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Colinérgicos e antagonistas

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Prof. Ryan Costa 
ICS/UFBA 
Colinérgicos e antagonistas 
Organização Geral do Sistema Nervoso 
Sistema Nervoso 
Central 
Periférico 
Autônomo 
Somático 
Simpático 
Parassimpático 
 Respiração 
 Circulação 
 Digestão 
 Temperatura corporal 
 Metabolismo 
 Sudorese 
 Algumas glândulas endócrinas 
Ação integradora sobre a homeostase corporal. 
SNA Parassimpático  Repouso e digestão 
Miose (constrição pupilas) 
contração músculo ciliar 
 F.C. 
 contratilidade 
broncoconstrição 
Olhos 
 Motilidade 
dilatação esfíncteres 
(+) secreção glândulas 
(+) secreção HCl 
Neurotransmissão colinérgica 
 
Resumo das vias eferentes 
 
Receptores Colinérgicos 
Nicotínicos 
 
 Localizam-se na junção neuromuscular, 
nos gânglios autônomos e em vários locais do SNC 
 
 Ionotrópicos; 
 
 Medeiam a transmissão sináptica excitatória 
rápida através da despolarização; 
 
 Sub-tipos: 
- Nm (placa neuromotora  contração do Musc. Esq.); 
- Nn (Gânglios autônomos  excitação neural); 
 
 
Receptores Colinérgicos 
Muscarínico 
 
 Medeiam os efeitos da Ach nas sinapses 
parassimpáticas pós-ganglionares; 
 
 Metabotrópico 
 
 Sub-tipos: 
- M1 (Tecido gástrico e SNC); 
- M2 (Músculo cardíaco e pré-sinapse); 
- M3 (Músculo liso e glândulas); 
- M4 e M5 (SNC). 
 
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina 
SNC 
Estômago 
Receptores Muscarínicos 
M1 
 Ca2+ 
Excitação 
Secreção HCl 
ACh 
ACh 
ACh ACh 
PLC 
IP3 
DAG 
G 
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina 
ACh 
ACh 
ACh 
Coração 
Pré-sinapse 
ACh 
Receptores Muscarínicos 
M2 
Hiperpolarização 
Inibição neural 
Inibição cardíaca 
Ca2+ 
cond.K+ 
AC 
AMPc 
Gi 
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina 
Glândulas 
Músc. liso 
Receptores Muscarínicos 
M3 
 Ca2+ 
Secreção 
Contração 
Síntese NO 
ACh 
ACh 
ACh ACh 
PLC 
IP3 
DAG 
G 
Consequências Fisiológicas da Estimulação por Ach 
• Redução frequência cardíaca (M2) 
 
• Aumento salivação e lacrimejamento (M3) 
 
• Contracão do músculo liso (M3) - leva ao aumento da motilidade 
gástrica, contração da bexiga e broncoconstrição. 
 
• Aumento suco gástrico (M1) e secreção do muco (M3) 
 
• Constrição da pupila e contração do músculo ciliar (M3) 
 
• Promove sudorese (M3) 
 
• Efeitos SNC - excitação, ganho memória (M1), tremor (M2) 
Alvos farmacológicos da transmissão colinérgica 
 
Fármacos Colinérgicos 
Colinomiméticos 
Diretos 
Nicotínico Muscarínico 
Alcalóides 
Éster de 
Colina 
Indiretos 
Carbamatos Organofosforados 
 Mimetizam, direta ou indiretamente, os efeitos da 
estimulação do Sistema Nervoso Parassimpático 
Colinomiméticos Diretos 
• Agonistas muscarínicos : 
1. Ésteres de colina 
• Acetilcolina (Ach) 
• Metacolina 
• Betanecol 
• Carbacol 
 
2. Alcalóides 
• Muscarina 
• Pilocarpina 
 
 
Colinomiméticos 
Farmacologia clínica 
• Efeitos sobre a musculatura lisa: 
 -  contração do músculo liso do TGI 
 - Contração da bexiga e dos brônquios 
 
• Efeitos oculares: 
 - Músculo ciliar - ajusta a curvatura do cristalino 
 - Miose 
 
• Efeitos Cardiovasculares 
 - Redução da freqüência cardíaca 
 - Diminuição do débito cardíaco (redução da força de contração do 
átrio) 
 - Vasodilatação generalizada ( mediada pelo NO) 
 - Queda da pressão arterial 
 
Uso Clínico 
•Acetilcolina (1%): Indução de miose durante cirurgia oftálmica; 
 
•Metacolina: Diagnóstico de hiper-reatividade brônquica; 
 
• Carbacol (0,01 – 3%): Usado para induzir miose durante cirurgia 
ocular e no tratamento do glaucoma; 
 
• Betanecol: Estimula a contração da: (i) bexiga nos casos de retenção 
urinária e esvaziamento incompleto; (ii) do TGI ; 
 
• Pilocarpina (0,5-6%): Tratamento do glaucoma (miose e aumenta a 
denagem de humor aquoso  Diminuição da pressão intraocular. 
 
