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Controle de animais sinantropicos

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Docente: ROBERTA COSTA DIASDocente: ROBERTA COSTA DIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA.
Docente: ROBERTA COSTA DIASDocente: ROBERTA COSTA DIAS
Professora AdjuntaProfessora Adjunta
Disciplina: Disciplina: Medicina Veterinária Preventiva Medicina Veterinária Preventiva 
e Saúde Públicae Saúde Pública
1
EMENTA
� Histórico da Medicina Preventiva. Medidas
fundamentais para prevenir a transmissão de
enfermidades, com ênfase nas antroprozoonoses.
História natural das doenças e níveis de prevenção.História natural das doenças e níveis de prevenção.
Métodos epidemiológicos. Saneamento ambiental;
destino dos resíduos. Controle de roedores e vetores.
Acidentes produzidos por animais peçonhentos.
2
Plano de aula
3
Plano de aula: 
Controle de roedores, moscas e mosquitos
� Objetivos:
� Apresentar as bases conceituais do significado de controle de 
animais sinantrópicos.
� Abordar o planejamento e avaliação do controle de � Abordar o planejamento e avaliação do controle de 
roedores,moscas e mosquitos. 
� Provocar a reflexão sobre a importância sanitária para 
medicina veterinária e medicina humana do controle dos 
animais sinantrópicos.
� Facilitar o processo de ensino/aprendizagem proporcionando 
a efetiva relação professor/estudante com as diferentes áreas 
do conhecimento (a interdisciplinaridade).
4
Conteúdo (programático)
� Animais sinantrópicos
� Definição
� Fatores desencadeantes de sua ocorrência
� Necessidades de controle
� Controle de Roedores
� Diferenças entre Roedores sinantrópico comensais e não comensais� Diferenças entre Roedores sinantrópico comensais e não comensais
� Características das principais espécies envolvidas
� Problemas sanitários ocasionados por esses animais
� Plano de controle
� Levantamento de infestação predial
� Busca ativa
� Monitoramento e Avaliação
� Métodos de controle
� Medidas de segurança.
5
Conteúdo (programático)
� Controle de Moscas
� Espécies de interesse médico veterinário e humano
� Problemas sanitários
� Controle de moscas� Controle de moscas
� Controle de mosquitos
� Espécies de interesse médico veterinário e humano
� Agravos para a saúde
� Controle de Mosquitos.
6
REFERÊNCIAS
� ANDRADE, A.J. Ecologia Química de Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae): Desenvolvimento de 
uma armadilha e análise dos hidrocarbonetos cuticulares das espécies. 2010. Tese. Programa de pós-graduação em 
parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2010.
� BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE/FUNASA. Manual de Controle de Roedores. Brasília, 2002.
� BRASIL. MINISTÉRIO DA SAUDE/Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue 
Amparo Legal à Execução das Ações de Campo – Móveis Fechados, Abandonados Ou Com Acesso Não Permitido Pelo 
Morador. Brasília, 2006. 
� CONSOLI, R.A.G.B; OLIVEIRA, R.L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: 
Fiocruz, 1994. 
� DAVIS, H., CASTA, A. Urban rat surveys. CDC, Atlanta, 1977.
� DELEITO, C.S.R.; BORJA, G.E.M. Nim (Azadirachta indica): uma alternativa no controle de moscas na pecuária. Pesq. Vet. 
Bras., v. 28, n. 6, p. 293-298, junho, 2008.
� EMBRAPA. GADO DE CORTE. Nota técnica: Surtos de mosca-dos-estábulos em propriedades sucroalcooleiras e de 
produção pecuária. 2010. Disponível em: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/notatecnica/NotaTecnica-
SurtoMoscadosEstabulos-Final.pdf. Acessado em: 07 set. 2011.
� FERREIRA, P.; VILELA, M. Glossário de doenças: Os insetos transmissores das leishmanioses. Agência Fiocruz de 
noticias. 2006. Disponível em: http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=354&sid=6.Acessado em: 07 set. 
