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dos bens e serviços, enquanto, no mercado de 
19
fatores de produção, são determinados os preços 
dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, 
lucros, royalties dentre outros)�
Assim, esse fluxo, também chamado fluxo básico, 
é o que se estabelece entre famílias e empresas� 
O fluxo completo incorpora o setor público, con-
templando também os efeitos dos impostos e dos 
gastos públicos ao fluxo anterior, assim como o 
setor externo, que inclui todas as transações com 
mercadorias, serviços e o movimento financeiro 
com o resto do mundo�
DEFINIÇÃO DE BENS DE CAPITAL, 
BENS DE CONSUMO, BENS 
INTERMEDIÁRIOS E FATORES DE 
PRODUÇÃO
Antes de apresentarmos os bens de capital, bens 
de consumo, bens intermediários e fatores de 
produção, é importante saber primeiramente o 
conceito de bem�
Pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satis-
fazer uma ou mais necessidades humanas�
Os bens podem ainda ser classificados quanto à 
raridade, em bens livres e bens econômicos�
Bens livres são aqueles que existem em quantidade 
ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum 
20
esforço humano� Como exemplo, citamos a luz solar, 
o ar, o mar etc�, que são classificados como bens 
porque satisfazem necessidades, mas cuja utilização 
não implica relações de ordem econômica� Sendo 
que a principal característica dos bens livres é a de 
que não possuem preço (têm preço zero)�
Já os bens econômicos, ao contrário, são rela-
tivamente escassos e supõem a ocorrência de 
esforço humano na sua obtenção� Esses bens 
apresentam como características básicas o fato 
de terem um preço�
Sendo assim, os bens econômicos podem ser 
classificados em duas formas: bens materiais e 
bens imateriais ou serviços� Os bens materiais são 
de natureza material, sendo, portanto, tangíveis; 
tomamos como exemplo roupas, geladeiras, livros 
etc�, enquanto que os bens imateriais ou serviços 
são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados; 
para esses bens temos, também, alguns exemplos: 
serviços advocatícios, serviços médicos, além de 
vários outros tipos de prestação de serviços�
Quanto ao destino, os bens materiais são classi-
ficados em bens de capital e bens de consumo�
Os bens de capital são utilizados na fabricação de 
outros bens, mas não se desgastam totalmente 
no processo produtivo� Um exemplo são as má-
21
quinas e equipamentos utilizados no processo de 
produção de bens�
Toda vez que há aumento na produção de bens de 
capital, significa dizer que a economia tende a crescer, 
já que mais máquinas e equipamentos estão sendo 
produzidos e irão contribuir na produção de mais bens� 
Já os bens de consumo destinam-se diretamente 
ao atendimento das necessidades humanas� E, 
de acordo com sua durabilidade, eles podem ser 
classificados em duráveis; como exemplo: mesa, 
cadeira, geladeira, fogão etc�; e os não duráveis 
– podemos utilizar como exemplo: os alimentos, 
medicamentos, entre outros�
Enquanto os bens intermediários são transforma-
dos ou agregados na produção de outros bens e 
são consumidos totalmente no processo produtivo 
(insumos, matérias-primas)� Diferenciando-se dos 
bens finais, que são vendidos para o consumo ou 
utilização final�
Por sua vez, os fatores de produção, chamados de 
recursos de produção da economia, são constituídos 
pelos recursos humanos (trabalho e capacidade 
empresarial), terra, capital e tecnologia�
SAIBA MAIS
22
É importante destacar que cada fator de produção 
corresponde a uma remuneração, a saber:
Tabela 2: Fator de produção e tipo de remuneração�
Fator de produção Tipo de remuneração
Trabalho Salário
Capital Juro
Terra Aluguel
Tecnologia Royalty
Capacidade empresarial Lucro 
Fonte: Elaboração própria�
Nesse quadro, observa-se que, em economia, 
considera-se o lucro também como remuneração 
a um fator de produção, representado pela capa-
cidade empresarial ou gerencial dos proprietários 
da empresa�
Os bens podem ser classificados, ainda, em bens 
privados e bens públicos�
Os bens privados são produzidos e possuídos pri-
vadamente� Alguns exemplos disso: automóveis, 
aparelhos de telefones, aparelhos de TVs etc� En-
quanto os bens públicos se referem ao conjunto de 
bens gerais fornecidos pelo setor público, temos 
como exemplos: educação, segurança, transportes, 
saúde etc�
23
DIVISÃO DO ESTUDO 
ECONÔMICO
A análise econômica, para fins didáticos, é normal-
mente dividida em quatro áreas de estudo:
 y Microeconomia: examina a formação de pre-
ços em mercados específicos, ou seja, como os 
consumidores e empresas interagem no mercado� 
Preocupa-se também com a determinação dos 
