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Cultura Empreendedora Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior Aula 7 OBJETIVO DESTA AULA 1. Tipos de Empreendimentos: - Empreendedorismo start-up - Empreendedorismo Corporativo - Empreendedorismo Social 2 Todos nós associamos o Empreendedorismo à ideia de criação de empresas. Agora vamos ampliar essa nossa percepção. Questões como sustentabilidade, gestão ambiental e responsabilidade social estão ditando as regras nas novas estruturas empreendedoras, e não têm, necessariamente, o lucro como objetivo principal. 3 Tipos de Empreendedorismo Empreendedorismo e a criação de empresas Empresas são criadas para realizar seus objetivos de negócio, como a prestação de um serviço, produção ou venda de um produto. Certamente, as empresas criam valor para a sociedade. Seus empreendedores precisam gerar lucros para que os investidores possam ser compensados, gerando impostos para a sociedade e, caso isso não ocorra, esses aplicadores buscarão uma nova alternativa para seus recursos financeiros. 4 Empreendedorismo corporativo 5 As empresas nascentes, denominação usada pelo GEM, recebem a denominação de start-up, em inglês. Essas empresas, quando bem sucedidas, criam seus produtos e serviços e formam sua clientela com o tempo, até que se firmam, passando a ser classificadas como “novas”. Utilizam planos de negócios para nortear seu caminho e desenvolvem competência para buscar capital, fazer marketing e manter sua posição no mercado. Empreendedorismo corporativo Empreendedorismo corporativo é aquele que as empresas praticam em busca de obter de seus empregados a colaboração para conseguir inovar em seus produtos, serviços e processos. Empregado empreendedor é aquele que desenvolve propostas de novos produtos, serviços ou processos, com a finalidade de desenvolver a empresa através da inovação. 6 Empreendedorismo corporativo • Esperar pelo inesperado — A empresa desconhece de onde virão as boas ideias e quando irão aparecer e, por isso mesmo, deverá ter uma estrutura capaz de absorver e dar o tratamento adequado a cada uma delas. • Antecipar o fim do crescimento rápido — Antes que seus produtos ou serviços fiquem obsoletos e comecem a perder espaço para seus concorrentes, as empresas inovadoras substituem seus produtos e serviços capazes de melhor consolidarem sua trajetória. 7 Empreendedorismo corporativo • Fixar o crescimento e manter o foco — A empresa deve estabelecer suas metas de crescimento e se fixar nas ações necessárias para cumpri-las, sem perder seu foco enquanto estas forem de seu interesse. • Pensar como uma empresa empreendedora deve fazer — Uma empresa empreendedora aceita o erro, mas avalia cada proposta de mudança com tranquilidade e interesse. A empresa empreendedora aceita e quer mudar, mas segue um processo de avaliação da mudança e de planejamento da forma como deve mudar, administrando seus riscos. 8 Empreendedorismo corporativo • Desenvolver uma liderança apropriada — A liderança de mudança é diferente da liderança de produção: a primeira não está comprometida com uma meta de produção, e sim com a qualidade da mudança; e a segunda precisa cumprir metas de produção desafiadoras e não pode parar para acolher uma mudança. • Alimentar a cultura da empresa — O sucesso em conseguir inovação para a empresa, especialmente proveniente das sugestões de seus empregados, é o que estimula e alimenta a cultura da empresa no sentido de ser inovadora e empreendedora. 9 Empreendedorismo corporativo • Procurar por ideias diferenciadas — Aquelas que ninguém ainda apresentou. Em inglês, existe um termo bem adequado que expressa esse conceito: uniqueness. • Acreditar na força do produto — O produto em si é o ponto fundamental, e não a agitação de marketing que se faz em torno dele. Um produto que não traga benefícios para os clientes tem muita dificuldade de ser aceito pelo mercado, por melhor que seja a publicidade que se faça em seu benefício. 