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Aula 5 - Antidepressivos e ansiolíticos

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Chás que acalmam,
Efeito das plantas???
ou
Efeito placebo???
Profa. Dra. Bettina Monika Ruppelt1
A Dona Laura estava muito preocupada, e ansiosa. Seu marido havia perdido o 
emprego. Seu filho mais velho não ia bem nos estudos. Sua filha começou a 
namorar e chegava tarde em casa.
Num lindo entardecer, Dona Laura encontrou a Dona Maria, sua vizinha. Dona 
Maria como era bem educada cumprimentou a Dona Laura dando-lhe um Bom Dia. 
Esta de imediato começou a chorar.
Dona Maria convidou a Dona Laura para tomar um chá em sua casa.
Enquanto colhiam as folhas de capim-limão. Dona Laura chorava e contava o que 
estava acontecendo em sua vida.
As folhas de capim-limão foram colhidas, separadas e lavadas. A água foi posta para 
ferver e colocada ainda quente sobre as folhas cortadas. Dona Maria com muita 
calma, deixou o chá abafando por 10 minutos e se colocou a arrumar a mesa para o 
lanche. Estava sobre a mesa: pão fresquinho, geleia, bolo de banana feitos em casa, 
e claro agora o chá. 
Ambas sentaram à mesa posta e Dona Laura continuava contando seu drama, mas 
agora sem chorar.
Ao terminarem o lanche Dona Laura já sorria e dizia se sentir melhor, pois estava 
aliada.
Dona Laura agradeceu a Dona Maria dizendo que seu chá de capim-limão fez um 
milagre.
Milagre? Efeito da planta? Ou Efeito placebo? Qual a opinião de vocês?
Título: Chás que acalmam: Efeito das plantas? Ou efeito placebo?
Fitoterápicos indicados no tratamento da depressão e dos transtornos da ansiedade
Fisiopatologia da depressão
Fisiopatologia dos transtornos da ansiedade
Componentes químicos
Mecanismo geral de ação dos fitoterápicos antidepressivos e ansiolíticos
Fitoterápicos indicados no tratamento da depressão e dos transtornos da ansiedade
Citrus auratium L
Cymbopogom citratos (DC.) Stapf
Hypericum perforatum L.
Lippia alba (Mill.) N.E. Br. Ex Britton & P. Wilson
Matricaria recutita L.
Melissa officinalis L.
Passiflora sp.
Valeriana officinalis L.
PLANO DE AULA
3
ANSIEDADE
Resposta normal ao medo
Comportamentos defensivos
Reflexos autônomos
Despertar
Vigilância (insônia)
Secreções de corticóides
Emoções negativas
4
Transtornos da ansiedade
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno obsessivo-compulsivo
Transtorno do pânico
Transtorno de estresse pós-traumático
Transtorno de ansiedade de separação
Fobia social
Fobias específicas
Estresse agudo http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
5
Depressão
Reativa
Perda
Doença física
Drogas
Outros distúrbios psiquiátricos
Depressão maior (endógena, depressão unilateral)
Evento precipitante da vida, não adequado para o grau de depressão
Autônoma
Pode ocorrer a qualquer idade
Biologicamente determinada
Afetiva bipolar (doença maníaco-depressiva)
Caracterizada por episódios de mania:
cíclica
mania isolada (rara)
depressão isolada (ocasional)
mania-depressão (habitual)
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
6
Indivíduo normal
Indivíduo deprimido
• Recaptação da serotonina
• IMAO
Depressão
7
• Recaptação da serotonina
• IMAO
Depressão
8
Farmacoterapia
Mecanismo de ação dos ansiolíticos
Potencialização da neurotransmissão GABAergica
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
(Goodman & Gilman, 2012)9
Farmacoterapia
Mecanismo de ação dos 
antidepressivos
Inibidores da Monoamino-
oxidase
Inibidores da recaptação do 
neurotransmissor através de:
Transportador de Serotonina 
Transportador de Norepinefrina
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
(Goodman & Gilman, 2012)10
Limitações da farmacoterapia no tratamento da 
depressão
Atrasos consideráveis no diagnóstico
Atrasos no tratamento adequado
Dosagem
Duração
Adesão ao tratamento
Defasagem terapêutica
Sintomas residuais 
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
11
Fitoterapia
Fitoterápicos indicados no tratamento da 
depressão e dos transtornos da ansiedade
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
http://www.giostrieditora.com.br/livraria/xo-depressao/
Citrus aurantium L
Cymbopogom citratus (DC.) Stapf
Hypericum perforatum L.