preços e quantidade em mercados específicos�
 y Macroeconomia ou teoria macroeconômica: 
estuda a determinação e o comportamento dos 
grandes agregados, como o PIB, consumo nacio-
nal, investimento agregado, exportação, etc� com 
o objetivo de delinear uma política econômica�
 y Economia internacional: analisa as relações 
econômicas entre residentes e não residentes do 
país, as quais envolvem transações com bens e 
serviços e transações financeiras�
 y Desenvolvimento econômico: preocupa-se 
com a melhoria do padrão de vida da sociedade 
ao longo do tempo�
24
PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA 
ANÁLISE MICROECONÔMICA
Para analisar um mercado específico, a microe-
conomia se vale da hipótese de que tudo o mais 
permanece constante (em latim, coeteris paribus)�
A análise microeconômica básica, para poder ana-
lisar um mercado isoladamente, supõe todos os 
demais mercados constantes� Ou seja, supõe que 
o mercado em estudo não afeta e nem é afetado 
pelos demais� Essa condição serve também para 
verificarmos o efeito de variáveis isoladas, inde-
pendentemente dos efeitos de outras variáveis, ou 
seja, quando queremos, por exemplo, saber o efeito 
isolado de uma variação de preço sobre a procura 
de determinado bem, independentemente do efeito 
de outras variáveis que afetam a procura, como a 
renda do consumido, gastos e preferências, etc�
Assim, adotando-se essas hipóteses (coeteris pa-
ribus), torna-se possível o estudo de determinado 
mercado, selecionando-se apenas as variáveis que 
influenciam os agentes econômicos – consumi-
dores e produtores –, nesse particular mercado, 
independentemente de outros fatores que estão 
em outros mercados, poderem influenciá-los�
O papel dos preços relativos – na análise microe-
conômica, são mais relevantes os preços relativos, 
25
isto é, os preços de um bem em relação aos de-
mais, do que os preços absolutos (isolados) das 
mercadorias� Como exemplo dessa situação, se 
o preço do refrigerante Coca-Cola cair 10%, mas 
também o preço do Guaraná cair 10%, nada deve 
acontecer com a demanda dos dois refrigerantes 
(supondo que as demais variáveis permaneçam 
constantes)� No entanto, se tudo o mais permanece 
constante e se cair apenas o preço do refrigerante 
Coca-Cola, e permanecendo inalterado o preço do 
refrigerante Guaraná, deve-se esperar um aumento 
na demanda do refrigerante Coca-Cola�
Objetivos da empresa – a análise tradicional su-
põe o princípio da racionalidade, segundo o qual 
o empresário sempre busca a maximização do 
lucro total, otimizando a utilização dos recursos 
de que dispõe�
26
ANÁLISE DA DEMANDA DE 
MERCADO
A curva da demanda do consumidor refere-se à 
quantidade que o consumidor está disposto a 
comprar em um determinado período, dada a sua 
renda, seus gastos e o preço de mercado�
De outra forma, podemos afirmar, que a deman-
da, de um indivíduo por um determinado bem ou 
serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele 
deseja e está capacitado a comprar, por unidade 
de tempo�
Acesse o Podcast 3 em Módulos
DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E 
QUANTIDADE DEMANDADA
Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, 
esses termos têm significados diferentes� Por 
demanda entende-se toda a escala que relaciona 
os possíveis preços a determinadas quantidades� 
Por quantidade demandada devemos compreender 
um ponto específico da curva, relacionando um 
preço a uma quantidade, conforme apresentado 
na figurauma variação 
percentual no preço provoca uma variação percen-
tual relativamente menor na quantidade procurada, 
coeteris paribus, ou, /EpD/dos bens e serviços, enquanto, no mercado de 
19
fatores de produção, são determinados os preços 
dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, 
lucros, royalties dentre outros)�
Assim, esse fluxo, também chamado fluxo básico, 
é o que se estabelece entre famílias e empresas� 
O fluxo completo incorpora o setor público, con-
templando também os efeitos dos impostos e dos 
gastos públicos ao fluxo anterior, assim como o 
setor externo, que inclui todas as transações com 
mercadorias, serviços e o movimento financeiro 
com o resto do mundo�
DEFINIÇÃO DE BENS DE CAPITAL, 
BENS DE CONSUMO, BENS 
INTERMEDIÁRIOS E FATORES DE 
PRODUÇÃO
Antes de apresentarmos os bens de capital, bens 
de consumo, bens intermediários e fatores de 
produção, é importante saber primeiramente o 
conceito de bem�
Pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satis-
fazer uma ou mais necessidades humanas�
Os bens podem ainda ser classificados quanto à 
raridade, em bens livres e bens econômicos�
Bens livres são aqueles que existem em quantidade 
ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum 
20
esforço humano� Como exemplo, citamos a luz solar, 
o ar, o mar etc�, que são classificados como bens 
porque satisfazem necessidades, mas cuja utilização 
não implica relações de ordem econômica� Sendo 
que a principal característica dos bens livres é a de 
que não possuem preço (têm preço zero)�
Já os bens econômicos, ao contrário, são rela-
tivamente escassos e supõem a ocorrência de 
esforço humano na sua obtenção� Esses bens 
apresentam como características básicas o fato 
de terem um preço�
Sendo assim, os bens econômicos podem ser 
classificados em duas formas: bens materiais e 
bens imateriais ou serviços� Os bens materiais são 
de natureza material, sendo, portanto, tangíveis; 
tomamos como exemplo roupas, geladeiras, livros 
etc�, enquanto que os bens imateriais ou serviços 
são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados; 
para esses bens temos, também, alguns exemplos: 
serviços advocatícios, serviços médicos, além de 
vários outros tipos de prestação de serviços�
Quanto ao destino, os bens materiais são classi-
ficados em bens de capital e bens de consumo�
Os bens de capital são utilizados na fabricação de 
outros bens, mas não se desgastam totalmente 
no processo produtivo� Um exemplo são as má-
21
quinas e equipamentos utilizados no processo de 
produção de bens�
Toda vez que há aumento na produção de bens de 
capital, significa dizer que a economia tende a crescer, 
já que mais máquinas e equipamentos estão sendo 
produzidos e irão contribuir na produção de mais bens� 
Já os bens de consumo destinam-se diretamente 
ao atendimento das necessidades humanas� E, 
de acordo com sua durabilidade, eles podem ser 
classificados em duráveis; como exemplo: mesa, 
cadeira, geladeira, fogão etc�; e os não duráveis 
– podemos utilizar como exemplo: os alimentos, 
medicamentos, entre outros�
Enquanto os bens intermediários são transforma-
dos ou agregados na produção de outros bens e 
são consumidos totalmente no processo produtivo 
(insumos, matérias-primas)� Diferenciando-se dos 
bens finais, que são vendidos para o consumo ou 
utilização final�
Por sua vez, os fatores de produção, chamados de 
recursos de produção da economia, são constituídos 
pelos recursos humanos (trabalho e capacidade 
empresarial), terra, capital e tecnologia�
SAIBA MAIS
22
É importante destacar que cada fator de produção 
corresponde a uma remuneração, a saber:
Tabela 2: Fator de produção e tipo de remuneração�
Fator de produção Tipo de remuneração
Trabalho Salário
Capital Juro
Terra Aluguel
Tecnologia Royalty
Capacidade empresarial Lucro 
Fonte: Elaboração própria�
Nesse quadro, observa-se que, em economia, 
considera-se o lucro também como remuneração 
a um fator de produção, representado pela capa-
cidade empresarial ou gerencial dos proprietários 
da empresa�
Os bens podem ser classificados, ainda, em bens 
privados e bens públicos�
Os bens privados são produzidos e possuídos pri-
vadamente� Alguns exemplos disso: automóveis, 
aparelhos de telefones, aparelhos de TVs etc� En-
quanto os bens públicos se referem ao conjunto de 
bens gerais fornecidos pelo setor público, temos 
como exemplos: educação, segurança, transportes, 
saúde etc�
23
DIVISÃO DO ESTUDO 
ECONÔMICO
A análise econômica, para fins didáticos, é normal-
mente dividida em quatro áreas de estudo:
 y Microeconomia: examina a formação de pre-
ços em mercados específicos, ou seja, como os 
consumidores e empresas interagem no mercado� 
Preocupa-se também com a determinação dos 
preços e quantidade em mercados específicos�
 y Macroeconomia ou teoria macroeconômica: 
estuda a determinação e o comportamento dos 
grandes agregados, como o PIB, consumo nacio-
nal, investimento agregado, exportação, etc� com 
o objetivo de delinear uma política econômica�
 y Economia internacional: analisa as relações 
econômicas entre residentes e não residentes do 
país, as quais envolvem transações com bens e 
serviços e transações financeiras�
 y Desenvolvimento econômico: preocupa-se 
com a melhoria do padrão de vida da sociedade 
ao longo do tempo�
24
PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA 
ANÁLISE MICROECONÔMICA
Para analisar um mercado específico, a microe-
conomia se vale da hipótese de que tudo o mais 
permanece constante (em latim, coeteris paribus)�
A análise microeconômica básica, para poder ana-
lisar um mercado isoladamente, supõe todos os 
demais mercados constantes� Ou seja, supõe que 
o mercado em estudo não afeta e nem é afetado 
pelos demais� Essa condição serve também para 
verificarmos o efeito de variáveis isoladas, inde-