2011.
� MANSO, K.R.J.; FERREIRA, O.M. Confinamento de Bovinos: Estudo do Gerenciamento dos Resíduos. Monografia. 
Universidade Católica de Goiás, Departamento de Engenharia, Engenharia Ambiental. Goiânia, 2007.
� SAVOY, V.L.T. Classificação dos Agrotóxicos. Biológico, São Paulo, v.73, n.1, p.91-92, jan./jun., 2011.
7
Animais sinantrópicos
� Definição
� Adaptados a viver junto ao homem
� a revelia� a revelia
� Presença de 3 A´s
� Alimento
� Água
� Abrigo 
8
Animais sinantrópicos
� Abelha
� Aranha
� Barata
� Morcego
� Mosca
� Mosquito
MOSCAMOSCA
MOSQUITOMOSQUITO� Barata
� Carrapato
� Escorpião 
� Formiga 
� Lacraia ou centopéia
� Mosquito
� Pombo
� Pulga
� Rato 
� Taturana
� Vespa
9
MOSQUITOMOSQUITO
RATORATO
Controle animais sinantrópicos
�Fatores desencadeantes
� Precariedade dos processos de urbanização
� problemas crescentes de disposição de resíduos sólidos
� drenagem inadequada de águas pluviais
� construção e tratamento de esgotos.
10
Controle animais sinantrópicos
� Necessidade para controle
� Integração das ações da municipalidade e da 
comunidade 
Implantação de um programa de controle � Implantação de um programa de controle 
� resultados consistentes
� Conhecimento da população
� Forma organizada e continuada
� Informações sobre
� Como inviabilizar livre proliferação de roedores em 
seus domicílios e peridomicílios 
� Resultados obtidos pelo programa. 11
Controle animais sinantrópicos
� Forma inadequada de controle
� Realizar campanhas de desratização em períodos críticos
� Apenas aplicação de raticidas.
12
Controle animais sinantrópicos
� Ações estratégicas podem e devem envolver:
� Comunidade
� Instituições governamentais e particulares 
� Sociedade civil organizada� Sociedade civil organizada
� Meios de comunicação
� Participação do início do processo de implantação, 
execução até a avaliação das ações
� Interação entre setor saúde e outros setores 
governamentais ou não 
� Trabalhem com zoonoses e meio ambiente.
13
Controle animais sinantrópicos
� Divulgação da informação
� Importância para ações 
� Redução dos riscos de adoecer
Boa gestão ambiental� Boa gestão ambiental
� Formação da consciência pública.
14
Controle animais sinantrópicos
�� IMPORTANTEIMPORTANTE
� Avaliação
� de ocorrência de doenças
� prejuízos econômicos � prejuízos econômicos 
� incômodos na área geográfica considerada.
� Metodologia adequada
� Implantação em caráter permanente
15
Controle animais sinantrópicos
� DESAFIOS
� Parcerias 
� Capacitação dos profissionais
� Educação em saúde
� Ambiente ecologicamente equilibrado.
16
Controle de Roedores, Controle de Roedores, 
moscas e mosquitosmoscas e mosquitos
17
Controle de roedores
� Ordem Rodentia
� Incisivos crescimento contínuo
� Roedores Sinantrópicos Comensais� Roedores Sinantrópicos Comensais
� Dependem unicamente do ambiente do homem 
� Roedores Sinantrópicos não Comensais ou Silvestres
� Não inteiramente dependentes do ambiente antrópico.
18
Roedores Sinantrópicos Comensais
� Distribuição cosmopolita e prejuízos econômicos e 
sanitários
� Ratazana (Rattus norvegicus)
• Rato de telhado (Rattus rattus)• Rato de telhado (Rattus rattus)
• Camundongo (Mus musculus)
19
Rattus rattus
Identificação roedores
Mais comprida que 
cabeça+corpo
Corpo
Leve e 
delgado
Orelhas 
Grandes
Nariz
Afilado
Rattus norvegicus
Fonte: Adaptado Manual Prático de Controle de 
Roedores/Constâncio de Carvalho Neto
Cauda
Mais curta que 
cabeça+corpo
Corpo
Pesado 
e grosso
Orelhas 
e Olhos
Pequenas
Nariz
Arredondado
20
Ratazana – Rattus norvegicus
� Nomes comuns - rato de esgoto, rato marrom, rato da 
Noruega, gabiru, etc.