Lippia alba
Matricaria recutita
Melissa officinalis
Passiflora sp.
Piper mestisticum
Valeriana officinalis
Será 
possível???
12
Componentes químicos
http://www.enciclopets.com.br/meu-gato-tem-medo-de-agua-e-agora/
Xantonas
O
O
Fungicidas
Antibacterianos
Anti-inflamatórios 
IMAO
Iridoides
O
1
3
4
5
6
7
8 9
10
11
O
O O
COOH
O
-
Glc
COOH
Iridoide iridodial secoiridoide
Mecanismos de defesa das formigas 
do gênero Iridomirmex
Atração de gatos 
Nepeta cataria L.
Teucrim marum L.
Valeriana officinalis L.
13
Corantes das plantas 
Diminuem a permeabilidade capilar (rutina/hesperidina)
Tranquilizantes (passiflora)
Anti-inflamatórios (camomila)
Dilatadores das coronárias (antocianóis)
O
O
OH
O
FLAVANONOL CHALCONA ANTOCIANÓIS
FLAVONA FLAVONOL FLAVANONA
O
O
O
O
OH
O
O
O
OH
Componentes químicos
F
l
a
v
o
n
o
i
d
e
s
14
CRISINA
GABA
Cl-
Hiperpolarização
Ansiolítico
Hipnótico
Mecanismo de ação
15
Sinonímia
Citrus aurantifolia (Christm.) Swingle
Citrus vulgaris Risso
Nomenclatura popular
Laranja-amarga
Laranja-morino
16
Componentes químicos
Oxedrina (sinefrina)
Narigenina
17
Farmacologia
Sedativa
Toxicologia
Fotossensibilidade
Bergapteno
18
Interações
Suco da laranja-amarga x ciclosporinas
Não há alteração da farmacocinética da 
ciclosporina em humanos
Decocto de laranja-amarga x ciclosporinas
Aumento dos níveis de ciclosporina em 
animais
Suplemento a base de laranja-amarga x 
dextrometorfano
Aumenta a absorção de dextrometorfano
19
Fórmula
Orientações para o preparo
Preparar por infusão considerando a 
proporção indicada na fórmula
Componentes Quantidade
Flores secas 1 – 2 g
Água q.s.p. 150 mL
20
Advertências
Não deve ser utilizado por cardiopatas. 
Respeitar rigorosamente as doses 
recomendadas
Indicações
Ansiolítico e sedativo leve
Modo de usar
Uso interno
Acima de 12 anos: tomar 150 a 300 mL do 
infuso após 5 minutos do preparo, de preferência 
no início da noite
21
Prescrições
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Citrus aurantium
1-2 g de flores secas para 150 
mL de água
Tomar 150 a 300 mL do infuso 
após 5 minutos do preparo, de 
preferência no início da noite.
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Citrus aurantium
1-2 g de flores secas para 150 
mL de água
Tomar 150 a 300 mL do decocto
após 5 minutos do preparo, de 
preferência no início da noite.
22
Sinonímia
Cymbopogom citratus (DC.) Stapf
Nomenclatura popular
Capim-limão
Capim-cidreira
Capim-santo
Capim-cidró
Capim-cidreira
Cidreira
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
23
Componentes químicos
Flavonóides
Triterpenóides
Cymbopogom citratus (DC.) Stapf
Citral β-sitosterol
24
Farmacologia
Óleo essencial
Atividade depressora central parece estar 
ligada ao receptor GABA-Benzodiazepínico
Atividade sedativa, antiespasmódica e 
sistema pulmonar
Coleta planta fresca em dia fresco
Decocção folhas frescas (15-25 g/L), dose de 
240 mg, a cada 6 horas
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
25
Farmacologia
Óleo essencial
citral
antiespasmódico uterino e intestinal
antimicrobiano
mirceno
analgésico
ansiolítico ?Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
26
Reações adversas
Extrato hidroalcoólico
hipocinesia
ataxia
bradipnéia
perda de postura
sedação
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
27
Fórmula
Orientações para o preparo
Preparar por infusão considerando a proporção 
indicada na fórmula
Advertências
Pode potencializar o efeito de medicamentos 
sedativos
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
Componentes Quantidade
folhas secas 1 – 3 g
água q.s.p. 150 mL
28
Indicações
Usos apoiados em dados clínicos
Ansiolítico e sedativo leve: coleta planta fresca 
em dia fresco
Atividade sobre o sistema digestório: infuso ou 
decocto como digestivo e antiespasmódico
Atividade bronco-pulmonares: contra afecções da 
garganta, resfriados, gripe e tosse
Modo de usar
Uso interno
Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 5 
minutos após o preparo, duas a três vezes ao dia
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
29
Receita de refresco
“40 folhas cortadas em pedaços e 
trituradas no liquidificador 
juntamente com o suco de quatro 
ou seis limões em litro de água. 