pendentemente dos efeitos de outras variáveis, ou 
seja, quando queremos, por exemplo, saber o efeito 
isolado de uma variação de preço sobre a procura 
de determinado bem, independentemente do efeito 
de outras variáveis que afetam a procura, como a 
renda do consumido, gastos e preferências, etc�
Assim, adotando-se essas hipóteses (coeteris pa-
ribus), torna-se possível o estudo de determinado 
mercado, selecionando-se apenas as variáveis que 
influenciam os agentes econômicos – consumi-
dores e produtores –, nesse particular mercado, 
independentemente de outros fatores que estão 
em outros mercados, poderem influenciá-los�
O papel dos preços relativos – na análise microe-
conômica, são mais relevantes os preços relativos, 
25
isto é, os preços de um bem em relação aos de-
mais, do que os preços absolutos (isolados) das 
mercadorias� Como exemplo dessa situação, se 
o preço do refrigerante Coca-Cola cair 10%, mas 
também o preço do Guaraná cair 10%, nada deve 
acontecer com a demanda dos dois refrigerantes 
(supondo que as demais variáveis permaneçam 
constantes)� No entanto, se tudo o mais permanece 
constante e se cair apenas o preço do refrigerante 
Coca-Cola, e permanecendo inalterado o preço do 
refrigerante Guaraná, deve-se esperar um aumento 
na demanda do refrigerante Coca-Cola�
Objetivos da empresa – a análise tradicional su-
põe o princípio da racionalidade, segundo o qual 
o empresário sempre busca a maximização do 
lucro total, otimizando a utilização dos recursos 
de que dispõe�
26
ANÁLISE DA DEMANDA DE 
MERCADO
A curva da demanda do consumidor refere-se à 
quantidade que o consumidor está disposto a 
comprar em um determinado período, dada a sua 
renda, seus gastos e o preço de mercado�
De outra forma, podemos afirmar, que a deman-
da, de um indivíduo por um determinado bem ou 
serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele 
deseja e está capacitado a comprar, por unidade 
de tempo�
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E 
QUANTIDADE DEMANDADA
Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, 
esses termos têm significados diferentes� Por 
demanda entende-se toda a escala que relaciona 
os possíveis preços a determinadas quantidades� 
Por quantidade demandada devemos compreender 
um ponto específico da curva, relacionando um 
preço a uma quantidade, conforme apresentado 
na figura7:
27
Figura 7: Mudança na quantidade demandada�
B
A
D
QQ Q
P
P
P
1
1
2
2
Fonte: Elaboração própria�
A demanda está indicada pela reta representada 
na letra D, já a quantidade demandada relacionada 
ao preço P0 é Q0� Caso o preço do bem amentasse 
para P1, haveria uma diminuição na quantidade de-
mandada, não na demanda� Ou seja, as alterações 
da quantidade demandada ocorrem ao longo da 
própria curva de demanda (reta D)�
28
VALOR UTILIDADE E VALOR 
TRABALHO
Os fundamentos da análise da demanda estão 
baseados no conceito subjetivo de utilidade� Dessa 
forma, a utilidade representa o grau de satisfação 
ou bem estar que os consumidores atribuem a 
bens e serviços que podem adquirir no mercado�
Já a Teoria da Utilidade pressupõe que o valor 
de um bem se forma por sua demanda, isto é, 
pela satisfação que o homem representa para o 
consumidor�
NOÇÕES SOBRE EQUILÍBRIO DO 
CONSUMIDOR: OS CONCEITOS DE 
CURVA DE INDIFERENÇA E A RETA 
ORÇAMENTÁRIA
Curva de indiferença (CI): é um instrumento gráfico 
que serve para ilustrar as preferências do consu-
midor� Podemos definir também como o lugar 
geométrico de pontos que representam diferentes 
combinações de bens que dão ao consumidor o 
mesmo nível de utilidade� Dessa forma, ao anali-
sar diferentes cestas de bens que o consumidor 
está disposto a adquirir, dado determinado nível 
de utilidade ou bem-estar�
29
Supondo o caso de dois bens, bacalhau e batata, 
temos então:
Figura 8: Curva da indiferença�
A8
5
3
3 52
Uu
B
C
Batatas
(kg)
Bacalhau
(kg)
Fonte: Elaboração própria�
Todos os pontos da curva representam situações 
que proporcionam idêntica satisfação (U0), ou seja, 
é indiferente, para o consumidor consumir 2 Kg de 
bacalhau e 8 Kg de batatas (A), ou então, 3 Kg de 
bacalhau e 5Kg de batatas (B), etc�
Cada curva representa determinado nível de uti-
lidade� Quanto mais alta a Curva de indiferença, 
30
maior a satisfação que o consumidor pode obter 
no consumo dos dois bens� Dessa forma, tem-se 
um mapa de indiferença�
Figura 9: Mapa de indiferença�
Batatas
(kg)
Bacalhau
(kg)
RO0 RO1 RO2
U2
U1
U0
Fonte: Elaboração própria�
Reta Orçamentária
A restrição orçamentária é o montante de renda 
disponível do consumidor, em dado período de 
tempo� Ela limita as possibilidades de consumo, 