� Faixa litorânea brasileira� Faixa litorânea brasileira
� Hábito fossorial
� Abaixo do nível do solo
� Galerias de esgotos e águas pluviais, caixas subterrâneas 
de telefone, eletricidade, etc
� Ninhos no interior de estruturas - pouco movimentados.
21
Ratazana – Rattus norvegicus
� Raio de ação (território) - 50 metros
� Marcada neofobia� Marcada neofobia
� Desconfiança a novos objetos e/ou alimentos 
� Dificuldade no controle.
22
Ratazana – Rattus norvegicus
� Problemas à saúde
� Epidemias de leptospirose
� Mordeduras� Toxi-infecções 
� Ingestão de alimentos contaminados pelos roedores
� Envenenamento acidental por raticidas e outras 
substâncias tóxicas.
23
Rato de Telhado – Rattus rattus
� Nomes comuns - rato preto, rato de forro, rato de paiol, 
rato de silo ou rato de navio
� Comum na maior parte do interior do BrasilComum na maior parte do interior do Brasil
� Propriedades rurais e
� Pequenas e médias cidades do interior
� Espécie arvícola
� Superfícies altas das construções
� Forros, telhados e sótãos
� Solo em busca de alimento e água. 
24
Rato de Telhado – Rattus rattus
� Vivem em colônias de indivíduos com laços 
parentais
� Tamanho depende dos recursos
Seu raio de ação tende a ser maior que o da � Seu raio de ação tende a ser maior que o da 
ratazana
� Dispersão em zonas urbanas
� Características de verticalização das grandes cidades
� IMPORTANTE
� Estudar o potencial como transmissora de doenças.
25
Camundongo –Mus musculus
� Nomes comuns - rato preto, rato de forro, rato de 
paiol, rato de silo ou rato de navio, camondongo, 
catita, rato caseiro, rato de gaveta, rato de botica, 
muricha, etc.muricha, etc.
� Cosmopolita
� Pequeno porte - 25 g de peso e 18 cm de comprimento 
(incluindo a cauda).
26
Camundongo –Mus musculus
� Transportados passivamente para o interior das 
residências
� Pragas intradomiciliares
� Raio de ação pequeno - 3 m
� Neófilos
� Necessários estudo sobre papel na transmissão de 
doenças.
27
Roedores Sinantrópicos não Comensais ou 
Silvestres
� Caracterizam-se por formarem colônias no ambiente 
silvestre 
� Algumas espécies, elevado grau de sinantropia
� Reservatórios naturais de doenças
� Peste, tularemia, leishmaniose, doença de Chagas, 
esquistossomose, hantaviroses e outras
� Risco de transferência de agentes infecciosos para 
roedores comensais.
28
Principais doenças transmitidas por roedores ao homem e animais 
domésticos
Doença Agente Causal Modo de 
Transmissão
Hospedeiro
V
i
r
o
s
e
s
Hantavirose Hantavírus Aerossóis 
contaminados por 
fezes, saliva, sangue, 
urina de
Akodon, 
Bolomys, 
Oligoryzomys, 
Rattus
V
i
r
o
s
e
s
urina de
roedores infectados
Rattus
norvegicus
(Seoul)
B
a
c
t
e
r
i
o
s
e
s
Salmonelose S. typhimurium, S. 