Possui os mesmos efeitos do chá.”
Matos, 1998
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
30
Prescrições
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Cymbopogon citratos 
1-3 g de folhas secas para 150 
mL de água
Tomar 150 mL do infuso após 5 
minutos do preparo, duas a três 
vezes ao dia.
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Cymbopogon citratos
1-3 g de folhas secas para 150 
mL de água
Tomar 150 mL de infuso após 5 
minutos do preparo, três a 
quatro vezes ao dia.
Cymbopogom citratus (DC.) Stpf
31
Sinonímia
Hypericum noeanum Boiss
Hypericum veronense Schrank
Nomenclatura popular
Erva-de-são-joão
Hypericum perforatum L
32
Componentes químicos
hypericina
xantonas
1,3,6,7-tetrahidroxixantona
flavonoides
floroglucinóis.
Hypericum perforatum L
O
O
HO OH
OH
OH
33
Farmacologia
Inibição seletiva da MAO-A
MAO-A: responsável por desaminar noradrenalina, serotonina.
MAO-B: responsável por desaminar dopamina, metilhistamina, 
feniletilamina, benzilamina
Atividade IMAO
Reação de desaminação dos neurotransmissores
Hypericum perforatum L
N H 2
O H
H O
H O
+ O 2 + H 2 O + H 2 O 2 + N H 3
M A O
O
O H
H O
H O H
Noradrenalina
(ativa)
Aldeído
(inativo)
34
Farmacologia
Hypericum perforatum L
35
Toxicologia
Hipericismo
Fotosensibilização
hypericina
Atividade IMAO
Reação de desaminação dos neurotransmissores
Hypericum perforatum L
36
Farmacologia
Hyperforina: Inibição da recaptação de neutrotransmissores
(serotonina, nor-epinefrina e dopamina).
Farmacocinética
Biodisponibilidade (300mg de extrato = a 14,8mg de 
hyperforina)
T Máx = 3,5h 
C Máx = 150ng/ml
T 12 = 9 a 12 h após a administração
Concentração fixa de hyperforina no plasma em doses de 3 X 
300mg ao dia é de 100ng/ml
Hypericum perforatum L
37
Toxicologia
Hipericismo
Indicações
distúrbios biovegetativos
depressões leves a moderadas
dos sintomas associados;
ansiedade
tensão
dor muscular generalizada
Dosagem: Extrato seco com 0,3% de hypericina e 3 - 5 % 
hyperforina – 1 a 3 X 300mg ao dia
Contra-indicações
Não usar em depressões graves
Gravides
Aleitamento
Hypericum perforatum L
38
Interações
Estimula o Citocromo P450 – diminui a meia-vida de 
medicamentos coadministrados por aumentar sua 
metabolização pelo fígado
Interage com ciclosporina, varfarina, teofilina, 
contraceptivos orais, antidepressivos tricíclicos e anti-
retrovirais
Ácido 5-aminolevulínico –reação sinérgica 
fotossensibilizante entre esses dois medicamentos
Alimentos com tiramina –crise hipertensiva após o 
consumo de alimentos e bebidas ricas em tiramina
Hypericum perforatum L
39
Interações
Antidepressivos tricíclicos - redução dos níveis 
plasmáticos da amitriptilina e de seu metabólito 
ativo.
Benzodiazepínicos - reduz os níveis plasmáticos 
do alprazolam, midazolam e quazepam.
Digoxina - um paciente tratado com digoxina e 
hipérico apresentou sintomas de intoxicação 
digitálica quanto interrompeu a ingestão do 
hipérico.