condicionando a disponibilidade de quanto ele 
pode gastar� Assim, como exemplo, supondo dois 
bens, temos:
31
Figura 10: Reta orçamentária�
Batatas
(Kg)
Bacalhau
(Kg)
RO
Fonte: Elaboração própria�
Assim, sendo, a RO representa pontos em que o 
consumidor gasta toda a sua renda na compra dos 
dois bens� Abaixo da reta, ele está gastando abaixo 
do que poderia� Acima de RO, o consumidor não 
tem condições de adquirir os bens com a renda 
que dispõe, dados os preços de mercado�
Dessa forma, se o consumidor deseja maximizar 
seu nível de utilidade, deverá procurar alcançar, dada 
sua restrição orçamentária, a curva de indiferença 
mais alta que for possível, ou seja, o consumidor 
32
estará maximizando sua utilidade, quando sua reta 
orçamentária tangenciar sua curva de indiferença, 
como apresentado na figura 11�
Figura 11: Equilíbrio do consumidor�
RO0
U0
3
5
Batatas
(kg)
Bacalhau
(kg)
Fonte: Elaboração própria�
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
DEMANDA DO CONSUMIDOR
Dentre os diversos fatores que influenciam a de-
manda, destacamos alguns:
 y O preço próprio do bem propriamente dito�
 y O preço dos bens substitutos�
33
 y O preço dos bens complementares�
 y O nível de despesas com propaganda para o 
produto em questão, além de produtos comple-
mentares e substitutos�
 y O nível e a distribuição de renda líquida dos 
consumidores, isto é, a renda depois de serem 
pagos os impostos e benefícios estatais diretos�
 y Os efeitos do bem-estar causados, por exemplo, 
booms da bolsa de valores, preços crescentes da 
moradia, ganhos inesperados, etc�
 y Mudanças nos gostos e preferências dos 
consumidores�
 y O custo e a disponibilidade de crédito�
 y As expectativas dos consumidores com relação 
a futuros aumentos de preço e disponibilidade do 
produto�
 y Mudanças na população, se tivermos analisando 
a demanda do mercado total�
Em relação a determinados produtos, alguns desses 
podem ser mais importantes como determinantes 
da demanda de outros� Os fatores diferentes de 
“preço próprio” que afetam a demanda podem, de 
maneira geral, ser descritos como condições de 
demanda (isto é, o ambiente no qual os consumi-
dores decidem quanto comprar por determinado 
preço)�
34
A demanda e a renda do consumidor: é de se es-
perar que uma elevação na renda do consumidor 
esteja associada a uma elevação nas quantidades 
compradas� Essa é a regra geral, e os bens que 
tem essa característica são denominados bens 
normais� Exemplos: roupas, produtos eletroele-
trônicos entre outros�
No entanto, existem algumas exceções a esse 
padrão, como é o caso dos denominados Bens 
Inferiores e Bens de Consumo Saciado�
Os Bens Inferiores são aqueles cuja demanda varia 
inversamente às variações ocorridas na renda do 
consumidor, dentro de uma determinada faixa de 
renda� Isso significa que a demanda desse tipo de 
produto cai, quando aumenta a renda do consu-
midor; e aumenta, quando a renda do consumidor 
sofre alguma redução, como exemplo: a batata, o 
pão, a carne de segunda, entre outros�
Já os Bens de Consumo Saciado, por sua vez, 
são aqueles em relação aos quais o desejo do 
consumidor está totalmente satisfeito, após um 
determinado nível de renda� Aumentos na renda 
do consumidor para além do nível não provocarão 
nenhum aumento nas demandas desses bens�
A demanda e o preço dos bens relacionados: a 
demanda de um produto pode ser afetada pela 
variação no preço de outros bens� Isso ocorre em 
35
relação aos denominados Bens Complementares 
e Bens Substitutos�
Os Bens Complementares são aqueles que tendem 
a aumentar a satisfação do consumidor, quando 
utilizados em conjunto� Nesse caso, o aumento 
no preço de um deles produz uma redução no 
preço do outro, e uma diminuição de preço de 
um conduz a um aumento na demanda do outro� 
Um exemplo disso é o pão e a manteiga, dessa 
forma, aumentar o preço do pão tende a reduzir a 
demanda por manteiga�
Já os Bens Substitutos, por sua vez, são aqueles 
cujo consumo de um pode substituir o consumo 
de outro� Nesse caso, haverá uma relação direta 
entre o preço de um bem e a demanda de outro 
bem� Um exemplo disso é a manteiga e a margarina�
Esse conjunto de variáveis pode alterar, para mais 
e para menos, a própria posição da curva, deslo-
cando positiva ou negativamente�
RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE 
DEMANDADA E O PREÇO DO BEM: 
A LEI GERAL DA DEMANDA
Há uma relação inversamente proporcional entre a 
quantidade procurada e o preço do bem, coeteris 
paribus� É a chamada Lei Geral da Demanda�
36
Segundo a Lei Geral da Demanda, toda vez que o preço 
(P) diminui, a quantidade demandada (Qd) aumenta, toda 
