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CCJ0010-WL-C-AMMA-10-Contratos Administrativos – Parte II

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. JOSÉ MADEIRA
Aula 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Aula 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Aula 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Aula 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
(OAB-CESPE) A administração pública decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construção de um hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma unidade de terapia intensiva infantil. As alterações propostas representavam um acréscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administração assumido o compromisso de restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alterações propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.
Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a administração tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta às alterações impostas? Diante da recusa da empresa que tipo de providência pode a administração adotar? Justifique as respostas.
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GABARITO – 
Os contratos administrativos diferenciam-se dos contratos privados em razão da presença das chamadas cláusulas exorbitantes. Estas por sua vez, são conhecidas por conferirem prerrogativas especiais à Administração Pública, enquanto um dos poios do contrato, que a colocam em posição de supremacia em relação ao contratado.
Como exemplo de cláusulas exorbitantes, pode ser citada a prerrogativa de alteração unilateral do contrato, dentro dos limites legais, o poder de rescisão unilateral do contrato, o poder de ocupação temporária e a possibilidade de aplicação de sanções administrativas em caso de descumprimento contratual.
No caso sob exame, o art. 65, § l-, da Lei n. 8.666/93, autoriza que a Administração, unilateralmente, altere o valor inicial do contrato em até 25%, para acréscimos e supressões, nas obras, serviços ou compras. No caso, o aumento proposto de 15% do valor inicial está dentro do permissivo legal, portanto a exigência é justa e tem amparo legal.
No caso de recusa no cumprimento da obrigação, a administração pode se utilizar das sanções previstas no art. 87 da legislação de regência, garantindo-se a prévia defesa, ou até mesmo, numa atitude mais extrema, a depender do caso concreto, rescindir unilateralmente o contrato, forte no art. 78, inciso I. Com mais razão, também deve ser oportunizado o contraditório e a ampla defesa do contratado.
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Aula 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
(OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo, assinale a opção correta.
(A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior a 25% do valor atualizado do contrato.
(B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato.
(C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos encargos do contratado advinda de alteração unilateral do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro inicial.
(D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios encontrados no objeto contratado somente ocorrerá se houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administração pública e o fornecedor.
 
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(OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo, assinale a opção correta.
(A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior a 25% do valor atualizado do contrato.
(B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato.
(C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos encargos do contratado advinda de alteração unilateral do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro inicial.
(D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios encontrados no objeto contratado somente ocorrerá se houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administração pública e o fornecedor.
 
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