enteritidis , S. dublin
Ingestão de alimentos 
contaminados por 
fezes de roedores
Rattus 
norvegicus, 
Rattus rattus, 
Mus musculus
Leptospirose Leptospira interrogans Contato com água, 
solo ou alimentos 
contaminados pela
urina de roedores
Rattus 
norvegicus, 
Rattus rattus, 
Mus musculus
29
Principais doenças transmitidas por roedores ao homem e animais 
domésticos
Doença Agente Causal Modo de Transmissão Hospedeiro
B
a
c
t
e
r
i
o
s
e
s
Peste Yersinia pestis Picada de pulgas 
infectadas: Xenopsylla
cheopis, Polygenis
Rattus, Bolomys
B
a
c
t
e
r
i
o
s
e
s cheopis, Polygenis
spp, Pulex spp.
Tifo murino Rickettsia typhi Fezes de pulgas 
(Xenopsylla cheopis ) 
contaminadas
Rattus rattus, 
Rattus
norvegicus
30
Principais doenças transmitidas por roedores ao homem e animais 
domésticos
Doença Agente Causal Modo de Transmissão Hospedeiro
Doença de Chagas Trypanossoma cruzi Picada de triatomídeo Rattus rattus, 
Cavia aperea, 
Akodon, 
Oryzomys
P
a
r
a
s
i
t
o
s
e
s Toxoplasmose Toxoplasma gondii Ingestão de carne mal cozida, 
contato com animais 
infectados
R. rattus, R. 
norvegicus, 
Roedores
Silvestres
Verminose Capillaria hepática, 
Hymenolepis diminuta
Hymenolepis nana
Alimentos contaminados por 
fezes. Ingestão de roedores
contaminados (cães, gatos, 
porcos)
R. norvegicus, R. 
rattus, Mus 
musculus
31
Prejuízos gerados pelos roedores na 
agricultura
Cultura Perdas (%) Gêneros envolvidos
Arroz 10 a 30 Rattus
Holochillus
Oryzomys
Trigo 10 a 15 Rattus
HolochilusHolochilus
Oryzomys
Akodon
Hortifrutigranjeiros Até 70% em alguns casos Rattus
Holochilus
Oryzomys
Agouti
Cacau Até 25% Nectomys
Rattus
Rhipidomys
Akodon
32
Levantamento do índice de infestação 
predial - busca ativa
� Definição da área operacional
� Município, um distrito ou mesmo um bairro
� Mapeamento
� Metodologia de amostragem para o levantamento de � Metodologia de amostragem para o levantamento de 
índice
Se a área contém O número mínimo de imóveis a ser 
inspecionado é
10.000 ou mais imóveis 500
Entre 3.000 e 10.000 imóveis 450
Menos de 3.000 imóveis 435 ou 23 quarteirões
Fonte: Adaptado de Urban rat surveys- H.Davis, A Casta Ang. G.Schatz
CDC, Atlanta, 1977.
33
Tabela de números aleatórios
34
Busca ativa
� Amostragem
� Inspeção – agente de controle de zoonoses
� Informar o objetivo da visita ao morador ou responsável;
Buscar vestígios da presença de roedores� Buscar vestígios da presença de roedores
� Sistema de esgotos, despensas, quintais, área de criação de 
animais, depósitos, sótãos, porões, etc.
� Anotar em formulário próprio informações sobre 
positividade
� Relatório
� Encerramento - todos os imóveis vistoriados.
35
Monitoramento e avaliação
� Critérios claros e precisos 
� Avaliação pré e pós-tratamentos
� Métodos são processos indiretos 
Fechamento de tocas� Fechamento de tocas
� Classificação de infestações
� Alta
� Média
� Baixa.