vez que o preço (P) aumenta, a quantidade demandada 
(Qd) diminui�
Essa relação quantidade demandada/preço do 
bem pode ser representada por uma escala de 
demanda�
Tabela 3: Escala de procura�
Preços (R$) Quantidade demandada
1,00 11
3,00 9
6,00 6
8,00 4
10,00 2
Fonte: Elaboração própria�
Fizemos o gráfico com dois eixos, colocando no 
eixo vertical os vários preços P, e no horizontal as 
quantidades demandadas Q�
FIQUE ATENTO
37
Figura 12: Curva de procura do bem X�
Fonte: Elaboração própria�
A curva da demanda inclina-se de cima para baixo, 
no sentido da esquerda para a direita, refletindo o 
fato de que a quantidade procurada de determina-
do produto varia inversamente com relação a seu 
preço, coeteris paribus�
A curva de demanda é negativamente inclinada 
devido ao efeito conjunto de dois fatores:
 – Efeito substituição: se o preço de um bem 
aumentar, enquanto os preços de outros bens 
permanecem os mesmos, o consumidor procurará 
substituir o consumo desse bem, passando então 
a consumir um bem similar� Exemplo: se aumentaro preço da maçã, e permanecer inalterado o preço 
38
da pera, certamente o consumidor vai trocar a 
maçã pela pera, caindo a demanda por maçã e 
aumentado o consumo da pera�
 – Efeito renda: supondo que a renda do consumi-
dor, em termos nominais, permaneça a mesma� Se 
o preço de um bem diminuir, a renda do consumidor 
se elevará, em termos reais, permitindo assim ao 
consumidor aumentar o consumo desse bem�
39
DEFINIÇÃO DE OFERTA
Podemos definir como oferta individual de um 
determinado bem ou serviço a quantidade desse 
bem que os produtores desejam vender no mer-
cado, em determinado período de tempo�
Diferente da função da demanda, a função oferta 
mostra uma correlação direta entre a quantidade 
ofertada e o nível de preços, coeteris paribus� É a 
chamada Lei Geral da Oferta�
Segundo a lei geral da oferta, toda vez que o preço (P) 
aumenta, a quantidade ofertada (Q0) aumenta; toda 
vez que o preço (P) diminui, a quantidade ofertada (Q0) 
diminui�
Oferta e quantidade ofertada: a oferta refere-se 
à escala ou toda a curva, enquanto a quantidade 
ofertada diz respeito a um ponto específico da 
curva da oferta�
Sabemos que o preço não é o único fator que 
afeta as decisões de oferta, mesmo em mercados 
altamente competitivos� Os outros fatores que pro-
vavelmente causarão impacto sobre as decisões 
de oferta são chamados de condições de oferta�
FIQUE ATENTO
40
Da mesma forma que a demanda, a oferta de um 
determinado bem ou serviço depende de vários 
fatores, dentre eles, vale destacar alguns:
Mudança nos custos da produção: estas incluem 
mudanças no custo da mão de obra, matéria-prima, 
taxas de juros sobre o capital e tarifas diversas, 
como eletricidade, por exemplo, e o impacto de 
novas tecnologias sobre os custos, todos os quais 
podem causar um impacto no equilíbrio entre mão 
de obra e a produção intensiva de capital, e em 
última análise, na lucratividade�
Preços de outros produtos: Quando os preços de 
outros produtos são alterados, a empresa pode 
decidir trocar de produção�
A oferta de um produto poderá ser afetada pela 
variação nos preços dos bens que sejam substi-
tutos ou complementares na produção�
Os Bens Substitutos na produção: são aqueles 
bens que são produzidos com aproximadamente 
os mesmos recursos, por exemplo, o milho e a soja�
Já os Bens Complementares na produção, por 
sua vez, são aqueles que apresentam alteração 
na produção, em virtude da variação de preço de 
um outro bem�
Mudanças nas expectativas de lucro: Entre mo-
mentos de boom e retração, as expectativas de 
41
lucro podem mudar drasticamente, levando a uma 
reavaliação da estratégia empresarial�
Clima: O clima é obviamente importante nas de-
cisões de oferta em indústrias como as do setor 
agrícola, construção, seguros, transportes e turismo�
Além dessas variáveis, temos outras que podem 
influenciar na oferta:
 y Número de empresas potencialmente aptas�
 y Condições da oferta dos recursos de produção�
 y Alterações na estrutura tecnológica�
 y Expectativa sobre a evolução da procura�
 y Expectativa sobre o comportamento dos preços�
Quando alguma condição de oferta muda, as em-
presas tendem a fornecer mais ou menos de seus 
produtos a determinado preço�
Podemos apresentar uma escala de oferta de um 
bem X, ou seja, dada uma série de preços nos quais 
seriam as quantidades ofertadas a cada preço�
Tabela 4: Escala da oferta�
Preço (R$) Quantidade ofertada
1,00 100
3,00 300
6,00 600
8,00 800
42
Preço (R$) Quantidade ofertada
10,00 1000
Fonte: Elaboração própria�
Figura 13: Escala da oferta�
Fonte: Elaboração própria�
