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Resumo fisio 1 FISIOLOGIA GERAL DAS SENSAÇÕES

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FISIOLOGIA GERAL DAS SENSAÇÕES 
 
Modalidades sensoriais: sistemas fisiológicos responsáveis pelas transformações dos estímulos. 
 Tato, pressão, temperatura e dor; propriocepção; olfação; gustação; audição; visão. 
 
Tipos de receptores: 
 Mecanoceptores - responde a pressão ou outro estímulo mecânico. Ex.: no ouvido, que captam ondas sonoras; 
Pacini, Meissner e Ruffini. 
 Quimioceptores - detectam alterações gustativas, olfativas, níveis de oxigênio e gás carbônico, osmolaridade. 
 Termoceptores - detectam alterações da temperatura. 
 Fotoceptores - receptores sensoriais responsáveis pela visão, ativados pela luz. 
 Nociceptores (receptores polimodais) - receptores para dor – detectam lesão tecidual; respondem a mais de um 
estímulo. 
 
Mecanoceptores cutâneos e subcutâneos: 
 Corpúsculos de Pacini: modalidade = vibração. Neurônio envolvido por camadas sucessíveis de célula entre as quais 
há um líquido, sendo por isso chamado de receptor capsulado. Percebe vibração rápida, através da rápida 
despolarização da membrana da célula. 
 Corpúsculo de Meissner: detectam vibração lenta. Batida, agitação. 
 
Propriocepção e mecanoceptores musculares e esqueléticos: 
 Receptor do fuso muscular: modalidade = propriocepção. A célula extrafusal (fibra muscular que está fora do fuso) 
reage ao estímulo. A célula do fuso ou célula intrafusal (fibra muscular envolta por neurônio) é uma célula sensorial, 
responsável pela percepção do grau de estiramento do músculo. O estiramento pressiona a membrana do neurônio, 
causando a sua despolarização. 
 Órgão tendinoso de Golgi: cápsula localizada dentro do tendão, com um neurônio penetrado entre as fibras 
colágenas, dentro da cápsula. A contração muscular causa contração das fibras colágenas, despolarizando o neurônio 
e fornecendo informação sobre a força à que o músculo está submetido. 
 Receptores articulares: linha de terminações nervosas sobre a articulação, que percebe o grau (rotacional) em que 
a articulação se mantém. 
 
Termoceptores: 
 Abaixo de 5 graus e acima de 45 graus a temperatura é sentida como dor, devido a morte celular. 
 Entre 5 e 38 graus apenas fibras de frio disparam potenciais de ação. 
 A frequência de potenciais é que determina a diferença (percepção) de temperatura. 
 Grandes variações de temperatura mudam a dinâmica dos termoceptores: alternância entre receptores de frio e de 
calor. 
 
Dor: 
 Nociceptor (quimioceptor): uma injúria causa a morte celular, liberando o K+ intracelular para o micro-meio celular, 
despolarizando o nociceptor (ativador – causa potencial de ação). 
 A prostaglandina é um sensibilizador, que modifica a DDP entre o potencial de repouso e o limiar de excitação, 
deixando o neurônio (nociceptor) mais sensível as variações de K+. A prostaglandina está inativa na membrana 
celular, e quando no meio, a ciclooxigenase (enzima), a torna ativa. 
 Os nociceptores, antes de gerar a percepção (chegar no SNC), causam a liberação de neurotransmissores (CGRP e 
substância P) para causar vasodilatação e liberação de células de defesa no local da injúria. 
 
Campo receptivo: 
 Região da pele em que há um neurônio sensorial ativo. 
 Pele glabra ou sem pelos é mais sensível e com mais receptores por cm2. 
 Camadas superficiais: corpúsculos de Meissner (vibração lenta). 
 Camadas profundas: corpúsculos de Ruffini (calor) e Pacini (vibração rápida). 
 Receptores de adaptação rápida: gera o potencial de ação e depois para, mesmo que a fonte do estímulo ainda 
exista. Pacini e do folículo. 
 Receptores de adaptação lenta: enquanto houver o estímulo, haverá potenciais de ação sendo disparados. 
 Limiar de descriminação espacial: percepção da diferença espacial entre dois estímulos impostos sobre a pele, devido 
a diferença de tamanho entre os campos receptivos. A percepção é maior sobre a pele glabra, devido ao menor 
tamanho dos campos receptivos. 
 Dermátomos: nome da região inervada por um determinado nervo. Segue a mesma denominação da vértebra por 
onde o nervo passa. Exemplo: Dermátomo C3 = região da pele inervada pelo terceiro nervo cervical (que passa pela 
vértebra C3). 
 
Nervo trigêmeo: 5º par de nervo craniano, responsável pelo sistema sensorial da face. 
 V1: região oftálmica. 
 V2: região maxilar. 
 V3: região mandibular. 
 