36
Avaliação da presença de sinais de 
atividade dos roedores
Nível de 
Infestação
Trilhas Fezes Roeduras Manchas de
gordura p/
atrito corporal
Tocas Ratos 
vistos
Alta Várias e
Evidentes
Numerosas 
e frescas
(brilhantes)
Visíveis em
diversos
Locais
Evidentes em
vários locais
Numerosas 
(+10/
300m2)
Vários à 
noite, alguns 
de dia(brilhantes) Locais 300m2) de dia
Média Algumas Em vários 
locais
Algumas Pouco
Perceptível
Algumas (4 
a 10/300m2)
Alguns à 
noite
Baixa Nenhuma
Visível
Algumas Nenhuma
visível
Nenhum Algumas (1 
a 3/300m2)
Nenhum
37
Métodos de controle de roedores
� Manejo integrado
� Combate a praga
� Manutenção do meio ambiente
� Físicos
� Armadilhas� Armadilhas
� Químicos
� Anticoagulantes dose única
� Anticoagulantes dose múltipla
� Formulações
� Pó de contato
� Blocos parafinados
� Iscas peletizadas
� Iscas granuladas.
38
Manejo Integrado
� Ações com minimização 
� De custos
� De riscos para a biodiversidade
� Homem
controle de roedores
� Homem
� Outros componentes
� Capacidade reprodutiva X Fatores controladores.
39
Manejo Integrado
� Manipulação adequada 
� Fatores Limitantes
� Instalação
� Proliferação
controle de roedores
� Proliferação
� Potencial de sobrevivência
� 3 A´s
� Remoção ou limitação das fontes de alimentos
� Diminuir ou suprimir fontes de água
� Eliminar possíveis abrigos das espécies
� Combate direto (métodos químicos e/ou físicos).
40
Manejo Integrado
� Cinco fases distintas
� Inspeção
� Identificação
� Medidas corretivas e preventivas (antiratização)
controle de roedores
� Medidas corretivas e preventivas (antiratização)
� Desratização
� Avaliação e monitoramento.
41
Manejo Integrado - Inspeção
� Levantamento de dados e informações sobre a situação
� Ambiente favorável 
� Instalação e livre proliferação dos roedores
� Utilização dada ao ambiente
controle de roedores
� Utilização dada ao ambiente
� Busca de focos (concentração, dispersão)...
� Reunião de dados ao planejamento das ações.
42
Manejo Integrado - Identificação
� Identificação da espécie (ou espécies) infestante(s)
� Informações sobre biologia, hábitos e habilidades
� Recolher dados sobre intensidade da infestação
� Planejamento das ações de combate
controle de roedores
� Planejamento das ações de combate
� Cálculo de volume de raticidas.
43
Manejo Integrado - Medidas 
preventivas e corretivas (anti-ratização)
� Objetivo
� Impedir e/ou dificultar a implantação e expansão de 
novas colônias de roedores
controle de roedores
� Manejo adequado do lixo
� Melhor acondicionamento
� Locais de deposição
� Transporte apropriados
� Proteção contra roedores
� (aterro sanitário vs lixões).
44
Manejo Integrado - Medidas 
preventivas e corretivas (Desratização)
� Definição� Utilização de processos para a eliminação física dos 
roedores infestantes
controle de roedores
roedores infestantes
� Requisitos
� Infestação inicial ou de grau leve a moderado
� Escolha do método.
45
Manejo Integrado – Avaliação e 
Monitoramento
� Reinspeções periódicas por pessoal treinado
� Identificar sinais da presença de roedores
Materiais roídos, trilhas, manchas de gordura, fezes, etc.
controle de roedores
� Materiais roídos, trilhas, manchas de gordura, fezes, etc.
� Uso de segmentos de tábuas planas polvilhadas com talco
� Participação efetiva da comunidade envolvida.
46
Métodos mecânicos e físicos
� Armadilhas – Ratoeiras
� Incruentas
� Capturados vivos
� Resultados (10% a 20%)
� Cruentas
Técnicas de controle
� Cruentas
� Morte no ato da captura
� Melhores resultados
� Várias ratoeiras ao mesmo tempo
� Colocar ao longo das trilhas dos roedores
� Mesma posição por uma semana
� Lavar ratoeiras 
� Vassoura de fogo
� Eliminar odores que possam alertar (urina).