CONCEITO DE EXCEDENTE DO 
PRODUTOR
O excedente do produtor é o ganho em bem-estar 
pelo fato de o produtor receber, no mercado, um 
preço maior do que aquele mínimo que viabilizaria 
sua produção�
43
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Neste caso, o preço em uma economia de mercado 
é determinado pela oferta e pela procura�
Figura 14: Equilíbrio de mercado�
Fonte: Elaboração própria�
Nesse gráfico, as curvas da oferta e da demanda 
se cruzam no ponto E, ao qual correspondem o 
preço P0 e a quantidade q0�
MUDANÇAS NO PONTO DE 
EQUILÍBRIO, EM VIRTUDE DE 
DESLOCAMENTO DA OFERTA E DA 
DEMANDA
Como já estudamos anteriormente, existem vários 
fatores que podem provocar deslocamento das 
44
curvas da oferta e da procura, com reflexos no 
ponto de equilíbrio�
Figura 15: Deslocamento do ponto de equilíbrio�
Fonte: Elaboração própria�
Isso significa que houve um deslocamento da cur-
va da demanda para a direita, assim, teremos um 
excesso de demanda, que provocará um aumento 
de preços�
INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO 
EQUILÍBRIO DE MERCADO
O governo acaba fazendo intervenção na formação 
de preços de mercado, quando fixa impostos, dá 
45
subsídios, estabelece os critérios de reajuste do 
salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos 
agrícolas, decreta tabelamentos ou ainda, congela 
preços e salários�
Estabelecimento de impostos: é importante saber 
sobre quem recai efetivamente o ônus do tributo, 
pois essa é uma questão importante para a análise 
dos mercados�
Quando falamos em tributos, eles são compostos 
por impostos, taxas e contribuições de melhoria�
Os impostos se dividem em: impostos indiretos 
(exemplo: IPI, ICMS), impostos diretos, (exemplo: 
Imposto de Renda e IPTU) e imposto específico 
que, neste caso, o valor é fixo, independentemente 
do valor do produto; e o imposto ad valorem, que 
é um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor 
da venda�
Política de preços mínimos na agricultura: trata-se 
de uma política que visa a dar garantia de preços 
ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo 
das flutuações dos preços no mercado�
Tabelamento: refere-se à intervenção do governo 
no sistema de preços de mercado, visando a coibir 
abusos por parte dos vendedores� Como exemplo, 
isso pode controlar os preços de bens de primeira 
necessidade�
46
CONCEITO DE ELASTICIDADE
De forma genérica, podemos definir a elasticidade 
como a alteração percentual em uma variável, dada 
a variação percentual em outra, coeteris paribus�
A elasticidade reflete o grau de reação à sensibili-
dade de uma variável, quando ocorrem alterações 
em outra variável, coeteris paribus�
ELASTICIDADE PREÇO DA 
DEMANDA
É a variação percentual na quantidade demandada, 
dada uma variação percentual no preço do bem, 
coeteris paribus� Mede a sensibilidade, a resposta 
dos consumidores, quando ocorre uma variação 
no preço de um bem ou serviço�
Expressamos simbolicamente tal conceito da 
seguinte forma:
𝐸𝐸"# =
𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣çã𝑜𝑜	𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝	𝑝𝑝𝑒𝑒	𝑄𝑄#	
𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣çã𝑜𝑜	𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣𝑝𝑝	𝑝𝑝𝑒𝑒	𝑃𝑃	 	
Como a correlação entre preço e quantidade de-
mandada é inversa, ou seja, uma alteração positiva 
de preços corresponderá a uma variação negativa 
da quantidade demandada, o valor encontrado na 
elasticidade-preço da demanda será sempre nega-
tivo� Para evitar problemas com o sinal, o valor da 
47
elasticidade normalmente é colocado em módulo� 
Como no exemplo abaixo:
Po = preço inicial = $ 20,00
P1 = preço final = $ 16,00
Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30
Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39
A variação percentual do preço é dada por:
𝑃𝑃1 − 𝑃𝑃0
𝑃𝑃0 = 	
4
20 = −0,2	𝑜𝑜𝑜𝑜 − 20%	
A variação percentual da quantidade demandada 
é dada por:
O valor da elasticidade-preço da demanda é dado 
por:
𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 =
𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉çã𝑜𝑜	𝐸𝐸𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝	𝑑𝑑𝑝𝑝	𝑄𝑄𝑑𝑑
𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉çã𝑜𝑜	𝐸𝐸𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑉𝑉𝑝𝑝	𝑑𝑑𝑝𝑝	𝑃𝑃 = 	
+30%
−20% = −1,5	𝑜𝑜𝑝𝑝	𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 1,5
Significa que, dada uma queda de 20% no preço, 
a quantidade demandada aumenta em 1,5 vez ou 
20%, ou seja, 30%� Trata-se de um produto cuja 
demanda tem forte sensibilidade do preço�
48
Demanda Elástica: a variação da quantidade de-
mandada supera a variação do preço� Ou ainda, /