Via do tato fino (epicrítico) ou propriocepção consciente: o estímulo passa pelo primeiro neurônio, que penetra no funículo 
posterior (região dorsal da medula) e sobe até o bulbo. No bulbo, ele faz sinapse com um segundo neurônio, que cruza de 
lado e vai até o tálamo. No tálamo ele faz sinapse com um terceiro neurônio sensorial, que leva a informação até o córtex 
somestésico primário (percepção sensorial). 
 
Via da dor e da temperatura: o estímulo passa pelo primeiro neurônio, que já na medula faz sinapse com o segundo 
neurônio. Este cruza a medula e sobe pelo lado oposto ao que recebeu o estímulo. No tálamo ele faz sinapse com o terceiro 
neurônio sensorial que leva a informação até o córtex somestésico primário. 
 
Modalidade sensorial: cada modalidade possui: 
 Receptores específicos 
 Via exclusiva 
 Somatotopia: mapeamento corporal no sistema nervoso (mapa somestésico) 
 Neurônio processador específico 
 
Regiões funcionais do Córtex Somatossensorial Primário (SI): no córtex somestésico primário as informações sensoriais são 
processadas de forma independente, em quatro homúnculos separados (áreas 3a, 3b, 1 e 2). Quando chegam no córtex 
parietal posterior, onde se gera a consciência, há sobreposição das informações. 
 
Córtex parietal posterior: região de confluência das informações sensoriais. 
 Região Intraparietal Lateral (LIP): localização de objetos que você pretende olhar e quais você pode alcançar. 
 Região Intraparietal Medial (MIP): espaço extra-pessoal imediato, região do espaço que você pode alcançar. Usado 
para orientar o movimento dos braços. 
 Região Intraparietal Ventral (VIP): espaço ultra-próximo que é usado para orientar a cabeça, boca e lábios durante a 
alimentação. 
 Região Intraparietal Anterior (AIP): informação da forma em que os objetos devem ser pegos. 
 
Plasticidade neural no córtex somestésico primário: neurônios antes responsáveis pelo processamento sensorial de uma 
modalidade de uma região do corpo, após uma lesão no local, podem passar a processar para outra modalidade ou para 
outra região. 
 
 
REFLEXOS MEDULARES 
 
Tônus muscular: estado de contração em que o músculo não gera movimento. 
 
Hierarquia motora: 
 Córtex cerebral: área de associação (desejo), área pré-motora (plano) e área motora (comando). 
 Gânglios da base: ajustes posturais e ações motoras involuntárias. 
 Cerebelo: coordenação motora. 
 Neurônios motores inferiores: comandos diretos ao músculo. 
 Músculos: fibras extrafusais. 
 
Neurônio motor inferior: localizados no corno ventral da medula (substância cinzenta), emitem comandos diretos para as 
fibras musculares extrafusais, a partir de um nervo misto que parte da raiz ventral da medula (raiz motora). 
 
Organização topográfica dos neurônios motores (motoneurônios): dentro do corno ventral da medula os motoneurônios 
se distribuem da seguinte maneira: 
 Lateral: correspondem aos músculos distais (mãos). 
 Medial: correspondem aos músculos axiais. 
 Dorsal: correspondem aos músculos flexores. 
 Ventral: correspondem aos músculos extensores. 
 Circuitos medulares: 
 Lateral: pequeno e unilateral (corresponde a apenas um lado do corpo). Responsável pelos músculos distais. 
 Medial: grande e bilateral. Responsável pela musculatura axial. 
 
Controle da contração medular: 
 Frequência de potenciais de ação que chegam na unidade motora: quanto maior a frequência, maior a força 
muscular. 
 Quantidade de unidades motoras recrutadas. 
Tamanho das unidades motoras recrutadas. 
 
Reflexo miotático monossináptico: arco reflexo para manter o tônus muscular (manter a postura). Também chamado de 
retroalimentação antigravitacional. 
 Motoneurônio alfa: mantém o tônus das células extrafusais (movimento). 
 Motoneurônio gama: mantém o tônus das células intrafusais (informação sobre o grau de estiramento do músculo). 
 Inibição recíproca: neutralização do reflexo miotático antagônico. Exemplo: para manter o braço contraído (bíceps e 
tríceps). No arco reflexo permite o tônus e nas vias descendentes permite o movimento voluntário. 
 
Reflexo miotático inverso: para diminuir o tônus em casos de hipercontração. A hipertonia é percebida pelo órgão tendinoso 
de Golgi, que envia a informação ao motoneurônio para diminuir a contração. É importante para o manuseio de objetos 
frágeis. 
 
