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10_EC_NOAS 2001_2002

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Definiu os limites mínimos de aplicação em saúde nas esferas Federal, Estadual e Municipal
A saúde até então não tinha uma percentagem fixa dos orçamentos públicos.
Criada em 1996 só foi votada em 2000
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A partir de 2004 passam a ser obrigatórios os investimentos em saúde:
Município – 15% das receitas municipais
 Estado – 12% de suas receitas
Governo federal –Montante aplicado no ano anterior corrigido pela variação nominal do PIB\
ATÉ HOJE NÃO FOI REGULAMENTADA
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NOAS 01/2001 e 01/2002
Esgotamento das NOBs; 
seus limites, sobretudo, relacionados à complexidade e às diferenciações de avanço dos estados e dos municípios, no processo de implantação do SUS;
estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações de saúde, em todos os níveis de atenção.
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NOAS 01/2001- Norma Operacional de Assistência à Saúde: 
Objetivo geral: “Aprofundando a descentralização com eqüidade no acesso”
Princípios organizativos:
Descentralização com ampliação da responsabilidade e autonomia dos municípios;
Regionalização com ênfase no planejamento territorial;
Hierarquização, através da estruturação de redes assistenciais funcionais e resolutivas.
NOAS 01/2001 e 01/2002
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Três grupos de estratégias para o processo de regionalização:
Elaboração do Plano Diretor de Regionalização (PDR) e diretrizes para a organização regionalizada da assistência;
Fortalecimento das capacidades gestoras do SUS: consolidar o caráter público da gestão do Sistema 
Instrumentalização para o desenvolvimento de funções como planejamento/programação, regulação, controle, avaliação, e consolidação de compromissos entre gestores (Termo de Compromisso de Garantia de Acesso);
Atualização das condições de habilitação de Estados e municípios às condições de gestão do SUS.
NOAS 01/2001 e 01/2002
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REGIONALIZAÇÃO – A NOAS estabelece como competência dos Estados a coordenação da elaboração do PDR (Plano Diretor de Regionalização) assistencial, com a participação dos municípios
NOAS 01/2001
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Resgata a possibilidade de se construir sistemas de serviços de saúde que, ultrapassando os limites territoriais dos municípios 
Finalidade:alcançar a integralidade do cuidado 
Perspectivas:
Garantia de acesso de todos aos serviços necessários para resolução de seus problemas de saúde;
Acesso a todos os níveis de atenção;
Compromissos entre os gestores para o atendimento a referências intermunicipais.
NOAS 01/2001
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O PDR deve conter:
Divisão do território estadual em regiões/microrregiões de saúde definidas segundo critérios sanitários, epidemiológicos, geográficos, sociais, de oferta de serviços, e de acessibilidade;
Diagnóstico dos principais problemas de saúde e prioridades de intervenção;
A constituição de módulos assistenciais, formados por um ou mais municípios, que dêem conta da formação de uma rede de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar como suporte das ações básicas;
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O PDR deve conter:
Os fluxos de referência para todos os níveis de complexidade e os mecanismos de relacionamento intermunicipal;
O Plano Diretor de Investimentos (PDI), que procura suprir as lacunas assistenciais identificadas, de acordo com as prioridades de intervenção.
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REGIONALIZAÇÃO- Conceitos-Chave do PDR:
MÓDULO ASSISTENCIAL: território com resolutividade de média complexidade no mínimo. 
Um ou mais municípios. 
acesso ágil e oportuno de todos os cidadãos ao conjunto de ações de saúde necessárias para atender os problemas de saúde mais comuns, 
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REGIONALIZAÇÃO- Conceitos-Chave do PDR:. 
MUNICÍPIO SEDE DO MÓDULO ASSISTENCIAL – Município com capacidade de oferecer a totalidade de serviços, com suficiência, para a sua população, em Gestão Plena do Sistema Municipal. 
Pode ser referência para os demais municípios de seu módulo. 
Resolubilidade correspondente ao primeiro nível de referência (patologia clínica, radiologia simples, US obstétrica, psicologia, fisioterapia, ações de odontologia especializada, leitos hospitalares), 
com área de abrangência mínima a ser definida para cada Unidade da Federação.
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REGIONALIZAÇÃO- Conceitos-Chave do PDR:
MUNICÍPIO-PÓLO – referência para outros municípios em qualquer nível de atenção.