EpD/ >1
Demanda inelástica: ocorre quandouma variação 
percentual no preço provoca uma variação percen-
tual relativamente menor na quantidade procurada, 
coeteris paribus, ou, /EpD/<1
Demanda de elasticidade-preço unitária: as variações 
percentuais no preço e quantidade são da mesma 
magnitude, porém em sentido inverso, ou seja:
𝐸𝐸"# = 	−1	𝑜𝑜𝑜𝑜	𝐸𝐸"# = 1
ELASTICIDADE-RENDA DA 
DEMANDA
O coeficiente de elasticidade-renda da demanda 
(ER) mede a variação percentual da quantidade da 
mercadoria comprada resultante de uma variação 
percentual na renda do consumidor, coeteris paribus�
Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é negativa, 
o bem é inferior, ou seja, aumentos de renda levam 
à queda no consumo desse bem, coeteris paribus�
Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é posi-
tiva e maior que 1, o bem é superior ou de luxo, 
49
ou seja, aumentos na renda dos consumidores 
levam a um aumento mais que proporcional no 
consumo do bem�
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA 
DA DEMANDA
O conceito é parecido com o da elasticidade-preço, 
sendo que a diferença está no fato de que se quer 
saber qual a mudança percentual que ocorre na 
quantidade demandada do bem X, quando se modi-
fica percentualmente o preço do outro bem� Desse 
modo, a elasticidade-preço cruzada da demanda 
(Exy) mede a variação percentual da quantidade 
demandada do bem X com relação à variação 
percentual no preço do bem Y, coeteris paribus�
Se X e Y forem Bens Substitutos, Exy será positivo: 
um aumento no preço da Coca-Cola dever provocar 
uma elevação do consumo de Guaraná, coeteris 
paribus�
Se X e Y forem Bens Complementares, Exy será 
negativa: um aumento no preço da camisa social 
levará a uma queda na demanda de gravatas, co-
eteris paribus�
50
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
O mesmo raciocínio utilizado para a demanda tam-
bém se aplica à oferta, observando-se, no entanto, 
que o resultado da elasticidade será positivo, pois, 
a correlação entre preço e a quantidade ofertada é 
direta� Quanto maior o preço, maior a quantidade 
que o empresário estará disposto a ofertar, coe-
teris paribus�
51
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
MANKIW, N� Gregory� Introdução à Economia� 
São Paulo: Cengage Learning, 2009�
MENDES, Judas Tadeu Grassi� Economia: 
fundamentos e aplicações� 2� ed� São Paulo: 
Pearson Education, 2009�
MORCILLO, Francisco Mochón� Princípios de 
economia� São Paulo: Pearson, 2008�
PARKIN, Michael� Economia� São Paulo: Pearson, 
2009� 
ROSSETTI, José Paschoal� Introdução à 
Economia� São Paulo: Atlas, 2000�
TROSTER, Roberto Luis; MORCILLO, Francisco 
Mochón� Introdução à economia� São Paulo: 
Makron Books, 1999�
VASCONCELLOS, Marco Antonio S� 
Fundamentos de economia� 2� ed� São Paulo: 
Saraiva, 2005�
MANKIW, N� Gregory� Introdução à Economia� 5� 
ed� São Paulo: Cengage Learning, 2009�
MENDES, Judas Tadeu Grassi� Economia: 
fundamentos e aplicações� 2� ed� São Paulo: 
Pearson Education, 2009�
MORCILLO, Francisco Mochón� Princípios de 
economia� São Paulo: Pearson, 2008�
PARKIN, Michael� Economia� São Paulo: Pearson, 
2009�
ROSSETTI, José Paschoal� Introdução à 
Economia� São Paulo: Atlas, 2000�
TROSTER, Roberto Luis; MORCILLO, Francisco 
Mochón� Introdução à economia� São Paulo: 
Pearson Education, 2002�
VASCONCELLOS, Marco Antonio S� 
Fundamentos de economia� 2� ed� São Paulo: 
Saraiva, 2005�
	Conceito de economia
	A Escassez e os Problemas Econômicos Fundamentais
	Problemas Econômicos Fundamentais
	Sistemas Econômicos
	Curva de Possibilidades de Produção
	Funcionamento de uma Economia de Mercado: Fluxos Reais e Monetários
	Definição de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e Fatores de Produção
	Divisão do Estudo Econômico
	Pressupostos Básicos da Análise Microeconômica
	Análise da Demanda de Mercado
	Distinção entre demanda e quantidade demandada
	Valor utilidade e valor trabalho
	Noções sobre equilíbrio do consumidor: Os conceitos de curva de indiferença e a reta orçamentária
	Variáveis que influenciam a demanda do consumidor
	Relação entre a quantidade demandada e o preço do bem: A lei geral da demanda
	Definição de Oferta
	Conceito de excedente do produtor
	Equilíbrio de mercado
	Mudanças no ponto de equilíbrio, em virtude de deslocamento da oferta e da demanda
	Interferência do governo no equilíbrio de mercado
	Conceito de Elasticidade
	Elasticidade preço da demanda
	Elasticidade-renda da demanda
	Elasticidade-preço cruzada da demanda
	Elasticidade-preço da oferta
	Referências Bibliográficas & Consultadas

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