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dos bens e serviços, enquanto, no mercado de 19 fatores de produção, são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties dentre outros)� Assim, esse fluxo, também chamado fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas� O fluxo completo incorpora o setor público, con- templando também os efeitos dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, assim como o setor externo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo� DEFINIÇÃO DE BENS DE CAPITAL, BENS DE CONSUMO, BENS INTERMEDIÁRIOS E FATORES DE PRODUÇÃO Antes de apresentarmos os bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção, é importante saber primeiramente o conceito de bem� Pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satis- fazer uma ou mais necessidades humanas� Os bens podem ainda ser classificados quanto à raridade, em bens livres e bens econômicos� Bens livres são aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum 20 esforço humano� Como exemplo, citamos a luz solar, o ar, o mar etc�, que são classificados como bens porque satisfazem necessidades, mas cuja utilização não implica relações de ordem econômica� Sendo que a principal característica dos bens livres é a de que não possuem preço (têm preço zero)� Já os bens econômicos, ao contrário, são rela- tivamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção� Esses bens apresentam como características básicas o fato de terem um preço� Sendo assim, os bens econômicos podem ser classificados em duas formas: bens materiais e bens imateriais ou serviços� Os bens materiais são de natureza material, sendo, portanto, tangíveis; tomamos como exemplo roupas, geladeiras, livros etc�, enquanto que os bens imateriais ou serviços são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados; para esses bens temos, também, alguns exemplos: serviços advocatícios, serviços médicos, além de vários outros tipos de prestação de serviços� Quanto ao destino, os bens materiais são classi- ficados em bens de capital e bens de consumo� Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo� Um exemplo são as má- 21 quinas e equipamentos utilizados no processo de produção de bens� Toda vez que há aumento na produção de bens de capital, significa dizer que a economia tende a crescer, já que mais máquinas e equipamentos estão sendo produzidos e irão contribuir na produção de mais bens� Já os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas� E, de acordo com sua durabilidade, eles podem ser classificados em duráveis; como exemplo: mesa, cadeira, geladeira, fogão etc�; e os não duráveis – podemos utilizar como exemplo: os alimentos, medicamentos, entre outros� Enquanto os bens intermediários são transforma- dos ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas)� Diferenciando-se dos bens finais, que são vendidos para o consumo ou utilização final� Por sua vez, os fatores de produção, chamados de recursos de produção da economia, são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia� SAIBA MAIS 22 É importante destacar que cada fator de produção corresponde a uma remuneração, a saber: Tabela 2: Fator de produção e tipo de remuneração� Fator de produção Tipo de remuneração Trabalho Salário Capital Juro Terra Aluguel Tecnologia Royalty Capacidade empresarial Lucro Fonte: Elaboração própria� Nesse quadro, observa-se que, em economia, considera-se o lucro também como remuneração a um fator de produção, representado pela capa- cidade empresarial ou gerencial dos proprietários da empresa� Os bens podem ser classificados, ainda, em bens privados e bens públicos� Os bens privados são produzidos e possuídos pri- vadamente� Alguns exemplos disso: automóveis, aparelhos de telefones, aparelhos de TVs etc� En- quanto os bens públicos se referem ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público, temos como exemplos: educação, segurança, transportes, saúde etc� 23 DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO A análise econômica, para fins didáticos, é normal- mente dividida em quatro áreas de estudo: y Microeconomia: examina a formação de pre- ços em mercados específicos, ou seja, como os consumidores e empresas interagem no mercado� Preocupa-se também com a determinação dos preços e quantidade em mercados específicos� y Macroeconomia ou teoria