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Histórico e financiamento da assistência farmacêutica

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FINANCIAMENTO ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
 
 
Uma das Legislação mais expressivas na definição do financiamento da 
assistência farmacêutica é a Portaria MS/GM nº399, de 2006 que institui 
através do pacto de gestão o planejamento do financiamento. A portaria pactua 
que o financiamento da assistência farmacêutica é responsabilidade dos três 
gestores do SUS, devendo agregar a aquisição de medicamentos e insumos 
além da organização das ações de assistência farmacêutica necessárias, de 
acordo com a organização dos serviços de saúde. 
 
 
 
Posteriormente outras portarias regulamentaram melhor o que foi definido na 
Portaria MS/GM nº 399/2006: 
 
 Portaria MS/GM nº 2.982, de 26 de novembro de 2009, altera 
nomeclatura do componente excepcional para componente 
especializado e também o elenco de medicamentos deste componente. 
 
 A Portaria MS/GM nº 1554, de 30 Julho de 2013 Dispõe sobre as regras 
de financiamento e execução do Componente Especializado da 
Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde 
 
 A Portaria MS/GM nº 1555, de 30 Julho de 2013 Dispõe sobre as 
normas de financiamento e de execução do Componente Básico da 
Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde 
 
 
 
Figura 1- Bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica 
 
 
 
 
 
Bloco de 
financiamento da 
Assistência 
farmacêutica
Componente Básico
Componente 
Estratégico
Componente 
Especializado
Bloco da Assistência Farmacêutica 
 
 
 
 
 
 
 
Definição/Finalidade 
Básico Estratégico Especializado 
Destina-se à aquisição de 
medicamentos e insumos da 
assistência farmacêutica no âmbito 
da atenção básica em saúde e 
àqueles relacionados a agravos e 
programas de saúde específicos, no 
âmbito da atenção básica 
são considerados como 
estratégicos todos os 
medicamentos utilizados para 
tratamento das doenças de 
perfil endêmico, cujo controle e 
tratamento tenham protocolo e 
normas estabelecidas e que 
possuam impacto sócio-
econômico. São doenças que 
atingem ou põem em risco a 
saúde das coletividades e têm 
como importante estratégia o 
controle e tratamento de seus 
portadores 
O Componente Especializado da 
Assistência Farmacêutica é uma 
estratégia de acesso a 
medicamentos no âmbito do 
Sistema Único de Saúde, 
caracterizado pela busca da 
garantia da integralidade do 
tratamento medicamentoso, em 
nível ambulatorial, cujas linhas de 
cuidado estão definidas em 
Protocolos Clínicos e Diretrizes 
Terapêuticas publicados pelo 
Ministério da Saúde. 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos 
inclusos 
 
Exemplos de classes terapêuticas 
Anti-hipertensivos 
Antidiabéticos 
Antiasmáticos 
Antinflamatórios 
Antibacterianos para infecções 
tratada em nível ambulatorial 
 
Medicamentos para o controle 
de endemias: 
 
Tuberculose, Hanseníase, 
Malária e Leischmaniose, 
Chagas e outras doenças 
endêmicas de abrangência 
nacional ou regional; Programa 
de DST/AIDS (anti-
retrovirais);Programa Nacional 
do Sangue e Hemoderivados; 
Imunobiológicos e Insulina. 
 
Medicamentos da Tabela 
Descritiva do SIA/SUS 
 
Ex:Betainterferona, 
Adalimumabe, Gabapentina, 
Calcitriol, Risperidona e outros. 
 
Divididos em grupo 1, 2 e 3 
 Básico Estratégico Especializado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Financiamento 
Parte Fixa: valor com base per capita para 
ações de assistência farmacêutica para a 
Atenção Básica, transferido Municípios, 
Distrito Federal e Estados, conforme 
pactuação nas CIB e com contrapartida 
financeira dos estados e dos municípios. 
 
Parte Variável: valor com base per capita 
para ações de assistência farmacêutica dos 
Programas de Hipertensão e Diabetes, 
exceto insulina; Asma e Rinite; Saúde 
Mental; Saúde da Mulher; Alimentação e 
Nutrição e Combate ao Tabagismo. 
 