Resposta nociceptiva: Dor e sofrimento. 
 Reflexo flexor (afastar do que esteja causando a dor): 
 Multissináptico 
 Interneurônios excitatórios 
 Múltiplos níveis medulares 
 Reflexo extensor cruzado: para compensar a carga do reflexo flexor. É um tipo de inibição recíproca mais complexa. 
 Exemplo: ferimento no pé direito – Reflexo flexor: flexionar a perna direita. Reflexo extensor cruzado: ajustar a 
postura da perna esquerda para compensar o peso da perna direita que está flexionada. 
 
Caminhar: para caminhar é necessário o reflexo miotático monossináptico e a inibição recíproca para a contração e 
coordenação dos músculos. 
 
Choque medular: lesão na medula com comprometimento dos motoneurônios inferiores: 
 Paralisia flácida ou paresia 
 Arreflexia 
 Perda do tônus muscular 
 Fibrilações e fasciculações 
 Atrofia muscular 
 
 
FUNÇÕES MOTORAS DO TRONCO E DO CEREBELO 
 
Vias descendentes medulares: 
 Vias laterais: músculos distais e proximais (movimento). Projetam-se para os circuitos medulares laterais: 
 Tracto córtico-espinhal: músculos distais 
 Tracto rubroespinhal: músculos proximais. 
 Vias ventromediais: músculos axiais (postura). Origem no tronco e teto do mesencéfalo. Vão para os circuitos 
medulares mediais. 
 Tracto teto espinhal 
 Tracto vestíbulo espinhal 
 Trato retículo espinhal pontino 
 Tracto retículo espinhal bulbar 
 
 
Trato rubro espinhal: 
 Informação do córtex frontal (núcleo rubro) para a medula cervical e cerebelo. 
 As fibras decussam na ponte, ou seja, trocam de lado. 
 Controle dos músculos proximais do braço. 
 
Trato tecto-espinhal: 
 Aferências da retina (córtex visual, somatosensorial e auditiva) para o teto do mesencéfalo, e de lá para a medula 
cervical (pescoço). 
 Movimentos da cabeça e dos olhos orientados ao estímulo. Detectar o perigo que está na visão periférica. 
 Mapa espacial do mundo. 
 
Trato vestíbulo espinhal: 
 Vestíbulo (núcleos vestibulares) para a medula espinhal. 
 Equilíbrio estático da cabeça e equilíbrio postural (tronco e membros). 
 Equilíbrio e formação da imagem estável do mundo. Por isso, não vemos imagens borradas ao corrermos. 
 
Formação reticular (Tratos retículo-espinhais pontino e bulbar): 
 Pontino: facilita extensores de membros inferiores. 
 Bulbar: libera músculos antigravitacionais do controle reflexo. 
 Juntos, atuam nos ajustes posturais durante o movimento, de forma antecipada. 
 Mecanismo de pró-ação: predição do distúrbio na estabilidade corporal que gera uma resposta estabilizadora 
apropriada, antes de realizar o movimento voluntário. Exemplo: reajuste da postura para se preparar para puxar uma 
mesa sem cair. 
 
Cerebelo: 
 Regula os movimentos e a postura, e tem um papel importante no aprendizado motor. 
 Função primária no aprendizado motor: detectar o “erro motor”, ou seja, a diferença entre o movimento planejado 
e o movimento real. 
 Predições cerebelares: 
 O plano do movimento é enviado pelo córtex (aferências corticais) e o movimento realizado gera informações 
sensoriais proprioceptivas (aferências proprioceptivas). Estas aferências são comparadas pelo cerebelo para detectar 
o erro motor. 
 Com base nisso, o cerebelo causará modificações compensatórias (eferências cerebelares) para corrigir o erro motor. 
 Portanto, essa programação do movimento é feita no cerebelo. 
 
Anatomia do cerebelo: 
 Vermis 
 Região intermediária ou paravermis 
 Hemisférios (direito e esquerdo) 
 
Relações cerebelares: 
 Núcleos pontinos. 
 Núcleos vestibulares 
 Núcleo dorsal de Clarke 
 Núcleo cuneiforme 
 Oliva inferior 
 Núcleo rubro 
 Tálamo 
 
Cerebelo morfofuncional: 
 Vestibulocerebelo: arqueocerebelo. Regula o movimento dos olhos, a postura e o modo de andar. 
 Espinocerebelo: paleocerebelo. Regula os movimentos do tronco e das partes proximais dos membros. 
 Cerebrocerebelo: neocerebelo. Regula os movimentos das partes distais dos membros e participa do planejamento 
motor. 
 
Aferências cerebelares: chegam no córtex cerebelar através da ponte (informações corticais), oliva inferior, medula espinhal 
e núcleo vestibular. 
Eferências cerebelares: Saem dos núcleos cerebelares profundos para o tálamo e córtex motor primário e pré-motor. 
 
