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Cultura Empreendedora Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior Aula 8 OBJETIVO DESTA AULA 2 1. Tipos de Empreendimentos: Empreendedorismo Social (cont.) Empreendedorismo Cultural Mesmo com enfoque social, aquelas fundações comportam-se como a iniciativa privada: planejam os investimentos, avaliam sua produtividade e mensuram outros indicadores de desempenho. As organizações da sociedade civil (OSC) não têm a participação do Estado, mas objetivam alcançar sua própria sustentabilidade. 3 Organizações de Sociedade Civil Organizações de Sociedade Civil O assistencialismo tem a sua importância quando subsidia pessoas que não possuem as mínimas condições de subsistência e não têm perspectiva de sair de sua situação calamitosa. O trabalho nas entidades com finalidade social requer pessoas com maior nível de preparo e, preferencialmente, profissionais da área social. 4 Organizações do Terceiro Setor 5 Sob o aspecto legal, as organizações sem fins lucrativos podem ser constituídas como: Fundações públicas ou privadas Associações ou sociedades civis Cooperativas Cooperativas sociais Obs.: todo superávit será reinvestido na própria organização. Se este superávit for capaz de sustentar a organização, ela é auto-sustentável. Organizações do Terceiro Setor 6 Certificados que podem qualificar as organizações e que são concedidos pelo poder público: Título de utilidade pública – federal, estadual e municipal Registro no Conselho Nacional de Assistência Social Certificado de entidade de fins filantrópicos Organizações da sociedade civil de interesse público – OSCIP Organizações sociais Responsabilidade Social Empresarial é: A forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona; O estabelecimento de metas empresariais que impulsionam o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras e respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. 7 Comparação entre Empreendedorismo empresarial e social 8 Empresarial Social Individual Coletivo Produz para consumo Produz para a comunidade Tem foco no mercado Tem foco no social Visa lucro Visa impacto social Foco no cliente Foco no risco social Visão de expansão Visão de promoção Entidades renovadoras: Ashoka A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no trabalho e apoio aos empreendedores sociais - pessoas com idéias criativas e inovadoras capazes de provocar transformações com amplo impacto social. Ashoka oferece ao empreendedor social (após seleção): uma bolsa mensal por três anos (para dedicação exclusiva ao seu projeto ) serviços como seminários e programas de capacitação. 9 Entidades renovadoras: Ashoka Missão: Contribuir para criar um setor social empreendedor, eficiente e globalmente integrado Visão: Todo mundo pode mudar o mundo Indivíduo como: - um agente de mudanças da sociedade - contribuinte para a superação das necessidades sociais - estimulador e realizador desse potencial de transformação Resultado: agilidade e participação do setor social nas soluções e transformações sociais do mundo globalizado. 10 Empreendedorismo na área cultural Há uma impressão de que a cultura é algo associado ao governo. Esse entendimento errado vem da tradição brasileira. Talvez seja pela participação do governo na educação que a generalização seja feita. Por isso, estamos acostumados a ver museus, teatros, orquestras e muitas manifestações culturais custeadas e dirigidas pelos governos, em seus diversos níveis. Essas organizações não visam lucro e, portanto, são empreendimentos sem fins lucrativos de natureza cultural e geridos pelos governos. 11 Empreendedorismo na área cultural 12 Entretanto, em uma visão mais atual da cultura, podemos identificar pelo mundo afora muitos empreendimentos culturais de alta qualidade e que têm o lucro como objetivo. Muitas vezes ouve-se dizer no Brasil que empreendimentos culturais não são capazes de produzir riqueza: isso certamente é um equívoco gigantesco. Cultura pode produzir resultado financeiro no Brasil, mas, para que isso ocorra, é preciso que os empreendimentos sejam bem planejados, implantados e geridos de modo profissional. Empreendedorismo na área cultural Quase todos estes empreendimentos envolvem a música popular brasileira — vários artistas já empreendem, por conta própria, de modo profissional ou, por vezes, com alguma dose de amadorismo, suas excursões e turnês, para se apresentar diretamente ao público das várias regiões do país. Esse tipo de trabalho, centrado em diversos artistas, com uma programação que tenha continuidade em cada cidade do roteiro, certamente permitiria uma organização mais bem estruturada, proporcionando mais conforto ao público e possibilitando inclusão na programação cultural das cidades envolvidas. 13 Empreendimentos para exportar a cultura brasileira Quase todos os exemplos citados anteriormente também poderiam ser convertidos em produtos para exportação. Nosso teatro poderia ser exibido nos países de língua portuguesa, do mesmo modo como as novelas da Rede Globo já são vistas no mundo inteiro, com legendas ou dubladas. Mas você pode perguntar: como planejar esses empreendimentos? . 14 Lei Rouanet A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei no 8.313), também conhecida por Lei Rouanet, é uma lei brasileira de 23 de dezembro de 1991 que prevê incentivos a empresas e indivíduos que desejem financiar projetos culturais. Entre outras medidas, a norma permite deduzir do imposto de renda de 60% a 100% do valor investido em um projeto cultural, de acordo com o enquadramento do valor a recolher. 15 Empreendedorismo Sustentável no Contexto da Sustentabilidade O termo “sustentabilidade” passou a estar mais presente no vocabulário social, empresarial e governamental nos últimos anos e muitos analistas o consideram o novo paradigma para o século XXI. O momento pelo qual a sociedade vive atualmente, de instabilidade e crise iminente, associado a outros fatores como tragédias climáticas, aspectos sociais e culturais, etc., têm contribuído para a popularização do conceito de desenvolvimento sustentável da humanidade, das nações e da economia mundial. 16 Desenvolvimento Sustentável Pode ser entendido como um processo de mudança social e elevação de oportunidades sociais que tem como objetivos integrar e compatibilizar o desenvolvimento econômico e social e a qualidade ambiental. Esta definição embute a noção de que os problemas ambientais não podem ser tratados isoladamente das questões socioeconômicas, tais como, por exemplo, a pobreza e a desintegração social (BRUNELI e COHEN, 2012). 17 18 O conceito de desenvolvimento sustentável foi sendo progressivamente incorporado ao planejamento das empresas por meio da sustentabilidade corporativa, como novo componente das estratégias corporativas e das operações. Assim, a responsabilidade socioambiental passou, aos poucos, a ser vista como necessária e, até mesmo, vital à sobrevivência das empresas no longo prazo (BRUNELI e COHEN, 2012). Desenvolvimento Sustentável 19 Novas fontes de receitas começaram a ser enxergadas para atividades e tecnologias que reduzem o impacto de produtos e processos produtivos sobre a natureza e a sociedade. O próprio comportamento do mercado consumidor, cada vez mais consciente e exigente, passou a pressionar as empresas a produzir produtos e serviços ecologicamente mais corretos. Desenvolvimento Sustentável Finalizando 20 REFLEXÃO O conceito de empreendedorismo sustentável emergiu recentemente na literatura acadêmica e define a criação de negócios que combinam, ao mesmo tempo, a geração de valor econômico, social e ambiental. Você concorda com está informação ? Cultura Empreendedora Aula 8 Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior
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