Exceção: Os recursos destinados ao 
medicamento Insulina Humana e programa 
saúde da mulher serão executados 
centralizadamente pelo Ministério da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Saúde 
Grupo 1 - Medicamentos sob 
responsabilidade da União 
Grupo 2 - Medicamentos sob 
responsabilidade dos Estados e 
Distrito Federal 
Grupo 3 - Medicamentos sob 
responsabilidade dos Municípios 
e Distrito Federal 
 
Os medicamentos dos Grupos 1 
e 2 sob responsabilidade da 
União, Estados e Distrito Federal 
compõem o Grupo 06, Subgrupo 
01 da Tabela de Procedimentos, 
Medicamentos, Órteses, 
Próteses e Materiais Especiais 
do SUS.. 
 
Os medicamentos do Grupo 3 
são de responsabilidade dos 
Municípios e do Distrito Federal e 
compõem parte do Elenco do 
componente Básico da Assit. 
Farmacêutica, sendo 
disponibilizados, em caso de 
demanda, para a garantia das 
linhas de cuidado definidas nos 
Protocolos Clínicos e Diretrizes 
terapêuticas 
Esfera responsável 
pela Aquisição 
Município ou estado, conforme pactuação 
na CIB 
A Assistência 
Farmacêutica do 
Ministério da Saúde 
realiza a aquisição e 
distribuição aos Estados 
e Distrito Federal. Parte 
da distribuição e 
armazenamento fica a 
cargo dos estados 
Esfera responsável 
pelo 
armazenamento e 
distribuição 
 
 
Município ou estado, conforme pactuação 
na CIB 
Esfera responsável 
pela dispensação 
 
Município 
 
Estados e Municípios 
OUTROS PROGRAMAS 
 
 Sistema prisional 
 
A Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário tem como objetivo 
organizar o acesso da população penitenciária às ações e serviços do Sistema 
Único de Saúde. A Portaria GM/MS n° 3.270, de 26 de outubro de 2010 
regulamenta o fornecimento de medicamentos para atender as doenças mais 
prevalentes e prioritárias da população prisional no âmbito da Atenção Básica 
em Saúde. O repasse federal é encaminhado às Equipes de Saúde 
cadastradas no CNES. 
 
 Programa Farmácia Popular do Brasil 
 
Criado em 2004 pelo governo federal o Programa Farmácia Popular do Brasil 
foi institucionalizado pela Lei nº. 10.858, de 13 de abril de 2004, esta autoriza a 
Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ a disponibilizar medicamentos, através 
do ressarcimento de seus custos, de forma a assegurar à população o acesso 
a produtos básicos e essenciais a baixo custo. O programa é regulamentado 
pela Portaria 971 de 15 de maio de 2012 tendo sido expandido em 2006 com a 
Portaria 491 de 09 de março que permitiu a sua operacionalização através da 
rede privada de farmácias e drogarias. 
 
1. Modelo de co-financiamento: A Fundação Osvaldo Cruz é responsável 
por prover o acesso aos medicamentos através de rede própria de 
farmácia que pode ser estabelecida por convênios com as três esferas 
de governo e instituições sobre a supervisão direta do Ministério da 
Saúde. 
 
2. Modelo de co-pagamento: O medicamento pode ser obtido na rede 
privada conveniada com o programa “Aqui tem Farmácia Popular”. Os 
valores pagos pelo usuário variam em função da versão do 
medicamento disponível (referência, genérico ou similar) e do preço 
calculado com base em valor de referência (VR) estabelecido para cada 
medicamento. 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1555, de 30 de julho de 2007. Diário Oficial 
da União, 30 jul. 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1554, de 30 de julho de 2007. Diário Oficial 
da União, 30 jul. 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006. Diário 
Oficial da União, 26 fev. 2006. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3270, de 26 de outubro de 2010. Diário 
Oficial da União, 26 out. 2010. 
QUESTIONÁRIO 
 
1. Pesquise sobre o financiamento e aquisição dos insumos 
complementares destinados aos usuários insulinodependentes 
Insumos 
 
 
 
 
Forma de financiamento 
 
 
 
 
 
Responsável pela 
aquisição 
 
 
 
Responsávelpelo 
armazenamento e 
distribuição 
 
 
 
 
Dispensação 
(pacientes contemplados) 
 
 
 
 
 
2. Alguns dos medicamentos disponibilizados na farmácia pública também 
são encontrados em farmácias e drogarias privadas pelo programa “Aqui 
tem Farmácia Popular”, sendo alguns até gratuitos para a população. 
Qual a implicação em termos de custo em manter estas duas formas de 
acesso ao medicamento para a população? 
 
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3. Um paciente descobre que é portador do vírus HIV e decide iniciar o uso 
do coquetel de medicamentos antirretrovirais após orientação de seu 
médico para controle da doença. Como ele pode obter este 
medicamento? Há local para dispensação centralizada? 
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