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Caso concreto 12 CIVIL

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Caso concreto 12
José Roberto sofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a hospital. Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso:
 a) é válida a exigência de caução?
R:  A exigência não é válida e nos dias atuais, trata-se de conduta criminosa, pois o paciente encontra-se num estado de perigo.
 b) o defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José Roberto o direito a não pagar as despesas hospitalares?
R: Não. A prestação de serviços hospitalares efetivamente ocorreu. Assim, deverão ser prestigiados os princípios da conservação dos contratos e função social.
Questão objetiva 01 
(Magistratura - TJPE/2015) Declarada a insolvência do devedor, a discussão entre os credores: a) somente versará sobre a preferência na aquisição dos bens do devedor, para satisfação dos respectivos créditos.
 b) é vedada, porque os títulos de preferência devem ter prova pré-constituída, sob pena de o credor ser considerado quirografário. 
c) só pode versar sobre a preferência entre eles disputada, dependendo outras alegações, como fraude, nulidade ou falsidade de dívidas e contratos de ação própria. 
d) pode versar quer sobre a preferência entre eles disputada, quer sobre a nulidade, simulação, fraude, ou falsidade das dívidas e contratos. 
e) será limitada à existência das dívidas, porque, de ofício, o juiz deliberará sobre as preferências e privilégios. 
Questão objetiva 02 
Rogério, em razão da necessidade de custear tratamento médico no exterior para o filho que contraíra grave enfermidade, vendeu a Jorge um apartamento de dois quartos, por R$ 200 mil, enquanto seu valor de mercado correspondia a R$ 400 mil. Jorge não tinha conhecimento da situação de necessidade do alienante e dela não se aproveitara, mas Rogério, após dois meses, com a melhora do filho, refletiu sobre o negócio e, sentindo-se prejudicado, procurou escritório de advocacia para se informar acerca da validade do negócio. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Rogério, esclareça, com o devido fundamento jurídico, se existe algum vício no negócio celebrado e indique a solução mais adequada para proteger os interesses de seu cliente, APONTANDO A OPÇÃO EXATA: 
a) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da fraude, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
b) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da injustiça, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
c) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade, uma vez que este não tem previsão em matéria civil, mas tão somente penal. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da coação, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
d) É possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da concorrência desleal, apesar de não prevista no Código Civil. 
e) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil.

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