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Medição de Esforço de Desenvolvimento de Software

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Medidas do Esforço de Desenvolvimento de Software 
Aula 6 
Prof. Horácio Ribeiro 
Nas aulas passadas 
estudamos como medir a 
funcionalidade do software 
 
 
• Na segunda fase vamos estudar como 
fazer estimativas de esforço e prazo e 
acompanhar o desenvolvimento de 
projetos 
 
• Objetivos da aula: 
• Aprender a fazer estimativas de prazo e 
esforço utilizando método COCOMO 
• Aprender como fazer estimativa com ponto 
função. 
• Classificar o software em grau de dificuldade, 
segundo critérios do COCOMO. 
 
 
• Para uma nova aplicação : 
–Desejamos saber quanto tempo 
será necessário? 
–Quanto vai custar? 
–Vale a pena? 
• estimativas de custos e prazos em 
software 
–não é ciência exata; 
–Diminuir o nível de erro da estimativas; 
–Um erro na estimativa pode 
comprometer o projeto. 
 
• Estimativas, normalmente, são feitas a partir 
de série histórica baseada nos projetos feitos 
anteriormente. 
• Registram-se várias informações 
 (tempo por fase do projeto, de codificação, 
quantidade de programadores e outras 
informações). 
• As informações são a base para estimar e 
acompanhar a execução de novos projetos. 
 
tabela de informações gerais 
projeto 
prazo 
(dias) custo (reais) 
linguage
m 
PF (não 
ajustado) 
numero 
desenvolve
dores 
 
coruja 230 R$ 130.000,00 PHP 380 2 
diario 
escolar 150 R$ 90.000,00 PHP 278 2 
folha 200 R$ 110.000,00 java 315 2 
portal 110 R$ 40.000,00 pyton 260 1 
projet
o 
analise projeto codificação integraçao totais 
% 
pf 
 % 
pra
zo 
% 
cus
to % pf 
% 
pr
az
o 
% 
cus
to 
% 
pf 
% 
pra
zo 
% 
custo % pf 
% 
prazo 
% 
custo PF prazo custo 
 
coruja 
1
8,
2 9 20 13,7 32 14 
46,
7 35 45 21,5 24 21 380 230 
 R$ 
130.000,00 
diario 
escola
r 
1
7,
6 14 23 14,1 27 17 
48,
8 33 42 19,5 26 18 278 150 
 R$ 
90.000,00 
folha 
1
8,
6 
19,
6 18 14,4 30 19 
44,
7 
32,
4 44 22,3 18 19 315 200 
 R$ 
110.000,00 
portal 
1
8,
4 12 19 12,8 34 
15,
3 
43,
6 29 44,3 25,2 25 21,4 260 110 
 R$ 
40.000,00 
Base de informações: 
 
• Os dados são colocados em gráficos e 
estes gráficos definem famílias de curvas. 
• Estas curvas são ajustadas a funções 
matemáticas. 
 
Nível de erro aceitável 
Depende da faixa de valores 
• Quando não se tem nenhuma informação é 
comum fazer as estimativas baseadas na 
experiência dos profissionais. 
 - método Delphos 
 
 
 
Recomendação do PMI para estimativas de 
prazo 
 Prazo estimado = PM + Pm + 4*Pmedio 
 6 
 Onde : PM é o maior prazo dado 
 Pm é o menor prazo dado 
 Pmedio é a media dos prazos dados 
• Exemplo: 
 9 técnicos experientes estimaram o prazo: 
 
Tecnico1:10 dias tecnico2:20 dias tecnico3:15 dias 
Técnico4:12 dias tecnico5: 8 dias tecnico6:25 dias 
Tecnico7:15 dias tecnico8:12 dias tecnico9:15 dias 
 