Hypericum perforatum L
40
Lista de registro simplificado (en 5 de 11 de dezembro de 
2008)
Nome popular: Hipérico
Parte usada: Partes aéreas
Padronização/Marcador: Hipericinas totais expressas em
hipericina
Derivado de droga vegetal: Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas: Estados depressivos leves
a moderados
Dose Diária: 0,9 a 2,7 mg hipericinas totais expressas em
hipericina (1 a 3 comprimidos de 300mg padroniados a
0,3%)
Via de Administração: Oral
Restrição de uso: Venda sob prescrição médica
Hypericum perforatum L
41
Prescrição – Extrato seco
Hypericum perforatum L
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Hypericum perforatum
300mg ext. seco 0,3% 
de 8/8h
90 comprimidos
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Hypericum perforatum
300mg ext. seco 0,3% 
‘as 8h e 
outra ‘as 16h 
60 cápsulas
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Hypericum perforatum
300mg 
1 cápsula ‘as 8h e 
outra ‘as 16h 
42
Sinonímia
Lantana alba Mill
Lantana geminata (Kunth) Spreng
Nomenclatura popular
Erva-cidreira-de-arbusto
Lípia
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
43
Componentes químicos
Óleo essencial
grande diversidade fitoquímica
Fenilpropanoide Iridoides
Flavonoides
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
verbascosideo geniposideo
44
Farmacologia
Atividade depressora inespecífica
citral verbascosideo
O efeito depressor ocorreu com a infusão por via i.p.
em camundongos, mas não com o óleo essencial
destilado das folhas, evidenciando-se a importância dos
componentes polares da planta.
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
45
Toxicologia
Decocto das folhas não apresentou efeito 
abortivo em ratas Wistar
Não há evidências de toxidade 
DL50 = 1g/kg Extrato etanólico , i.p., ratos
Interações
Não estão descritas na literatura
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
46
Fórmula
Orientação para preparo
Preparar por infusão considerando a proporção 
indicada na fórmula
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
Componentes Quantidade
partes aéreas secas 1 – 3 g
água q.s.p. 150 mL
47
Advertências
Deve ser utilizado com cuidado em pessoas 
com hipotensão. 
Doses acima das recomendadas podem causar 
irritação gástrica, bradicardia e hipotensão
Indicações
Ansiolítico
Sedativo leve
Antiespasmolítico
Antidispéptico
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
48
Modo de usar
Uso interno
Três a sete anos: tomar 35 mL do infuso, logo 
após o preparo, três a quatro vezes ao dia
Acima de sete a 12 anos: tomar 75 mL do 
infuso logo após o preparo, três a quatro vezes 
ao dia
Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 
logo após o preparo, três a quatro vezes ao dia
Maiores de 70 anos: tomar 75 mL do infuso, 
logo após o preparo, três a quatro vezes ao dia
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
49
Prescrições
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Lippia alba
1-3 g de partes aéras secas para 
150 mL de água
Tomar 150 mL do infuso logo 
após o preparo, três a quatro 
vezes ao dia.
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Lippia alba
1-3 g de partes aéras secas para 
150 mLde água
Tomar 75 mL do infuso logo 
após o preparo, três a quatro 
vezes ao dia.
Acima de 12 anos Acima de 70 anos
50
Prescrições
Lippia alba (Mill.)N.E. Br
ex Britton&P. Wilson
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Lippia alba
1-3 g de partes aéras secas para 
150 mL de água
Tomar 150 mL do infuso logo 
após o preparo, três a quatro 
vezes ao dia.
Dr. XXX
CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 
Fulano de tal
R. Das casas,333
Uso interno
Lippia alba
1-3 g de partes aéras secas para 
150 mL de água
Tomar 75 mL do infuso logo 
após o preparo, três a quatro 
vezes ao dia.
Maiores de 70 anos 3 a 7 anos
51
Sinonímia
Chamomilla recutita (L.) Rauschert
Matricaria camomila L
Nomenclatura popular
Camomila
52
Componentes químicos
cumarinas
umbeliferona
flavonóides
apigenina
quercetina
óleos voláteis
bisabolol
camazuleno (artefato)
lactonas sesquiterpênicas
matricina
HO
O
O
O
O
-CH3COOH
O
O-H2O
HO
O
-CO2
MATRICINA CHAMAZULENO
53
Farmacologia
Induziu o sono profundo em 10 pacientes
Efeitos colaterais
Reações alérgicas no uso externo e interno
Dermatite de contato
Fotodermite
54
Interações
Potencializa o efeito ansiolítico
Melissa officinalis L.
Menta sp.
Valeriana officinalis L.
Potencializa o efeito anticoagulante
Varfarina
55
Fórmula
Para uso interno
Para uso externo
Orientações para o preparo
Preparar por infusão considerando a proporção 
indicada na formulação
Componentes Quantidade
inflorescências secas 3 g
água q.s.p. 150 mL
Componentes Quantidade
inflorescências secas 6-9 g
água q.s.p. 100 mL
56
Advertências
Podem surgir reações alérgicas ocasionais.
