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AP3 - FEB - Gabarito - 2014-2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação Presencial – AP3 (GABARITO) 
Período - 2014/2º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
 
 
ALUNO: MATR: 
 
 
 
 
 
 
 
 Boa Prova!!! 
 
 
 
 
 
 
Orientações para prova: 
 Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta; 
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. 
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1ª Associe: Pacto Colonial – Aumento da atividade econômica no Brasil colonial – 
Processo de independência no Brasil. (2,0 pontos) 
Como a produção e o mercado interno eram bastante reduzidos, o pacto colonial 
impedia a concorrência e permitia os ganhos extraordinários da classe burguesa e da 
metrópole. Com a expansão dos mercados na colônia, resultado direto do aumento da 
população e do incremento da produção, surgiram conflitos de interesses entre colonos 
e metrópole. Com o aumento da produção e o crescimento do mercado interno – 
sobretudo após o início do ciclo do ouro –, os interesses particulares da colônia foram 
aumentando de maneira significativa. O pacto colonial passou a ser, então, um 
empecilho à expansão dos negócios e, portanto, ao potencial de ganhos dos colonos. 
 
2ª Questão: O último quartil do século XIX no Brasil foi marcado por uma importante e 
recorrente desvalorização cambial. Quais foram os principais determinantes deste 
processo?. (2,0 pontos) 
A partir de 1891 o contínuo avanço da produção entrou em descompasso com o 
crescimento do mercado externo, principalmente após o início da prolongada crise 
econômica que passou a assolar a economia norte-americana em 1893. Nosso país 
produzia mais café (aumentava a oferta) e não havia resposta da economia mundial na 
mesma medida. Houve uma queda sensível do preço internacional do café, revertendo a 
tendência de alta dos preços até então registrada, determinando uma redução da 
receita das exportações. Cabe destacar que o Brasil, àquela altura, dependia 
fortemente das receitas em moeda estrangeira oriundas das vendas externas do café, 
nosso principal produto de exportação desde a metade do século XIX. Em decorrência 
da queda de preços do café, o Balanço de Pagamentos sofreu um impacto importante, 
promovendo mudanças na condução da política econômica do Brasil. Esse movimento 
provocou o início de um ciclo de desvalorização da taxa de câmbio que marcou de 
maneira expressiva os primeiros anos da República Velha. 
 
3ª Questão: A Política de Valorização do Café foi um traço fundamental da política 
econômica de Vargas no início dos anos 1930. Explique como se dava esse mecanismo 
de proteção. (3,0 pontos) 
Logo no início de seu governo, Vargas iniciou uma política de valorização do café. As 
medidas de defesa do café determinaram uma drástica redução da quantidade 
exportada do produto, pela destruição de boa parte da produção nacional nos anos 
iniciais da década de 1930. Como o Brasil, maior produtor e exportador mundial de 
café, contribuía com parcela altamente significativa das exportações totais (cerca de 
70%), a restrição da oferta afetava todo o mercado internacional, impedindo uma 
queda de preços ainda mais dramática. Os excedentes de café queimados foram 
comprados pelo governo. 
 
4ª Questão: Analise as principais medidas assumidas no Plano de Metas do governo 
Juscelino Kubitschek no Brasil. (3,0 pontos) 
 
Foi com base no slogan “cinqüenta anos em cinco” que o presidente Juscelino 
Kubitschek pretendeu acelerar o processo de modernização brasileiro, completando 
seu parque industrial com a criação de produtoras de máquinas e equipamentos, de 
infraestrutura de transporte e energia, além da produção de bens de consumo duráveis. 
A partir desses investimentos, a economia brasileira desenvolveria uma dinâmica típica 
de economias industrializadas. 
O Plano de Metas era constituído de 30 metas (mais a fundação de Brasília, a chamada 
meta-síntese), organizadas nos seguintes grupos: 
• energia; 
• transportes; 
• alimentação; 
• indústrias de base (aço, alumínio, metais não-ferrosos, 
cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, exportação 
de ferro, veículos motorizados, construção naval, 
maquinaria pesada e equipamento elétrico); 
• educação.

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