Circuitos cerebelares: 
 Fibras trepadeiras: oliva inferior. 
 Fibras musgosas: outras entradas. 
 
Distúrbios cerebelares: 
 Ataxia: movimentos descoordenados e imprecisos. 
 Dissinergia: decomposição do movimento multiarticular sinérgico. 
 Dismetria: perda da metrificação espacial. 
 
 
FUNÇÕES MOTORAS DO CÓRTEX CEREBRAL E DOS NÚCLEOS DA BASE 
 
Movimento voluntário: 
 É responsabilidade do córtex. 
 Um movimento direcionado a um objetivo depende do conhecimento de onde o corpo está no espaço, para onde 
pretende ir e a escolha de um plano para chegar lá. 
 As informações sensoriais, além de atuarem nas respostas reflexas, são importantes para a realização dos 
movimentos voluntários. 
 
Córtex parietal posterior: área da consciência sensorial. 
 Síndrome da negligência: perda da consciência sensorial devido à lesão no córtex parietal posterior. 
 A sensibilidade atua no planejamento motor por interconexões entre o córtex parietal posterior e o lobo frontal 
(córtex pré-frontal) 
 
Hierarquia do movimento voluntário: 
 Córtex pré frontal: planeja (especifica o objetivo). 
 Córtex pré motor: cria e coordena sequências de movimento. 
 Córtex motor primário: executa os detalhes do movimento. 
 
Controle e força dos movimentos: o córtex pré motor participa do ajuste da força durante o movimento. 
 
Células direcionais: o disparo (aumento de frequência de potenciais de ação) de neurônios individuais no córtex motor é 
ajustado de acordo com a direção do movimento. 
 
Somatotopia: existem dez homúnculos motores para coordenar os movimentos voluntários. 
 
Núcleos da base: estruturas localizadas na base do córtex, atuando nos movimentos sem gerar consciência. 
 Putámen 
 Núcleo caudado 
 Globo pálido interno e externo 
 Núcleo subtalâmico 
 Substância negra 
Observação: O núcleo acumbens não tem função motora. 
Circuitaria interna: o plano motor sai do córtex frontal e passa para os núcleos da base. Modula a força de contração via 
tálamo: 
 Via direta: O córtex cerebral excita o putámen, que inibe o pálido interno. Este deixa de inibir o tálamo, que atua 
sobre o córtex cerebral deixando-o super excitado. Aumentando, assim, a força dos movimentos. 
 Via indireta: O córtex cerebral excita o putámen, que inibe o pálido externo. Este deixa de inibir o núcleo subtalâmico 
e o pálido interno. Assim, o núcleo subtalâmico passa a excitar o pálido interno, que inibe o tálamo, gerando uma 
diminuição da atividade cortical e, consequentemente, da força muscular. 
 Na normocinesia, ocorre o balanço entre as vias direta e indireta para controlara força dos movimentos. Nesta, 
também há a atuação da substância negra, que libera dopamina para atuar sobre o putámen. 
 Na via direta, a dopamina atua como um neurotransmissor excitatório. 
 Na via indireta, a dopamina atua como um neurotransmissor inibitório. 
 Distúrbios nas relações entre os núcleos da base: 
 Parkinson 
 Coréia 
 Hemibalismo 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 
Sistema nervoso autônomo: exerce controle sobre os órgãos internos (vísceras) e vasculatura (circulação, respiração, 
digestão, metabolismo, secreções, temperatura corporal e reprodução). 
 
Vias aferentes: 
 Receptores sensoriais: 
 Mecanoceptores: Pressão arterial. 
 Quimioceptores: níveis de O2 e CO2, pH 
 Termoceptores 
 Nociceptores 
 Nervos facial, glossofaríngeo e vago. 
 Raízes dorsais da medula 
 Nervos cranianos 
 Núcleo do trato solitário (NTS): núcleo controlador – projeta para áreas de controle visceral na ponte e no bulbo, e 
para áreas moduladoras no hipotálamo, tálamo e sistema límbico. 
 
Via eferente: medula espinhal – eferentes viscerais (reflexos autonômicos). 
 
Integração da informação: 
 Quimioceptores no corpo carotídeo detectam queda dos níveis de O2. O nervo glossofaríngeo projeta para o Núcleo 
do Trato Solitário, que projeta para áreas de controle autonômico, gerando aumento da amplitude e da frequência 
dos movimentos respiratórios. 
 Os neurônios do bulbo detectam um pH sanguíneo mais ácido, devido a presença de muito CO2, gerando uma 
diminuição da frequência respiratória. 
 