macroeconômica: estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como o PIB, consumo nacio- nal, investimento agregado, exportação, etc� com o objetivo de delinear uma política econômica� y Economia internacional: analisa as relações econômicas entre residentes e não residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras� y Desenvolvimento econômico: preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da sociedade ao longo do tempo� 24 PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA Para analisar um mercado específico, a microe- conomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus)� A análise microeconômica básica, para poder ana- lisar um mercado isoladamente, supõe todos os demais mercados constantes� Ou seja, supõe que o mercado em estudo não afeta e nem é afetado pelos demais� Essa condição serve também para verificarmos o efeito de variáveis isoladas, inde- pendentemente dos efeitos de outras variáveis, ou seja, quando queremos, por exemplo, saber o efeito isolado de uma variação de preço sobre a procura de determinado bem, independentemente do efeito de outras variáveis que afetam a procura, como a renda do consumido, gastos e preferências, etc� Assim, adotando-se essas hipóteses (coeteris pa- ribus), torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos – consumi- dores e produtores –, nesse particular mercado, independentemente de outros fatores que estão em outros mercados, poderem influenciá-los� O papel dos preços relativos – na análise microe- conômica, são mais relevantes os preços relativos, 25 isto é, os preços de um bem em relação aos de- mais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias� Como exemplo dessa situação, se o preço do refrigerante Coca-Cola cair 10%, mas também o preço do Guaraná cair 10%, nada deve acontecer com a demanda dos dois refrigerantes (supondo que as demais variáveis permaneçam constantes)� No entanto, se tudo o mais permanece constante e se cair apenas o preço do refrigerante Coca-Cola, e permanecendo inalterado o preço do refrigerante Guaraná, deve-se esperar um aumento na demanda do refrigerante Coca-Cola� Objetivos da empresa – a análise tradicional su- põe o princípio da racionalidade, segundo o qual o empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos de que dispõe� 26 ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO A curva da demanda do consumidor refere-se à quantidade que o consumidor está disposto a comprar em um determinado período, dada a sua renda, seus gastos e o preço de mercado� De outra forma, podemos afirmar, que a deman- da, de um indivíduo por um determinado bem ou serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar, por unidade de tempo� Acesse o Podcast 3 em Módulos DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, esses termos têm significados diferentes� Por demanda entende-se toda a escala que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades� Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva, relacionando um preço a uma quantidade, conforme apresentado na figurauma variação percentual no preço provoca uma variação percen- tual relativamente menor na quantidade procurada, coeteris paribus, ou, /EpD/dos bens e serviços, enquanto, no mercado de 19 fatores de produção, são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties dentre outros)� Assim, esse fluxo, também chamado fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas� O fluxo completo incorpora o setor público, con- templando também os efeitos dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, assim como o setor externo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo� DEFINIÇÃO DE BENS DE CAPITAL, BENS DE CONSUMO, BENS INTERMEDIÁRIOS E FATORES DE PRODUÇÃO Antes de apresentarmos os bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção, é importante saber primeiramente o conceito de bem� Pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satis- fazer uma ou mais necessidades humanas� Os bens podem ainda ser classificados quanto à raridade, em bens livres e bens econômicos� Bens livres são aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum 20 esforço humano� Como exemplo, citamos a luz solar, o ar, o mar etc�, que são classificados como bens porque satisfazem necessidades, mas cuja utilização não implica relações de