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Assistencia de Enfermagem SRPA

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Profa. Ms. Esleane Vilela Vasconcelos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NA SRPA
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SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
Conceito
Permanência
Número de leitos
Localização
Responsabilidade
Equipamentos
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RESPONSABILIDADE: A sala de recuperação pós-anestésica é a área que se destina á permanência do paciente logo após o término do ato anestésico. Neste local o paciente fica sob os cuidados das equipes de enfermagem e médica, especialmente, o anestesista.
PERMANÊNCIA: SRPA e definido como um setor do Centro Cirúrgico onde são dispensados cuidados intensivos após anestesia e cirurgia. Nesta sala, onde o tempo de permanência do paciente varia, em média, de 1 a 6 horas.
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LOCALIZAÇÃO
A sala de RPA deve estar instalada dentro da Unidade de Centro Cirúrgico ou nas suas proximidades, de modo a favorecer o transporte fácil do paciente anestesiado para este local, assim como o seu rápido retorno a sala de operação, na vigência de uma reintervenção cirúrgica. Esta localização possibilita também, o livre acesso dos componentes da equipe cirúrgica.
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ESTRUTURA FÍSICA
O planejamento da planta física da SRPA deve ser feito de modo a permitir a visão e a observação constante e todos os pacientes pelas equipes médica e de enfermagem, sendo o estilo “aberto” o que melhor atende a esses quesitos.
O Ministério da Saúde preconiza a existência de uma sala de SRPA, cujo número de leitos deve estar relacionado com os tipos de cirurgias realizadas. De modo geral, são estimados dois leitos por sala cirúrgica.
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 SRPA- SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
Local destinado a receber o paciente em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis; 
 A assistência prestada ao paciente na SRPA requer cuidados constantes, porque é uma fase delicada do pós-operatório, necessitando de uma monitorização constante e controle de sua evolução; 
Para a prestação do cuidado em tais condições críticas é necessário que a equipe de enfermagem esteja em constante estado de alerta para atuar de maneira rápida e eficiente; 
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COMPETE AO ENFERMEIRO CONSIDERAR OS DIVERSOS FATORES DE RISCO EXISTENTES RELACIONADOS AO TRAUMA ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
Riscos cirúrgicos: extensão do trauma e suas alterações neuroendócrinas, sangramento, dor, alteração de sinais vitais; 
Riscos anestésicos: drogas pré-anestésicas e anestésicas utilizadas, potencial de depressão respiratória, interação medicamentosa; 
Riscos individuais: idade, estado nutricional, doenças associadas, estado emocional; 
Além da identificação dos riscos, cabe ao enfermeiro fazer uma avaliação global do paciente com destaque para diversas variáveis tais como: funções respiratória e cardiovascular, sistema nervoso central, dor, temperatura, atividade motora, equilíbrio hidroeletrolítico, infusões, drenagens, condições de curativo, ocorrência de náusea e vômitos, entre outros; 
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A recepção do paciente no RPA e feita pelo enfermeiro e anestesista responsáveis por este setor. A assistência a ser prestada, e devem incluir:
 Dados de identificação;
 Diagnostico medico;
 Intervenção cirúrgica executada, duração do procedimento;
 Técnica anestésica, drogas utilizadas na pré-anestesia e na anestesia e Posição cirúrgica;
 Uso do bisturi elétrico e local da placa dispersiva;
 Perdas sanguíneas e reposição de líquidos no intra-operatório;
 Intercorrências no período intra-operatório;
 Antecedentes patológicos e Alergia a drogas;
 Estado geral do paciente ao deixar a sala de operações;
 Presença de drenos, sondas, cateteres e outros métodos terapêuticos;
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 POTENCIAIS COMPLICAÇÕES NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
Dor: avaliar e quantificar, posicionar corretamente paciente no leito e utilizar coxins, auxiliar mudança de decúbito e administrar terapia álgica prescrita; 
Complicações respiratórias: hipóxia, obstrução de vias aéreas superiores, hipoventilação, apnéia, broncoaspiração. 