Regulação central: 
 O bulbo controla respiração, frequência cardíaca e diâmetro dos vasos. 
 A ponte participa do controle da respiração. 
 O hipotálamo é responsável pela homeostasia, exercendo controle da hipófise, núcleos do tronco e medula. Estes 
influenciam as atividades cardiorrespiratórias, metabólicas, digestivas e de reabsorção de água. 
 O tálamo retransmite a informação ao sistema límbico, que controla as emoções, humor e motivação. 
 Ansiedade – frequência cardíaca 
 Embaraço – rubor 
 Choro 
 O córtex controla a respiração. 
 
Diferenças entre o SN autônomo e somático: 
 Inconsciente 
 Órgãos independentes 
 Eferência de dois neurônios. 
 
Vias eferentes simpáticas: 
 Nervos torácico-lombar 
 O primeiro neurônio é pequeno e o segundo é grande. 
 Proximidade com os órgãos efetores. 
 
Vias eferentes parassimpáticas: 
 Nervos cranianos (vísceras superiores) e sacrais (vísceras inferiores). 
 Primeiro neurônio é grande e o segundo é pequeno. 
 
Neurotransmissores: 
 Acetilcolina: 
 Neurônios pré-ganglionares. 
 Neurônios pós-ganglionares do parassimpático. 
 Neurônios pós-ganglionares do simpático que inervam glândulas sudoríparas e alguns dos vasos dos 
músculos esqueléticos. 
 Norepinefrina: 
 Neurônios pós-ganglionares do simpático 
 Medula da adrenal (libera norepinefrina e noradrenalina) 
 
Receptores: 
 Colinérgicos: 
 Nicotínicos (PPSE): presentes em neurônios pós-sinápticos dos gânglios autonômicos. 
 Muscarínicos (PPSE e PPSI): presentes nas membranas dos efetores. 
 
Sistema nervoso simpático – Funções: 
 Divisão de luta ou fuga 
 Manter o suprimento sanguíneo aos órgãos em caso de mudança de posição, atividade muscular e ameaça. 
 Regulação da temperatura corporal 
 Metabolismo e pele. 
 
Sistema nervoso parassimpático – Funções: 
 Conservação e armazenamento da energia 
 Bradicardia, broncoconstricção e aumento do peristaltismo 
 Aumento de secreções glandulares (salivares e lacrimais) 
 Pupila: focalização próxima 
 Esvaziamento do intestino e bexiga, ereção do pênis ou clitóris. 
 
Sinergismo autonômico: balanço entre o simpático e o parassimpático. Efeito do exercício na frequência: aumento do 
simpático e diminuição do parassimpático. 
 
Efeitos distintos: ação de apenas um dos sistemas. 
 Simpático: efetores dos membros e elevação da pálpebra superior. 
 Parassimpático: aumento da convexidade do cristalino. 
 
 
HIPOTÁLAMO: FOME, SEDE E TEMPERATURA 
 
Hipotálamo: massa neural formada por um aglomerado de núcleos controladores. 
 
Respostas: 
 Humoral (hormônios): hipófise – neurônios magnocelulares. 
 Víscero-motora: sistema nervoso autônomo. 
 Somático-motora: hipotálamo lateral. 
 
Regulação alimentar de longo prazo: 
 Relacionado ao peso 
 Tem por finalidade armazenar energia e manutenção do metabolismo 
 Hipótese lipostática: existem mecanismos internos nos animais que fazem o controle do peso para mantê-lo em uma 
faixa específica. 
 Parabiose de Coleman: conexão da circulação de dois camundongos, sendo um obeso e outro normal. A conexão fez 
com que o rato obeso voltasse ao peso normal. 
 Lesão no hipotálamo lateral: anorexia. 
 Lesão no hipotálamo ventro-medial: obesidade. 
 Núcleo arqueado do hipotálamo: muito próximo da hipófise, responsável pelo controle alimentar. 
 Leptina: substância (proteica) produzida por células adiposas que controla o peso do indivíduo e está na circulação 
sanguínea. 
 O núcleo arqueado percebe o aumento da leptina no sangue, envia informações para o hipotálamo paraventricular, 
para o sistema nervoso simpático e para o hipotálamo lateral. 
 Hipotálamo paraventricular: Resposta humoral. Secreção de TSH e ACTH, para aumentar o metabolismo e, 
consequentemente, o consumo de energia. 
 Sistema nervoso simpático: Resposta víscero-motora. Para aumentar o funcionamento das vísceras e 
acelerar o metabolismo. 
 Hipotálamo lateral: Resposta somático-motora. Inibição do comportamento alimentar: o α-MSH é secretado 
pelo núcleo arqueado quando a leptina está em alta e é percebido pelos receptores MC4 do hipotálamo, 
inibindo a fome. 
 As respostas humoral e víscero-motora acontecem devido a liberação do neurotransmissor CART pelo núcleo 
arqueado. 
 Quando há baixa de leptina, os neurônios do núcleo arqueado percebem e projetam para o núcleo paraventricular, 
ativa o sistema nervoso parassimpático e para o hipotálamo lateral. 
 Hipotálamo paraventricular: Resposta humoral. Diminuir a secreção de TSH e ACTH, para diminuir o 
metabolismo (consumo de energia). 
 Sistema nervoso parassimpático: Resposta víscero-motora. Diminuir o funcionamento das vísceras. 
 Hipotálamo lateral: Resposta somático-motora. O núcleo arqueado libera AgRP (neurotransmissor) que é 
percebido pelo receptor MC4 do hipotálamo lateral, aumentando a motivação para se alimentar. 
 As respostas humoral e víscero motora acontecem devido a liberação do neurotransmissor NPY pelo núcleo 
arqueado quando os níveis de leptina estão baixos. 
 
