mesmo lado. <> já quando eu analiso
as retinas nasais, elas são contralaterais, informações da retina de um olho cruza na região do
quiasma óptico( PONTO DE CRUZAMENTO) e vai se jutar a informações da região temporal do
outro olho.
<> O QUE É O QUIASMA ÓPTICO: ponto de cruzamento entre células ganglionares, axônios
das células ganglionares que estão vindo das hemi retinas nasais, que estão cruzando para
lados opostos (contralateral).
<> para chegar no tálamo eu vou ter informações da região temporal de um olho mas as da
região nasais contralaterais de outro olho. POR QUE EXISTE ESSA DIVISÃO : em função do
campo visual (em geral é as imagens que enxergo bem com os dois olhos), quando eu olho fixo
em um ponto, a imagem nos dois olhos tendem a cair em pontos diferentes da minha retina
(para formar uma imagem
nítida), logo em cada olho eu capto uma parte da imagem do campo que eu estou olhando,
logo, quando eu cruzo a imagem eu tenho a informação captada nos dois olhos e consigo ter
uma boa percepção. ** capto imagem nos dois olhos, cruzo, junto e tenho uma imagem geral,
um contexto.
** conhecer esses mecanismos de cruzamento
da informação é importante pra tentar
reconhecer locais de possíveis lesões,
anomalias em um paciente.
<> após a informação sair das pelas células ganglionares, vão passarpelo quiasma óptico e vão
chegar no TÁLAMO, neste há dois núcleos que recebem essa informação, sendo que um deles é
mais importante e mais estudado. <> núcleos : 1)geniculado lateral (conjunto de neurônios do
tálamo responsável por receber essas informações advindas da retina, trazendo potenciais de
ação pós transdução), 2) pulvinar ( que também parece receber informações visuais mas a
função exatamente ainda não está esclarecida).
<> RADIAÇÕES ÓPTICAS > a partir do núcleo geniculado lateral, vão
emitir novos neurônios que se projetaram para a área cortical visual,
também chamada de área visual primária V1 na região OCCIPITAL (
primária por que é a área que mais recebe informações visuais e é a
área que mais recebe informações visuais e é onde a análise e
processamento das informações são mais completas).
<> estudos feitos em macacos mostrou que a maior parte do córtex é
destinado a informações visuais, sendo que a porção central (córtex
visual PRIMÁRIO V1) é a mais conhecida e acredita-se que desta a região
a informação seja transmitida à outras regiões secundárias e terciárias
também visuais.
CÉLULAS GANGLIONARES
São as que recebem a informação transduzida e geram potencial de ação. São classificadas em :
PEQUENAS E GRANDES. Ambas são organizadas nos CAMPOS RECEPTIVOS. Na retina periférica
(muitas células conectadas a uma única célula ganglionar) campos recptivos maiores, menos
detalhes, células ganglionares grandes; <> na região da fóvea, campos receptivos menores( um
único cone conectado a uma única célula bipolar, conectada a uma única célula ganglionar _ <
linhas diretas>), maiores detalhes, células ganglionares pequenas. 
ORGANIZAÇÃO DO CENTRO RECEPTIVO (IMAGEM ACIMA)
<> centro e periferia com efeitos contrários. Uma célula com centro ON e periferia OFF,
quando a luz incidir sobre centro ON ela se ativa e quando sobre OFF não e vice versa. Essa
organização serve para tentar explicar o CONTRASTE. ** IDEIA : Criar padrões alternados de
potenciais de ação, é o que acontece também com a interpretação das cores. 
NGL <> núcleo geniculado lateralsubdividido em 6 camadas de neurônios,
# 1 e 2 ( células M, MAGNOCELULAR ( corpo celular maior)<>
CÓRTEX VISUAL > VIA DORSAL, que é uma projeção do córtex visual
para o córtex pariental (parietal) > essa informação vai avaliar os
movimentos, direção e profundidade.
> grande parte dos nossos movimentos é direcionado para a nossa
visão.
# 3-6 ( células P, PARVOCELULAR (corpo celular menor) <>
CÓRTEX VISUAL <> via VENTRAL (lobo temporal) <> cor e
forma.
2,3 e 5 <> 1 Lado do olho 1,4 e 6 outro lado do olho
<> dentro do NGL vão
convergir informações
advindas dos dois olhos.<> e
do NGL vão sair as vias
(RADIAÇÕS ÓPTICAS).