Em caso de superdosagens, podem ocorrer 
náuseas, excitação nervosa e insônia.
Evitar o uso em pessoas alérgicas ou com 
hipersensibilidade à camomila ou plantas da 
família Asteraceae
Terapias de coagulação – cumarinas
Gravidez e amamentação: desregula o
ciclo menstrual (abortivo???)
57
Uso interno
Indicações:
antiespasmódico
ansiolítico
sedativo leve
Modo de usar:
acima de 12 anos: 
tomar 150 mL de infuso 
cinco a 10 minutos após 
o preparo, três a quatro 
vezes entre as refeições.
Uso externo
Indicações:
anti-inflamatório em 
afecções da cavidade 
oral
Modo de usar:
fazer bochechos e/ou 
gargarejos, cinco a 10 
minutos após o preparo 
três vezes ao dia
58
Posologia
Extrato seco contendo 1,2% de apigenina – usar 
400 a 1600 mg ao dia, divididos em várias 
tomadas
Extrato em álcool 45% (1:1): 1 a 4 ml 3 X ao dia
Uso externo: 50 - 60g por litro
Infusão a 10% 3 X ao dia
Banhos: 50g por cozimento para 10 litros
59
Prescrições
Dr. XXX
CRMV 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Matricaria recutita
Flores secas
Infusão de 1 colher 
de sopa para 1 xic. chá
Tomar 3 X ao dia 
entre as refeições
Dr. XXX
CRN 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Camomila
TOmar o chá 
3X ao dia
Dr. XXX
CRMO 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Matricaria recutita
200mg extrato 1,2%
Tomar 3 X ao dia
90 cps.
Dr. XXX
CRF 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Matricaria recutita
Flores secas
Infusão de 3 colheres 
de sopa para 1 xic. chá
Gargarejar 3 x ao dia
60
Sinonímia
Melissa bicornis Klokov.
Nomenclatura popular
Melissa
Erva-cidreira
61
Composição química
Óleos essenciais (0,02-02,%)
Ácidos fenólicos
CHO CHO
CH2OH
OH
citral citronelal geraniol linalol a-cariofileno
Ácido rosmarínico ácido cafeico
62
Farmacologia
Extrato hidroalcoolico
Sedativo (3,16 mg/kg)
Hipnótico 
Toxicologia
Aumento da pressão ocular
Superdosagem
absorção › 2g da essência
entorpecimento
bradipnéia
diminuição do ritmo cardíaco e arterial
Interações
Não são conhecidas
63
Interações
estresse tensão nervosa
lavanda (Lavandula officinalis)
tília (Tília cordata)
distúrbios digestivos
camomila (Matricaria chamomilla)
lúpulo (Humulus lupulus)
64
Formulações
Orientações para o preparo
Preparar por infusão considerando a proporção 
indicada na formulação
Componentes Quantidade
sumidades floridas 1-4 g
água q.s.p. 150 mL
65
Formulações
Derivado de droga vegetal: Extratos/tintura
Indicações: Carminativo, antiespasmódico, 
ansiolítico leve
Dose Diária: 60 a 180 mg de ácidos 
hidroxicinâmicos expressos em ácido 
rosmarínico
Via de Administração: Oral
Restrição de uso: Venda sem prescrição médica
66
Advertências
Não deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo
Utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotensão 
arterial
Não administrar em pacientes com hipersensibilidade
Indicações
Antiespasmódico
Ansiolítico, problemas de sono de origem nervosa, 
melancolia, depressão
Sedativo leve para adultos e crianças
Modo de usar
Uso interno
Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 
minutos após o preparo, duas a três vezes ao dia
67
Prescrições
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Melissa officinalis
4g sum. flor. seca 
(2 colheres de chá) 
Tomar 1 xicara de imfuso
8/8h.
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Melissa officinalis
sum. flor. seca 
Tintura (1:5) 