Superdosagem 
• Sudorese; 
• Diarréia; 
• Cólicas abdominais; 
• Salivação; 
• Lacrimação excessiva; 
• Hipotensão. 
Fármacos Anticolinérgicos 
 Provocam efeitos contrários à estimulação do sistema 
nervoso parassimpático 
 
 Alcalóides (naturais) 
 ATROPINA (Atropa belladonna) 
 Escopolamina (Datura stramonium) 
 
 Aminas terciárias 
 Homatropina 
 Tropicamida 
 Pirenzepina (antagonista M1 seletivo) 
 Benzitropina 
 
 Aminas quaternárias 
 Ipratrópio 
 
Atropina 
• O nome da planta vem da deusa Àtropa; 
• Bella dona em italiano significa bela mulher; 
• Prostitutas utilizavam a planta para provocar midríase que julgavam torná-
las mais atraentes. 
Atropa belladonna (erva-moura mortal) 
Antagonistas Muscarínicos 
Atropina 
(Atropa belladonna) 
Escopolamina Homatropina Pirenzepina 
(antagonista M1 seletivo) 
Ipratrópio Tiotrópio Tolterodina Ciclopentolato 
Anti-colinérgicos 
Uso Clínico 
 Oftálmico 
 - Para dilatar a pupila gotas oftálmicas de tropicamida 
(ação curta 6 horas); gotas oftálmicas de ciclopentolato 
(ação prolongada 6-24 horas ); 
 
 Respiratório 
 - Asma e DPOC - ipratrópio por inalação (Atrovent ®) 
 - Pré-anestésico para ressecar secreções - atropina e hioscina 
injetáveis. 
 
 Gastrointestinais 
 - antiespasmódico (Hioscina e atropina) 
 - suprimir a secreção de ácido gástrico 
 - úlcera péptica - pirenzepina (seletiva M1) 
 
Anti-colinérgicos 
Uso Clínico 
 Distúrbios urinários: 
 - Incontinência urinária  Hiperatividade doTGI. 
 - Oxibutinina e tolterodina. 
 
 Intoxicação colinérgica: 
 - Organofosforados (inseticidas) 
 - Carbamatos (cogumelos) 
 - Atropina 
 
 Neurológico: 
 - Prevenção da cinetose (escopolamina), vo; 
 - Parkinsonismo (Evento adverso do tratamento antipsicótico). – mensilato de benztropina. 
 
 Cardiovascular: 
 - Limitada utilização clínica; 
 - Tratamento da bradicardia sinusal (após o infarto do miocárdio) - atropina iv 
 
Anti-colinérgicos 
Uso Clínico 
Anticolinesterásicos 
Colinomiméticos Indiretos 
Anticolinesterásicos 
• Acetilcolinesterase – Neuronal; 
• Bultirilcolinesterase (pseudocolinesterase) - Plasmática; 
• Aumentam a meia-vida da Ach: 
 
• Atividades: 
• Junção neuromuscular: Aumento da contração do músculo 
esquelético. 
 
• TGI: Aumento das secreções, contração da músculatura lisa e 
relaxamento dos esfíncteres. 
 
• Sistema respiratório: Broncoconstrição 
 
ANTICOLINESTERÁSICO 
ACETILCOLINA 
Colinomiméticos Indiretos 
Uso clínico 
• Anticolinesterásicos: 
– Reversíveis: 
• Edrofônio 
– Meia-vida curta; 
– Diagnóstico da Miastenia graves; 
 
• Carbamatos (Neostigmina, Fisostigmina, Piridostigmina) 
– Tratamento de Glaucoma (tópico); 
– Tratamento da Miastenia graves (oral); 
– Intoxicação por anticiolinérgicos; 
– Neostigmina, iv  Reverter a ação do bloqueio neuromuscular (em anestesia) 
 
– Irreversíveis: 
• Inseticidas organofosforados; 
– Inseticidas (malation); 
– Antiparasitário (metrifonato) – USO VETERINÁRIO! 
– Não apresenta aplicação clínica humana. 
 
• Anticolinesterásico: 
– Em caso de intoxicação: 
• Atropina: 2-4mg, iv; 
• Pralidoxima: 
– Reativa a acetilcolinesterase bloqueada; 
Colinomiméticos Indiretos 
Neurotransmissão ganglionar 
Gangliomiméticos e Ganglioplégicos 
• Gangliomiméticos – colinérgicos nicotínicos 
 
• Ganglioplégicos – anticolinérgicos nicotínicos 
 
Agem nos gânglios do SNS e SNP 
Fármacos Gangliomiméticos 
• A maioria dos agonistas dos receptores nicotínicos afeta tanto 
receptores ganglionares quanto da placa motora; 
 
• Estimulação dos gânglios simpáticos e parassimpáticos 
(efeitos complexos) 
– Taquicardia 
–  da pressão arterial 
–  secreções brônquicas, salivares e sudoríparas 
– Utilização clínica limitada; 
 
• Gangliomiméticos: 
– Nicotina – Tratamento do Tabagismo 
– Lobelina – Tratamento do Tabagismo 
 
 
Fármacos Ganglioplégicos 
• Interferem com ambas as divisões do sistema nervoso autônomo 
produzindo efeitos complexos; 
 
• Na prática, os efeitos importantessão aqueles sobre o sistema 
cardiovascular; 
 
• Queda da PA devido ao bloqueio ganglionar simpático e em geral a 
maioria dos reflexos cardiovasculares estão bloqueados; 
 
• Ganglioplégicos: 
– Hexametônio – protótipo anti-hipertensivo 
– Trimetafano 
 
• Possui pouca importância clínica (estão em desuso): 
– Exceção: TRIMETAFANO 
– Ação muito curta. Administrado por via IV , produz hipotensão 
controlada na anestesia;

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