ordem econômica� Sendo que a principal característica dos bens livres é a de que não possuem preço (têm preço zero)� Já os bens econômicos, ao contrário, são rela- tivamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção� Esses bens apresentam como características básicas o fato de terem um preço� Sendo assim, os bens econômicos podem ser classificados em duas formas: bens materiais e bens imateriais ou serviços� Os bens materiais são de natureza material, sendo, portanto, tangíveis; tomamos como exemplo roupas, geladeiras, livros etc�, enquanto que os bens imateriais ou serviços são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados; para esses bens temos, também, alguns exemplos: serviços advocatícios, serviços médicos, além de vários outros tipos de prestação de serviços� Quanto ao destino, os bens materiais são classi- ficados em bens de capital e bens de consumo� Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo� Um exemplo são as má- 21 quinas e equipamentos utilizados no processo de produção de bens� Toda vez que há aumento na produção de bens de capital, significa dizer que a economia tende a crescer, já que mais máquinas e equipamentos estão sendo produzidos e irão contribuir na produção de mais bens� Já os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas� E, de acordo com sua durabilidade, eles podem ser classificados em duráveis; como exemplo: mesa, cadeira, geladeira, fogão etc�; e os não duráveis – podemos utilizar como exemplo: os alimentos, medicamentos, entre outros� Enquanto os bens intermediários são transforma- dos ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas)� Diferenciando-se dos bens finais, que são vendidos para o consumo ou utilização final� Por sua vez, os fatores de produção, chamados de recursos de produção da economia, são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia� SAIBA MAIS 22 É importante destacar que cada fator de produção corresponde a uma remuneração, a saber: Tabela 2: Fator de produção e tipo de remuneração� Fator de produção Tipo de remuneração Trabalho Salário Capital Juro Terra Aluguel Tecnologia Royalty Capacidade empresarial Lucro Fonte: Elaboração própria� Nesse quadro, observa-se que, em economia, considera-se o lucro também como remuneração a um fator de produção, representado pela capa- cidade empresarial ou gerencial dos proprietários da empresa� Os bens podem ser classificados, ainda, em bens privados e bens públicos� Os bens privados são produzidos e possuídos pri- vadamente� Alguns exemplos disso: automóveis, aparelhos de telefones, aparelhos de TVs etc� En- quanto os bens públicos se referem ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público, temos como exemplos: educação, segurança, transportes, saúde etc� 23 DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO A análise econômica, para fins didáticos, é normal- mente dividida em quatro áreas de estudo: y Microeconomia: examina a formação de pre- ços em mercados específicos, ou seja, como os consumidores e empresas interagem no mercado� Preocupa-se também com a determinação dos preços e quantidade em mercados específicos� y Macroeconomia ou teoria macroeconômica: estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como o PIB, consumo nacio- nal, investimento agregado, exportação, etc� com o objetivo de delinear uma política econômica� y Economia internacional: analisa as relações econômicas entre residentes e não residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras� y Desenvolvimento econômico: preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da sociedade ao longo do tempo� 24 PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA Para analisar um mercado específico, a microe- conomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus)� A análise microeconômica básica, para poder ana- lisar um mercado isoladamente, supõe todos os demais mercados constantes� Ou seja, supõe que o mercado em estudo não afeta e nem é afetado pelos demais� Essa condição serve também para verificarmos o efeito de variáveis isoladas, inde- pendentemente dos efeitos de outras variáveis, ou seja, quando queremos, por exemplo, saber o efeito isolado de uma variação de preço sobre a procura de determinado bem, independentemente do efeito de outras variáveis que afetam a procura, como a renda do consumido, gastos