Tomar 50 gotas ao deitar
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Melissa officinalis
Óleo essencial 
Tomar 50 gotas 
3 X ao dia
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Melissa officinalis
Óleo essencial 
Tomar 3 gotas 
3 X ao dia
68
Sinonímia
P. coerulea P. incarnata P. alata P. edulis
P. kerii P. latifólia P. diaden
P. phoenicia P. gratissima
69
Passiflora alata Cutis
70
Nomenclatura popular
Sinonímia Nomenclatura popular
P. alata Curtis
P. latifolia DC.
P. phoenicia Lindl.
maracujá-doce
maracujá
flor-da-paixão
P. edulis Sims
P. diaden Vell. 
P. gratissima A. St. –Hil.
maracujá-azedo
P. incarnata L.
P. kerii Spreng.
maracujá
71
Componentes químicos
O
OOH
HO
N
N R
O
O
OH
Crisina (P. coerulea) R=H:harmana Maltol
R=OCH3: harmina
R=OH: harmol
Flavonóides Alcalóides indólicos Derivados da -
pirona
72
CRISINA
GABA
Cl-
Hiperpolarização
Ansiolítico
Hipnótico
O
OOH
HO
Farmacologia
73
N
N R
R=H: harmana
R=OCH3: harmina
R=OH: harmol
74
Efeitos colaterais
Frutos verdes com grandes quantidade de 
glicosídeo cianogênico
Raramente pode causar
náuseas
vômitos
dor de cabeça 
taquicardia.
Superdosagem
sedação
diminuição da atenção
75
Interações
Potencialização
IMAO
barbitúricos
morfina
álcool
ansiolíticos
anti-histamínicos
76
Fórmula (infuso)
P. alata, P.edulis
P. incarnata
Orientações para o preparo
Preparar por infusão considerando a proporção 
indicada na formulação
Componentes Quantidade
folhas secas 3 g
água q.s.p. 150 mL
Componentes Quantidade
Partes aéreas secas 6-9 g
água q.s.p. 100 mL
77
Infuso
Advertência
Seu uso pode causar sonolência
Não usar em casos de tratamento com sedativos 
e depressores do sistema nervoso
Não utilizar cronicamente
Indicações
ansiolítico
sedativo leve
78
Infuso e tintura
Contra-indicações
Gravidez e lactância
Harmana é estimulante uterino em ratas. Não 
notado em mulheres
Não deve ser utilizado junto a bebidas 
alcoólicas ou associado a outros medicamentos 
com efeito sedativo, hipnótico e anti-
histamínico
Crianças menores de 12 anos não devem usar 
este medicamento sem orientação médica
79
Infuso
Modo de usar
Uso interno
O uso por indivíduos de três a 12 anos sob 
orientação médica.
Acima de12 anos: tomar 150 mL do infuso, 
10 a 15 minutos após o preparo, duas a 
quatro vezes ao dia
80
Fórmula (Tintura)
P.edulis
Orientações para o preparo
Estabilizar o material vegetal submetendo à
secagem em estufa a 40 oC por 48 horas e
extrair por percolação (1:5).
Componentes Quantidade
Folhas secas 20 g
Álcool 70% pp q.s.p 100 mL
81
Tintura
Advertência
Não usar em gestantes, lactantes, crianças 
menores de dois anos, alcoolistas e diabéticos. 
Seu uso pode causar sonolência. Não utilizar em 
caso de tratamento com medicamentos 
depressores do Sistema Nervoso Central
Indicações
Ansiolítico e sedativo suave (DENG et al., 2010;
COLETA et al., 2006; DE-PARIS et al., 2002;
LORENZI & MATOS, 2008).
82
Tintura
Modo de usar
Uso interno
Acima de 12 anos: 
ansiolítico - tomar 2,5 a 5 mL da tintura 
diluídos em 75 mL de água, três vezes ao 
dia
Sedativo suave - tomar 5 mL da tintura 
diluídos, 1 hora antes de deitar
83
Lista de Fitoterápicos de Registro 
Simplificado (IN 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008)
Parte usada: Partes aéreas
Padronização: Flavonóides totais expressos em 
vitexina
Derivado de droga vegetal: Extratos/tintura
Indicações: Ansiolítico leve
Dose diaria: 20 a 64 mg de flavonóides totais 
expressos em vitexina
Via de Administração: Oral
Restrição de uso: Venda sem prescrição médica
84
Observações
O uso contínuo deste medicamento não deve 
ultrapassar três meses
Dose: 
A dose diária deve conter entre 20 e 64 mg de vitexina
(P. incarnata)
Extrato seco contendo 3,5% isovitexina: 
Ansiedade: 100mg 2 a 3 x ao dia
Insônia: 200 a 500mg à noite
Extrato fluido (1:1 em álcool 25%) 0,5 a 1,0ml 3 x 
ao dia
Tintura (1:8 em álcool 45%): 0,5 a 2,0ml 3 x ao dia
85
Prescrições
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Passiflora edulis
folhas
Tintura 1:5 
Tomar 60 gts
em meio 
copo de água
8/8h.