Regulação alimentar de curto prazo: 
 Controlada por sinais de saciedade 
 Fases: 
 Cefálica: contato visual ou olfativo. 
 Gástrica: alimentação propriamente dita 
 Substrato: absorção dos nutrientes. 
 Sinais: 
 Distensão gástrica: o nervo vago detecta a dilatação do estômago. 
 Colescistocinina (CCK): enzima secretada pela parede do estômago quando em alta concentração de lipídeos. 
Também atua como indutor de saciedade. 
 Insulina: indutora do NPY (induzir as respostas humoral e víscero motora no hipotálamo). 
 
Sede: 
 Hipovolemia: diminuição do volume de sangue circulante devido à perda de água. Percebido por mecanoceptores 
da aorta (queda de pressão – nervo vago) e células justaglomerulosas do néfron (liberação de angiotensina e renina 
– hipotálamo). Provocam a secreção de ADH (vasoconstricção e absorção de água no rim), ativação do sistema 
nervoso simpático (vasoconstricção periférica) e o hipotálamo lateral induz a motivação para beber água. 
 Hipertonicidade: alta concentração de solutos no sangue, causa a sede osmométrica. O órgão vascular da lâmina 
terminal (OVLT) detecta a hipertonicidade (devido a osmolaridade)e projeta para o hipotálamo lateral, para diminuir 
a motivação, e para o hipotálamo paraventricular, para diminuir a secreção dos hormônios. 
 Diabetes insípido: defeito na produção de ADH no hipotálamo paraventricular. 
 
Controle da temperatura: 
 Área pré-óptica medial hipotalâmica: sensores de temperatura. 
 A queda da temperatura faz com que haja o aumento do TSH (aumento do metabolismo), vasoconstricção periférica 
(evitar perda de calor) e piloereção (sistema nervoso simpático). O tremor e a procura por calor são efeitos induzidos 
pelo hipotálamo lateral. 
 O aumento da temperatura causa a diminuição do TSH (diminuição do metabolismo), vasodilatação periférica e 
aumento da atividade do sistema nervoso parassimpático. Procura por sombra e arquejar (suar) são motivados pelo 
hipotálamo lateral. 
 
 
FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES 
 
Sistema límbico: regiões corticais mais antigas evolutivamente. 
 
Emoção: 
 Teoria de James Lange: o estímulo é recebido, há uma resposta somático-visceral automática e depois a geração de 
uma experiência emocional (percepção). Relacionado com o sistema nervoso autônomo. 
 Lesão medular alta: com comprometimento do sistema nervoso autônomo, e diminuição da intensidade 
emocional. 
 Lesão medular baixa: sistema nervoso autônomo ainda funcionante, com reações emocionais normais. 
 Teoria de Cannon-Bard: o estímulo é recebido, a experiência emocional é gerada, para depois haver uma resposta 
somática-visceral. 
 
Circuito neuronal do sistema límbico– Circuito de Papez: 
 Hipotálamo: expressão emocional. 
 Núcleos anteriores do tálamo 
 Córtex cingulado 
 Neocórtex: colorido emocional. 
 Córtex cingulado 
 Hipocampo 
 
Sistema límbico atual: 
 Hipocampo não participa na geração das emoções. É responsável apenas pelo armazenamento das memórias 
emotivas. 
 Amígdala: medo e ansiedade 
 Córtex orbitofrontal: tomada de decisão. 
 Porções dos núcleos da base 
 
Córtex orbitofrontal: 
 Responder e agir em um mundo social e emocional. 
 Baseia-se no aprendizado emocional dos estímulos para poder guiar nossas ações. 
 O aprendizado e a memória emocional baseiam-se em outras estruturas, como a amígdala. 
 
Amígdala – Medo e ansiedade: 
 Lesão na amígdala: ausência de medo 
 Estimulação da amígdala: 
 Gatos: gera medo e agressividade 
 Humanos: gera medo e ansiedade 
 Canais de estímulo: características, objetos, conceitos e contextos. 
 Gera e ativa o circuito neuronal para o medo aprendido. 
 