CLASSIFIADOS EM : células P
(PARVOCELULARES) e células
M (MAGNOCELULARES) <>
que vão então levar as
informações para
o córtex visual primário V1.
As informações que saem
por essas vias são ipsilaterais
e contralaterais, e continuam
divididas até chegarem ao
córtex propriamente.
** professora quer que entenda o trajeto da via.
OUTRAS VIAS VISUAIS E SEUS TRAJETOS 
CÉLULAS GANGLIONARES <> PRÉ TECTO (recebe informações e coordenam os processos de
acomodação) > ACOMODAÇÃO ( ajustes par enxergar longe e perto, mudar a concavidade
do meu cristalino, processo inconsciente, parte das células ganglionares que saem da
retina convergem pra região do pré técto e desta região vão sair neurônios que ajudam
nesse ajuste visua) e também A DILATAÇÃO PUPILAR (ajuste da pupila, abertura,
alterações no diâmetro de acordo com intensidade luminosa <> excesso de luz, pupila
diminui, pouca luz, pupila dilata).
CÉLULAS GANGLIONARES <> COLÍCULO <> MOVIMENTO DOS OLHOS : os olhos possuem
a capacidade de se mover em várias direções, graças a um conjunto de músculos que se
ligam ao lobo ocular, e esses músculos são regulados para que seus movimentos permita
que a imagem se fixe em um ponto na retina que garanta uma melhor acuidade visual. E
esse movimento é regulado por informações que saem da retina pelas células ganglionares.
Aula 6 continuação visão e acomodação visual
 revisão da aula passada <> Falamos ontem das vias neurais que conduzem os sinais de informação de 
visão, pra onde elas convergem e quais os objetivos dessas vias de um modo geral. Existem informações 
dentro das vias da visão que não necessariamente seria direcionadas para o córtex visual, mas existem 
informações oriundas das células da retina que podem parar em outros setores, cumprindo outras funções.
Uma dessas funções acontece quando informações são direcionadas para uma área chamada pre-TEC, que 
está relacionada com a tríade da acomodação visual.
Tríade da acomodação visual. O que é?
Acomodação visual são ajustes funcionais que o sistema visual faz para que possamos enxergar bem longe 
ou perto. Existem 3 coisas básicas que se alteram para que essa acomodação seja adequada e você consiga 
ter uma visão boa, tanto de perto quanto de longe.
A tríade da acomodação visual exige 3 coisas: movimento dos olhos, diâmetro da pupila (abertura da íris =
camada circular e radial, que podem fazer contração ou relaxamento = diâmetro da pupila aumenta ou 
diminui, regulado pelo sistema nervoso autônomo ) e variar a curvatura do cristalino = esses 3 itens vão 
oscilar para visão de perto e para a visão de longe.
>< Contração e relaxamento da íris que possui 3 camadas inervação simpática e parassimpática que 
controla a constrição ou dilatação aumentado ou diminuindo o diâmetro da pupila
VISÃO PRÓXIMA: quando estamos enxergando um objeto próximo aos nossos olhos, a tendências dos raios
é se dispersarem muito (quando os raios se dispersam temos maior dificuldade de concentrá-los na fóvea, 
ponto de maior acuidade visual, necessário para visão clara, precisa e nítida) Nessa situação a primeira 
coisa é coordenação do movimento do globo ocular, processo este chamado de convergência – quando 
aproximamos um objeto o globo ocular faz um movimento em direção ao nariz = 1ª ADAPTAÇÃO
Segunda adaptação: envolve a redução do diâmetro da pupila – diâmetro da pupila diminui pela contração 
da musculatura lisa da pupila - miose processo de diminuição do diâmetro da pupila. Paralelamente ocorre 
a alteração na curvatura do cristalino (principal lente do olho, com maior poder de dioptria – cristalino fica 
suspenso por fibras, chamas de fibras da Zônula. Essas fibras recebem o nome de fibras da zônula, que 
podem ser mais ou menos tensionadas por um músculo preso a elas, o músculo ciliar. As alterações na 
curvatura do cristalino (que fica mais ou menos achatado) essas variações da curvatura vão depender da 
tensão das fibras da zonula sobre ele = se as fibras da zonula puxarem o cristalino ele fica mais plano, se 
afrouxarem ele fica com curvatura maior. quem vai determinar a tensão sobre o cristalino é o músculo 
ciliar, que é controlado pela atividade autonômica (parassimpática, em particular). Como o músculo ciliar 
controla a tensão nas fibras da zônula? Quando o músculo ciliar contrai ele faz um movimento para frente, 
afrouxando as fibras da zônula levando ao aumento na curvatura do cristalino. Quando o m. ciliar relaxa, 
ele vai para trás e traciona as fibras da zônula fazendo com que o cristalino fique mais achatado (plano).