47
Métodos mecânicos e físicos
� Armadilha colante
� Camundongos (Mus musculus)
� Não comensais de igual porte (Oligoryzomys, Akodon e 
Bolomys) 
Técnicas de controle
Bolomys) 
� Amputação de membros
� Impedimento ético – morte lenta.
48
Técnicas de controle
� Ultrassom
� Emissão sons alta frequência (10 e 20.000 hertz)
� Dispositivo para afugentar
� Resistência ao incômodo dos sons agudos
� Aparelhos eletromagnéticos
� Solenóide (uma bobina que gira em torno de um ímã)
� Geram um campo de forças eletromagnéticas (4m de raio)
� Tonturas, náuseas e mal-estar
� Para afugentar
� Afetam humanos e animais domésticos
� Problemas larga escala - limitado potencial de ação e custos 
de manutenção. 49
Controle biológico
� Utilização de bactérias letais aos roedores
� Surtos em seres humanos
� OMS não recomenda
� Uso de esterilização
Técnicas de controle
� Uso de esterilização
� Quimioesterilizantes ou radiações
� Gatos 
� Zoonoses
� Raiva e a toxoplasmose.
50
Controle químico (raticidas)
� Uso de substâncias naturais ou sintéticas
� Cila Vermelha (cebola – Scilla maritima)
� Plantada entremeada na lavoura
� Agudos
Técnicas de controle
� Agudos
� Morte em 24 horas após sua ingestão
� Crônicos 
� Morte após 24 horas de sua ingestão
� Anticoagulantes
� Eficazes 
� Baixo custo
� Antídoto confiável.
51
Proibidos no Brasil
� Raticidas Agudos (último em 1982)
� Envenenamentos
� Estricnina, arsênico, etc.
� Sem antídoto
� Substâncias fumigantes (1997)
Técnicas de controle
� Substâncias fumigantes (1997)
� Sem controle absoluto – escapes
� Consequências imprevisíveis.
52
Raticidas crônicos
� Eficientes, seguros e com antídoto confiável (a Vitamina 
K1 injetável)
� Inibição da síntese de protrombina
� Morte por hemorragias internas (pulmonares e/ou 
Técnicas de controle
� Morte por hemorragias internas (pulmonares e/ou 
mesenteriais)
�Warfarina – árvore africana denominada cumaru (Haba 
tonka)
� Ação anticoagulante
� Conhecido como cumafeno
� Derivados da indandiona (ou indandiônicos)
� Clorofacinona - concentração de 0,005% em iscas. 53
� Hidroxicumarínicos de dose múltipla (ou de primeira 
geração)
� Efeito cumulativo e retardado
� Morte em 2-5 dias
Raticidas crônicos
Técnicas de controle
� Morte em 2-5 dias
� Fator de segurança contra intoxicações acidentais.
54
Raticidas crônicos
� Hidroxicumarínicos de dose única (ou de segunda 
geração)
� Resistência ao cumafeno
� Não é um fenômeno comum e/ou frequente
Técnicas de controle
� Não é um fenômeno comum e/ou frequente
� Uso de uma única dose para eliminar o roedor
� Toxicidade maior
� Efeito retardado (morte em 3-7 dias)
� Iscas
� Mistura de pelo menos dois cereais
� Coradas para diferenciar de alimentos
� Atraem pelo olfato.
55
Pós de contato
� Pós inertes (geralmente caolim ou dolomita) com 
principio ativo
� Polvilhar nos caminhos, nas trilhas e nos pontos de 
Técnicas de controle
� Polvilhar nos caminhos, nas trilhas e nos pontos de 
passagem dos roedores
� Não ocorre absorção dermal
� Lambeduras
� Não são específicos e exclusivos para os roedores.
56
Blocos impermeáveis
� Constituídos por cereais granulados ou integrais em 
uma substância impermeabilizante (parafina) 
� Bloco único - Locais com teor de umidade alto
� Utilidade
Técnicas de controle
� Utilidade
� Redes de galerias subterrâneas de esgoto e de águas 
pluviais
� Canalizações fluviais, de fiações elétricas ou outras
� Orla ribeirinha ou marítima
� Áreas inundáveis, etc. 