Dr. XXX
CRF 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Passiflora alata
3g folha seca 
(1 colher de sopa) 
Tomar 1 xicara de infuso
8/8h.
Dr. XXX
CRO 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Passiflora incarnata
200mg
Tomar 2 cápsulas
1h antes de se deitar
Dr. XXX
CRN 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Passiflora incarnata
200mg 
extrato seco 3,5%
Tomar 1 cápsula
3 X ao dia
Dr. XXX
CRMV 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Passiflora edulis
f0lhas
Tintura 1:5 
Tomar 100 gts em meio 
copo de água 1h antes
de se deitar
86
Sinonímia
.
Nomenclatura popular
kava
kava-kava
Kawa-kava
87
Componentes químicos
estiril-a-pironas
kawaína
metisticina
yangonina
kawaina
O O
H
OCH3
O O
OCH3
H3CO
yangonina
88
Farmacologia
Ação analgésica
Miorelaxante de ação central
Diminuição da mobilidade espontânea, sem 
perda do tônus muscular
Indução do sono
89
Toxicologia
Utilização abusiva por períodos prolongados 
ataxia
anorexia
diarreia
lesões 
cutâneas
icterícia
diminuição da capacidade de reação
Toxidez hepática – suspensão na Alemanha
90
Interações
álcool
barbitúricos
psicotrópicos
Toxidez potencializada 
pelo uso de álcool em 
animais
91
Dosagem
Extrato seco com 30% kavalactonas
Ansiedade: 3 X 100mg 
Sedação: 200 - 300mg em dose única
Tintura: 30 gotas com água 3 X ao dia
92
Advertência
Intoxicações sempre com produtos com alta 
concentração em lactonas e baixa de 
glutationa
Cuidado em pacientes com histórico de 
problemas de fígado
Evitar uso concomitante com outras drogas 
psicotrópicas ou álcool
Uso de formulações balanceadas em lactonas e 
glutationa
93
Indicações
Comissão E: Ansiedade nervosa, estresse, 
agitação, insônia
Fitomedicamentos na Alemanha para corrigir
problemas de sono e ansiedade. Usado em
associação com o Hypericum em casos de
depressão.
Miorelaxante de ação central, espasmolítico,
anticonvulsivante, ansiolítico, tranquilisante.
Usado nos estados ansiosos, na tensão e nas
agitações de origem nervosa
Problemas de sono causados por sobrecarga
intelectual ou física.
94
Lista de registro simplificado
Nome popular: Kava-kava
Parte usada: Rizoma
Padronização/Marcador: Kavapironas
Derivado de droga vegetal: Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas: 
Ansiolítico/ansiedade e insônia
Dose Diária: 60 a 210 mg de kavapironas
Via de Administração: Oral
Restrição de uso: Venda sob prescrição médica.
Utilizar no máximo por dois meses
.
95
Prescrições
Extrato seco.
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Piper methysticum
100mg ext. seco 30% 
de 8/8h
90 comprimidos
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Piper methysticum
100mg ext. seco 30%
1 cápsula ‘as 8h e 
1h antes de ir deitar 
60 cápsulas
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Kawa-kawa 100mg
1 cápsula ‘as 8h e 
outra ‘as 16h 
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Piper methysticum
100mg ext. seco 30%
2 a 3 cápsulas
1h antes de ir deitar 
60 cápsulas 96
Sinonímia
Valeriana alternifolia Ledeb
Valeriana excelsa Poir
Valeriana sylvestris Grosch
Nomenclatura popular
Valeriana
Erva-de-amassar
Erva-dos-gatos
Valeriana-silvestre
97
Constituintes químicos
iridóides - valepotriatos
valtrato
isovaltrato
ácidos fenólicos
ácido clorogênico
ácido cafeico
óleos voláteis
sesquiterpenos
ác. Valerênico
Baldrinal: produto de decomposição dos valepotriatos
98
Ácido valerênico (0,8 – 1,0 %) Baldrinal 1=Ac, R2=R3=Isovalerianoil: VALTRATO
R1=R3=Isovalerianoil, R2=Ac: ISOVALTRATO
COOH
O
OHC
AcO
O
R1O
OR3
O
Constituintes químicos
99
Farmacologia
Ácido Valerênico
Aumenta a concentração
do GABA por diminuir 
seu catabolismo
100
Farmacologia
VALEPOTRIATOS SÃO OS ÚNICOS ATIVOS???