Raiva e agressão: 
 Estimulação do hipotálamo: 
 Hipotálamo medial: agressão afetiva. 
 Hipotálamo lateral: agressão predatória. 
 Amígdala: 
 Núcleos corticomediais: menor estimulação do hipotálamo lateral, gerando agressão predatória. 
 Núcleos basolaterais: maior estimulação do hipotálamo medial, gerando agressão afetiva. 
 Agressão e níveis de serotonina: 
 Altos níveis de serotonina: baixa agressividade. 
 Baixos níveis de serotonina: alta agressividade. 
 Recompensa e esforço: a auto-estimulação ativa o núcleo accumbens (núcleos da base). 
 Vícios (drogas): as drogas liberam dopamina no núcleo accumbens, quando a concentração de drogas diminui, áreas 
de memória liberam glutamato (antagônico a dopamina) no núcleo accumbens. 
 
 
CICLO VIGÍLIA-SONO 
 
Duração do sono: varia de acordo com a curva Gaussiana. 
Necessidade de sono: Ciclo de dia-noite tem muita influência na vida dos seres vivos. Aproveitar o dia = temperatura mais 
elevadas. 
Vantagens do sono: conservação de energia. 
 
Consequências da privação do sono: 
 A alimentação aumenta, porém o peso corporal diminui. 
 Afeta cognição e o humor. 
 Afeta a memória 
 Gera alucinações 
 
Predador x Presa: Predadores tendem a dormir mais do que as presas, em geral, devido a situação de alerta a que as presas 
estão submetidas. OBS: Golfinho nariz-de-garrafa: consegue dormir com metade do cérebro de cada vez. Manter a situação 
de alerta. 
 
Experimento do isolamento: Sem dicas do ciclo, o metabolismo sofreu alterações e o ciclo sono-vigília aumenta a média em 
horas. 
 
Zeitgebers: fatores ambientais que influenciam o ciclo vigília-sono. Fazem o arrastamento do ritmo nictemeral do indivíduo 
ao ritmo do ambiente. 
 
Núcleo Supra Quiasmático (NSQ): núcleo hipotalâmico que fica sobre o quiasma óptico. 
 Envia sinal para o tronco encefálico que estimula a glândula pineal a produzir melatonina. É um mecanismo interno 
para controle do ciclo vigília-sono. 
 Idosos apresentam um ritmo diferente. 
 
Polissonografia – Estágios do sono: 
 Tipos de oscilação de onda diferentes 
 Diferenças na atividade neuronal 
 Em baixa atividade neuronal, a sincronização das ondas aumentam (soma do vetor). 
 Início do sono até o fim do sono REM = 50 minutos. 
 
Vigília: 
 Atividade mental e atenção = onda beta. 
 Olhos fechados: onda alfa. 
 
Sono não-REM: 
 Estágio I: ondas teta. 
 Estágio II: fusos. 
 Estágio III: diminuição dos fusos e começam a aparecer as ondas lentas. 
 Estágio IV: ondas delta (sono profundo). 
 
Sono REM: 
 Semelhante ao estado desperto 
 Quando inicia o sono REM, há ativação da formação reticular pontina que inibe a movimentação medular (músculos 
do tronco). 
 Funções do sono REM – teorias: 
 Exclusão de informações erradas e não desejáveis 
 Treinar comportamentos úteis 
 Transferência de memória entre o hipocampo e o neocórtex 
 
Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA): o estímulo auditivo estimula o tálamo, que interrompe o estado adormecido. 
 
Controle do sono: 
 Córtex pré-frontal e córtex cingulado posterior: desativado durante o sono REM 
 Sistema límbico: ativado durante o sono REM 
 Amígdala 
 Córtex cingulado anterior: funções de controle geral (límbico) 
 Giro para-hipocampal 
 Tálamo: sincronia durante o sono. 
 
Distúrbios do sono: 
 Insônia: estresse, cafeína, depressão e medicamentos 
 Apneia do sono: não aprofunda o sono e fica cronicamente cansado, o relaxamento da musculatura e o peso 
obstruem as vias respiratórias. 
 Síndrome das pernas inquietas: sensações desagradáveis nas pernas e necessidade de movimentá-las. 
 Narcolepsia: durante o dia entra em sono REM diretamente. Devido a uma mutação do gene da hipocretina, que 
causa hiperexcitação nos neurônios que geram o sono REM. 
 
 
FISIOLOGIA COMPARADA DA VISÃO 
 
Visão: o processo de percepção visual não é uma reprodução fiel da realidade exterior. É um processo ativo de reconstrução 
e recriação dessa realidade, que possui suas características próprias, sem obrigatoriamente refletir de modo fiel a realidade 
externa. 
 