e preferências, etc� Assim, adotando-se essas hipóteses (coeteris pa- ribus), torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos – consumi- dores e produtores –, nesse particular mercado, independentemente de outros fatores que estão em outros mercados, poderem influenciá-los� O papel dos preços relativos – na análise microe- conômica, são mais relevantes os preços relativos, 25 isto é, os preços de um bem em relação aos de- mais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias� Como exemplo dessa situação, se o preço do refrigerante Coca-Cola cair 10%, mas também o preço do Guaraná cair 10%, nada deve acontecer com a demanda dos dois refrigerantes (supondo que as demais variáveis permaneçam constantes)� No entanto, se tudo o mais permanece constante e se cair apenas o preço do refrigerante Coca-Cola, e permanecendo inalterado o preço do refrigerante Guaraná, deve-se esperar um aumento na demanda do refrigerante Coca-Cola� Objetivos da empresa – a análise tradicional su- põe o princípio da racionalidade, segundo o qual o empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos de que dispõe� 26 ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO A curva da demanda do consumidor refere-se à quantidade que o consumidor está disposto a comprar em um determinado período, dada a sua renda, seus gastos e o preço de mercado� De outra forma, podemos afirmar, que a deman- da, de um indivíduo por um determinado bem ou serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar, por unidade de tempo� Acesse o Podcast 3 em Módulos DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, esses termos têm significados diferentes� Por demanda entende-se toda a escala que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades� Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva, relacionando um preço a uma quantidade, conforme apresentado na figura7: 27 Figura 7: Mudança na quantidade demandada� B A D QQ Q P P P 1 1 2 2 Fonte: Elaboração própria� A demanda está indicada pela reta representada na letra D, já a quantidade demandada relacionada ao preço P0 é Q0� Caso o preço do bem amentasse para P1, haveria uma diminuição na quantidade de- mandada, não na demanda� Ou seja, as alterações da quantidade demandada ocorrem ao longo da própria curva de demanda (reta D)� 28 VALOR UTILIDADE E VALOR TRABALHO Os fundamentos da análise da demanda estão baseados no conceito subjetivo de utilidade� Dessa forma, a utilidade representa o grau de satisfação ou bem estar que os consumidores atribuem a bens e serviços que podem adquirir no mercado� Já a Teoria da Utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o homem representa para o consumidor� NOÇÕES SOBRE EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR: OS CONCEITOS DE CURVA DE INDIFERENÇA E A RETA ORÇAMENTÁRIA Curva de indiferença (CI): é um instrumento gráfico que serve para ilustrar as preferências do consu- midor� Podemos definir também como o lugar geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade� Dessa forma, ao anali- sar diferentes cestas de bens que o consumidor está disposto a adquirir, dado determinado nível de utilidade ou bem-estar� 29 Supondo o caso de dois bens, bacalhau e batata, temos então: Figura 8: Curva da indiferença� A8 5 3 3 52 Uu B C Batatas (kg) Bacalhau (kg) Fonte: Elaboração própria� Todos os pontos da curva representam situações que proporcionam idêntica satisfação (U0), ou seja, é indiferente, para o consumidor consumir 2 Kg de bacalhau e 8 Kg de batatas (A), ou então, 3 Kg de bacalhau e 5Kg de batatas (B), etc� Cada curva representa determinado nível de uti- lidade� Quanto mais alta a Curva de indiferença, 30 maior a satisfação que o consumidor pode obter no consumo dos dois bens� Dessa forma, tem-se um mapa de indiferença� Figura 9: Mapa de indiferença� Batatas (kg) Bacalhau (kg) RO0 RO1 RO2 U2 U1 U0 Fonte: Elaboração própria� Reta Orçamentária A restrição orçamentária é o montante de renda disponível do consumidor, em dado período de tempo� Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando a disponibilidade de quanto ele pode gastar� Assim, como exemplo, supondo dois bens, temos: 31 Figura 10: Reta orçamentária� Batatas (Kg) Bacalhau (Kg) RO Fonte: Elaboração própria� Assim, sendo, a RO representa pontos em que o consumidor gasta toda a sua