Valepotriatos instáveis (pH<3, humidade, calor 
>400C) e degradados quando ingeridos
Produtos galênicos tem pouco valepotriato, mas são 
ativos
Extrato aquoso resolve problemas de sono e não 
contêm valepotriatos e sesquiterpenos (não são 
solúveis)
Ácido valerênico ausente em outras espécies bem 
ativas (V. edulis, V. mexicana)
Produtos de degradação seriam as formas ativas?
101
Efeitos colaterais
Raros e leves 
tontura
indisposição gastrintestinal
alergias de contato
dor de cabeça
midríase
Longo prazo
dor de cabeça
cansaço
insônia
midríase 
desordens cardíacas
102
Efeitos tóxicos
Uso crônico de altas doses por 
muitos anos aumentou a 
possibilidade de ocorrência de 
síndrome de abstinência com a 
retirada abrupta do medicamento.
Nesse caso deve-se suspender o 
tratamento
.
103
Interações
Hypericum
associação, mais eficaz que o diazepam no 
tratamento da ansiedade
Crataegos
melhorou 84% dos 2243 pacientes com 
transtornos cardiovasculares
.
104
Posologia
Extrato seco (0,8 a 1% ác. valerênicos): 
Ansiolítico: 200mg por dose, 1 – 4X ao dia
Sedativo: 200 a 400mg à noite 
Chás: 2 a 3g 3 X ao dia ou ao deitar
Tinturas (1:5): 50 a 100 gts 1 – 2 x ao dia
Extrato: 0,3 a 1,0ml, 2 a 3 x ao dia
.
105
Indicações
Sedativo moderado
Hipnótico
Tratamento de distúrbios do sono associados à 
ansiedade
Para indução do sono, deve ser tomado 30 
minutos a 2h antes de ir deitar (evitar intran
quilidade inicial)
.
106
Contra-indicações
Não se recomenda o uso por mais de 8 
dias consecutivos 
Crianças abaixo de três anos
Gravidez e lactância (ação na 
dismenorréia)
Outros depressores do SNC (barbitúricos, 
anestésicos, bezodiazepínicos, álcool)
Comprometimento hepático
.
107
Lista de Fitoterápicos de Registro Simplificado (IN 5 de 11 de 
dezembrode 2008).
Parte usada: Raízes
Padronização: Ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido
valerênico
Derivado de droga vegetal: Extratos/tintura
Indicações: Sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de
distúrbios do sono associados à ansiedade
Dose Diária: 1,0 a 7,5 mg de ácidos sesquiterpênicos expressos em
ácido valerênico
Via de Administração: Oral
Restrição de uso: Venda sob prescrição médica
108
Prescrição 
Dr. XXX
CRO 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Valeriana off.
200mg ext.seco 1% 
Tomar 1 cápsula
8/8h.
Dr. XXX
CRM 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Valeriana off.
200mg ext.seco 1% 
Tomar 2 cápsulas
1h antes de se deitar
Dr. XXX
CRF 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Valeriana off.
200mg
Tomar 2 cápsulas
1h antes de se deitar
Dr. XXX
CRMV 0000
Fulano de tal
R. Das casas, 333
Valeriana off.
Tintura 1:5 
Tomar 50 gts
3 X ao dia
109
Bibliografia consultada
BARNES, J.; ANDERSON, L.A.; PHILIPSON, J. – Fitoterápicos. Artmed, Porto Alegre, BR.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da 
Farmacopeia Brasileira /Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: ANVISA, 
2011.
BOELTER, R. Plantas Medicinais usadas na Medicina Veterinária, 2ª.Edição, Organização 
Andrei Editora Ltda. São Paulo, 322p.
BRUNTON, L.L.; CHABNER, B.A.; KNOLLMANN, B.C As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica de Goodman & Gilman. AMG Editora Ltda, 2012.
CARCERES, A. Vedemécum Nacional de Plantas Medicinale, Guatemala: Editorial 
Universitária USAC, MSPAS 209.
D’IPPOLITO, J.A.C.; ROCHA, L.M.; SILVA, R.F. Fitoterapia Magistral: Um guia prático para 
manipulação de fitoterápicos. ANFARMAG, 2005.
LEITE, J.P.V. – Fitoterapia: bases científicas e tecnológicas. Editora Atheneu, São Paulo, BR.
NEWALL, C. A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J. D. – Plantas Medicinais Guia para 
Profissional de Saúde, Editorial Premier, 2002.
WILLIAMSON, E; DRIVER, S.; BAXTER, K. – Interações medicamentosas de Stockley: 
Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Artmed, Porto Alegre, BR.
110
111

Outros materiais