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Bases analíticas do Laboratório Clínico Resumo feito por:Sara Silva Vidraria de laboratório Pag 1 Erlenmeyer Pipeta Tubo de ensaio Microtubo Béquer Balão volumétrico Proveta Bureta Micropipeta Sua principal funcionalidade é realizar a medição de líquidos com precisão Vidro borossilicato temperado (Pyrex®): maior dureza e resistência mecânica. Instrumento de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos. As pipetas classificadas como graduadas possuem uma escala para medir volumes variáveis. Possui volumes precisos e pré- fixados com um traço de aferição no gargalo. Recipiente serve para misturar o conteúdo do frasco por agitação, sem risco de derramamento, tornando-o adequado para titulações, colocando-o sob a bureta e adicionando solvente. Eles são graduados, oferecendo medidas pouco precisas Possui uma escala de volumes razoavelmente rigorosa porem não é considerada uma ferramenta total rigorosa. instrumento cilíndrico, colocado na vertical com a ajuda de um suporte que contém uma escala graduada rigorosa, geralmente em cm³. Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para dispensa de volumes rigorosamente. Recipiente usado para efetuar reações químicas de pequena escala com poucos reagentes de cada vez. Não possui graduação. Pode ser utilizado para armazenamento de pequenas amostras, centrifugação ou congelamento. SaraSilva M =n¹ v SaraSilva Resumo Bases Analíticas É comum que nos laboratórios tenham soluções estoque, para otimizar tempo e evitar contaminação. Existem muitas diferentes formas de expressar a concentração de uma solução e por isso é tão importante a padronização de medidas. A obtenção de resultados confiáveis exige que se conheça os conceitos fundamentais, indispensáveis para qualquer procedimento analítico. Solução química: é a mistura homogênea formada por dois componentes, o soluto e o solvente. Soluto: é a substância que se dissolve em uma solução. Solvente : é a substância na qual o soluto será dissolvido para formação de um novo produto. Diluição: é a adição de solvente em uma solução, que diminui a concentração do soluto. Concentração : é utilizada para fazer a relação entre a quantidade de soluto e a quantidade de solvente em uma solução. Solução estoque : solução concentrada. Pode ser armazenada e diluída conforme necessário, fornecendo soluções de menor concentração. Preparo de soluções em laboratório concentração, fator de diluição e diluição seriada Concentração M = Número de mol do soluto / volume da solução (L). Molaridade: é “quantidade de matéria” de uma solução, em outras palavras número de mols por litro de uma solução. Expressões de concentração em uma solução Fator de diluição Diluição é que o preparo de soluções de menor concentração, a partir de soluções de maior concentração. O fator de diluição é o número total de volumes em que o seu material será dissolvido. C1 . V1 = C2 . V2 Pag 2 n=m¹ MM Referindo-se ao soluto: n¹ =m¹ MM Podemos substituir o valor de n1 na fórmula da concentração em mol/L e teremos: M =m¹ MM . V Massa em gramas do soluto e a sua massa molar, quantidade de máteria em mols? Assim, sabendo-se que: Porcentagem As soluções em porcentagem são baseadas em 100 ml de solução ou, ocasionalmente, 100 g (partes por cem). % em massa = (massa do soluto / massa da solução) x 100% % em volume = (volume do soluto / volume da solução) x 100% % em massa/volume = (massa do soluto/ volume da solução) x 100% Densidade d =m v Misturas de soluç õ es C=CA.VA+CB.VB VA+VB C'A=CA.VA VA+VB C'B=CB.VB VA+VB SaraSilva Exemplo da fórmula: ppm= x partes do soluto Resumo Bases Analíticas Para ter 1 mL de solução, como no exemplo abaixo, você terá a adição de 0,1 ml do concentrado mais 0,9 mL do diluente. Pag 3 Diluição seriada Técnica na qual se realizam diluições progressivas. Inicia com a solução mais concentrada chegando a soluções menos concentradas, amplificando o fator de diluição rapidamente. Assim, se você tiver uma diluição 1/2, seu fator de diluição é 2, todas as diluições seguintes serão multiplicadas por 2. do mesmo soluto Fórmula: C=concentração final(após a mistura) CA=concentração da solução A VA=volume da solução A CB=concentração da solução B VB=volume da solução B Misturas de soluções diferentes dE solutoS DIFERENTES QUE NÃO REAGEM ENTRE SI Fórmula: Cálculo de PPM partes por milhão) é uma maneira de expressar a concentração de uma solução quando o soluto está em concentrações muito baixas. 10 partes da solução ou solvente Propr i edades col igat ivas Propriedades coligativas é o estudo do estado físico das substâncias. Diferentes estados físicos têm diferentes organizações dos átomos. Portanto as propriedades coligativas é a influência de um soluto não volátil no ponto de fusão, ponto de ebulição, pressão máxima de vapor ou na pressão osmótica do seu solvente. A energia cinética entre os liquidos gera um equilíbrio onde a velocidade de evaporação se iguala a de condensação, mesmo que a temperatura de ebulição não tenha sido atingida. Chegando ao ponto T (ponto triplo) onde as substâncias chegam a três estados físicos ao mesmo tempo. p=kt . w p= variação da pressão de vapor. po= pressão de vapor do soluto kt= constante termométrica do solvente Oe= variação de temperatura de ebulição°C. Ke= constante ebulimétrica do soluto°C. W= molaridade da solução (mol/kg). Oe=ke . w Oe= variação de temperatura de congelamento°C. Kc= constante criométrica do soluto°C. W= molaridade da solução (mol/kg). Resumo Bases Analíticas Quando você altera a temperatura e a pressão é possível obter os três estados físicos, ponto T. Quando se altera somente a temperatura mas não a pressão, o gás e o liquido não mudara de estado físico ao menos que altera também a pressão. Pressão máxima de vapor É quando a pressão exercida pelos vapores da solução estão em equilíbrio dinâmico com o liquido da mesma, à uma temperatura fixa. Ou seja para cada molécula do liquido evaporado, uma molécula de vapor se torna liquida, assim mantendo-se a uma pressão constante. Para que isso ocorra a pressão dependa da: Temperatura: com o aumento da mesma será favorável para a formação de vapor. Interação entre partículas: quanto mais fraca as interações mais fácil será a evaporação, e maior será a máxima de vapor. As 4 Propr i edades As 4 propriedades irá se apresentar quando se adiciona um soluto não volátil a um solvente puro, resultando na alteração das propriedades do solvente, que são: 1- Tonoscopia: diminuição da temperatura máxima de vapor. 2-Ebulioscopia: a elevação da temperatura de ebulição. 3-Crioscopia: diminuição da temperatura de congelamento. 4-Osmocopia: elevação da pressão osmotica da solução. Pressão de vapor po Ebul i os c op ia Cr i os c op ia Oe=kc . w Osmometr ia =M.R.T.I = pressão osmítica da solução (atm). M= molaridade osmótica da solução (mol/L). R= constante universal dos gases (0,082)atm.L/mol.k. T= temperatura (k). I= fator de correção de Van't Hoff. Pag 4