renda na compra dos dois bens� Abaixo da reta, ele está gastando abaixo do que poderia� Acima de RO, o consumidor não tem condições de adquirir os bens com a renda que dispõe, dados os preços de mercado� Dessa forma, se o consumidor deseja maximizar seu nível de utilidade, deverá procurar alcançar, dada sua restrição orçamentária, a curva de indiferença mais alta que for possível, ou seja, o consumidor 32 estará maximizando sua utilidade, quando sua reta orçamentária tangenciar sua curva de indiferença, como apresentado na figura 11� Figura 11: Equilíbrio do consumidor� RO0 U0 3 5 Batatas (kg) Bacalhau (kg) Fonte: Elaboração própria� VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A DEMANDA DO CONSUMIDOR Dentre os diversos fatores que influenciam a de- manda, destacamos alguns: y O preço próprio do bem propriamente dito� y O preço dos bens substitutos� 33 y O preço dos bens complementares� y O nível de despesas com propaganda para o produto em questão, além de produtos comple- mentares e substitutos� y O nível e a distribuição de renda líquida dos consumidores, isto é, a renda depois de serem pagos os impostos e benefícios estatais diretos� y Os efeitos do bem-estar causados, por exemplo, booms da bolsa de valores, preços crescentes da moradia, ganhos inesperados, etc� y Mudanças nos gostos e preferências dos consumidores� y O custo e a disponibilidade de crédito� y As expectativas dos consumidores com relação a futuros aumentos de preço e disponibilidade do produto� y Mudanças na população, se tivermos analisando a demanda do mercado total� Em relação a determinados produtos, alguns desses podem ser mais importantes como determinantes da demanda de outros� Os fatores diferentes de “preço próprio” que afetam a demanda podem, de maneira geral, ser descritos como condições de demanda (isto é, o ambiente no qual os consumi- dores decidem quanto comprar por determinado preço)� 34 A demanda e a renda do consumidor: é de se es- perar que uma elevação na renda do consumidor esteja associada a uma elevação nas quantidades compradas� Essa é a regra geral, e os bens que tem essa característica são denominados bens normais� Exemplos: roupas, produtos eletroele- trônicos entre outros� No entanto, existem algumas exceções a esse padrão, como é o caso dos denominados Bens Inferiores e Bens de Consumo Saciado� Os Bens Inferiores são aqueles cuja demanda varia inversamente às variações ocorridas na renda do consumidor, dentro de uma determinada faixa de renda� Isso significa que a demanda desse tipo de produto cai, quando aumenta a renda do consu- midor; e aumenta, quando a renda do consumidor sofre alguma redução, como exemplo: a batata, o pão, a carne de segunda, entre outros� Já os Bens de Consumo Saciado, por sua vez, são aqueles em relação aos quais o desejo do consumidor está totalmente satisfeito, após um determinado nível de renda� Aumentos na renda do consumidor para além do nível não provocarão nenhum aumento nas demandas desses bens� A demanda e o preço dos bens relacionados: a demanda de um produto pode ser afetada pela variação no preço de outros bens� Isso ocorre em 35 relação aos denominados Bens Complementares e Bens Substitutos� Os Bens Complementares são aqueles que tendem a aumentar a satisfação do consumidor, quando utilizados em conjunto� Nesse caso, o aumento no preço de um deles produz uma redução no preço do outro, e uma diminuição de preço de um conduz a um aumento na demanda do outro� Um exemplo disso é o pão e a manteiga, dessa forma, aumentar o preço do pão tende a reduzir a demanda por manteiga� Já os Bens Substitutos, por sua vez, são aqueles cujo consumo de um pode substituir o consumo de outro� Nesse caso, haverá uma relação direta entre o preço de um bem e a demanda de outro bem� Um exemplo disso é a manteiga e a margarina� Esse conjunto de variáveis pode alterar, para mais e para menos, a própria posição da curva, deslo- cando positiva ou negativamente� RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus� É a chamada Lei Geral da Demanda� 36 Segundo a Lei Geral da Demanda, toda vez que o preço (P) diminui, a quantidade demandada (Qd) aumenta, toda vez que o preço (P) aumenta, a quantidade demandada (Qd) diminui� Essa relação quantidade demandada/preço do bem pode ser representada por uma escala de demanda� Tabela 3: Escala de