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* Curso: Nutrição Disciplina: Bromatologia Proteínas Profª Drª Tânia Maria Leite da Silveira * Proteínas Macromoléculas compostas de vários AMINOÁCIDOS unidos por ligações covalentes denominadas LIGAÇÕES PEPTÍDICAS * Unidades estruturais básicas das proteínas PROTEÍNAS Aminoácidos (aa) * Ligações peptídicas Ligação entre o grupo amina e o carboxila dos aminoácidos. * Classificação das Proteínas Composição: Conjugadas com compostos não-AA Simples (apenas AAs) Glicoproteínas e lipoproteínas * Classificação das Proteínas Estrutura: Fibrosas: colágeno Globulares: globulina, mioglobina Conjugada: hemoglobina * Classificação das Proteínas Funções biológicas: Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis; Armazenamento (ferritina); Veículos de transporte (hemoglobina); Hormônios (insulina); Enzimática (lipases); Nutricional (caseína); Agentes protetores (imunoglobulina); * Classificação das Proteínas Solubilidade: Hidrofóbica Hidrofílica Proteínas de membranas Conalbumina * Funções Catálise enzimática Transporte e armazenamento (hemoglobina, mioglobina, lipoproteínas) Movimento e coordenado (miosina, actina, tropomiosina) Sustentação mecânica (colágeno, elastina, queratina) Proteção imunológica (imunoglobulinas) Geração e transmissão de impulsos nervosos (prot. receptoras) Controle do metabolismo, do crescimento (hormônio do crescimento, insulina; fatores de crescimento) * Primária Secundária Terciária Quaternária Estrutura das proteínas * Sequencia linear de aminoácidos Nível estrutural mais importante, porque dele deriva todo o arranjo espacial da molécula Varia em 3 aspectos: número, sequencia e natureza dos AA Estrutura primária * * Disposição espacial adotada pela cadeia polipeptídica Estrutura helicoidal (-hélice) – interações H intra-moleculares Estrutura foliar (folhas pregueadas) – interações H inter-moleculares Estrutura secundária * Organização tridimensional da cadeia polipeptídica contendo ou não zonas de estrutura secundária definidas Estabilização: Ligações dissulfeto (Cys + Cys = cistina) interações de hidrogênio Interações eletrostáticas Interações dipolares Interações hidrofóbicas Forças de Van der Waals Grupos hidrofóbicos dispostos no interior da molécula Estrutura terciária * Resultado de associações não covalentes de unidades protéicas iguais ou diferentes Estas subunidades se mantém unidas por forças covalentes, como pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc. Estrutura quaternária * Muito variável Alimentos de origem animal e leguminosas são as maiores fontes Conteúdo nos alimentos * Conhecer o valor nutritivo Determinação da composição centesimal de um alimento Estimar rendimento industrial Avaliar a qualidade (ex.: glúten qualidade da farinha) Avaliar a influência nas propriedades sensoriais Análise de proteínas Importância * Métodos de análise Determinação de nitrogênio orgânico (Kjeldahl) Presença de ligações peptídicas (Biureto) Absorção no UV (devido a Trp e Tyr) Presença de grupos amino livres (Ninhidrina – Arg e Lys) Capacidade de ligação de corantes (Bradford) Presença de AAs aromáticos (Fluorescência - Phe e Trp) * Método de Kjeldahl Etapas: Digestão Neutralização e destilação Titulação * Digestão Proteína H2 SO4 (conc.) + K2 SO4 (NH4 )2 SO4 Δ + catalisador K2 SO4 : Aumenta o Ponto de Ebulição do H2 SO4 (de 337 para mais de 400ºC) Digestão mais eficiente CuSO4 : Catalisador. Acelera o processo de oxidação da matéria orgânica * Neutralização e Destilação (NH4 )2 SO4 + 2NaOH 2NH3 + Na2 SO4 + 2H2 O NH3 + H3 BO3 NH4 H2 BO3 Borato de amônio * Titulação NH4 H2 BO3 + HCl H3 BO3 + NH4 Cl * Método de Kjeldahl Considera que as proteínas têm entre 14 a 18% de nitrogênio. Fator geral (F) na transformação de nitrogênio para proteínas é de 6,25, considerando um teor médio de nitrogênio de 16%. % Proteinas = F x %N Este fator de conversão (F) dá erros quando o conteúdo em N é muito diferente de 16%. Nesses casos, existem os fatores de conversão específicos: Trigo: 5,70 leite: 6,38 gelatina: 5,55 * Método de Kjeldahl Vantagens Aplicável a todos os tipos de alimentos Relativamente simples Não é caro Preciso. Trata-se de um método oficial para a determinação de proteínas Modificado para análise de microgramas de proteína (micro Kjeldhal) Desvantagens Mede Nitrogênio orgânico total, não apenas nitrogênio de proteínas Demorado É menos preciso que o método do biureto Utiliza reagentes corrosivos * Método de Kjeldahl Outras fontes de nitrogênio que podem estar presentes nos alimentos Amino ácidos livres Pequenos peptídeos Ácidos nucléicos Amino açúcares Porfirinas Algumas Vitaminas Alcalóides Uréia Íons Amônio Cianocobalamina (Vitamina B12) DNA * Modificação do método de kjeldahl. Sem digestão. Amostra + NaOH/Na2SO4 NH3 Mistura-se com H3BO3 e titula-se com ácido. Necessita de curva de calibração. É usado como rotina em alguns alimentos, produtos crus (no qual o tempo é mais importante que a exatidão). Destilação direta * Princípio - Sais de Cu+2 em soluções alcalinas produzem cor violeta ou roxa quando interagem com ligações peptídicas. Medida feita em um colorímetro ou espectrofotômetro. Faz-se a reação e após uns 15-20 minutos lê-se a absorbância a 540 nm. Específico para proteínas. A intensidade da cor é proporcional à quantidade de proteína Muito usado em determinações bioquímicas (albuminas como rotina). Método de Biureto * Vantagens: Específico Simples, rápido e barato Desvantagens: Necessidade de uma curva analítica com padrão de proteína. * Solubilidade Cromatografia: - tamanho, - carga, - adsorção. Método de separação de proteínas * Determinar a composição de aminoácidos das proteínas. A proteína é hidrolisada usando um ácido forte ou enzimas libera aminoácidos. Cromatografia separa os aminoácidos troca iônica, afinidade ou por absorção. Análise de aminoácidos * *
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