Visão de perto = convergência dos olhos, reduzir o diâmetro da pupila (miose) e aumenta a curvatura do
cristalino (m. ciliar contraído)
Visão de longe = divergência dos olhos, aumentar o diâmetro da pupila (midríase) e diminuir a curvatura 
do cristalino (m. ciliar relaxado) 
Principal via envolvida nos 3 aspectos: via neural da acomodação visual 
Tríade da acomodação = automático, não precisa de alterações conscientes. Partes das informações que 
saem da retina, das cels ganglionares, vão em direção a região pré-TECque vão ajudar a coordenar essas 
respostas. (MODELO DO QUADRO)  quando a luz incide sobre os olhos aciona o mecanismo e as células 
ganglionares saem da retina com a informação. Algumas informações que partem das células ganglionares 
desvia dos núcleos geniculados e fazem sinapse na região pre-TEC, esses neurônios do pre-TEC são 
conectados com os neurônios autonômicos, principalmente parassimpáticos. Os neurônios do pre-TEC 
serão acionados e recebem informações da distancia do objeto, e estão conectados a neurônios pré-
ganglionares do sistema nervoso parassimpático  acionamento de neurônio pré-ganglionares 
parassimpáticos que fazem sinapse com neurônios pos ganglionares no gânglio ciliar. Uma vez os neurônios
pós ganglionares acionados, eles voltam ao sistema visual (globo ocular) que inervam = o músculo cilar e o 
músculo liso que controla o diâmetro da pupila. Os neurônios pós-ganglionares liberam o NT 
parassimpático (acetilcolina), resultando em duas situações que mostramos aqui (?deve ter apontado para 
alguma coisa, não sei pois faltei nessa aula) Situação contraria: atividade simpática é necessária para 
provocar midríase. Os neurônios simpáticos estão na medula, deveria ter uma projeção descendente até a 
medula, que pudesse acionar uma volta para o olho
 – inervação simpática não é muito descrita na maioria das literaturas. Para controlar o diâmetro da pupila 
existe as duas inervações = simpático e parassimpático. O músculo ciliar só recebe inervação 
parassimpática (inervação exclusiva – pode então aumentar ou reduzir o tônus parassimpático 
determinando contração ou relaxamento). Quanto estimulamos um olho, ambos os olhos tem a mesma 
resposta. Isso ocorre pois quando o olho estimula o pré-TEC essa área aciona neurônios pré-ganglionares 
de volta para os dois olhos (o que foi estimulado e o contralateral) = resposta consensual  é um reflexo 
inconsciente (teste clínico eficiente para identificar lesão em núcleos no SN)
Além do mecanismo da tríade da acomodação, existe a adaptação: fenômeno que podemos sentir, ocorre 
quando estamos em um ambiente escuro e vamos para um lugar claro e ficamos meio sem visão, com o 
tempo a visão vai se recuperando = adaptação ao claro e ao escuro. Esse fenômeno parece envolver 
adaptações na cascata de sinalização (rodopsina, GMPc, transducina..) em especial as descobertas recentes
tem mostrado que o canal de sódio aberto por GMPc através do qual o sódio ficava fluindo ( no escuro), 
descobriu-se também que por esse canal também flui o cálcio (canal catiônico), cálcio este que parece ser 
um importante na regulação da cascata de sinalização, regulador de todas as etapas da via. Quando 
estamos no escuro, os cones e bastonetes estão recebendo bastante cargas positivas (canais estão abertos 
– entra sódio e cálcio) – cálcio é um regulador, que regula a produção de GMPc e da abertura do próprio 
canal = faz feedback negativo. 