procura� Preços (R$) Quantidade demandada 1,00 11 3,00 9 6,00 6 8,00 4 10,00 2 Fonte: Elaboração própria� Fizemos o gráfico com dois eixos, colocando no eixo vertical os vários preços P, e no horizontal as quantidades demandadas Q� FIQUE ATENTO 37 Figura 12: Curva de procura do bem X� Fonte: Elaboração própria� A curva da demanda inclina-se de cima para baixo, no sentido da esquerda para a direita, refletindo o fato de que a quantidade procurada de determina- do produto varia inversamente com relação a seu preço, coeteris paribus� A curva de demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: – Efeito substituição: se o preço de um bem aumentar, enquanto os preços de outros bens permanecem os mesmos, o consumidor procurará substituir o consumo desse bem, passando então a consumir um bem similar� Exemplo: se aumentaro preço da maçã, e permanecer inalterado o preço 38 da pera, certamente o consumidor vai trocar a maçã pela pera, caindo a demanda por maçã e aumentado o consumo da pera� – Efeito renda: supondo que a renda do consumi- dor, em termos nominais, permaneça a mesma� Se o preço de um bem diminuir, a renda do consumidor se elevará, em termos reais, permitindo assim ao consumidor aumentar o consumo desse bem� 39 DEFINIÇÃO DE OFERTA Podemos definir como oferta individual de um determinado bem ou serviço a quantidade desse bem que os produtores desejam vender no mer- cado, em determinado período de tempo� Diferente da função da demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre a quantidade ofertada e o nível de preços, coeteris paribus� É a chamada Lei Geral da Oferta� Segundo a lei geral da oferta, toda vez que o preço (P) aumenta, a quantidade ofertada (Q0) aumenta; toda vez que o preço (P) diminui, a quantidade ofertada (Q0) diminui� Oferta e quantidade ofertada: a oferta refere-se à escala ou toda a curva, enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva da oferta� Sabemos que o preço não é o único fator que afeta as decisões de oferta, mesmo em mercados altamente competitivos� Os outros fatores que pro- vavelmente causarão impacto sobre as decisões de oferta são chamados de condições de oferta� FIQUE ATENTO 40 Da mesma forma que a demanda, a oferta de um determinado bem ou serviço depende de vários fatores, dentre eles, vale destacar alguns: Mudança nos custos da produção: estas incluem mudanças no custo da mão de obra, matéria-prima, taxas de juros sobre o capital e tarifas diversas, como eletricidade, por exemplo, e o impacto de novas tecnologias sobre os custos, todos os quais podem causar um impacto no equilíbrio entre mão de obra e a produção intensiva de capital, e em última análise, na lucratividade� Preços de outros produtos: Quando os preços de outros produtos são alterados, a empresa pode decidir trocar de produção� A oferta de um produto poderá ser afetada pela variação nos preços dos bens que sejam substi- tutos ou complementares na produção� Os Bens Substitutos na produção: são aqueles bens que são produzidos com aproximadamente os mesmos recursos, por exemplo, o milho e a soja� Já os Bens Complementares na produção, por sua vez, são aqueles que apresentam alteração na produção, em virtude da variação de preço de um outro bem� Mudanças nas expectativas de lucro: Entre mo- mentos de boom e retração, as expectativas de 41 lucro podem mudar drasticamente, levando a uma reavaliação da estratégia empresarial� Clima: O clima é obviamente importante nas de- cisões de oferta em indústrias como as do setor agrícola, construção, seguros, transportes e turismo� Além dessas variáveis, temos outras que podem influenciar na oferta: y Número de empresas potencialmente aptas� y Condições da oferta dos recursos de produção� y Alterações na estrutura tecnológica� y Expectativa sobre a evolução da procura� y Expectativa sobre o comportamento dos preços� Quando alguma condição de oferta muda, as em- presas tendem a fornecer mais ou menos de seus produtos a determinado preço� Podemos apresentar uma escala de oferta de um bem X, ou seja, dada uma série de preços nos quais seriam as quantidades ofertadas a cada preço� Tabela 4: Escala da oferta� Preço (R$) Quantidade ofertada 1,00 100 3,00 300 6,00 600 8,00 800 42 Preço (R$) Quantidade ofertada 10,00 1000 Fonte: Elaboração própria� Figura 13: Escala da oferta� Fonte: Elaboração própria� CONCEITO