10 Empreendedorismo Social 11 Você talvez não saiba, mas aproximadamente 1,5% do PIB brasileiro é aplicado anualmente em programas sociais. Como você pode imaginar, esse percentual representa um valor muito apreciável. É muito importante que os programas sociais sejam feitos de modo planejado e zelando pela boa aplicação dos recursos, tanto sob o ponto de vista de sua eficácia como sob o ponto de vista de sua eficiência. Empreendedorismo Social Outro ângulo da questão sobre o qual você precisa refletir: o governo não consegue atender a todas as carências sociais do país, pois não há recursos suficientes para isso. Além disso, por uma questão de cidadania, solidariedade e responsabilidade social, é importante que cada pessoa, física e jurídica, dentro de suas possibilidades e atendendo a sua motivação e área de conhecimento, venha participar das ações sistemáticas de melhoria do país e da sua população. 12 Empreendedorismo Social O Empreendedor Social: É uma pessoa visionária, criativa, prática e pragmática, que sabe como ultrapassar obstáculos para gerar mudanças sociais significativas e sistêmicas. Deve ter uma proposta verdadeiramente inovadora, com resultados de impacto social positivo na região onde atua e necessita de estratégias concretas para disseminação dessa ideia, nacional e/ou internacionalmente. 13 Características dos Líderes e Empreendedores Sociais Concebem novos campos de trabalho na área social; Criam instituições mais dinâmicas; Têm foco em um público-alvo específico, discriminado; Inventam processos sociais que mudam a prática de instituições; Propõem novas metas e objetivos para políticas e instituições públicas, alterando muitas vezes a maneira de se relacionarem com grupos sociais. 14 Assistencialismo X Empreendedorismo ASSISTENCIALISMO NÃO É EMPREENDEDORISMO 15 Assistencialismo X Empreendedorismo Filantropia: desde o século XVI observam-se no Brasil ações de caráter filantrópico, como o aparecimento das Santas Casas de Misericórdia, que existem até hoje. Estas entidades se dedicavam ao atendimento a pessoas carentes. A filantropia no Brasil se desenvolveu sob a lógica da prática assistencialista, com base na caridade cristã. Ricos exerciam a filantropia sustentando escolas, hospitais, santas casas, asilos. 16 17 Início do Século XX - Estado passou a atuar intensivamente na área social: especialmente nos segmentos de saúde, higiene, educação. Estado interveio nas organizações existentes - condição para contribuir financeiramente com seus projetos - utilização dos recursos monitorada pelo governo. Assistencialismo X Empreendedorismo 18 1920/1030 - industrialização do país agravou situação: massa de operários cresce, especialmente em áreas urbanas - problemas sociais aumentaram. Organizações sem fins lucrativos se multiplicaram, mas sempre com dependência econômica do Estado. Sindicatos, associações de classe e organizações para auxílio a imigrantes entraram nesta área e, ainda, nos anos 70, foram fundadas organizações para defender direitos humanos (ameaça da ditadura militar). Assistencialismo X Empreendedorismo 19 Nome ONG – Organizações Não Governamentais, passou a ser usado para essas organizações sem finalidade lucrativa. Anos 70 – organizações contra o governo não recebiam dinheiro. Lógica mudou: sobrevivência via contribuição de pessoas físicas e jurídicas, inclusive de organizações externas ao país (Fundação Ford, Rockefeller e agências de fomento internacionais). Anos 80 - abertura política e econômica nos países do Leste Europeu e a emergência das crises, inclusive de fome, na África, deslocaram o financiamento das entidades internacionais para aqueles locais. Assistencialismo X Empreendedorismo 20 O termo “terceiro setor” passou a ser utilizado nos anos 90 para designar as organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, criadas e mantidas com ênfase na participação voluntária e com objetivo de gerar serviços de caráter público. Percebemos que – em Responsabilidade Social – há um engajamento crescente do setor privado nas questões sociais. Exemplos de fundações: Gol de Letra, Bradesco, Odebrecht, Educar, Boticário, Acesita, etc.. Organizações do Terceiro Setor Finalizando Quanto as estratégias dos quatro ou cinco maiores competidores diferem das adotadas por sua empresa? A cada dia, está ficando mais difícil estabelecer alguma diferença entre os competidores? 21 REFLEXÃO Cultura Empreendedora Aula 7 Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior
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