Monitorar sinais vitais: elevar decúbito de 30º a 45º, estimular respiração profunda, aumentar oferta de oxigenio se necessário, desobstruir vias aéreas, manter disponível material para entubação e ventilação. Checar carrinho de reanimação a cada plantão; 
Complicações cardiovasculares: Hipertensão e hipotensão arterial, arritmias, choque hipovolêmico; 
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Verificar nível de consciência, 
Verificar pressão arterial com um manguito de tamanho adequado à circunferência do braço, 
Providenciar acesso venoso adequado, se necessário. 
Elevar MMII (se hipotensão PA sistólica < 90mmHg), observar queixa dolorosa e retenção urinária(se hipertensão PAS > 160mmHg),
 Manter monitorização através de cardioscopia e oximetria de pulso, repor líquidos (se sinal hipovolemia PAS < 90mmHg e diminuição da diurese,
Observar sinais de sangramento, realizar balanço hídrico. 
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Hipotermia (T < 36oC): manter paciente coberto, observar alterações de ECG e oximetria, administrar soluções endovenosas aquecidas, trocar roupas molhadas, utilizar colchão ou manta térmica, se disponível;
Hipertermia (T > 38oC): fazer compressas frias, controlar temperatura, infundir líquidos em temperatura ambiente; 
Náuseas e vômito: manter cabeça lateralizada e decúbito elevado se possível, evitar mudanças bruscas de decúbito, manter a permeabilidade das vias aéreas e sondas, manter oxigenação, oferecer higienização da boca e trocar roupas se vômito. 
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COMPLICAÇÕES RENAIS: 
• Oligúria - fazer balanço hídrico, controlar PA, observar características diurese .
• Poliuria - controle hídrico, PA, glicemia.
• Retenção urinária: observar presença de globo vesical aumentado e queixa dolorosa, proceder sondagem vesical de alívio, se necessário.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e dor 
Manter vias aéreas permeáveis 
Instalar nebulização de oxigenio oximetria periférica < 92% 
Promover conforto e aquecimento 
Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos 
 Anotar débitos de drenos e sondas 
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Fazer balanço hídrico s/n 
Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista
Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos conforme prescrição médica 
Manter infusões venosas e atentar para infiltrações e irritações cutâneas 
Observar queixa de retenção urinária 
Minimizar fatores de estresse: Orientar paciente sobre término da cirurgia, garantir sua privacidade e zelar por sua segurança 
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OS CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA 
O Índice Aldrete e Kroulik tem como proposta, a avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes submetidos a ação das fármacos e técnicas anestésicas, por parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial, atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de pulso. 
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NAS ANESTESIAS REGIONAIS (RAQUIANESTESIA OU ANESTESIA PERIDURAL) 
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1. Intercorrencias relacionadas aos pacientes na SRPA comunicar o anestesiologista de plantão ou o anestesista disponível. 
2. Todo paciente deve ser avaliado pelo anestesista com a devida assinatura na ficha de Recuperação Pós-Anestésica antes de ser estabelecido a alta da SRPA para enfermaria; 
ATENÇÃO
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CRITÉRIOS DE ALTA DA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
Valor da escala de Aldrete e Kroulik acima de 8; 
Valor da escala de Bromage 2, 1 ou 0, em pacientes que foram submetidas a anestesia reginal (Raquianestesia ou Peridural) ou seja, pelo menos consegue mover o pé; 
Estabilidade dos sinais vitais, comparara com os sinais vitais de enfermaria ou da admissão; 
 Orientação do paciente no tempo e espaço; 
Ausência de sangramento ativo e retenção urinária; 
Ausência de náusea e vômito; 
Dor sob controle; 
Força muscular que favoreça respiração profunda e tosse; 
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