� Blocos com orifício para amarrar.
57
Cuidado!
� O efeito bumerangue
� Aumento do número de roedores infestantes de uma 
determinada área, onde alguns meses antes foi praticada uma 
operação de desratização
� Motivo
controle de roedores
� Motivo
� Intervenção mal planejada e/ou mal executada (incompleta)
� Excedentes formarão novas colônias
� Resistência
� Escolha inadequada do produto ou da formulação mais 
apropriada ao caso
� Baixa qualidade do produto utilizado 
� Tratamento insuficiente ou incorreto
� Mão-de-obra despreparada para a correta desratização.
58
Medidas de segurança no uso de 
raticidas
� Meio ambiente
� Falta de seletividade
� Roedores em geral
controle de roedores
� Roedores em geral
� Outros animais especialmente cães, gatos, pássaros, suínos, 
ovinos, caprinos, primatas, etc. 
� Preservação da biodiversidade
� Uso em local seguro
� Protegidas
� Evitar cursos d’água.
59
Medidas de segurança no uso de 
raticidas
� Sobre os operadores
� Não tem absorção dérmica dos pós de contato
� Evitar inalação do produto em nuvem
controle de roedores
� Evitar inalação do produto em nuvem
� Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s)
� Uniformes de trabalho
� Trocar diariamente
� Calçados fechados
� Durante e após a aplicação
� Não comer, beber ou fumar
� Tomar banho 
� Trocar e lavar vestimentas. 60
Medidas de segurança no uso de 
raticidas
� Acidentes
� Sintomas hemorrágicos
� Hemorragias oculares e/ou auriculares
controle de roedores
� Hemorragias oculares e/ou auriculares
� Epistaxes (hemorragias nasais)
� Melenas (fezes com sangue)
� Petéquias (micro-hemorragias)
� Sufusões (áreas hemorrágicas) na pele
� Diagnóstico diferencial 
� Atendimento médico e médico veterinário.
61
Biossegurança
controle de roedores
62
Legislação
� Brasil
� Sem legislação federal
� Indireto Portaria nº 321/MS/SNVS (Sistema Nacional de 
Vigilância Sanitária)
� Normas específicas de registro
� Não são permitidos rodenticidas líquidos
Continuam proibidos rodenticidas à base de Antu (alfa-naftil-tio-
controle de roedores
� Continuam proibidos rodenticidas à base de Antu (alfa-naftil-tio-
uréia), arsênico, estricnina, fosfetos metálicos, fósforo, sais de bário e 
sais de tálio
� É proibido o uso de gases como a fosfina (fosfeto de alumínio) e o 
brometo de metila para combater roedores
� Estados
� Códigos sanitários
� Municípios.
63
DÚVIDAS SOBRE 
ROEDORES????ROEDORES????
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� Espécies
� Mosca doméstica
� Musca domestica
� Mosca do Berne
Moscas
� Mosca do Berne
� Dermatobia hominis
� Mosca Varejeira
� Cochliomyia hominivorax
� Mosca do chifre 
� Haematobia irritans
65
� Espécies
� Musca domestica – vetor mecânico
� Toxi-infecções alimentares
Problemas sanitários
Moscas
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� Dermatobia hominis
� Dermatobiose ou berne
� Perda de peso, estresse
� Diminuição produtividade
� Depreciação da pele.
67
� Cochliomyia hominivorax
� Alimentam-se de tecido vivo
� Infecções secundárias
� Haematobia irritans
Problemas sanitários
Moscas
� Haematobia irritans
� Espoliação sanguínea
� Anemia
� Perda de produtividade
� Stomoxys calcitrans
� Perda de produtividade
� Espoliação sanguínea.