DE EXCEDENTE DO PRODUTOR O excedente do produtor é o ganho em bem-estar pelo fato de o produtor receber, no mercado, um preço maior do que aquele mínimo que viabilizaria sua produção� 43 EQUILÍBRIO DE MERCADO Neste caso, o preço em uma economia de mercado é determinado pela oferta e pela procura� Figura 14: Equilíbrio de mercado� Fonte: Elaboração própria� Nesse gráfico, as curvas da oferta e da demanda se cruzam no ponto E, ao qual correspondem o preço P0 e a quantidade q0� MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO, EM VIRTUDE DE DESLOCAMENTO DA OFERTA E DA DEMANDA Como já estudamos anteriormente, existem vários fatores que podem provocar deslocamento das 44 curvas da oferta e da procura, com reflexos no ponto de equilíbrio� Figura 15: Deslocamento do ponto de equilíbrio� Fonte: Elaboração própria� Isso significa que houve um deslocamento da cur- va da demanda para a direita, assim, teremos um excesso de demanda, que provocará um aumento de preços� INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DE MERCADO O governo acaba fazendo intervenção na formação de preços de mercado, quando fixa impostos, dá 45 subsídios, estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou ainda, congela preços e salários� Estabelecimento de impostos: é importante saber sobre quem recai efetivamente o ônus do tributo, pois essa é uma questão importante para a análise dos mercados� Quando falamos em tributos, eles são compostos por impostos, taxas e contribuições de melhoria� Os impostos se dividem em: impostos indiretos (exemplo: IPI, ICMS), impostos diretos, (exemplo: Imposto de Renda e IPTU) e imposto específico que, neste caso, o valor é fixo, independentemente do valor do produto; e o imposto ad valorem, que é um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor da venda� Política de preços mínimos na agricultura: trata-se de uma política que visa a dar garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo das flutuações dos preços no mercado� Tabelamento: refere-se à intervenção do governo no sistema de preços de mercado, visando a coibir abusos por parte dos vendedores� Como exemplo, isso pode controlar os preços de bens de primeira necessidade� 46 CONCEITO DE ELASTICIDADE De forma genérica, podemos definir a elasticidade como a alteração percentual em uma variável, dada a variação percentual em outra, coeteris paribus� A elasticidade reflete o grau de reação à sensibili- dade de uma variável, quando ocorrem alterações em outra variável, coeteris paribus� ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA É a variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus� Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço� Expressamos simbolicamente tal conceito da seguinte forma: 𝐸𝐸"# = 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣çã𝑜𝑜 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝 𝑝𝑝𝑒𝑒 𝑄𝑄# 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣çã𝑜𝑜 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝 𝑝𝑝𝑒𝑒 𝑃𝑃 Como a correlação entre preço e quantidade de- mandada é inversa, ou seja, uma alteração positiva de preços corresponderá a uma variação negativa da quantidade demandada, o valor encontrado na elasticidade-preço da demanda será sempre nega- tivo� Para evitar problemas com o sinal, o valor da 47 elasticidade normalmente é colocado em módulo� Como no exemplo abaixo: Po = preço inicial = $ 20,00 P1 = preço final = $ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39 A variação percentual do preço é dada por: 𝑃𝑃1 − 𝑃𝑃0 𝑃𝑃0 = 4 20 = −0,2 𝑜𝑜𝑜𝑜 − 20% A variação percentual da quantidade demandada é dada por: O valor da elasticidade-preço da demanda é dado por: 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉çã𝑜𝑜 𝐸𝐸𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝 𝑑𝑑𝑝𝑝 𝑄𝑄𝑑𝑑 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉çã𝑜𝑜 𝐸𝐸𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝 𝑑𝑑𝑝𝑝 𝑃𝑃 = +30% −20% = −1,5 𝑜𝑜𝑝𝑝 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 1,5 Significa que, dada uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vez ou 20%, ou seja, 30%� Trata-se de um produto cuja demanda tem forte sensibilidade do preço� 48 Demanda Elástica: a variação da quantidade de- mandada supera a variação do preço� Ou ainda, / EpD/ >1 Demanda inelástica: ocorre quandouma variação