Prazo médio= 
 
(10+20+15+12+8+25+15+12+15)/9 = 15 dias 
 
Prazo de projeto = 
 
( 25 + 8 + 4*15)/6 = 15,5 (15 dias + meio dia) 
estimativas sendo PMI 
projet
o 
analise projeto codificação integraçao totais 
% pf 
 % 
praz
o 
% 
cust
o % pf 
% 
praz
o 
% 
cust
o % pf 
% 
praz
o 
% 
cust
o % pf 
% 
praz
o 
% 
custo PF prazo custo 
media 18,2 13,7 20 13,8 30,8 16,3 45,9 32,4 43,8 22,1 23,3 19,9 308,3 172,5 92500 
maior 18,6 19,6 23 14,4 34 19 48,8 35 45 25,2 26 21,4 380 230 130000 
menor 17,6 9 18 12,8 27 14 43,6 29 42 19,5 18 18 260 110 40000 
 
estima
tiva 18,2 13,9 20,2 13,7 30,7 16,4 46 32,2 43,7 22,2 22,8 19,8 312,2 171,7 90000 
O processo de estimativa envolve basicamente 
quatro atividades: 
 
 1 – estimar o tamanho do produto a ser gerado; 
 2 – Estimar o esforço empregado na execução 
do projeto; 
 3 – estimar a duração do projeto; 
 4 – estimar o custo do projeto. 
 
• Nível de variação de erro de uma estimativa 
nas diversas fases do projeto. 
 
 
Pode-se realizar o cálculo da medida 
em cada fase do desenvolvimento. 
• O assunto estimativas e os custos em 
projetos foi estudado Barry Boehm (1981). 
–Estudou mais de 5000 projetos de 
software; 
–Estes softwares foram classificados 
segundo uma hierarquia de modelos; 
–Recebeu o nome de COCOMO. 
–(COnstructive COst MOdel - Modelo de 
Custos Construtivos) 
 
COCOMO 
Classificação do tipo do software: 
• Modelo 1 (básico): é um modelo estático de 
valor simples que computa o esforço de 
desenvolvimento de software. 
COCOMO 
Classificação do tipo do software: 
• Modelo 2 (intermediário): 
 computa o esforço de desenvolvimento 
como uma função do tamanho, e de um 
conjunto de direcionadores de custo 
(definidos em tabelas) que incluem 
avaliações subjetivas do produto, 
hardware, experiência do pessoal e dos 
atributos do projeto. 
COCOMO 
Classificação do tipo do software: 
• Modelo 3 (avançado) Chamado de COCOMO 
avançado incorpora a versão intermediária e 
faz uma avaliação dos impactos nos 
direcionadores de custo sobre cada passo do 
processo de desenvolvimento ( analise, 
projeto, codificação, testes...) 
 
COCOMO 
Classificação de classes de projeto (tres): 
 
1 – Modo Orgânico ou convencional: projetos de 
software simples, pequenos, pequenas 
equipes com relativa experiência. Trabalha-se 
um conjunto de requisitos não tão rígidos, 
pode-se exemplificar pequenos sistemas. 
 
COCOMO 
Classificação de classes de projeto (tres): 
2 - Modo Semi destacado ou difuso: 
 Projetos de software intermediário (em 
tamanho e complexidade) na qual temos 
equipes com vários níveis de experiência que 
devem programar uma combinação de 
requisitos rígidos. Por exemplo um sistema 
de processamento de transações. 
 
COCOMO 
Classificação de classes de projeto (três): 
3 – Modo Embutido ou restrito: 
 um projeto que deve ser desenvolvido 
dentro de restrições operacionais, como por 
exemplo sistema de controle de telefonia. 
 
 
COCOMO básico - equaçoes: 
 
Projeto de 
software 
 ab bb cb db 
Orgânico 2,4 1,05 2,5 0,38 
Semi 
destacado 
3,0 1,12 2,5 0,35 
Embutido 3,6 1,20 2,5 0,32 
E = esforço aplicado em pessoas-mês. 
D = tempo de desenvolvimento em meses cronológicos. 
Exemplo: 
Considere um software com 33,3 Kloc, usando o 
modelo semi destacado temos: 
 
 
 
 
 
 O número ideal de pessoas no projeto 
 
 
 
Duração do projeto: 
 