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Cochliomyia hominivorax
69
Haematobia irritans
�Saneamento ambiental
� Acondicionamento correto do lixo
� Dentro de sacos plásticos, em latas limpas com tampas 
adequadas
Controle de moscas
adequadas
� Não ficar em contato com o solo
� Não jogar lixo a céu aberto ou emterrenos baldios
� Só colocar uma hora antes do coletor passar
� Enterrado com cobertura de terra compactada , no 
mínimo, 30 cm.
70
�Saneamento ambiental
� Acondicionamento correto dos alimentos (potes, 
latas bem fechadas);
Controle de moscas
latas bem fechadas);
� Lavagem frequente de áreas ou recipientes com 
resíduo orgânico
� Fezes de animais, restos alimentares, etc.
�Não manter criações rurais em áreas residenciais.
71
� Limpeza das Instalações
� Realização de limpeza diária
� Pastos e lugares onde os animais bebem água;
Retirada dos dejetos das instalações onde se encontram 
Controle de moscas (cont.)
� Retirada dos dejetos das instalações onde se encontram 
os animais;
� Retirar diariamente o esterco do curral;
� Lavar e desinfetar o vasilhame usado na ordenha e no 
manejo dos animais.
72
� Construir esterqueiras
Controle de moscas (cont.)
� Uso de compostagem
� Uso de plantas repelentes no pasto
� Nim (Azadirachta indica).
73
� Aplicações de produtos veterinários nos animais 
confinados
� Fazer pulverizações com inseticidas nos currais e nas 
instalações 
Controle de moscas (cont.)
instalações 
� Ex. Base benzoilfeniluréia (diflubenzuron; Diflularv 25 PM)
� Uso de brincos mosquicidas
� Cuidados das feridas dos animais.
74
DÚVIDAS SOBRE 
MOSCAS??MOSCAS??
75
Controle de Mosquitos
� Água
� Fundamental
� Criadouros – ciclo de vida (ovo, larva e pupa)
� Temperatura ao redor de 25oC� Temperatura ao redor de 25oC
� Primavera e verão
� Meio Urbano
� Criadouros artificiais
� Criadouros naturais.
76
Agravos para a saúde
� Qualidade de vida
� Sono
� Espécies
Pernilongo – Culex quinquefasciatus� Pernilongo – Culex quinquefasciatus
� Fêmeas hábitos noturnos
� Adultos vivem 30 a 60 dias
� Ovos água poluída – 48h
� conjunto de 100 a 300 ovos chamado "jangada“
� Filariose linfática
77
Agravos para a saúde
� Espécies
�Mosquito prego ou muriçoca - Anopheles spp.
� Hábitos crepusculares e noturnos
�Malária
78
Agravos para a saúde
� Espécies
�Mosquito da dengue - Aedes aegypti
� Fêmeas hábitos diurnos
Adultos vivem 45 dias� Adultos vivem 45 dias
� Ovos na parede de recipientes – água limpa
� Viabilidade meses ou anos
�Dengue e Febre Amarela Urbana.
79
Agravos para a saúde
� Espécies
� Flebotomíneo - Lutzomyia spp.
� Fêmeas hábitos crepusculares ou alvorada
Ovos em matéria orgânica� Ovos em matéria orgânica
� Leishmaniose tegumentar americana e 
visceral.
80
Controle de Mosquitos
� Evitar acúmulo de resíduos orgânicos
� Evitar água parada
� Fechar janelas ao entardecer 
� Utilizar mosquiteiros e telas em janelas e caixas d’água
� Sacrifício de hospedeiros� Sacrifício de hospedeiros
� Métodos químicos
� Inseticidas
� Cuidado com intoxicações
� Alimento humano e animal
� Repelentes
� Protetores elétricos
� Velas de citronela 
� Repelentes naturais e têm eficiência satisfatória.
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DÚVIDAS??
82
PRÓXIMA AULA
� Visita a VISA para observação dos trabalhos 
desenvolvidos na cidade sobre o controle de animais 
sinantrópicos (dificuldades encontradas pela equipe)
� Uso de jaleco� Uso de jaleco
� Prancheta para facilitar anotações.
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