REGIÃO E/OU MICRORREGIÃO DE SAÚDE – Menor base territorial de planejamento regionalizado  microrregião ou região de saúde. 
definida a partir de características demográficas, sócio – econômicas, geográficas, sanitárias, epidemiológicas, oferta de serviços, etc. e não necessariamente composta de um único município
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O PDR deverá ser elaborado na perspectiva de garantir no mínimo:
a) o acesso dos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados às seguintes responsabilidades mínimas:
assistência pré-natal, parto e puerpério;
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil;
cobertura universal do esquema preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações, para todas as faixas etárias;
ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;
tratamento das intercorrências mais comuns na infância;
atendimento de afecções agudas de maior incidência;
acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência;
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O PDR deverá ser elaborado na perspectiva de garantir no mínimo:
tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais;
tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes;
controle das doenças bucais mais comuns;
suprimento/dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica.
b) o acesso de todos os cidadãos aos serviços necessários à resolução de seus problemas de saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente ou mediante o estabelecimento de compromissos entre gestores para o atendimento de referências intermunicipais.
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Esse tipo de processo de REGIONALIZAÇÃO, incentivado pela NOAS, 
requer a articulação dos gestores municipais para a negociação e pactuação de referências intermunicipais, 
sob coordenação e regulação estadual, 
deve se dar através da programação pactuada e integrada. 
necessária o fortalecimento da capacidade gestora de estados e municípios para exercer as funções de regulação, controle e avaliação do sistema, em uma nova perspectiva.
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ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA:
Qualificar e melhorar a atenção básica em todos os municípios;
Identificação de áreas estratégicas mínimas relacionadas a problemas de saúde de abrangência nacional:
Saúde da mulher;
Saúde da criança;
Saúde bucal;
Hipertensão arterial e diabetes;
Controle da tuberculose;
Eliminação da hanseníase
Definição pelos gestores estaduais e municipais de outras áreas estratégicas de acordo com as especificidades epidemiológicas locais.
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NOAS 01/2001 e 01/2002: níveis de gestão dos municípios
I- Gestão plena de atenção básica ampliada (GPAB-A): amplia as responsabilidades da atenção básica para outras atividades tais como
Elaboração de Plano Municipal de saúde;
Agenda de compromissos municipais (PPI);
 Controle de hipertensão, diabetes, saúde da criança, saúde da mulher, saúde bucal, controle de tuberculose, eliminação da hanseníase;
Implantação do Cartão SUS;
Execução de ações básicas de epidemiologia de controle de doenças, causas externas,etc
Execução de ações de vigilância sanitária e meio ambiente.
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NOAS 01/2001 e 01/2002
I- Gestão plena de atenção básica ampliada:
Acrescenta procedimentos de acompanhamento domiciliar aos financiados pelo PAB:
acompanhamento domiciliar de pessoa acamada;
atendimento médico de urgência;
testes laboratoriais para diabetes mellitus;
coleta de material para exame citopatológico;
algumas cirurgias ambulatoriais.
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II- Gestão Plena do Sistema Municipal
Além das atribuições da Atenção Básica:
Gestão de todo
o Sistema Municipal;
Implantação de Centrais de Regulação interligadas a todo os serviços existentes.
Avaliação permanente do impacto das ações de saúde sobre a população;
Garantia de atendimento em seu território de toda a população do município e aquela referenciada;
Garantia de acesso de sua população a serviços em outros municípios não disponíveis em seu território;
NOAS 01/2001 e 01/2002: níveis de gestão dos municípios
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II- Gestão Plena do Sistema Municipal
Recebe diretamente no Fundo Municipal de Saúde, o montante total de recursos federais destinados ao setor saúde naquele município, tanto por população como por serviços prestados.
Para habilitação em uma das duas modalidades de gestão é necessário que o município comprove inúmeros requisitos que demonstrem sua capacitação para determinada forma de gestão
NOAS 01/2001: níveis de gestão dos municípios
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Gestão Avançada do Sistema Estadual
Gestão Plena do Sistema Estadual
NOAS 01/2001: níveis de gestão dos estados
NOAS 01/2001: Financiamento
Propõe um valor per capita de financiamento unificado para todo o território nacional (R$14,00).
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A publicação da NOAS 01/2002, em fevereiro, ampliou as responsabilidades dos municípios na atenção básica e em contra-partida apresentou a necessidade de estruturações regionais, sob a coordenação das Secretarias Estaduais de Saúde, que garantam o acesso dos cidadãos a todas as ações e serviços necessários a resolução de seus problemas de saúde. 
Recomendou ainda a necessidade de que cada estado elaborasse um plano de controle, avaliação e regulação como subsídio a um planejamento integrado, e como pressuposto para a continuidade do Estado na sua condição de gestão.
Se trata de complemento e atualização da NOAS 01/2001 (2ª edição revista e ampliada).
NOAS 01/2002
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NOAS 01/2002
A NOAS 01/2002 traduz regulação da assistência como “disponibilização da alternativa assistencial mais adequada às necessidades do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada.”
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amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;
estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior eqüidade; 
cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde e 
procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios.
NOAS 01/2002
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