<>Como o cálcio regula? Quando saímos do escuro e vamos para um local com luz intensa todas as 
proteínas rodopsinas de todos os cones e bastonetes são superexcitados, fazendo com que todos ou a 
maioria fechem os canais catiônicos = cones e bastonetes ficam hiperpolarizados, esse efeito faz com que 
eles não consigam detectar variações de luminosidade (porque todos eles foram muito estimulados e os 
canais catiônicos estão fechados) – o fechamento brutos dos canais catiônicos pelo excesso de 
luminosidade diminui muito o cálcio, que é um sinal para que as enzimas da via comecem a se reativar, 
produzindo GMPc, levando a abertura dos canais. Ou seja, a queda do cálcio reativa a via enzimática, 
fazendo com que alguns elementos da via voltem a produzir GMPc, que se liga nos canais e reabre os 
mesmos = pronto para receber outro estimulo  passado certo tempo no mesmo ambiente a via de 
transdução é reativada (ela disse que não precisa estudar isso, pra quem quiser 22:00)
FIM DA VISÃO 
AUDIÇÃO 
<> O aparelho auditivo é o local que possui uma organização morfológica e funcional para detectar o som. 
A onda sonora ao contrário da luz, não se propaga no vácuo, já que a onda sonora é uma energia que 
empurra as moléculas existentes (geralmente o ar). Possui duas propriedades: frequência e amplitude
<>Numero de ciclos de uma onda sonora = frequência
<<>Amplitude de cada onda (altura) = amplitude do som
As frequência pode ser alta ou baixa, e estão relacionadas ao TOM sonoro (como as notas musicais)
A amplitude está relacionada ao som forte ou fraco = intensidade
O som (onda física) com essas características vai entrar no nosso aparelho auditivo, essa onda será 
convertida em sinal de alteração de voltagem, que se torna potencial de ação e trafegará pelas vias até ser 
interpretado como som no córtex auditivo. Classificação das células do sistema auditivo: são 
mecanoceptores, pois convertem um estimulo físico em alteração de voltagem. Temos uma divisão da 
organização do ouvido em porção externa, ouvido médio (que contém os ossículos) e ouvido interno.
Ouvido interno é composto pelo pavilhão auricular com a entrada do canal auditivo e no final do canal 
auditivo temos a membrana timpânica.
A membrana timpânica esta conectada a um conjunto de 3 ossículos: bigorna, martelo e estribo. 
Ouvido interno – fica alojado na parte petrosa do osso temporal, contem a cóclea (onde existe o órgão de 
Corti, que contém as células que fazem a transdução do som). Na parte interna também temos o aparelho 
vestibular, que é uma série de tubos membranosos que ajudam a manter o equilíbrio (posição ereta). 
Cóclea: se a cóclea for desenrolada, fica semelhante a um tubo, dividido em várias camadas (rampas). Tubo
este que começa mais largo e se afila no seu ápice, com o helicotrema na sua extremidade. Três divisões: 
rampa vestibular, rampa média e rampa timpânica. A rampa média tem uma membrana na sua base, 
importante do sistema do auditivo chamado membrana basilar e assentada sobre a m. basilar existem 
células ciliares especiais que farão a transdução do som. A rampa média possui uma característica do meio 
bem peculiar, (geralmente o meio extracelular é rico em sódio) A rampa vestibular e rampa timpânica 
possuem liquido cuja as características se assemelham ao nosso meio extracelular, chamado de perilinfa. A 
rampa média também é preenchida por liquido, que é rico em potássio (não é frequente no corpo 
humano), chamado de endolinfa. Como as células que fazem a transdução estão na rampa média, imersas 
sobre a endolinfa o som terá dificuldade pois deverá entrar no ouvido e passar do ar para a parte liquida, 
podendo ocorrer perda da qualidade do estimulo sonoro.
 Como resolver esse problema? O tímpano que se liga aos ossículos da audição e vão se ligar a cóclea 
formam um sistema de alavanca. Trajeto da onda sonora viajante: quando a onda sonora penetra no 
pavilhão auricular, que direciona a onda sonora ao canal auditivo. A própria estrutura interna do canal 
auditivo – de ossos e membranas – amplifica o som e concentra em um único ponto. O som chega então, e 
bate na membrana timpânica (muito fina) que vibra e é proporcional ao som que está chegando (pode 
vibrar muito ou pouco, é muito sensível), vai então concentrar as energias em um ponto = sistemas de 
ossículos: martelo, bigorna e estribo, que vão concentrar a energia um no outro =importante para manter 
as características do som e concentrá-lo em um único ponto, a janela oval (que é a abertura da cóclea). O 
estribo tem uma parte mais alargada que faz contato com a cóclea através da janela oval. O ossículo 
empurra a janela oval, que é uma membrana elástica, empurrando o líquido que esta dentro da cóclea. 