percentual no preço provoca uma variação percen- tual relativamente menor na quantidade procurada, coeteris paribus, ou, /EpD/<1 Demanda de elasticidade-preço unitária: as variações percentuais no preço e quantidade são da mesma magnitude, porém em sentido inverso, ou seja: 𝐸𝐸"# = −1 𝑜𝑜𝑜𝑜 𝐸𝐸"# = 1 ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA O coeficiente de elasticidade-renda da demanda (ER) mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus� Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é negativa, o bem é inferior, ou seja, aumentos de renda levam à queda no consumo desse bem, coeteris paribus� Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é posi- tiva e maior que 1, o bem é superior ou de luxo, 49 ou seja, aumentos na renda dos consumidores levam a um aumento mais que proporcional no consumo do bem� ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA O conceito é parecido com o da elasticidade-preço, sendo que a diferença está no fato de que se quer saber qual a mudança percentual que ocorre na quantidade demandada do bem X, quando se modi- fica percentualmente o preço do outro bem� Desse modo, a elasticidade-preço cruzada da demanda (Exy) mede a variação percentual da quantidade demandada do bem X com relação à variação percentual no preço do bem Y, coeteris paribus� Se X e Y forem Bens Substitutos, Exy será positivo: um aumento no preço da Coca-Cola dever provocar uma elevação do consumo de Guaraná, coeteris paribus� Se X e Y forem Bens Complementares, Exy será negativa: um aumento no preço da camisa social levará a uma queda na demanda de gravatas, co- eteris paribus� 50 ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA O mesmo raciocínio utilizado para a demanda tam- bém se aplica à oferta, observando-se, no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois, a correlação entre preço e a quantidade ofertada é direta� Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará disposto a ofertar, coe- teris paribus� 51 Referências Bibliográficas & Consultadas MANKIW, N� Gregory� Introdução à Economia� São Paulo: Cengage Learning, 2009� MENDES, Judas Tadeu Grassi� Economia: fundamentos e aplicações� 2� ed� São Paulo: Pearson Education, 2009� MORCILLO, Francisco Mochón� Princípios de economia� São Paulo: Pearson, 2008� PARKIN, Michael� Economia� São Paulo: Pearson, 2009� ROSSETTI, José Paschoal� Introdução à Economia� São Paulo: Atlas, 2000� TROSTER, Roberto Luis; MORCILLO, Francisco Mochón� Introdução à economia� São Paulo: Makron Books, 1999� VASCONCELLOS, Marco Antonio S� Fundamentos de economia� 2� ed� São Paulo: Saraiva, 2005� MANKIW, N� Gregory� Introdução à Economia� 5� ed� São Paulo: Cengage Learning, 2009� MENDES, Judas Tadeu Grassi� Economia: fundamentos e aplicações� 2� ed� São Paulo: Pearson Education, 2009� MORCILLO, Francisco Mochón� Princípios de economia� São Paulo: Pearson, 2008� PARKIN, Michael� Economia� São Paulo: Pearson, 2009� ROSSETTI, José Paschoal� Introdução à Economia� São Paulo: Atlas, 2000� TROSTER, Roberto Luis; MORCILLO, Francisco Mochón� Introdução à economia� São Paulo: Pearson Education, 2002� VASCONCELLOS, Marco Antonio S� Fundamentos de economia� 2� ed� São Paulo: Saraiva, 2005� Conceito de economia A Escassez e os Problemas Econômicos Fundamentais Problemas Econômicos Fundamentais Sistemas Econômicos Curva de Possibilidades de Produção Funcionamento de uma Economia de Mercado: Fluxos Reais e Monetários Definição de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e Fatores de Produção Divisão do Estudo Econômico Pressupostos Básicos da Análise Microeconômica Análise da Demanda de Mercado Distinção entre demanda e quantidade demandada Valor utilidade e valor trabalho Noções sobre equilíbrio do consumidor: Os conceitos de curva de indiferença e a reta orçamentária Variáveis que influenciam a demanda do consumidor Relação entre a quantidade demandada e o preço do bem: A lei geral da demanda Definição de Oferta Conceito de excedente do produtor Equilíbrio de mercado Mudanças no ponto de equilíbrio, em virtude de deslocamento da oferta e da demanda Interferência do governo no equilíbrio de mercado Conceito de Elasticidade Elasticidade preço da demanda Elasticidade-renda da demanda Elasticidade-preço cruzada da demanda Elasticidade-preço da oferta Referências Bibliográficas & Consultadas