 D = 2,5 (E) exp (0,35) 
 = 2,5 *(152)elevado a 
 0,35 
 = 14 meses 
Esforço: 
 E = 3,0 (Kloc) exp 
(1,12) 
 = 3,0 (33,3) elevado 
a 1,12 
 = 152 pessoas-mês 
N = E/D = 152/14,5 = 11 pessoas 
Exemplo 2: 
• Considere que após uma análise de ponto 
função temos 236 PF não ajustado. 
• Como as formulas do COCOMO foram 
construídas com KLOC. Se utilizarmos a 
linguagem ACCESS temos: 
 
 
 
Exemplo 2 
Usando o COCOMO básico, 
gerente considerou o projeto como orgânico 
 E usaremos as formulas: 
 
Duração do projeto: 
 
 D = 2,5 (E) exp (0,35) 
 = 2,5 *(36)elevado a 
 0,35 
 = 4,3 meses 
Esforço: 
 E = 3,0 (Kloc) exp 
(1,12) 
 = 3,0 (9) elevado a 
1,12 
 = 36 pessoas-mês 
COCOMO intermediário - equações: 
NO modelo intermediário o básico é 
ampliadoconsiderando-se 4 grandes 
categorias de custos: 
 
A – Atributos do produto: 
 
 I – Confiabilidade exigida do software 
 II – Tamanho do Banco de dados. 
 III – Complexidade do software 
 
COCOMO intermediário - equações: 
NO modelo intermediário o básico é ampliado. 
considerando-se 4 grandes categorias de custos: 
 
B – Atributos do Hardware 
 
 I – Restrições de desempenho de run-time 
 II - Restrições de memória 
 III – Mudanças do ambiente de software 
 IV – Tempo de resposta 
COCOMO intermediário - equações: 
NO modelo intermediário o básico é ampliado. 
considerando-se 4 grandes categorias de custos: 
 
C – Atributos de pessoal 
 
 I – Capacidade dos analistas 
 II – Capacidade dos programadores 
 III – Experiência na aplicação 
 IV – Experiência no ambiente de Hardware 
 V - Experiência com a linguagem de 
 programação 
COCOMO intermediário - equações: 
NO modelo intermediário o básico é ampliado. 
considerando-se 4 grandes categorias de custos: 
 
D – atributos de projeto 
 I – Uso de ferramenta de software. 
 II – técnicas modernas de programação 
 III – Prazo requerido para o desenvolvimento 
 
equaçoes do modelo intermediário: 
 
O produto dos índices encontrados na tabela torna-se o EAF 
 
 
 
 E = a (kloc) exp (b) * EAF 
 
Onde: 
 o coeficiente a e o expoente b são fornecidos pela tabela: 
 Projeto de software a b 
 Orgânico 3,2 1,05 
 Semi destacado 3,0 1,12 
 Embutido 2,8 1,20 
 
EAF 
Considere que, no exemplo 2, 
anterior (COCOMO intermediário) o 
gerente considerou o projeto como 
orgânico 
 E usaremos as formulas: 
 
exemplo 
Calcular EAF: 
 
exemplo 
Analisando os 15 direcionadores o gerente concluiu os 
seguintes resultados: 
 
Complexidade do software: alta 
 
Restrições quanto ao uso da memória: Alto 
 
Experiência com a linguagem de programação: Baixa 
 
Capacidade dos programadores: Baixa 
 
Os outros atributos foram considerados normais 
• Assim pode-se determinar o EAF 
 EAF = (1,15 * 1,06*1,14*1,17) = 1,63 
 Desta forma pode-se estimar o esforço: 
 
 
 
• Prazo: 
COCOMO II 
 
 
 
•O COCOMO II é uma melhora do COCOMO-
81 
• leva em consideração que há abordagens 
diferentes para o desenvolvimento; 
• incorpora um conjunto de sub modelos 
que produzem estimativas detalhadas. 
 Os sub modelos são: 
A – Um modelo de Composição de aplicação; 
B – Um modelo de projeto preliminar; 
C – Um modelo de Reuso; 
D – Um modelo de pós arquitetura; 
 
• Até a próxima aula 
• Contactos: 
• Professor Horacio ribeiro 
 
• www.espacodoprofessor.com 
 
• Email: profhoracioribeiro@gmail.com 
 
• Aula 6

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