Quando o líquido começa a vibrar, mexe com todo o líquido que está dentro da cóclea promovendo a 
movimentação da membrana basilar (balança conforme a movimentação do líquido) quando balança as 
células ciliadas assentadas sobre ela também vão se mexer, fazendo umaespécies de flutuações, que 
correspondem as ondas sonoras que foram convertidas em vibrações do liquido. Quando a membrana 
basilar vibra, ela transfere essa movimentação para as células que estão acima dela. Acima das células 
ciliadas existe outra membrana, a membrana tectorial, que é mais rígida em relação a membrana basilar – 
permanece fixa com a movimentação da membrana basilar = os cílios encostam/raspam (cisalhamento) na 
membrana tectorial, o dobramento dos cílios, conforme a movimentação da membrana basilar, promovem 
a transdução do sinal. (Prof deixa bem explicado em 50:00, pra quem tiver dúvida) 
As cels ciliadas tem tamanhos diferentes, uma é maior que outra formando uma escada. A TRANSDUÇÃO 
DO SINAL: a célula ciliar não é um neurônio, é uma cel epitelial modificada – um neurônio bipolar se liga a 
cel ciliar. A cel ciliar se comunica com o neurônio através de uma sinapse química, através da liberação de 
glutamato. Os cílios das células ciliadas se prendem uns aos outros através de proteínas elásticas em forma 
de mola. Elas (proteínas elásticas) estão em regiões com alta densidade de canais iônicos, em especial 
canais para potássio (nos cílios existem canais de potássio, especialmente nessas regiões de fixação). 
Quando os cílios raspam na membrana tectorial se dobram e puxam essas proteínas elásticas, que puxam 
também outro cílio. O dobramento/movimento dos cílios distende essas proteínas elásticas de tal maneira 
que uma séria de canis de potássio se abrem.  meio extracelular na rampa média é rico em potássio, isso 
favorece o influxo de potássio para dentro da célula ciliada através dos canais de potassio. Quando a célula 
ciliada recebe o influxo de potássio está fazendo a transdução, pois está convertendo forças mecânicas de 
vibração (cisalhamento) em alteração de voltagem ( = potencial gerador). Também há a possibilidade desse 
potássio que entra abrir canais sensíveis a potássio, como canais de cálcio. A célula ciliada não gera 
potencial de ação, mas a despolarização gerada pela abertura dos canais de potássio possibilita a liberação 
de glutamato, que gera um potencial de ação no neurônio. Como sabemos o que é alta ou baixa 
intensidade, o que é dó ou ré? Pela frequencia de potenciais oriundas das células ciliadas. A membrana 
basilar reproduz este perfil ?? (ela explica coisas que foram escritas no quadro) – os potenciais de acao 
gerados são proporcionais a frequência do som gerado.
A membrana basilar na sua base - próxima a entrada da cóclea – é mais estreita e espessa. Em direção ao 
ápice fica mais delgado e largo. Importância: o sistema auditivo é capaz de detectar se o som é alto ou 
baixo, relacionado a frequência de potenciais de ação. Além disso, podemos dizer a frequência do som: 
quando temos frequências mais altas de som, faz vibrar principalmente a parte inicial da membrana basilar 
(base) que é mais estreita e grossa. Em frequências mais baixas, vibra principalmente o outro extremo, que 
é mais delgado. Dependendo do som, pode-se diferenciar a INTENSIDADE pela frequência de potenciais de 
acao que estão sendo gerados, e a FREQUÊNCIA se está vibrando a base ou o ápice (semelhante as cordas 
de um violão, uma mais fina e outras mais grossas). Tonotopia = capacidade de discriminar as 
características do som ao longo da membrana basal. Como a membrana basilar contem inúmeras células 
ciliadas, quando o grupo de células que estão na base vibram, disparam de potencial de ação, e o corpo 
interpreta isso como um som de alta frequência, etc... Estruturalmente a membrana basilar vibra de 
maneiras diferentes – cada ponto da membrana vibra de uma maneira. Tons puros: sons que fazem vibrar 
uma região pontual na membrana basilar. Sons do dia dia são complexos, composto por frequências muito 
diferentes, a membrana basilar faz então picos de alternância em vários pontos da membrana, com estes 
sons complexos. Faixa audível: a fala é preferencial (2000 Hertz), a fala é mais detectada pelo sistema 
auditivo = o aparelho auditivo tem maior sensibilidade a fala humana. Como sabemos quem esta falando: 
cada individuo tem um tom de voz diferente, quando as informações sonoras chegam as áreas corticais, 
elas são compartilhadas com áreas da memória. Ao ouvirmos a voz de uma pessoa que temos grande 
contato, aciona a área da memória e a imagem da pessoa “vem a mente.”
