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1 ProfªProfª Noemi BoninaNoemi Bonina Administração rural Nível estratégico: Transformar a atual estrutura de produção, que está adequada ao leite tipo C, para a produção de leite tipo B Nível gerencial: Definir aspectos referentes ao aproveitamento de parte das construções, capacitar e despertar a motivação nos funcionários do setor, elaborar orçamentação e cronograma de trabalho; definir um sistema de registro e controle Nível Operacional: Acompanhar, diariamente, a rotina da ordenha, desempenhar ações para a manutenção e melhoria da qualidade do leite (uso de caneca de “fundo preto”, lavagem e secagem de tetos, etc), efetuar controle da alimentação, preencher fichas de controle. Áreas empresariais Área de produção: Relaciona-se à utilização dos recursos materiais necessários à operação da empresa Administração rural Recursos materiais produtivos Recursos de Transformação Recursos de Utilização Terra Máquinas e equipamentos Benfeitorias Animais Sementes Rações Defensivos Medicamentos Serviços 2 Recursos de transformação: Aqueles que participam do processo produtivo mas que não são “consumidos” no mesmo, permanecendo com algum desgaste ou depreciação, da mesma forma após a obtenção do produto final. Recursos de utilização: Aqueles que se transformam e se incorporam ao produto final. Administração rural Quatro pontos importantes estão relacionados à área de produção: Administração rural Quantidade física total de um determinado produto obtida em um dado período – relaciona-se à renda total da empresa Quantidade produzida Produtividade Quantidade produzida por unidade – área, trabalho, animal, etc (kg por hectare, litros de leite por dia/homem, litros de leite por vaca em lactação; litros de leite/ha/ano; por exemplo) - reflete a eficiência administrativa e serve para comparar as administrações de diferentes empresas Administração rural Análise de custos Qualidade Permite tomada de decisões corretas, que visam à obtenção de produtos de alta qualidade associada a um menor custo possível Constante busca de melhores índices, tanto físicos quanto sanitários, em todas as operações do processo produtivo 3 Área de recursos humanos: Se relaciona às pessoas que promovem o funcionamento da empresa, independentemente de suas posições, cargos e tarefas Administração rural Evolução Características Tempo de atuação Movimentar recursos capacitações e estímulos fazem “funcionar” os demais recursos estáticos não pode ser armazenado, fato que pode reduzir a produtividade do trabalho Alguns recursos podem ser utilizados para aumentar a produtividade do trabalho, tais como: Capacitação do empregado rural: Pode ser efetuada tanto em serviço, por meio de demonstrações, como pela utilização de treinamentos formais (curso de tratorista, por exemplo). Uso adequado de ferramentas e máquinas: A improvisação, principalmente de ferramentas reduz a produtividade e a qualidade do trabalho e pode, também, ocasionar acidentes. Administração rural Planejamento e controle da mão de obra: � Planejamento: o empresário rural deve prever as atividades de seus funcionários, bem como, as alternativas em caso de eventualidades, chuva em excesso, por exemplo. � Controle das atividades de recursos humanos: se defronta com duas características peculiares – trabalho disperso e ao ar livre – que dificultam a sua execução. O controle da mão de obra deve facilitar a elaboração do planejamento, e por conseguinte, aumentar a eficiência dos funcionários. Administração rural 4 Adequada disposição de benfeitorias e áreas de exploração: Evita movimentos inúteis e às vezes cansativos, responsáveis também por baixos índices de produtividade de mão de obra. Estímulos ao trabalhador: Participações nos resultados da empresa, superando níveis de produção e produtividade, opções de lazer, terra para o plantio e outras que, a criatividade do empresário e as condições sociais da região permitirem. Administração rural Área de finanças: Refere-se às receitas, despesas, financiamentos e investimentos necessários para o alcance dos objetivos propostos para a empresa rural � Algumas explorações agrícolas apresentam estacionalidade de receitas distribuídas ao longo do ano. � A combinação de explorações pode possibilitar ao empresário rural uma distribuição adequada de receitas durante o ano. Administração rural Receitas: entradas de dinheiro provenientes da venda de produtos e sub produtos agropecuários (leite, café, esterco, vacas para descarte), da prestação de serviços (aluguel de máquinas e equipamentos), do arrendamento de áreas e de aplicação de recursos financeiros no mercado de capitais. Administração rural Despesas: gastos com recursos para fazer funcionar a empresa (compra de insumos, serviços, manutenções, embalagens). Na empresa rural, normalmente, constata-se diariamente a existência de despesas. Investimentos: gastos para obtenção dos recursos necessários ao funcionamento da empresa e cuja utilização ultrapassa um ciclo produtivo. São investimentos: aquisição de máquinas, equipamentos, animais, produtivos e de tração, açudagem, eletrificação, controle de erosão, etc. Financiamentos: os recursos financeiros, de propriedade de terceiros, aplicados na empresa rural para fazer face aos sistemas de produção e comercialização. Podem ser obtidos junto às instituições financeiras (crédito rural e comercial) e junto a pessoas físicas. 5 Área de comercialização e marketing: Está é uma importante área, pois conecta a empresa com o seu ambiente � Preocupação de saber onde e como devem ser colocados os produtos e quais são os melhores canais de comercialização. � Concentrar ações na busca continuada de informações sobre preços de produtos e insumos, o que poderá aumentar o poder de barganha. Administração rural O associativismo, seja ele formal – associando-se a uma cooperativa – ou informal – participando de grupos para a compra e venda – é outro recurso à disposição do empresário rural e que pode facilitar o seu desempenho comercial. Administração rural BibliografiaBibliografia � CHIAVENATO, I. teoria geral da administração. São Paulo, Mc Graw-Hill, 2000, 568p. � GITMAM, L.J. Princípios de administração financeira. São Paulo, Hórbra, 1999. � HOFFMANN, J.G. Projetos agropecuários. São Paulo, Zahar, 1998. � NORONHA, J.F. Projetos agropecuários. São Paulo, Atlas.
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