Recepção da energia luminosa: 
 Células fotoceptivas: possuem um tipo de proteína do grupo das OPSINAS, que estão associadas à pigmentos 
sensíveis a luz. 
 Quando o estímulo luminoso chega ao conjunto Opsina-pigmento, causa uma mudança conformacional na estrutura 
e, por uma cascata de reações, a amplificação da energia luminosa. 
 Para a fototransdução, admite-se que a luz é uma partícula: fóton. 
Estruturas oculares: 
 Ocelos: protozoários e vermes. Câmara rasa revestida por células fotossensíveis e preenchida por líquido. Não 
propicia uma boa interpretação do meio, pois os raios luminosos se dispersam na câmara. 
 Olho: 
 Invertebrados: olho composto. Menor abertura da câmara para dar maior direcionamento aos raios 
luminosos até o foco. 
 Vertebrados: abertura pequena com uma lente que direciona os raios a um ponto específico (a fóvea), onde 
haverá formação da imagem. 
 
Interação da luz com o meio: o raio luminoso sofre refração ao mudar de meio: ar – córnea – humor aquoso – cristalino – 
humor vítreo – retina. 
 
Estruturas do olho: 
 Cristalino: lente. 
 Músculo ciliar: movimento do cristalino.Mais arredondado, mais estreito. 
 Músculos da íris: abertura da pupila (músculos radiais e esfíncter) 
Formação de imagens: 
 A luz penetra no olho sendo focalizada pela córnea e pelo cristalino na retina. 
 Os fotorreceptores, localizados na retina, transformam a energia luminosa em energia elétrica. 
 O sinal elétrico é enviado pelo nervo óptico ao córtex cerebral, onde ocorre a percepção visual. 
Percepção visual: 
 Córtex visual primário: percepções básicas (cor, forma) 
 Córtex visual secundário: associa as diferentes percepções, inclusive com a memória. 
 
Estrutura da retina: 
 Fotorreceptores: cones e bastonetes 
 Os fotorreceptores fazem sinapse com as células horizontais e com as células bipolares. 
 As células bipolares fazem sinapse com células ganglionares e com células amácrinas. 
 Os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico. 
 Inibição lateral: as células horizontais e amácrinas não participam diretamente na geração do impulso elétrico 
envolvido na visão, mas impedem que a corrente elétrica se dissipe. 
 Mácula: região central da retina 
 Fóvea: região central da mácula, preenchida apenas por cones. Sendo responsável pelos detalhes visuais. 
 
Fototransdução: conversão da energia luminosa por energia elétrica. 
 Ocorre nos fotorreceptores (cones e bastonetes). 
 Entre as células da retina não há potencial de ação, apenas potencial eletrotônico. 
 Potencial de ação só ocorre no nervo óptico. 
 Os fotorreceptores liberam glutamato ao fazer sinapse com as células horizontais e bipolares. 
 Opsinas dos fotorreceptores: rodopsina nos bastonetes e iodopsina nos cones. 
 Ao absorver o fóton, a rodopsina sofrerá uma mudança conformacional e levará a transducina (proteína G) a formar 
o GMPc, que provoca o fechamento dos canais de Na+. 
 Na ausência de luz, os canais de sódio ficam abertos e os fotorreceptores despolarizam. 
 E na presença de luz, os fotorreceptores estão hiperpolarizados e não liberam glutamato. 
 O glutamato é um neurotransmissor excitatório, que gera potencial de ação nas células bipolares, que inibem a 
condução da formação visual. Ao deixar de liberar glutamato, a condução deixa de ser inibida. 
 
Visão tricromática: três fotopigmentos associados aos cones (azul, verde e vermelho). 
 
 
FISIOLOGIA COMPARADA DA AUDIÇÃO 
 
Características da onda sonora: ondas tem frequência, comprimento e amplitude. 
 
Qualidades fisiológicas do som: 
 Altura: efeito da frequência. 
 Intensidade: efeito da amplitude, proximidade da fonte sonora e presença de ressoador. 
 Timbre: efeito da fonte emissora do som. 
 
Padrão básico do ouvido: composto por mecanoceptores para capturar vibrações mecânicas do ambiente e estão associados 
a canais iônicos. Possuem estruturas que transmitem as vibrações aos mecanoceptores da membrana timpânica. 
 
Audição em invertebrados e vertebrados: a maioria dos invertebrados não possuem órgãos auditivos e os que os possuem, 
tem apenas uma membrana timpânica associada a mecanoceptores. Já os vertebrados possuem órgãos mais complexos. 
 
Ouvido médio: a principal função do ouvido médio é a amplificação das ondas sonoras pela membrana timpânica e os três 
ossículos funcionam como uma alavanca.

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