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* Desmame Ventilatório E Extubação Dr. Daniel Salgado Xavier * Estatísticas Paciente Críticos U.T.I. 40% multicêntrico - 2/3 IRpA VMI 60% a 70% ventilados podem sextubados Após duas horas de ventilação espontânea J Pneumol 26(Supl 2) maio de 2000 * Oferta e Demanda de Oxigênio 5% consumido com trabalho respiratório IRpA : 25% a 50% de O2 * Alterações do Sistema Cardiovascular x Respiratório Efeito sobre a Troca Gasosa Efeito na Mecânica Pulmonar Efeitos nos Músculos Ventilatórios * Músculos Respiratórios Esqueléticos Fibras 55% (tipo I) 45% (tipo II) Abdominais * VM x Diafragma Gayan (2002) (animais) força e começo da atrofia após 12hs de VM Protease após 18h Stress oxidativo em 24h Perda de massa muscular em 48h Lesão miofibrila em 3 dias de VM * VM x Diafragma Yang (1991): 50% da capacidade do diafragma gerar força após 58hs de VM (ratos) Capdevila (2003): 48h de VM gera atrofia (tipo II), contrátil e susceptibilidade à fadiga (coelhos) * LEI DE LAPLACE P = 2T / R < RAIO DE CURVATURA > FORÇA > RAIO DE CURVATURA < FORÇA * Esforço do Paciente (Bonassa – 2000, Vieira – 1999, 2º. Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica – 2000) * Ciclos espontâneos e Freqüência Respiratória (Bonassa – 2000) * Planejamento no Desmame BOULAIN, 1998 - 60,1% dos casos de Re IOT, se deram por extubações não planejadas GIRARDELLO, 2003 - Re-IOT foi 8,9%, devido a critérios HSC * Critérios a serem adotados no Desmame Ventilatório em UTI * Critérios a serem adotados no Desmame Ventilatório em UTI * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Desmame - O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 h. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Interrupção - O termo interrupção da ventilação mecânica refere-se aos pacientes que toleraram um teste de respiração espontânea e que podem ou não ser elegíveis para extubação. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Teste de Interrupção - É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal, conectado a uma peça em forma de “T”, com uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2 O, ou com ventilação com pressão de suporte (PSV) de até 7 cm H2O. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Teste de Interrupção III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Teste de Interrupção Vantagens: Sistema simples com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas, além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Teste de Interrupção Desvantagens: Desvantagens: Mudança abrupta do auxílio mecânico para a respiração espontânea sem suporte, acarreta queda na CRF, porque o tubo inutiliza a glote e seu efeito protetor, precipitando o aparecimento de microatelectasias com conseqüente aumento do trabalho elástico e resistivo. Há também falha no controle do O2 ministrado: a conecção com a rede não dará segurança da fração de O2 fornecida ao doente. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Critérios de interrupção (fracasso) do Teste de Respiração Espontânea III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Extubação e Decanulação: Extubação é a retirada da via aérea artificial. No caso de pacientes traqueostomizados, utiliza-se o termo decanulação. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * “Conceitos no Desmame e interrupção da Ventilação Mecânica” Reintubação: Denomina-se reintubação ou fracasso de extubação, a necessidade de reinstituir a via aérea artificial. A reintubação é considerada precoce quando ocorre em menos de 48 h após a extubação (ou decanulação). III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007 * Permanência em Assistência Ventilatória Invasiva Am. J. Respir. Crit. Care Med. 150: 896 - 903, 1994. * Índices Fisiológicos que predizem o fracasso do desmame Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2000 * Critérios Clínicos Pré-Extubação Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2000 * Parâmetros da VM Frequência Respiratória: < 30 / min Volume Corrente: > 5 ml / Kg Volume Minuto: < 10 L / min Complacência: > 25 ml / cmH2O Resistência: < 15 cmH2O / L / s * Valores de Sensibilidade e Especificidade dos Índices de Desmame (Yang & Tobin) * Endurance Muscular * N Engl J Med, 1991 - 324: 1445 * Parâmetros de Oxigenação * Troca Gasosa * Objetivos - IDV Analisar e orientar o desmame ventilatório dos pacientes críticos internados em UTI com quadro de IRpA e que necessitaram intubação orotraqueal * IDV - Avaliação * Pontuação e Prognóstico do IDV * Pontuação e Prognóstico do IDV http://www.medicinaintensiva.com.br/idv-calculo2.html * Desmame - Falhas Condução inadequada Fraqueza respiratória Fadiga respiratória Aumento do W respiratório Hipercapnia ICC * Fadiga x Desmame Capdevila (1998): 17 pacientes (11M e 6F) - VM prolongada - FR - Volume Minuto - Hipercapnia - Auto-PEEP - Músculos inspiratórios na zona de fadiga * Justificativa Será que existem critérios para o desmame em neopediatria? * Mecânica pulmonar neopediátrica * * Resultados Parâmetros: Farias e cols. (1998); Randolph e cols.(2002); Antunes e cols. (2003); Peluso (2003) * Resultados Prova de respiração espontânea Pacientes: 43 masc; 41 fem; idade ± 7,5m Modalidades: 36 VAC; 48 IMV Parâmetros: causa de base; s/ acidose resp; FiO2≤ 0,40; PEEP≤ 5; Pinsp < 25; s/ sedação Teste: 2 h tubo T (stress resp., troca gasosa) Sucesso: 75 10 Re-IOT (pneum; atelec, RNC) Falha: 9: SaO2<90% (4); f> 62 (2); PAM< 45 (1); W resp (2) Farias e cols. (1998) * Resultados Teste de elegibilidade Pacientes: 182 Idade < 18 anos Parâmetros: causa de base; drive vent.; PEEP ≤ 7; pH=7,32-7,47; FiO2 ≤ 0,6; s/ sedação; NC Teste: PSV: FiO2=0,5; PEEP=5; PS=10 (2h) Sucesso: SaO2 ≥ 95; VC > 5; f = idade Falha: VSV; PSV ou s/ protocolo Randolph e cols. (2002) * Resultados Modalidades: Rozé e cols. (1997) – 16 RN (IG:33,5 sem) PCV: Pinsp= 20; tinsp= 0,4; texp= 0,6; PEEP= 2 SIMV: Pinsp= 10; tinsp= 0,3; texp= 4; f= 14 CPAP: PEEP= 2 * Tempo sob AVI: -Farias e cols. (1998): período, insucesso Sem diferença significativa Higgins e cols. (1991); Kahn N e cols. (1996); Davies e cols. (1998) Randolph e cols. (2002) * Insucesso: Critérios: Higgins e cols. (1991) - RNBP Randolph e cols.(2002) * Outras causas: Esforço resp. VC; mm resp. ( pico P insp, Cdin); drive vent. -Apnéias; atelectasias Kahn N e cols.(1996); Antunes e cols.(2003) * Taxa de re-IOT: 22 a 33% Período pós-extubação: RNBP Antunes e cols. (2003); Higgins e cols.(1991); Davies e cols. (1998) * Discussão Parâmetros Modalidades Estado clínico Protocolos Iniciativa desmame Equipe multiprofissional Cristina.G, Tadine.R 2005 Revista Intemsiva * Extubação uma decisão de todos os Intensivistas . . .
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