Em ambientes com muitos sons (ou sons muito altos) os ossículos vibram demais, e o musculo tensor do 
tímpano promove a proteção do ossículos, através da contração desse musculo que tensiona o sistema de 
alavancas, amenizando o excesso de estimulo. (excesso de estimulo relacionado a perda auditiva)
Zumbido: pode ser disparos errôneos das células ciliadas, que por algum motivo elas geram potenciais ao 
acaso. Estimulos excessivos pode estar relacionado a isso. O zumbido pode ser um alerta de que pode estar
havendo morte de cels ciliadas. O excesso de estimulo pode levar a despolarização acentuada, com influxo 
de cálcio, que pode ativar a via das caspases. O implante coclear cumprem o papel das cels ciliadas, e 
estimulam diretamente os neurônios, que geram potencial de ação que trafica normalmente pela via = 
quando o problema está no ouvido interno. Problema na via neural = faz a transdução normalmente, mas 
chega um momento que o potencial de ação não é mais transmitido. Morte das células ciliadas é a principal
causa de perda auditiva periférica.
VIA DA AUDIÇÃO: potencial de ação através do nervo auditivo vai até o bulbo, nos núcleos cocleares (1º
ponto de chegada dos PA’s) e é dividido em 3 regiões: região dorsal, antero-ventral, póstero-ventral.
Baseado em qual região chegou a informação ela vai seguir um trajeto diferente: da região dorsal dos
núcleos cocleares parte uma via direto para o mesencéfalo, no colículo inferior. Dos núcleos coleares
antero-ventral e póstero-ventral as informações convergem para o complexo olivar superior (ponte), do
complexo converge para o colículo inferior, também. (por caminhos diferente, direto e indireto) Do
complexo olivar superior existem projeções descendentes que voltam para as células ciliadas (eferente)
– controlam a capacidade dessas células de gerar potencial de ação = modula a via de informação (uma
espécie de io0afinação do aparelho auditivo, para por ex. concentrar-se em um tipo de som). Para
chegar ao córtex auditivo as informações que partem do núcleo dorsal para o colículo inferior são todas
contra-lateral, enquanto que as informações dos outros dois núcleos que vão para o complexo olivar
superior e depois para o colículo superior são metade contra-lateral e metade episi-lateral = todas
chegam ao coliculo inferior. O coliculo inferior possui subdivisões: núcleo externo, núcleo central e
córtex dorsal. As projeções que chegam ao córtex dorsal e ao núcleo externo, dentro do coliculo inferior
são projeções que vão ser distribuídas dentro do próprio mesencéfalo, para acionar outras áreas. E
estas informações auditivas que vao acabar acionando outras áreas tem uma função, as funções áudio-
motoras (direcionam o movimento em direção ao som, como quando acordamos com o despertador de
manha e o braço já se move em direção ao som, sem que vejamos onde o está o despertador) ou seja,
parte da informação auditiva também serve para orientação motora. Essa informação que chega ao
coliculo e se distribui para outras áreas do controle motor que estão próximas. Existem também a
informação que chega ao núcleo central do coliculo inferior e será mandada ao tálamo (tálamo que
também é ponto de convergência para as informações visuais) dentro do tálamo estimula o núcleo
geniculado medial (região do tálamo responsável por receber aferencias auditivas), estas informações
que chegam ao núcleo geniculado medial do tálamo aferem até o córtex auditivo (córtex auditivo
primário), localizado no lobo temporal, próximo ao sulco lateral, estando portanto envolvido com a
percepção

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